ÍNDICE - O Globo...2 Ciência...2 EURECA...2 O Estado de S.Paulo...3 Vida&...3 Anvisa prorroga consulta sobre fumo...3 Jornal de Brasília...4 Cidades...4 GDF quer acabar com a fila da cirurgia em 18 meses...4 Diário da Manhã (GO)...5 Cidades...5 Febre amarela mata mais um no Estado...5
O Globo Ciência EURECA BIOLOGIA Mais pontos para a pesquisa com embrião Células-tronco extraídas de um embrião humano - como esse da foto ao lado - deram origem a vasos sangüíneos numa experiência realizada com sucesso nos Estados Unidos. Elas foram implantadas em roedores e geraram novas células da parede dos vasos, sem causar problemas para os animais. Publicado numa das mais importantes revistas especializadas do mundo, a "Nature Biotechnology", o estudo foi realizado por uma equipe integrada por cientistas dos prestigiados Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade de Harvard. A pesquisa é mais uma a comprovar que não há verdade no argumento de críticos de células-tronco embrionárias de que as pesquisas na área não alcançam sucesso. E é particularmente importante num momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa uma ação contra o artigo da Lei de Biossegurança que autoriza a pesquisa com células-tronco de embriões humanos no Brasil. Vale destacar que a lei brasileira só autoriza o uso de embriões de até cinco dias, fertilizados in vitro e congelados há mais de três anos. Exige ainda a permissão dos genitores de tais embriões. Na verdade, trata-se de dar um fim digno a embriões que de outro modo iriam para o lixo. "Manter um embrião que não será usado congelado uma forma hipócrita de jogá-lo fora", diz Lygia da Veiga Pereira, chefe do Laboratório de Genética Molecular do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e uma das pioneiras na pesquisa de células-tronco no país. Lygia participou da audiência pública promovida pelo STF sobre o assunto em 20 de abril. "As célulastronco embrionárias são uma esperança para o tratamento de muitas doenças. Não podemos nos dar ao luxo de ignorá-las", afirma a cientista. A decisão do STF - aguardada com ansiedade por pacientes que sofrem de doenças hoje incuráveis, como diabetes, paralisia e mal de Alzheimer - deve sair em junho.
O Estado de S.Paulo Vida& Anvisa prorroga consulta sobre fumo A Anvisa prorrogou por mais um mês a consulta pública que pretende regulamentar o funcionamento das salas destinadas exclusivamente para o uso de cigarros e outros produtos derivados do tabaco. Pela proposta, o estabelecimento localizado em recinto fechado que quiser oferecer espaço para fumantes deverá ter salas exclusivas para fumar.
Jornal de Brasília Cidades GDF quer acabar com a fila da cirurgia em 18 meses Na tentativa de dar agilidade aos atendimentos cirúrgicos realizados nos hospitais públicos do Distrito Federal, o governo lançará, no início da próxima semana, mais um edital do Programa Fila Zero. Nele, 30% dos 15 mil pacientes que aguardam por cirurgias não-emergenciais, serão atendidos pelo sistema hospitalar privado. As despesas serão pagas pelo GDF, seguindo os valores determinados na tabela de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é zerar todos os casos pendentes no prazo de um ano e meio. Atualmente, sete hospitais no DF são conveniados ao sistema único ou prestam serviço ao governo. Eles serão desafogados com a contratação de novos hospitais e clínicas particulares. De acordo com o subsecretário de atenção à Saúde, Milton Menezes, ainda não é possível precisar quantas novas unidades trabalharão em parceria com o GDF. "Lançaremos um edital de credenciamento. Não tenho como garantir se serão três ou dez, porque depois que as clínicas se inscrevem nós fazemos uma inspeção para ver se atendem aos requisitos exigidos pela vigilância sanitária", explicou Menezes. Hoje, as principais demandas da rede pública são as cirurgias de especialidades simples, como oftalmológicas, vasculares e cardíacas. Nos hospitais infantis, a exemplo do Hospital Regional da Asa Sul, a demanda maior é para a retirada de hérnias. Essa última, Menezes garante que o sistema público fará sem precisar de reforço. "Em geral essa cirurgias que estamos querendo agilizar são de pequeno porte. Como priorizamos os atendimentos emergenciais, esses pequenos procedimentos ficam comprometidos", assinalou. Para que uma clínica seja enquadrada no Fila Zero, é necessário que ela se inscreva, após publicação do edital, na Secretaria de Saúde. Terminadas as inscrições serão inspecionadas e, caso cumpram os requisitos de higiene, estrutura e quantidade de pessoal, poderão ser contratadas. O subsecretário esclareceu também que já foram lançados dois editais para o setor oftalmológico e, dentro de 15 dias, o setor vascular, alvo das principais demandas cirúrgicas, será beneficiado. "Os procedimentos vasculares são nossa prioridade devido à necessidade da população. As cirurgias mais complexas são feitas em caráter de urgência, mas muitas ainda dependem de marcação. O critério é o risco que o paciente corre", afirmou.
Diário da Manhã (GO) Cidades Febre amarela mata mais um no Estado Hacksa Oliveira Da editoria de Cidades Laudo confirma segunda morte de febre amarela este ano em Goiás. O último caso de 2007 foi o trabalhador rural Adelson Avelino, 54, que há quatro anos morava em uma fazenda no município de Jataí (327 km de Goiânia) e nunca tinha sido vacinado. Segundo diagnóstico, a única causa da morte foi a falta de vacina, afirma a superintendente estadual de Vigilância Epidemiológica, Magna Maria Carvalho. A responsável pela investigação dos casos na Vigilância Sanitária de Jataí, Bárbara Avelino, disse que tanto a primeira vítima, Rogério Sampaio, 23, natural da Bahia, como a segunda, natural do Rio Grande do Sul, estavam há quatro sem se vacinar e não procuraram posto de saúde para se prevenir. Para o epidemiologista Petronor Carvalho, Adelson veio de uma região que nunca ouviu falar de indício dessa doença, talvez esse foi o motivo pelo qual não se preocupou em vacinar. Segundo ele, o Estado de Goiás pertence a uma área endêmica, ou seja, região propícia para a transmissão da febre amarela, pelo mosquito Aedes aegypti, por meio das zonas rurais, regiões do Cerrado e floresta. Segundo ele, o ciclo do vírus se mantém quando o mosquito pica o macaco (que já foi infectado pelo próprio mosquito) e pica a pessoa que não foi vacinada nesses locais.e acrescenta, "temos o vírus,o mosquito e os reservatórios como macacos e roedores". Para a superintendente estadual de Vigilância Epidemiológica, Magna Maria Carvalho, com a descoberta dos casos de febre amarela silvestre em Goiás este mês - um em Goiânia e outro na cidade de Jataí - a Secretaria de Estado da Saúde intensificou a vacinação contra a doença em todo o Estado. Uma equipe para imunizar e bloquear a doença foi montada. Cidades da região Sudoeste como Rio Verde, Jataí e Chapadão do Ceú, por serem municípios banhados pelo Rio Claro vão ter preferência para evitar que casos surjam na região. Segundo Bárbara o último caso de febre amarela registrado em Goiás foi no ano de 2000, na cidade de Doverlândia, também da região Sudoeste, quando turistas adquiriram o vírus nas regiões de risco. A vacina pode ser encontrada gratuitamente em qualquer posto municipal ou estadual durante o ano todo. E quando as pessoas pretendem viajar, ela deve ser tomada dez dias antes.