AULA 13: ESTADO DE TENSÕES E CRITÉRIOS DE RUPTURA. Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos

Documentos relacionados
Estados de Tensão e Critérios de ruptura

Critérios de ruptura e Ensaios de Resistência ao Cisalhamento

Para análise e solução dos problemas mais importantes de engenharia de solos é necessário o conhecimento das características de resistência ao

Controle de Obras Mecânica dos solos

Mecânica dos Solos TC 035

Mecânica dos Solos TC 035

Mecânica dos Solos TC 035

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos II (parte 10)

Notas de aulas de Mecânica dos Solos II (parte 8)

NOTAS DE AULA - 02 / MACIÇOS E OBRAS DE TERRA PROF. SERGIO ANTONIO BORTOLOTI

Capítulo 4 ESTADO DE TENSÕES E DE EQUILÍBRIO DOS SOLOS

2 Critérios de Resistência

Controle de Obras Mecânica dos solos

6 Resultado dos Ensaios de Caracterização Mecânica de Rocha

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos II (parte 9)

Solicitações Não Drenadas

Tensão de cisalhamento

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência ao Cisalhamento - Ensaio de Cisalhamento Direto e Triaxial

Notas de aulas de Mecânica dos Solos II (parte 13)

Terceira Lista de Exercícios

τ τ τ 5 - PROPRIEDADES RESISTENTES DOS SOLOS Lei de Coulomb τ - resistência ao corte c - coesão σ - tensão normal total φ - ângulo de atrito interno

10 CRITÉRIOS DE RUPTURA 10.1 MATERIAIS FRÁGEIS 0 0,5 1 1,5 2 2,5

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Princípios da Mecânica Força

Tensão de Cisalhamento Máxima Absoluta

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos II (parte 8)

5 - PROPRIEDADES RESISTENTES DOS SOLOS. τ - resistência ao corte c - coesão σ - tensão normal total φ - ângulo de atrito interno

Empuxos de Terra. Teoria de Coulomb Teoria de Rankine. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt GEOTECNIA II SLIDES 11 / AULA 22

Empuxos de Terra. Teoria de Coulomb Teoria de Rankine. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt GEOTECNIA II SLIDES 15.

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados

Empuxos de Terra. Teoria de Coulomb Teoria de Rankine. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt GEOTECNIA II SLIDES 12.

30/04/2012. Controle de Obras Mecânica dos solos. Resistência ao cisalhamento das areias e argilas. Prof. Ilço Ribeiro Jr. Solicitações Drenadas

RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EXERCÍCIOS PROPOSTOS QUESTÕES TEÓRICAS

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO

Notas de aulas de Mecânica dos Solos II (parte 11)

Mecânica dos Solos e Fundações PEF a Aula. Estruturas de Contenção Empuxo de Terra Teorias Clássicas Efeito da Água

FENÔMENOS DE TRANSPORTE. Propriedades dos Fluidos. Prof. Miguel Toledo del Pino, Dr. VISCOSIDADE

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

4 Estabilidade estática do aterro reforçado

Plano de Ensino de GEOTECNIA II TURMA A01 (2017/2)

Resistência dos Materiais 2 AULA 5-6 TRANSFORMAÇÃO DA DEFORMAÇÃO

Princípios da Mecânica Força

Geotecnia de Fundações TC 041

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II

3 Modelo analítico 3D para corte em rocha

Palavras-chave: Triaxial, Argamassa, Alvenaria Estrutural, compressão.

8. Resultados e Análises: Ensaios de Cisalhamento Direto Convencional

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral

Estabilidade. Marcio Varela

Profa. Dra. Lizandra Nogami

Capítulo 2 Tração, compressão e cisalhamento

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II

EQUILÍBRIO LIMITE. Lista de Exercícios

Caderno de questões. Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 2018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b).

Verificação de uma Fundação em Microestacas

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos II (parte 14)

Mecânica dos Solos TC 035

Força de atrito e as leis de Newton. Isaac Newton

9. Resultados e Análises: Ensaio de Cisalhamento Direto Inclinado 9.1. Considerações Iniciais

LOM Introdução à Mecânica dos Sólidos

Estabilidade de Taludes

Eixos e árvores Projeto para flexão e torção fixa: critérios de falha. Aula 2. Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores

Fundações por estacas Introdução

Fundações. Prof.(a): Débora Felten

CÓDIGO: IT822. Estudo dos Solos CRÉDITOS: 4 (T2-P2) INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Unidade 4 EQUILÍBRIO PLÁSTICO DOS SOLOS

Aula O Plano Cartesiano

Mec. Solos II - Aula 02 Capítulo 05. Tensões nos Solos. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS/UNESP Departamento de Engenharia Civil Geotecnia

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Análise Computacional de Tensões EEK 533)

Notas de aulas de Mecânica dos Solos II (parte 9)

12. o ano - Física

Estabilidade de rochas superfície de deslizamento plana

Tensões associadas a esforços internos

Análise de assentamento do terreno

ALUNO(A): Nº TURMA: TURNO: DATA: / / COLÉGIO:

AULA 12: DEFORMAÇÕES DEVIDAS A CARREGAMENTOS VERTICAIS E A TEORIA DO ADENSAMENTO. Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos

ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO EMPUXO DE TERRA


PEF 2502 Obras subterrâneas Projeto e Método Construtivo. Valas escoradas (2a. Aula)

Características Geométricas de Figuras Planas PROF. ESP. DIEGO FERREIRA

Mecânica dos Sólidos I Parte 3 Estado Plano de Tensão

2 TORÇÃO EM VIGAS Notas Iniciais

2 O Método das Tensões Admissíveis. 3 Crítica ao Método das Tensões Admissíveis

Estruturas Hiperestáticas Planas

Resistência dos Materiais Teoria 2ª Parte

Propriedades mecânicas dos materiais

AULA 11: TENSÕES VERTICAIS DEVIDAS A CARGAS APLICADAS NA SUERFÍCIE DO TERRENO (SOBRECARGAS) Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos

PET FÍSICA GEOMETRIA ANALÍTICA TATIANA MIRANDA DE SOUZA JOSE CARLOS DE MORAES SILVA FREDERICO ALAN DE OLIVEIRA CRUZ

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples

GEOLOGIA ESTRUTURAL. Aula 2 Análise da Tensão (stress) Análise da Deformação (strain) Prof. Eduardo Salamuni (Arte: Acadêmica Marcela Fregatto)

3 Programa Experimental

Prof. MSc. David Roza José -

Controle de Obras Mecânica dos solos

1 Introdução 3. 2 Estática de partículas Corpos rígidos: sistemas equivalentes SUMÁRIO. de forças 67. xiii

Julgue o próximo item, relativo a noções de sistema cartográfico.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II - Notas de Aulas

O COMPORTAMENTO DAS ROCHAS SOB TENSÃO revelado pelos ensaios triaxiais

Transcrição:

AULA 13: ESTADO DE TENSÕES E CRITÉRIOS DE RUPTURA Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos

9 INTRODUÇÃO Os solos, como vários outros materiais, resistem bem a compressão, mas tem resistência limitada aos esforços de tração e cisalhamento Em solos, a ruptura é caracterizada pelo deslocamento relativo entre as partículas (cisalhamento) RESISTÊNCIA DO SOLO RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO

9.1 COEFICIENTE DE EMPUXO EM REPOUSO

9.1 COEFICIENTE DE EMPUXO EM REPOUSO A tensão normal no plano vertical depende da constituição do solo e do histórico de tensões a que ele esteve submetido anteriormente A relação entre a tensão horizontal efetiva e a tensão vertical efetiva é denominada de coeficiente de empuxo em repouso K0

9.1 COEFICIENTE DE EMPUXO EM REPOUSO A tensão horizontal efetiva é menor que a tensão vertical efetiva, em virtude do atrito entre as partículas K0 varia entre 0,4 e 0,5 para as areias e 0,5 a 0,7 para as argilas

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO Num plano genérico no interior do subsolo, a tensão atuante não é necessariamente normal ao plano Para efeitos de análise, ela pode ser decomposta numa componente normal e em outra paralela ao plano

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO A componente normal é chamada de TENSÃO NORMAL ( ) A componente tangencial é chamada de TENSÃO CISALHANTE (t) + Tensão normal de COMPRESSÃO - Tensão normal de TRAÇÃO

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO Verifica-se que existem três planos onde a tensão de cisalhamento é nula PLANO DAS TENSÕES PRINCIPAIS AS TENSÕES PRINCIPAIS tensões normais atuantes nos planos principais

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO Nos problemas de Geotecnia que envolvem resistência do solo, interessam 1 e 3, pois a resistência depende das tensões de cisalhamento, que por sua vez são resultantes da difereça entre 1 e 3. Consideram-se que as tensões de confinamento x e y são iguais, conduzindo ao que chamamos de estado plano de tensões:

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO z

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO No ESTADO PLANO DE TENSÕES, conhecidas as tensões principais 1 e 3 num ponto, pode-se determinar as tensões normais e de cisalhamento em qualquer plano passando por este ponto ( q e tq)

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO O CÍRCULO DE MOHR O estado de tensões atuantes em todos os planos que passa por um ponto, pode ser representado graficamente num sistema de coordenadas em que as abscissas (eixo x) são as tensões normais e as ordenadas (eixo y) são as tensões cisalhantes. TENSÃO NORMAL EIXO DAS ABSCISSAS TENSÃO CISALHANTE EIXO DAS ORDENADAS

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO O CÍRCULO DE MOHR

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO O CÍRCULO DE MOHR Construído o círculo de Mohr, ficam facilmente determinadas as tensões em qualquer plano.

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO t tmáx = RAIO tmáx tmáx = ( 1-3)/2 3 2a 1 2a = 90 a = 45

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO O CÍRCULO DE MOHR Da análise do círculo de Mohr, chegam-se as seguintes conclusões: 1. A máxima tensão cisalhante (em módulo) ocorre em planos que formam 45 com os planos principais; 2. 2. A máxima tensão de cisalhamento é igual a semidiferença das tensões principais ( 1-3)/2

9.3 RESISTÊNCIA DOS SOLOS A ruptura dos solos é quase sempre um fenômeno de cisalhamento A resistência ao cisalhamento de um solo define-se como a máxima tensão de cisalhamento que o solo pode suportar sem sofrer ruptura. Para entender melhor o fenômeno de ruptura por cisalhamento, vamos considerar o mecanismo de deslizamento entre corpos sólidos e, por extensão entre as partículas do solo: ATRITO E COESÃO

9.3 RESISTÊNCIA DOS SOLOS ATRITO Se N é a força vertical transmitida pelo corpo, a força horizontal T necessária para fazer o corpo deslizar deve ser superior a fxn, onde f é o coeficiente de atrito entre os dois materiais.

9.3 RESISTÊNCIA DOS SOLOS ATRITO Existe uma proporcionalidade entre a força vertical e a força horizontal, sendo expressa por: T = N. tg(φ) Onde é chamado de ângulo de atrito

9.3 RESISTÊNCIA DOS SOLOS ATRITO O ângulo de atrito pode ser entendido também como o ângulo máximo que a força transmitida pelo corpo à superfície pode fazer com a normal ao plano de contato sem que ocorra deslizamento. Atingido esse ângulo, a componente tangencial é maior que a resistência ao deslizamento que depende da componente normal.

9.3 RESISTÊNCIA DOS SOLOS ATRITO O ângulo de atrito pode ser entendido também como o ângulo máximo que a força transmitida pelo corpo à superfície pode fazer com a normal ao plano de contato sem que ocorra deslizamento. Atingido esse ângulo, a componente tangencial é maior que a resistência ao deslizamento que depende da componente normal.

9.3 RESISTÊNCIA DOS SOLOS ATRITO A resistência ao deslizamento é diretamente proporcional a tesão normal aplicada e pode ser representada por uma reta

9.3 RESISTÊNCIA DOS SOLOS COESÃO A resistência ao cisalhamento dos solos deve-se essencialmente ao atrito entre as partículas Entretanto, a atração química entre essas partículas pode provocar uma resistência que não depende da tensão normal COESÃO REAL, como se uma cola tivesse sido aplicada entre os dois corpos

9.4 CRITÉRIOS DE RUPTURA QUANDO OCORRE A RUPTURA DOS SOLOS? CRITÉRIOS DE RUPTURA são formulações que procuram refletir as condições em que ocorre a ruptura de um material O critérios de ruptura que melhor representa o comportamento dos solos é o Mohr-Coulomb

9.4 CRITÉRIOS DE RUPTURA Foi Coulomb (1770) o primeiro a procurar entender a ruptura em solo através da aplicação do conceito de atrito Ele introduziu na expressão geral do atrito uma nova parcela que é independente da força ou tensão normal de contato (PARCELA DE COESÃO) τ = c +. tg( ) COESÃO ATRITO

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO t τ = c +. tg( ) c

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO Lugar geométrico de pares de tensões (t, ) associados a planos de ruptura t Região de instabilidade τ = c +. tg( ) Região de estabilidade

9.4 CRITÉRIOS DE RUPTURA Na mecânica dos solos, este lugar geométrico é chamado de envoltória de ruptura de coulomb Mohr (1990), estabeleceu outro critério de resistência expressa por um uma função matemática que apresenta a configuração de uma curva, e não como uma reta proposta por Coulomb Para facilidade de cálculo, a envoltória de Mohr pode ser linearizada na faixa de tensões deinteresse. Este tipo de envoltória linearizada passou a ser chamada de ENVOLTÓRIA DE RESISTÊNCIA DE MOHR- COULOMB

9.4 CRITÉRIOS DE RUPTURA Na mecânica dos solos, este lugar geométrico é chamado de envoltória de ruptura de coulomb Mohr (1990), estabeleceu outro critério de resistência expressa por um uma função matemática que apresenta a configuração de uma curva, e não como uma reta proposta por Coulomb Para facilidade de cálculo, a envoltória de Mohr pode ser linearizada na faixa de tensões deinteresse. Este tipo de envoltória linearizada passou a ser chamada de ENVOLTÓRIA DE RESISTÊNCIA DE MOHR- COULOMB

9.5 ENSAIOS PARA DETERMINAR A RESISTÊNCIA DOS SOLOS COMO DETERMINAR A RESISTÊNCIA DE UM SOLO? 1. ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO 2. ENSAIO DE COMPRESSÃO TRAXIAL

9.5 ENSAIOS PARA DETERMINAR A RESISTÊNCIA DOS SOLOS 1. ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO As forças N e T divididas pela área transversal do corpo de prova indicam as tensões e t

9.5 ENSAIOS PARA DETERMINAR A RESISTÊNCIA DOS SOLOS 1. ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

9.5 ENSAIOS PARA DETERMINAR A RESISTÊNCIA DOS SOLOS 1. ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO t3 t2 t1 Realizando o ensaio para várias tensões normais, obtém-se a envoltória de resistência de Mohr- Coulomb 1 2 3 ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB

9.5 ENSAIOS PARA DETERMINAR A RESISTÊNCIA DOS SOLOS 1. ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

9.5 ENSAIOS PARA DETERMINAR A RESISTÊNCIA DOS SOLOS Carregamento Só pressão axial, associado a confinante pressão confinante c= 3 ( 3 + )= 1 c= 3 3 c= 3 c= 3 3 3 c= 3 ( 3 + )= 1

9.2 TENSÕES NUM PLANO GENÉRICO t Círculo de tensões na ruptura c= 3 1 1 1

9.5 ENSAIOS PARA DETERMINAR A RESISTÊNCIA DOS SOLOS Na mecânica dos solos, a envoltória de Mohr-Coulomb é obtida com no mínimo três corpos de prova. RESUMO O critério de ruptura de Mohr-Coulomb define um limite entre a região de estabilidade e instabilidade, ou seja, define o par de pontos (tensão normal, tensão de cisalhamento) em que o solo apresenta ruptura. A equação que define a envoltória de ruptura de Mohr-Coulomb é função de dois parâmetros: ÂNGULO DE ATRITO INTERNO E COESÃO DO SOLO