IMPORTANTE: Este documento não substitui o original aprovado pela Decisão n o 11/2007 da Congregação da FFFCMPA em 21 de dezembro de 2007



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Transcrição:

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO E DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS INTEGRANTES DO PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PARA SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO ATUALIZADO CONFORME A TRANSFORMAÇÃO EM UNIVERSIDADE IMPORTANTE: Este documento não substitui o original aprovado pela Decisão n o 11/2007 da Congregação da FFFCMPA em 21 de dezembro de 2007 Novembro de 2007

1. PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS 1.1. Apresentação A responsabilidade da UFCSPA de capacitar a sua força de trabalho é intrínseca à própria vocação formada em uma instituição de ensino. Dentro de metas a serem desenvolvidas na atual gestão, foi elaborado um projeto de transformação da FFFCMPA em universidade especializada na área da saúde. Assim, em fevereiro de 2005, foi protocolado no MEC e entregue ao então ministro da pasta o respectivo projeto. A partir disso, vêm empreendendo seus esforços no sentido de qualificar e ampliar seu campo de atuação, sempre dentro de sua área de competência, que é o do ensino voltado à atenção integral à saúde. Para melhor funcionamento da instituição, faz-se necessário a adequação da estrutura organizacional existente, avaliando o quantitativo e o qualitativo de técnicos-administrativos. O próprio Plano Institucional estabelece como uma das linhas as políticas de pessoal, considerando que a qualidade da força de trabalho contribui no alcance de suas metas. O Programa de Capacitação tem por objetivo atender às especificidades profissionais de um trabalhador em educação no serviço público, promovendo o desenvolvimento e habilidades necessárias ao desempenho na função, de valores e atitudes focados no crescimento integral do servidor, como agente co-responsável pelos processos de transformação e qualificação institucional, tornando-o apto para o exercício de suas atividades de forma articulada com a função social da instituição. 1.2. Justificativa Os programas de capacitação, qualificação e aperfeiçoamento são importantes ferramentas para o desenvolvimento dos recursos humanos, como alicerce à compreensão do papel da instituição no contexto e uma nova visão na prestação de serviços públicos. São processos sistemáticos para promover aquisição de habilidades, conceitos ou atitudes que resultem em uma melhoria da adequação entre as características dos servidores e as exigências dos papéis funcionais. Existem evidências crescentes e uma maior consciência de que a capacitação e a educação são investimentos estratégicos para a prosperidade de uma instituição. O vínculo entre capacitação e objetivos parece bastante óbvio, confirmando assim a sua função estratégica.

1.3. Objetivo geral O Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento deverá ser implementado em consonância com as diretrizes nacionais, com base no art. 7 o do Decreto Federal nº. 5.825/2006, com os seguintes objetivos: I. Contribuir para o desenvolvimento integral do servidor, propiciando o pensamento crítico acerca da instituição e do seu papel no ambiente organizacional enquanto profissional e cidadão; II. Capacitar o servidor para o desenvolvimento de ações de gestão pública; III. Capacitar o servidor para o exercício de atividades de forma articulada com a função social da UFCSPA. 1.4. Objetivos específicos A presente norma institui o Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento dos integrantes da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação da UFCSPA, em conformidade com o disposto no art. 24 da Lei Federal n o 11.091, de 12 de janeiro de 2005, com as diretrizes estabelecidas pelo Decreto Federal nº. 5.825, de 29 de junho de 2006 e com o Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído por Resolução da Congregação da FFFCMPA. 1.5. Metodologia A efetivação da capacitação requer uma identificação criteriosa dos objetivos, uma avaliação de desempenho sistemática e mensuração dos resultados obtidos. A implantação na UFCSPA, sob a responsabilidade da Reitoria, DRH, Comissão Interna de Supervisão, Coordenadores das Unidades Organizacionais, deverá seguir um modelo de diagnóstico feito de forma participativa para identificar as necessidades de capacitação e aperfeiçoamento da força de trabalho, considerando: 1.5.1. Levantamento das Necessidades Análise dos processos: analisar a situação atual dos processos de trabalho, verificando se os mesmos são adequados ao planejamento estratégico, visando o alcance dos objetivos da instituição. Deste trabalho poderá resultar a mudança da estrutura e competência das unidades, alteração do papel e responsabilidades das chefias, redistribuição de tarefas entre os servidores, racionalização e inovação dos processos de trabalho, melhorias das condições de trabalho e redistribuição interna de servidores; Descrição das funções/cargos para identificação das competências essenciais;

Análise da força de trabalho: analisar o atual quadro de servidores e sua real situação, identificando a necessidade de abertura de vagas para atender às demandas da instituição e a sua expansão. 1.5.2. Desenvolvimento dos Programas Definir o objetivo, conteúdo, público, ocorrência, instrutor/instituição (internos ou externos), recursos e formas de avaliação; Modelo de avaliação dos treinamentos. 1.6. Linhas do desenvolvimento e da implantação do Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento O Programa de Capacitação deverá ser implementado, tendo como referência as linhas definidas pelo Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação da UFCSPA. Iniciação ao Serviço Público: visa o conhecimento da função do Estado, das especificidades do Serviço Público, da missão da IFE, da conduta do Servidor Público e sua integração no ambiente institucional; Desenvolvimento contínuo: visa oferecer um conjunto de informações ao servidor sobre a importância dos aspectos profissionais, vinculados à formulação, planejamento, execução e acompanhamento das metas institucionais; Atualização e capacitação para a função ou projetos específicos: visa capacitar o servidor para o desempenho de atividades específicas à função/cargo, vinculadas a mais de um ambiente organizacional; Capacitação para gestão e novas funções: visa preparar o servidor para o desempenho de novas funções e atividades de gestão, que deverá constituir-se em prérequisito para o exercício de funções de chefia, coordenação, assessoramento e direção; Educação Formal: visa implementar ações que contemplem os diversos níveis de educação; Qualidade de vida no trabalho: objetiva propiciar um ambiente saudável, que reflita na motivação para o trabalho, nas relações interpessoais, contribuindo para o alcance do bem-estar pessoal e dos objetivos profissionais e institucionais;

LINHAS DO DESENVOLVIMENTO FOCO DA AÇÃO TÓPICOS ARGUMENTOS Iniciação ao Serviço Público Integração na Instituição Programas de Integração de novos servidores e demais colaboradores Programa de Integração e Comunicação interdepartamental Programa de Comunicação Contínua e Sistemática em todos os níveis (site, jornal interno, congressos, seminários, encontros, grupos formais de estudos) Plano de Desenvolvimento Institucional PDI Levantamento das necessidades de capacitação e aperfeiçoamento (Avaliação de Desempenho) Desenvolvimento Contínuo Capacitação funcional Programa de Capacitação e Atualização em conhecimentos básicos e nas competências essenciais de cada função e por grupos de funções Descrição das funções Avaliação de Desempenho Plano anual de treinamento Atualização e capacitação para função ou projetos específicos Projetos específicos por unidade organizacional Atualização em legislação Novas tecnologias em áreas estratégicas Elaboração e acompanhamento de projetos Plano de Desenvolvimento Institucional PDI Plano anual de treinamento Capacitação para gestão e novas funções Promoções e transferências internas Treinamento para novas funções e responsabilidades Plano de Desenvolvimento Institucional PDI Análise de Processos Avaliação de Desempenho

Educação Formal Educação Formal Programa de conclusão de pendências no ensino fundamental, ensino médio para o quadro funcional Plano de Desenvolvimento Institucional PDI Análise do quadro de pessoal Convênios/parcerias com instituições públicas de ensino Qualidade de Vida Instrumentalizar os grupos de servidores para a melhoria da qualidade de vida pessoal e profissional Promoção e prevenção da saúde, segurança e educação ambiental Preparação para a aposentadoria Melhoria do clima organizacional e ações motivacionais Plano de Desenvolvimento Institucional PDI Levantamento das necessidades de capacitação e aperfeiçoamento Pesquisa de perfil de servidores Fortalecimento da comunicação e relações interpessoais e profissionais Ações culturais em geral 1.7. Competências A implantação e acompanhamento na UFCSPA, sob a responsabilidade da Reitoria, Pró- Reitorias, DRH, Comissão Interna de Supervisão e Coordenadores da Unidades Administrativas terão as seguintes atribuições: REITORIA: Baseada nas metas estabelecidas no PDI, definir junto às Pró-Reitorias as necessidades de capacitação de pessoal; Aprovar os programas. PRÓ-REITORIAS: Divulgar aos Coordenadores as metas para as respectivas Unidades e, juntamente com as necessidades apontadas, na análise dos processos, da força de trabalho, descrição das funções e avaliação de desempenho, compor o plano anual de capacitação; Aprovar os programas.

COORDENADORES: Realizar a análise dos processos e a avaliação da força de trabalho; Providenciar e acompanhar junto ao DRH a implementação dos treinamentos; Avaliar com as chefias os resultados dos treinamentos, encaminhando relatório à Pró-Reitoria da área; Elaboração dos programas junto ao DRH. DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DRH: Assessorar os Coordenadores; Providenciar a realização dos eventos conforme plano anual de treinamentos, autorizados pelas Pró-Reitorias; Divulgar e orientar os servidores quanto à capacitação; Registrar em documento apropriado (informatizado) o histórico da capacitação, tais como: título do treinamento/curso, objetivo, conteúdo, data, instituição e carga horária para fins de progressão; Elaborar e manter os Programas de Capacitação. COMISSÃO INTERNA DE SUPERVISÃO CIS: Acompanhar junto ao DRH o cronograma de todas as atividades que envolvam capacitação, bem como participar da construção dos programas. O planejamento da capacitação requer uma consideração mais ampla e de longo prazo, devendo prever mudanças, visto que papéis funcionais estáveis e previsíveis serão cada vez mais raros. 1.8. Financiamento O Programa de Capacitação, sendo uma ação continuada e permanente se incorporará à estrutura de recursos públicos que se destinam ao financiamento geral das universidades. A execução do Programa de Capacitação será custeada com recursos do orçamento da UFCSPA. O orçamento poderá especificar recursos do Tesouro, na forma da lei, a fim de dar conseqüência à realização dos diversos programas e cursos a serem implementados.

2. PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE 2.1. Apresentação O Programa de Avaliação de Desempenho é parte integrante do Plano de Desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação PDI/PCCTAE, ocupantes de cargos efetivos, de direção e de funções gratificadas da UFCSPA, em conformidade como o disposto no art. 24 da Lei Federal 11.091, de 12 de janeiro de 2005, com as diretrizes estabelecidas pelo Decreto Federal n o 5.825, de 29 de junho de 2006 e com o PDI/PCCTAE, aprovado pelo Conselho Superior da UFCSPA conforme a Resolução n o 01/2007, de 26 de janeiro de 2007. A avaliação de desempenho é um processo que exige a permanente adequação às necessidades do trabalho e dos projetos da instituição, portanto sua definição deve ser realizada com a participação efetiva dos ocupantes da carreira, devendo ser públicos tanto seus métodos como seus resultados. Compreende-se que a avaliação articulada com o PDI define e redefine objetivos e metas. A avaliação de desempenho como processo pedagógico deve constituir momentos de aprendizado individual, coletivo e permanente no e sobre o trabalho, respeitando sua natureza dinâmica na educação, voltada para mudanças culturais. Para cumprir sua natureza pedagógica, as avaliações devem ser expressas através de pareceres descritivos, com caráter diagnóstico, que analisem o processo de trabalho e o desempenho, indicando à instituição e aos participantes os aspectos positivos e os que precisam ser melhorados no âmbito institucional, na gestão e nas condições de trabalho, no desempenho da equipe e dos seus integrantes para o alcance das metas previamente pactuadas. A avaliação de desempenho é um processo que avalia cada servidor na sua função e seu potencial de desenvolvimento de forma sistemática e integrada ao ambiente em que atua. 2.2. Objetivos Avaliar o desempenho do servidor e equipe, a fim de identificar as necessidades de capacitação e desenvolvimento, melhoria das condições e processos de trabalho, resultando na qualificação dos serviços prestados, ou seja: Incentivar o trabalho em equipe e a participação de todos os servidores no planejamento institucional; Fornecer indicadores capazes de subsidiar as diretrizes da UFCSPA;

Melhorar os serviços prestados através do aperfeiçoamento dos processos, do planejamento participativo e da motivação para o trabalho em equipe; Identificar aptidões, potencial de trabalho do servidor, visando a valorização profissional e o atendimento de necessidades de pessoal nas Unidades; Identificar e avaliar aspectos positivos e causas de dificuldades no desempenho individual e coletivo, considerando as condições de trabalho; Identificar a relação entre o desempenho e a qualidade de vida; Subsidiar a elaboração de programa de capacitação e dimensionamento da política de saúde ocupacional; Aferir desempenho do servidor técnico-administrativo para obtenção de progressão na carreira e fornecer informação para a avaliação de servidores em período probatório. 2.3. Diretrizes As diretrizes da avaliação de desempenho estão baseadas: Na forma sistemática e participativa, ou seja, as metas devem ser conhecidas e pactuadas por todos os servidores e sempre que necessário serão reformuladas ou adaptadas; No aspecto pedagógico de aprendizado individual e coletivo; No aspecto fortemente motivador para o crescimento pessoal e institucional. 2.4. Abrangência O Programa de Avaliação de Desempenho abrangerá: As metas da UFCSPA; As atividades das equipes de trabalho; As condições de trabalho; As atividades individuais dos servidores; A avaliação dos usuários. 2.5. Competências A responsabilidade pelo processo de avaliação de desempenho dos servidores técnicoadministrativos será distribuída com o comprometimento de todos os níveis: PRÓ-REITORIAS: Transmitir aos Coordenadores das áreas as metas institucionais para serem trabalhadas junto às equipes;

Acompanhar, junto aos Coordenadores, as etapas que envolvem o processo de avaliação de suas respectivas áreas implantação, execução e resultados; Apresentar os resultados como subsídio ao planejamento da instituição. COORDENADORES: Acompanhar, junto aos responsáveis pelos setores as etapas que envolvem o processo de avaliação; Definir junto às equipes de trabalho as metas de cada ambiente organizacional. CHEFIAS: Realizar a avaliação dos servidores da equipe de trabalho; Retornar aos servidores sobre o resultado da avaliação; Pactuar novos desafios e melhorias quanto ao desempenho do servidor; Promover a avaliação coletiva da equipe e das condições de trabalho; Informar à Coordenação e DRH os resultados e ações derivadas da avaliação de desempenho. SERVIDOR: Realizar a auto-avaliação; Participar da avaliação da equipe; Comprometer-se com as metas pactuadas com vistas ao crescimento profissional e da instituição. DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DRH: A responsabilidade pela coordenação, implantação, execução e manutenção da avaliação de desempenho dos técnicos-administrativos é do DRH, que para tanto deverá: Assessorar os Coordenadores e as Chefias quanto às etapas da avaliação de desempenho; Prestar informações aos servidores. COMISSÃO INTERNA DE SUPERVISÃO CIS: Compete à Comissão Interna de Supervisão (CIS), conforme o fixado no 3 o do art. 22 da Lei Federal 11.091, de 12 de janeiro de 2005, acompanhar, orientar, fiscalizar as atividades do Programa de Avaliação, zelando pela adequada aplicação desta Norma, bem como opinar sobre a pertinência e conteúdo de dispositivos que a complementem. Também compete à CIS emitir parecer aos recursos encaminhados ao DRH.

No cumprimento de suas atribuições e sempre que julgar necessário, a CIS poderá acessar dados, documentos e processos relativos ao Programa de Avaliação. 2.6. Das metas As metas da UFCSPA serão definidas com base nos objetivos institucionais (PDI) pactuadas com as equipes de acordo com a participação das mesmas. A definição das metas envolve todos os níveis da instituição: reitoria, coordenadores, chefias e equipes de trabalho. As metas, para cada ano, deverão ser definidas até o mês anterior ao planejamento do orçamento do ano seguinte e acompanhadas periodicamente. 2.7. Critérios para obtenção da Progressão por Mérito Profissional Será considerada a média dos percentuais, sendo necessário atingir 60% para a progressão por mérito; As avaliações poderão ocorrer em datas diferentes, as quais serão consideradas para progressão por mérito a cada 18 meses, a contar da data de admissão do servidor; O servidor afastado, conforme legislação específica, será avaliado tão logo retorne ao trabalho; O servidor removido ou transferido de unidade/setor participará da avaliação do setor que permaneceu mais tempo (no interstício de 2 anos); Observação: a avaliação do estágio probatório segue com a finalidade própria. 2.8. Dos instrumentos de avaliação Avaliação anual na data de admissão Realizada pelo servidor Avaliação da chefia, anual, na data de admissão Realizada pelo servidor com função de chefia Realizada pela chefia do setor onde o servidor desenvolve suas atividades Equipe de trabalho Realizada pelos integrantes da unidade/setor, inclusive a chefia, uma vez ao ano, sendo válida a mais próxima da progressão do servidor Avaliação das condições de trabalho Realizada pelos integrantes da unidade/setor, inclusive a chefia Avaliação dos usuários Realizada pelos clientes internos de cada unidade/setor que poderão ser docentes, discentes e técnico-administrativos, enquanto usuários dos serviços ou processos

2.9. Para a progressão por mérito serão consideradas as seguintes avaliações: Auto-avaliação Avaliação pela chefia Avaliação da equipe de trabalho Serão, portanto, três avaliações, com os mesmos pesos, podendo haver alterações futuras. A avaliação das condições de trabalho e avaliação dos usuários serão utilizadas como subsídio para ações de melhorias, inclusivo com determinação de metas presentes na avaliação das equipes de trabalho. 2.10. Da pontuação Conceitos para todos os instrumentos: 1 Abaixo do esperado 2 Atinge parcialmente o esperado 3 Atinge o esperado 4 Acima do esperado 2.11. Recurso O recurso é a etapa decorrente da não concordância entre as partes envolvidas no resultado obtido e tem como objetivo dirimir questões, emitindo-se decisões sobre eventuais impedimentos, pendências, incompatibilidades e disputas surgidas durante o processo. É facultado ao servidor, alvo da avaliação, apresentar recurso protocolado ao DRH até 10 dias após a sua avaliação. A seguir, o DRH fará o encaminhamento deste à Comissão Interna de Supervisão (CIS). O recurso deverá indicar o aspecto questionado ou eventual irregularidade. Para melhor caracterização do objeto do recurso, podem ser anexados documentos tais como: Registros de auto-avaliação emitidos ao longo do período avaliativo; Formulários de auto-avaliação preenchidos ao final do período avaliativo; Outros documentos que atestem o alegado, como certificados, relatórios de produção, etc. Para julgamento, a Comissão Interna de Supervisão (CIS) poderá adotar os seguintes procedimentos: Agendar reuniões para depoimentos das partes, bem como de outros servidores que possam contribuir para esclarecer pontos divergentes;

Reunir fatos e transcrever argumentos que julgar necessários para a fundamentação dos trabalhos; Realizar tentativa de conciliação e, havendo, consolidar a avaliação em formulário próprio, contendo a assinatura das partes envolvidas e dos membros da CIS. Caso não haja consenso, a CIS deverá emitir decisão devidamente fundamentada, justificando a sua posição. Dessa decisão, não caberá recurso. O servidor que participar de grupos ou comissões poderá ter acrescido 5 pontos percentuais na apuração final, desde que comprovada sua efetiva participação pelo respectivo grupo ou comissões. 3. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS O Programa de Avaliação de Desempenho deverá ser implantado a partir da aprovação pela Congregação e conforme mês de admissão de cada servidor. Como condição para implantação do Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento, deverão ser realizados os trabalhos de descrição das funções de cada servidor, a análise dos principais processos e a avaliação do quadro funcional dos setores, para os quais deverão ser definidas as responsabilidades e respectivos cronogramas. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento, bem como o Programa de Avaliação de Desempenho apresentados, são de caráter coletivo e estão abertos a mudanças sempre que houver necessidade visando melhorias à instituição. Este programa foi elaborado pelos servidores nomeados pela Portaria 017/2007/GAB: Cecília Dias Eich, Edi Carmen Pulrolnik, José Eduardo Winter e Simone do Canto Pereira Cohen.