Clipping de notícias Recife, 01 de agosto de 2017.
Recife, 01 de agosto de 2017.
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01/08/2017 Água em Surubim Em visita, ontem, à redação deste blog, o secretário estadual de Agricultura, Nilton Mota, disse que o governador Paulo Câmara tirou do papel para um projeto na área hídrica que reforçará o abastecimento de Surubim e mais oito municípios do Agreste Setentrional dependentes do sistema da barragem de Jucazinho, que continua seca. O sistema Sirigi já colocou a água nas torneiras de muita gente do Agreste, diz Mota. Segundo ele, o Governo investiu R$ 40 milhões em parceria com o Governo Federal.
31/07/2017 Adutora do Siriji vai abastecer nove cidades do Agreste Em visita ao blog, há pouco, o secretário de Agricultura de Pernambuco, Nilton Mota, anunciou a conclusão da adutora do Siriji, uma obra orçada em R$ 40 milhões e que ficou pronta em seis meses. São 40 quilômetros de adutora que devem amenizar os problemas de abastecimento em nove cidades do Agreste pernambucano. São elas: Surubim, Vertentes, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Casinhas, Orobó, João Alfredo e Bom Jardim. De acordo com Nilton Mota, a obra faz parte da integração das soluções hídricas para a região enquanto a Adutora do Agreste, que seria a medida definitiva, não fica pronta. A adutora do Siriji tem capacidade para armazenar 18 milhões de metros cúbicos de água. A obra foi executada pelo governo federal em parceria com o governo de Pernambuco. Semana passada, começamos a receber água do sistema e esses nove municípios retornaram a ter água em suas torneiras. Temos que ter a consciência de que é uma obra ainda intermediária, que vai funcionar com racionamento e que devemos economizar água. Mas estive sábado passado em Vertente do Lério e pude constatar a alegria daquela população, tendo em vista que a cidade é um exemplo claro da dificuldade nesse setor e voltou a ter água nas torneiras após cinco anos, afirmou Mota. Esses nove municípios eram abastecidos pela barragem de Jucazinho, que entrou em colapso ano passado, obrigando o governo a buscar soluções alternativas. Mas para resolver definitivamente os problemas de abastecimento da região, somente com a Adutora do Agreste, obra orçada em R$ 1 bilhão e que deverá atender 68 municípios.
Renegociação O secretário Nilton Mota contou ao blog que o estado conseguiu a renegociação das dívidas dos agricultores e pequenos produtores até 2012. Em seguida, após muitos pedidos de trabalhadores do campo, o estado também conseguiu a renegociação para os endividados entre 2012 e 2016.
01/08/2017 As vantagens do uso da adubação verde nos plantios Tradicionalmente existem dois tipos de adubos, os químicos e os orgânicos, como diz o pesquisador Silas Garcia, da Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus. Mas o pesquisador destaca outro tipo, a adubação verde. Um tipo de adubação orgânica feita com o uso de material vegetal, como galhos e folhas, conhecido como biomassa. Esse material pode ser incorporado ao solo por meio do manejo, como as podas, de espécies vegetais plantadas ou não, em consórcio com culturas de interesse econômico ou em rotação de cultivos agrícolas anuais. As espécies usadas na adubação verde devem ser capazes de reciclar nutrientes em solos de baixa fertilidade, produzir bastante biomassa, possuir raízes profundas e ser tolerantes a podas periódicas. Por isso, o uso de plantas leguminosas é altamente recomendado já que essas plantas têm grande capacidade de fixar o nitrogênio do ar, transformando-o em compostos nitrogenados. Além disso, apresentam raízes mais ramificadas e profundas, capazes que promover a melhoria dos solos em diferentes camadas. Para o pesquisador Silas Garcia explica a adubação verde, além de manter e melhorar a fertilidade do solo, promove a cobertura da sua superfície com folhas e galhos da planta adubadeira. Essa cobertura protege o solo contra a erosão, mantém o solo mais úmido e, o mais importante, acrescenta matéria orgânica a esse solo, ou seja, aquele húmus que é a chave para se produzir bem, conclui.
31/07/2017 Alerta para um novo fungo que ataca as plantações de banana Até o final de agosto, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deve lançar alerta fitossanitário para iniciar campanha de prevenção contra a raça 4 tropical do Mal do Panamá doença considerada hoje a principal ameaça aos bananais em todo o mundo. Em 2016, o país plantou cerca de 485 mil hectares da fruta, com produção de 6,8 milhões de toneladas e exportações de US$ 21,04 milhões, o equivalente a 64,4 mil toneladas. É com essa dimensão que o Brasil está entre os maiores produtores mundiais de banana. Para manter a sanidade das áreas de plantio é que de acordo com o Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do /Mapa, o alerta orientará sobre a adoção de medidas para prevenir a introdução no Brasil da raça 4 tropical do fungo (Fusarium oxysporum f. sp. cubense), causador do Mal do Panamá. Essa nova raça foi detectada pela primeira vez em 1990 e está provocando grandes perdas no sul da Ásia. Além de ter se alastrado por países asiáticos e da Oceania, ela já atingiu o Oriente Médio e chegou a Moçambique, na África. O Brasil convive desde a década de 1950 com a raça 1 do fungo, endêmica em todo o mundo, lembra o chefe da Divisão Prevenção, Vigilância e Controle de Pregas do DSV, Ricardo Kobal. A raça 1 do Mal do Panamá atinge a variedade de banana maçã, causando grandes perdas na produção. No continente americano, a raça 4 ainda não foi encontrada e sua introdução poderia trazer sérios problemas à produção da fruta. Isto porque as variedades prata, nanica e nanicão, que representam quase 90% das bananas plantadas no Brasil, são suscetíveis à raça 4 tropical do fungo. Por meio do alerta fitossanitário e de demais materiais da campanha, produzidos por grupo de trabalho formada pelo Mapa e pelo Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), serão dadas informações a técnicos, produtores e ao público em geral sobre quais precauções devem tomar para prevenir a entrada da doença no território nacional. As principais formas de disseminação da doença são mudas de banana contaminadas; restos de plantas doentes; solo contaminado com o fungo, que pode ser transportado involuntariamente no solado de sapatos, roupas ou em máquinas agrícolas; uso de ferramentas de desbaste infectadas com o fungo; e água de irrigação com presença de esporos do fungo. Depois que um local é contaminado, o fungo pode sobreviver no solo por mais de 20 anos ou ainda em hospedeiros intermediários (ervas daninhas específicas).