Refrão meditativo : criar um espírito meditativo e acolhedor em toda pessoa da assembleia celebrante

Transcrição

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2 RITOS INICIAIS Refrão meditativo : É uma pequena peça musical, de fácil assimilação, cantada repetidas vezes com o objetivo de criar um espírito meditativo e acolhedor em toda pessoa da assembleia celebrante, incluindo nos ministros e nas equipes. O refrão meditativo ou contemplativo, cantado minutos antes da celebração, prepara o povo para o grande acontecimento da celebração eucarística. O refrão meditativo não é um canto a mais. É importante que o animador do canto o faça acontecer de maneira correta, para que todos colaborem, parando as conversas e correrias de última hora. É preciso adquirir uma certa prática até que as coisas vão acontecendo espontaneamente. É impossível dar tudo certo nas primeiras tentativas. Só, ao longo do tempo, com paciência e perseverança, vamos adquirir este novo hábito antes das celebrações.

3 Sugestões e Observações Aqui também observamos a importância do trabalho em conjunto das várias equipes responsáveis pela celebração. As vezes, acontece que o refrão meditativo, mesmo bem feito, termina mal por falta de entrosamento das equipes: o clima de interiorização foi criado, o povo todo em silêncio na expectativa do grande acontecimento, o presidente e os ministros esperando a procissão com o canto de abertura, e, mesmo já passado o horário, nada acontece... mas de repente, alguém vem correndo e começa a fazer a introdução da celebração. Nesta altura a assembleia já está dispersa e é preciso pedir silêncio outra vez. Para que serviu toda a preparação? De quem é a culpa? Introdução: fazendo com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão em Cristo e se disponham a ouvir atentamente a palavra de Deus e a celebrar dignamente o sacramento da unidade. Convidando para o canto de abertura. (espontânea)

4 Entrada Somos povo convocado por Deus, reunido no amor de Cristo, na força do Espírito santo para sermos enviados em missão. (p. 34) Precedida pela procissão de entrada, que é acompanhada do canto de abertura, a saudação inicial ressalta que é Deus que nos convoca. (mistério da Igreja reunida) Só depois da saudação situar a celebração. O gesto fundamental da oração do cristão é, e permanece, o Sinal da Cruz (...) Marcar a si mesmo com o Sinal da Cruz é um sim, visível e público, Àquele que sofreu por nós (...) o Sinal da Cruz é uma profissão de fé (...) naquele que transformou o sinal do escândalo em um sinal de esperança e do amor presente de Deus em nós. (Ratzinger) A cruz é sinal da paixão e da Ressurreição. Toda vez que fazemos o sinal da cruz renovamos o nosso batismo, da Cruz cristo nos atrai até hoje a comunhão intima com Ele. Evitem-se os costumeiros comentários iniciais.

5 Canto de abertura: 1. Abrir a celebração 2. Promover a união da assembleia 3. Introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa 4. Acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros

6 Recordação da Vida A recordação da vida é o espaço ideal para manifestar os fatos marcantes como aniversários, bodas, momentos de dor e de luto, missas de 7º dia e 30º dia e, principalmente durante a semana que passou, na comunidade, na cidade, na região e no mundo. O lugar próprio da lembrança dos falecidos é nas intercessões da oração eucarística e na oração dos fiéis. Deve-se evitar fazer a leitura de uma lista de intenções antes da missa, menos ainda antes da oração do dia.

7 Ato Penitencial O ato penitencial não é sacramento da penitência. Aspersão com água é um rito próprio do domingo, dia do Senhor, páscoa semanal. Kyrie Cada participante é convidado a fazer um momento de recolhimento, preenchendo-o com um ato interior de arrependimento, ou seja, uma tomada de consciência da própria condição pecadora. O breve silêncio e a conscientização que ele proporciona nos servem, no início da eucaristia, para exercitarmos esta capacidade de discernimento.

8 Kyrie eleison = (paráfrase): Senhor, Mestre que tem autoridade [que tem, pois, autoridade de perdoar e de salvar], assuma-nos com piedade como já o fazes! um canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a misericórdia (Bento XVI) Essas duas palavras não são somente um pedido de perdão, elas são a confissão de fé neste Senhor que já o temos por misericordioso. Reconhecemo-nos pecadores e pedimos ao Senhor que nos torne dignos de celebrar a Eucaristia, esse é um ato de fé. Sabendo-se atendidos, o louvamos. (hino de louvor expande, suplicando, louvando e adorando).

9 O Glória Hino de louvor não é um hino trinitário, mas cristológico. * (a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro). Cantar o texto mesmo. Este hino antiquíssimo e venerável da Igreja primitiva, inicialmente utilizado na oração da manhã. As principais palavras: glória e paz. A sua presença na Eucaristia significa o vínculo indissolúvel entre a memória da Encarnação e do Mistério Pascal.

10 Oração do Dia (Coleta) Oração do dia é a súplica do povo sacerdotal que se abre ao diálogo da aliança e ao rito eucarístico. É uma oração presidencial. Essa oração tem a função de recolher e transformar em uma só prece as intenções particulares. Recolhimento e o silêncio são indispensáveis.... Aquilo que todos podem pedir e com o qual, ao mesmo tempo, são orientados para o essencial, para além do que é contingente e momentâneo. A oração pública do sacerdote, portanto, pressupõe a oração da assembleia. Só assim ele poderá se colocar como porta-voz do povo.