43 ENCONTRO NACIONAL DE PASTORAL LITÚRGICA A colectânea de Missas da Virgem Santa Maria Corrado Maggioni

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Transcrição:

43 ENCONTRO NACIONAL DE PASTORAL LITÚRGICA A colectânea de Missas da Virgem Santa Maria Corrado Maggioni 1. O CONTESTO HISTÓRICO-LITÚRGICO DA COLECTÂNEA 1.1. A doutrina do Vaticano II: Maria celebrada nos mistérios de Cristo-Igreja 1.2. O actual Missal Romano 1.3. O motivo remoto e próximo da Colectânea 2. TRAÇOS SALIENTES DA COLECTÂNEA O que é a Colectânea? 2.1. A importância dos Preliminares 2.2. Peculiaridade da Colectânea * Dois volumes: 46 formulários de missa, completos em cada elemento, dispostos «segundo o ordenamento do ano litúrgico, para que também graças a tal instrumento [a Colectânea precisamente] seja incrementada a genuína piedade das comunidades e de cada um dos fiéis para com a Mãe do Senhor». * À riqueza de leituras bíblicas para a liturgia da Palavra junta-se uma grande variedade de orações e prefácios, assim como antífonas. * A finalidade da Colectânea, bem descrita no n. 19 dos Preliminares, é «proporcionar, ao culto da Virgem Maria, celebrações que sejam ricas em doutrina, variadas quanto ao objecto específico e que comemorem convenientemente os acontecimentos da salvação realizados pelo Senhor na Santíssima Virgem, tendo em vista os mistérios de Cristo e da Igreja». 3. IMPLICAÇÕES E PERSPECTIVAS A Colectânea pode ajudar a dar respostas convincentes a estas perguntas. pistas. * A memória litúrgica de Maria faz escola mesmo para além do momento celebrativo. E nesse sentido a Colectânea é uma referência pedagógica que esclarece qual a devoção e quais as devoções que se devem cultivar em relação a Maria. O rico depósito bíblico e eucológico da Colectânea oferece inspiração para purificar e promover a piedade mariana nas suas mais diversas expressões, compreendida a catequese, a arte e o canto. * O uso frutuoso da Colectânea é possível na medida do seu conhecimento por parte dos sacerdotes, especialmente os reitores dos santuários; mas não só, uma vez que são interpelados também os agentes pastorais, as comunidades religiosas, os grupos litúrgicos, os movimentos e círculos marianos, os agentes de publicações marianas. * Os textos bíblicos e eucológicos da Colectânea representam uma fonte de inspiração e uma mina de material para encontros marianos de oração. Os próprios exercícios piedosos e práticas devotas podem renovar-se buscando referências bíblicas e orações da Colectânea. * É fácil encontrar em 46 formulários, completos em cada um dos seus elementos, textos adequados, expressões de qualidade, achegas bíblicas, que ajudam a preparar formulários de oração adaptados às circunstâncias e necessidades locais. * Finalmente, a Colectânea pode oferecer o seu contributo em cursos de formação mariana seja em âmbito catequístico seja em convénios de estudo e encontros espirituais.

Congregação para o Culto Divino Cidade do Vaticano A COLETÂNEA DE MISSAS DA VIRGEM SANTA MARIA Corrado Maggioni 1

O vínculo de Maria com a liturgia, desde a antiguidade, encontrou hoje no Rito Romano uma manifestação mais explícita na Coletânea das Missas da Virgem Santa Maria COMO? ampliando a luz mariana do Missal, torna visível a maturação da piedade litúrgica para com a Mãe do Senhor e da Igreja, na continuação do Vaticano II «Missas da Virgem Santa Maria» PROPOMOS: 1 contexto histórico em que aparece a Coletânea, em 1987 (em Portugal, em 1997) 2 alguns pontos chave que nos mostrarão a sua fisionomia. 2

1. O CONTESTO HISTORICO-LITÚRGICO DA COLETÂNEA 1.1. A doutrina do Vaticano II: Maria celebrada nos mistérios de Cristo-Igreja Maria e liturgia: Sacrosanctum Concilium n 103 Responde ao porquê e como o culto mariano se insere na celebração dos mistérios de Cristo. SC n 103: «No ciclo anual da celebração dos mistérios de Cristo, a Santa Igreja venera com amor especial a Bemaventurada Virgem Maria, Mãe de Deus, indissoluvelmente unida à obra de salvação do seu Filho; em Maria admira e exalta o fruto mais excelso da Redenção e contempla com alegria, como numa imagem puríssima, o que ela mesma, toda ela, deseja e espera ser» 3

PADRES CONCILIARES: o indissolúvel vínculo de Maria com a obra salvífica de Cristo, perenemente atualizada na ação litúrgica (cf. SC 5-7; 103) é o critério fundamental no qual a Igreja exprime a sua veneração litúrgico-mariana. Nas orações litúrgicas: a Igreja dirige-se sempre e só a Deus recordando o que Ele fez em Maria por nós, por a ter escolhido desde toda a eternidade em razão de Cristo, por no-la ter dado como Mãe. Nos hinos, antífonas, responsórios: a Igreja se dirige diretamente a Maria louvando-a e suplicando-lhe. 4

O segundo critério que penetra a memória litúrgica de Maria é o horizonte eclesiológico: Mãe e membro da Igreja, sua figura e modelo, Maria é a primícia e a imagem perfeita da comunidade dos redimidos «Esteja em cada um a alma de Maria para glorificar o Senhor; esteja em cada um o espírito de Maria para exultar em Deus» Santo Ambrósio Reconhecendo-se em Maria como num espelho, a Igreja aprende a viver o mistério de Cristo, a caminho da plena participação na Jerusalém do céu 5

Sacrosanctum Concilium (SC) encontrou desenvolvimento na Lumen Gentium (LG): a visão de Maria no mistério de Cristo e da Igreja litúrgico em LG 66 fala-se antes de mais do culto especial reservado a Maria em razão da missão que lhe foi confiada pelo Altíssimo na economia salvífica (cf. nn. 55-59) culto absolutamente singular exercícios de piedade em LG 67: ter em apreço as práticas e os exercícios de piedade para com ela e a observar as prescrições acerca das santas imagens. A verdadeira devoção a Maria empenha a vida 6

1.2. O atual Missal Romano Uma leitura lúcida da dimensão mariana da liturgia, com base nos livros litúrgicos pós-conciliares, foi oferecida por Paulo VI na Exortação apostólica Marialis cultus (= MC). Renovamento mariano teve em conta: * quer as leituras bíblicas da missa (3 nas solenidades, leituras próprias para as festas marianas e indicação de textos apropriados do Comum para as memórias), * quer a eucologia, ou seja os prefácios e as orações, como também as antífonas de entrada e de comunhão. E na parte do Missal chamada Comum da Bem-aventurada Virgem Maria 7

1.3. O motivo remoto e próximo da Coletânea Trabalho da Congregação para o Culto Divino, durante os anos de 1984-1985 Ir aos Próprios das dioceses, institutos religiosos e santuários, já revistos em sintonia com as linhas da reforma litúrgica, atentos à inspiração bíblica e aos temas marianos do Vaticano II. Ano mariano proposto por João Paulo II, desde o dia de Pentecostes de 1987 ao dia da Assunção de 1988, cujo significado o Papa quis exprimir na encíclica Redemptoris Mater (25 de março de 1987). Assim a Coletânea viu a luz em 1987. 8

2. TRAÇOS SALIENTES DA COLETÂNEA O QUE É? É um livro litúrgico apresentado no decreto de promulgação como uma espécie de apêndice do Missale Romanum, na linha das Missas para alguns lugares que se encontravam no fim do Missal pré-conciliar. 2.1. A importância dos Preliminares - Descreverem a natureza, a estrutura, a finalidade, os destinatários e o uso da Coletânea, - são preciosos para a teologia litúrgico-mariana, - oferecem uma renovada síntese à volta do porquê a Igreja faz memória de Maria ao celebrar os mistérios de Cristo e do como faz memória dela. 9

Celebrar Maria corresponde a celebrar os mistérios do Senhor (cf. Preliminares n. 6) Não se trata de duas orientações cultuais, para Deus e para Maria, mas da mesma e única: «A Igreja celebra em primeiro lugar a obra de Deus no mistério pascal de Cristo, e nele encontra a Mãe intimamente ligada ao Filho» (Preliminares n. 10) Preliminares nn. 12-18: recorda-se que as categorias que ilustram a dimensão mariana da liturgia são a comunhão e a exemplaridade. A natureza da piedade litúrgico-mariana pode portanto resumir-se relevando a memória (louvor, invocação, imitação, comunhão) de Maria no memorial dos mistérios de Cristo 10

Que tipo de presença é a presença de Maria na liturgia? Em que se diferencia da presença de Cristo? E da presença dos Santos? A sua presença na celebração move-se entre memória, mediação materna, exemplaridade, comunhão. Distingue-se da presença de Cristo pelo facto de não ser autónoma, mas relativa e dependente da real presença do mistério pascal de Cristo operante no memorial. Em relação aos Santos, distingue-se pelo lugar verdadeiramente único de Maria na história da salvação. 11

2.2. Peculiaridade da Coletânea Dois volumes - 46 formulários de missa, completos em cada elemento dispostos «segundo o ordenamento do ano litúrgico, para que também graças a tal instrumento [a Coletânea precisamente] seja incrementada a genuína piedade das comunidades e de cada um dos fiéis para com a Mãe do Senhor» À riqueza de leituras bíblicas para a liturgia da Palavra junta-se uma grande variedade de orações e prefácios, assim como antífonas A finalidade da Coletânea (Preliminares n. 19), é «proporcionar, ao culto da Virgem Maria, celebrações que sejam ricas em doutrina, variadas quanto ao objeto específico e que comemorem convenientemente os acontecimentos da salvação realizados pelo Senhor na Santíssima Virgem, tendo em vista os mistérios de Cristo e da Igreja» 12

3. IMPLICAÇÕES E PERSPETIVAS Motivos, temas e modos que qualificam a veneração para com a Mãe do Senhor esperam ser mais bem recebidos no circuito pastoral a fim de proporcionar às comunidades e a cada um dos fiéis, aos grupos e aos movimentos, uma espiritualidade litúrgico-mariana que não se limite unicamente às festas marianas, mas saboreie a celebração dos mistérios de Cristo com e como Maria. A Coletânea insere-se neste sulco sem subestimar as práticas de piedade popular isto interpela bastante os santuários marianos, em que o de Fátima é um dos mais conhecidos. 13

Concluindo Papa Francisco, 12 de maio de 2017, em Fátima: Peregrinos com Maria... Qual Maria? Uma Mestra de vida espiritual, a primeira que seguiu Cristo pelo caminho estreito da cruz dando-nos o exemplo A Bendita por ter acreditado A Virgem Maria do Evangelho, venerada pela Igreja orante A Coletânea pode ajudar a dar respostas convincentes a estas perguntas PISTAS: (seguir folha de resumo) 14