I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

Documentos relacionados
I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 8. I. Disturbios e Processos Ecológicos. Interações ecológicas envolvidas

UNIDADE 1. Conteúdos. Ser humano: semelhanças e diferenças (características físicas e comportamentais; gostos pessoais) Partes do corpo humano

Lote 1: Floresta (Florestal Ombrófila Densa) Lote 2: Campos (Estepe) e Floresta (Floresta Ombrófila Mista)

Curso de graduação em ENGENHARIA AGRONÔMICA MATOLOGIA. Origem e evolução de plantas daninhas

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Planta exóticas invasoras de ambientes naturais Invasive plants Plantas invasivas

Formação e manejo de pastagem

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS. Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações.

Principais problemas da pecuária na Amazônia

Comunidade é a assembléia de populações de várias espécies que vivem no mesmo lugar.

Manual de Análise de Risco para Plantas Exóticas. Estado de São Paulo 2012

3. As figuras mostram o desenvolvimento de um feijoeiro. ESCREVA uma legenda para cada etapa, descrevendo o desenvolvimento da planta.

Moisés Myra de Araújo. Por Bioloja.com

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos

O lado bom de uma samambaia vilã. Carina Hayakawa Pereira*; Rosana Marta Kolb

Biologia. Rubens Oda (Julio Junior) Ecologia

SAF implantado em linhas e em média diversidade de arbustos e árvores.

PLANTAS DANINHAS NO BRASIL: AMARGOSO

Biologia. Rubens Oda e Alexandre Bandeira (Hélio Fresta) Ecologia

Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Processo de Seleção de Mestrado 2015 Questões Gerais de Ecologia

Relações E o c ló l gi g c i a c s

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1. originárias ambientes Portugal. Austrália autóctones diversidade. exóticas nativas habitat

Lagarosiphon major (elódea-africana)

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º: Escola: Nome: Turma: N.º: Conteúdo: As Plantas

Acacia dealbata Link. 20 Exemplares no Parque

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Dr. Sergius Gandolfi - LERF/LCB/ESALQ/USP

EFEITOS DA CONVIVÊNCIA DO CAPIM-AMARGOSO NA PRODUTIVIDADE DA SOJA

PROVA SIMULADA DE CIÊNCIAS- Global III Plantas

Interpretando as relações evolutivas

Terminologia, Conceitos, definições e esclarecimentos...

Ecossistemas BI63B Profa. Patrícia Lobo Faria

BANCO DE SEMENTES. INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2018)

FRAGMENTOS FLORESTAIS

Restauração Florestal com Alta Diversidade: Vinte Anos de Experiências

O que são factores abióticos? Factores dependentes do meio que influenciam a vida dos seres vivos

Material didático do Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP - Câmpus de Jaboticabal MATOLOGIA. Disseminação e Sobrevivência

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Professora Leonilda Brandão da Silva

COMO FUNCIONAM AS ESTUFAS DE PLANTAS

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS

Questões p.84. Fatores bióticos Relações que os seres vivos estabelecem entre si no ecossistema.

1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 27 SUCESSÃO ECOLÓGICA

Os OITO Elementos da Restauração. Sergius Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP

USO DA ESCALA BBCH MODIFICADA PARA DESCRIÇÃO DOS ESTÁDIOS DE CRESCIMENTO DAS ESPÉCIES DE PLANTAS DANINHAS MONO- E DICOTILEDÔNEAS

PLANO DE ENSINO Unidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) / EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA (UFRA).

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Comunidades I

Professora Leonilda Brandão da Silva

Manejo de Plantas Daninhas. Saul Carvalho

DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS

FUNDAMENTOS EM ECOLOGIA

BIOLOGIA. Ecologia e Ciências Ambientais. Dinâmica de populações. Prof.ª. Daniele Duó

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

Ciclos biogeoquímicos. A energia flui. A matéria é cíclica. Esses elementos são fundamentais para os seres vivos e embora em abundancia são finitos.

GEOGRAFIA PROFºEMERSON

Desenvolvimento de enquadramento legal e institucional para espécies exóticas invasivas Módulo 1: o que os decisores precisam saber sobre espécies

10. Sobrevivência. Sementes e Órgãos de Propagação Vegetativa. - Característica de sobrevivência das pl. daninhas anuais.

Dispersão. Biogeografia. Maratona de Biogeografia Fundamentos de Ecologia e Modelagem Ambiental Aplicados à Conservação da Biodiversidade

Apostila de Ciências

TRABALHO DE CAMPO DE BIOGEOGRAFIA

LCE 306 Meteorologia Agrícola. Importância Agroecológica dos Ventos. Aula # 13. Prof. Paulo Cesar Sentelhas Prof. Luiz Roberto Angelocci

Recuperação de Habitats Costeiros no Litoral de Sines. Departamento de Conservação da Natureza e das Florestas do Alentejo

ECOLOGIA IBB-057. Classificação dos Biomas Terrestres. Classificação dos Biomas Terrestres. Biomas Terrestres. Forma - Função - Ambiente

Biomas Terrestres. Prof. Bosco Ribeiro

CARACTERIZAÇÃO, ESTRUTURA FUNGOS AULA TEÓRICA 3

Reprodução nas plantas. Apresentação feita por Prof. Mónica Moreira

CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL. Aula 14.2 Conteúdo: Biomas Brasileiros

SUCESSÃO ECOLÓGICA LCB Prof. Sergius Gandolfi (Texto adaptado - Meiners, J. S. and Pickett, S.T.A. (2011) Succession.)

Ecologia de ecossistemas: aula de revisão

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 59 FISIOLOGIA VEGETAL

Ecossistemas Brasileiros

CAPIM-MASSAMBARÁ BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento

Renascimento de florestas

IC II Sala 11. Aula 6. Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi

DINÂMICA DAS POPULAÇÕES

Monitorização dos resultados de remoção de invasoras

O plantio compreende a colocação do órgão da planta no solo, de tal forma que ele tenha condição de germinar.

Pressão antropogénica sobre o ciclo da água

LISTA DE EXERCÍCIOS 2º ANO

Taxus baccata L. 43 Exemplares no Parque

FFA Aula 3. Fatores ambientais. Vânia R. Pivello Depto. de Ecologia, IB-USP

Metapopulação. Evolução. Espécie chave por Robert Paine (1966) Interações complexas, cascatas tróficas 05/12/2013

BIOLOGIA SEGUNDA ETAPA

BI63B - ECOSSISTEMAS. Profa. Patrícia C. Lobo Faria

BIOLOGIA Aula II Ecologia QUESTÕES. 3. (ENEM 2011) - Os personagens da figura estão representando uma situação hipotética de cadeia alimentar.

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL

Domesticação E Cultivo. Plantas Medicinais e Fitoterapia

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na

Transcrição:

Nome da espécie: Citrus sinensis limão-cravo I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008) Nome da pessoa que realizou a análise: Renata Martins Plucenio A- RISCO DE ESTABELECIMENTO E INVASÃO A1- Antecedentes de invasão A espécie está citada como invasora em dois ou mais bancos de dados da I3N e/ou está citada como invasora de alto impacto em outras bases de dados 1 A espécie está citada como estabelecida em dois ou mais bancos de dados da I3N A espécie está citada como presente em dois ou mais bancos de dados da I3N Não se conhecem antecedentes de introdução da espécie em outros países ou regiões A espécie tem sido extensamente introduzida sem que registre antecedentes de estabelecimento ou invasão A2- Qual é o grau de semelhança climática entre a área de origem ou outras regiões onde a espécie invade e a área na qual ela será introduzida? 1 Nula A3- Qual é o grau de especialização da espécie em relação a seus requerimentos de hábitat? Qual é seu grau de oportunismo em relação às alterações humanas no ambiente? Trata-se de uma planta generalista e capaz de prosperar espontaneamente em ambientes alterados É uma planta especialista, que tolera ou se beneficia com as alterações humanas no ambiente É uma planta especialista, sensível às alterações humanas no ambiente É uma planta que depende de cultivo para sua sobrevivência, mas ocasionalmente pode crescer fora de áreas de cultivo 1 É uma planta que depende estritamente de cultivo A4- Qual é a capacidade da espécie de estabelecer populações a partir de um ou de poucos indivíduos? Muito alta Alta 1 Moderada Baixa ou nula Pontuação 8 A5- Taxa de crescimento e maturação Plantas anuais ou perenes com rápido desenvolvimento desde a semente ou a partir de raízes ou brotos 1 Plantas com ciclo de vida longo, espécies perenes com desenvolvimento lento a partir de estruturas vegetativas A6- Reprodução vegetativa As plantas se reproduzem a partir de órgãos vegetativos como caules e rizomas As plantas não têm capacidade de reprodução vegetativa 1 A7- Produção de sementes As plantas produzem grandes quantidades de sementes viáveis (mais de 10000 por m 2 ) As plantas produzem entre 1000 e 10000 sementes viáveis por m 2 As plantas produzem entre 1 e 1000 sementes viáveis por m 2 As plantas não produzem sementes viáveis 1 A8- Dispersão natural das sementes As sementes são dispersadas por aves ou mamíferos (somados ou não a outros fatores como vento, água, etc.) 1 As sementes são dispersadas por outros agentes (vento, água, etc.), mas não por aves ou mamíferos A planta não produz sementes viáveis A9- Dispersão associada a atividades humanas (intencional) Sabe-se que a espécie é dispersada intencionalmente por pessoas nos lugares onde é nativa ou invasora 1 Desconhece-se que a espécie seja dispersada intencionalmente, mas ela tem características de interesse humano (valor alimentar, ornamental, silvicultural, medicinal, etc.) A espécie não é dispersada intencionalmente nem tem características de interesse humano A espécie tem características que a tornam prejudicial e estimulam seu controle por parte da população (ervas daninhas) A10- Dispersão associada a atividades humanas (acidental) A espécie cresce em áreas transitadas (beira de estradas e canais de navegação) e tem estruturas que favorecem seu transporte por vetores associados a atividades humanas (veículos, máquinas agrícolas, embarcações, pecuária, etc.) A espécie não cresce em áreas transitadas e/ou não tem estruturas que favorecem seu transporte por vetores associados a atividades humanas 1

B- IMPACTO POTENCIAL B1- Capacidade de crescer formando núcleos densos e fechados A espécie é capaz de crescer formando núcleos de alta densidade (manchas, aglomerados ou bosques fechados) Os indivíduos que se estabelecem estão separados uns dos outros ou ao menos não têm a capacidade de formar núcleos fechados 1 B2- Capacidade de produzir compostos alelopáticos A espécie é capaz de produzir compostos alelopáticos 1 A espécie não produz compostos alelopáticos B3- Risco de hibridização com espécies nativas Existem plantas nativas do mesmo gênero com as quais pode haver risco de hibridização Não existem plantas nativas do mesmo gênero na região ou se descarta o risco de hibridização 1 B4- Toxicidade para a fauna silvestre Todas ou alguma parte da planta são tóxicas para a fauna silvestre 1 Nenhuma parte da planta é tóxica para a fauna silvestre B5- A espécie é hospedeira de parasitas ou patógenos conhecidos? Existem trabalhos que documentam que a espécie hospeda parasitas e/ou patógenos conhecidos 1 Não existem antecedentes que mostrem que a espécie hospeda parasitas e/ou patógenos conhecidos, mas existem dados que permitem supor que isso pode ocorrer A espécie não hospeda parasitas e/ou patógenos conhecidos B6- Aumento na frequência e/ou intensidade de incêndios Existem trabalhos que documentam que a espécie aumenta a frequência e/ou a intensidade dos incêndios Não existem antecedentes que mostrem que a espécie aumenta a freqüência e/ou intensidade dos incêndios, mas a planta reúne características que permitem supor que isso pode ocorrer Não existem antecedentes que mostrem que a espécie aumenta a freqüência e/ou intensidade dos incêndios. A planta não tem características que permitam supor que isso possa ocorrer. 1 Não se aplica por se tratar de uma planta aquática B7- Alteração de outros processos ou funções ecossistêmicas Existem trabalhos que documentam que a espécie é capaz de modificar processos ecossistêmicos tais como a concentração de nutrientes no solo ou a disponibilidade de água subterrânea Não existem antecedentes que mostrem que a espécie modifica processos ecossistêmicos, mas a planta reúne características que permitem supor que isso possa ocorrer (plantas fixadoras de nitrogênio, plantas freatófitas) Não existem antecedentes que mostrem que a espécie modifica processos ecossistêmicos. A planta não tem características que permitem supor que isso possa ocorrer 1 B8- Mudanças na estrutura do hábitat e/ou na forma de vida dominante A invasão representa uma mudança significativa na estrutura do hábitat ou na forma de vida dominante (por exemplo, árvores ou arbustos que poderiam se estabelecer em ecossistemas de campos abertos/savana) A invasão não representa uma mudança significativa na estrutura do hábitat ou na forma de vida dominante 1 B9- Qual é o impacto potencial da espécie sobre a economia? B10- Qual é o impacto potencial da espécie sobre a saúde humana? B11- Qual é o impacto potencial da espécie sobre valores culturais e usos tradicionais da terra? C- VIABILIDADE DE CONTROLE C1- Tipo de ambiente (terrestre ou aquático) A espécie é encontrada em ambientes aquáticos Trata-se de uma planta terrestre 1

C2- Presença de espinhos ou acúleos A planta tem espinhos ou acúleos 1 A planta não tem espinhos ou acúleos C3- Capacidade de rebrotamento A planta tem alta capacidade de rebrotar a partir de caules cortados 1 A planta tem capacidade moderada de rebrotar A planta é incapaz de rebrotar C4- Tempo de reprodução mínimo A planta produz sementes em um ano ou menos A planta produz semente aos dois ou três anos 1 A planta produz semente aos quatro anos ou mais A planta não produz sementes viáveis Pontuação 8 C5- Banco de sementes As sementes permanecem viáveis durante mais de vinte anos As sementes permanecem viáveis de dez a dezenove anos As sementes permanecem viáveis durante dois a nove anos A planta não produz sementes viáveis ou as sementes não superam um ano de viabilidade no solo 1 C6- Resposta ao pastoreio As plantas são favorecidas pelo pastoreio do gado e/ou de outros grandes herbívoros (aumenta o crescimento, a capacidade de dispersão ou a capacidade competitiva por deslocamento de espécies mais sensíveis à herbivoria) As plantas toleram a ação do gado e de outros grandes herbívoros As plantas são prejudicadas pela ação do gado e de outros grandes herbívoros 1 C7- Resposta ao fogo As plantas são favorecidas por incêndios (aumenta o crescimento, a capacidade competitiva ou a capacidade de dispersão) As plantas toleram incêndios As plantas são prejudicadas pelo fogo Não se aplica por se tratar de uma planta aquática 1 C8- Métodos de controle conhecidos Os antecedentes internacionais mostram que a dificuldade de controle da espécie é muito alta Os antecedentes internacionais mostram que o controle é possível, porém não existe experiência ou meios em nível local para realizá-lo de maneira efetiva Existem antecedentes e experiência local para o controle efetivo da espécie 1 Pontuação -4 CÁLCULO DO RISCO DE INTRODUÇÃO Espécie: Citrus sinensis Risco associado a sua introdução: 5,45 Nível de risco: ALTO Nível de incerteza (porcentagem de perguntas "sem informação"): 13,79 INFORMAÇÃO DE APOIO A1- Antecedentes de invasão, ; http://invasive.m-fuukei.jp/sdetail.php?g=citrus&s=sinensis COMENTÁRIO/S Espécie invasora no Brasil, Estados Unidos e Argentina. A2- Qual é o grau de semelhança climática entre a área de origem ou outras regiões onde a espécie invade e a área na qual ela será introduzida? Clima da Ásia e Malásia semelhante a regiões do Brasil. A3- Qual é o grau de especialização da espécie em relação a seus requerimentos de hábitat? Qual é seu grau de oportunismo em relação às alterações humanas no ambiente? A espécie invade regiões próximas de onde ocorre seu plantio.

A4- Qual é a capacidade da espécie de estabelecer populações a partir de um ou poucos indivíduos? Reprodução por sementes e dispersa por animais. A5- Taxas de crescimento e maturação A6- Reprodução vegetativa Não se reproduz vegetativamente. A7- Produção de sementes A8- Dispersão natural das sementes Dispersão por animais. A9- Dispersão associada a atividades humanas (intencional) É dispersa intencionalmente para uso alimentar. A10- Dispersão associada a atividades humanas (acidental) B1- Capacidade de crescer formando núcleos densos e fechados Não forma densas touceiras. B2- Capacidade de produzir compostos alelopáticos http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0102-33062012000100025&script=sci_arttext&tlng=en A planta apresenta compostos alelopáticos que impedem a germinação de espécies nativas. B3- Risco de hibridização com espécies nativas A espécie tem capacidade de realizar hibridação, porém não há espécies nativas do gênero Citrus no Brasil. B4- Toxicidade para a fauna silvestre http://www.lrrd.org/lrrd19/7/olur19089.htm A casca das árvores apresenta substâncias que são tóxicas para alguns animais. B5- A espécie é hospedeira de parasitas ou patógenos conhecidos? B6- Aumento na frequência e/ou intensidade de incêndios B7- Alteração de outros processos ou funções ecossistêmicas

B8- Mudanças na estrutura do hábitat e/ou na forma de vida dominante B9- Qual é o impacto potencial da espécie sobre a economia? B10- Qual é o impacto potencial da espécie sobre a saúde humana? B11- Qual é o impacto potencial da espécie sobre valores culturais e usos tradicionais da terra? C1- Tipo de ambiente (terrestre ou aquático) C2- Presença de espinhos e acúleos C3- Capacidade de rebrotamento C4- Tempo de geração mínimo A planta produz sementes com 3 anos. C5- Banco de sementes C6- Resposta ao pastoreio C7- Resposta ao fogo C8- Métodos de controle conhecidos, PIER