INSTITUTO TECNOLÓGICO VALE ITV Curso de Mestrado Profissional (pós-graduação stricto sensu)

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Transcrição:

INSTITUTO TECNOLÓGICO VALE ITV Curso de Mestrado Profissional (pós-graduação stricto sensu) Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais Docentes Vera Lucia Imperatriz Fonseca, PhD. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/6477591893781232 Tereza Cristina Giannini, PhD. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/5065441638246972 Ana Maria Giulietti, PhD. CV Lattes: CV: http://lattes.cnpq.br/8594436314509609 Mauricio T. C. Watanabe, PhD. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9674600946036518 Disciplina: Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas Código: Carga horária: 60 Créditos: 4 Obrigatória: Não Objetivos, metodologia e resultados esperados da disciplina: A disciplina visa contribuir no desenvolvimento de habilidades dos estudantes para a análise de dados e informações no uso e conservação de recursos naturais. Para isso, serão ministradas pelos docentes responsáveis, aulas teórico-expositivas e práticas em sala de aula (ver cronograma abaixo). A presença nas aulas é obrigatória (frequência mínima 70%). Espera-se que ao fim da disciplina os estudantes tenham condições de aplicar os conceitos apresentados durante o mestrado, especialmente na preparação de artigos, resumos e dissertações. Ementa: 1. Natureza e bem estar humano o Capital Natural O papel da Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) e da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) na política ambiental global 2. A importância da Biodiversidade. Definição e caracterização. Fundamentos e componentes da biodiversidade. Padrões biogeográficos da biodiversidade. Processos ecológicos relacionados à biodiversidade. Ameaças e conservação. O papel da IUCN. A importância dos serviços de ecossistemas. Histórico dos conceitos e definições de serviços de ecossistemas. Componentes dos serviços. O papel das espécies nos ecossistemas. Tipos de serviço e sua importância. Ameaças e conservação. Valoração de serviços. 1

3. Avaliação de impacto ambiental e a hierarquia de mitigação Restauração ecológica e compensação ambiental 4. Marco regulatório e estratégias para proteção da biodiversidade. Estudos de caso em Carajás: a) Plantas endêmicas e b) análises para caracterizar a fauna polinizadora e dispersora de sementes Métodos para conservação da biodiversidade. Estudos de caso em Carajás: a) plantas raras e ameaçadas e b) cenários de impacto de mudanças climáticas nos serviços providos pela biodiversidade de morcegos 5. Ferramentas de Tecnologia da Informação para organização e modelagem de dados de biodiversidade Bases de dados públicas de biodiversidade e a espacialização da informação 2

Avaliação A avaliação da disciplina consistirá na realização na entrega de um relatório final. Cronograma Aula Data Horário Conteúdo Bibliografia 1 8/5 9-12h Natureza e bem estar humano o Capital Natural (Vera) Gretchen Daily, Peter M. Kareiva, Heather Tallis. 2011. Natural Capital: Theory and Practice of Mapping Ecosystem Services. 2011. 14-17h O papel da Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) e da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) na política ambiental global (Vera) 2 9/5 9-12h A importância da Biodiversidade. Definição e caracterização. Fundamentos e componentes da biodiversidade. Padrões biogeográficos da biodiversidade. Processos ecológicos relacionados à biodiversidade. Ameaças e conservação. O papel da IUCN. 14-17h A importância dos serviços de ecossistemas. Histórico dos conceitos e definições de serviços de ecossistemas. Componentes dos serviços. O papel das espécies nos ecossistemas. Tipos de serviço e sua importância. Ameaças e conservação. Valoração de serviços Pascual et al. 2017. Valuing nature s contributions to people: the IPBES approach. Current Opinion in Environmental Sustainability 26: 7 16 Sandra Diaz et al. 2015. The IPBES Conceptual Framework connecting nature and people. Current Opinion in Environmental Sustainability 14, 1 16 Georgina Mace et al. 2012. Biodiversity and ecosystem services: a multilayered relationship. Trends in Ecology & Evolution 27, 19 26 Robert Costanza et al. 2014. Changes in the global value of ecosystem services. Global Environmental Change 26, 152 158 IUCN. Critérios para avaliação de espécies ameaçadas. Ninan KN. 2014. Valuing ecosystem services methodological issues and case studies. EE Publishing. 3 10/5 9-12h Avaliação de impacto ambiental e a hierarquia de mitigação 14-17h Restauração ecológica e compensação ambiental Joseph M Kiesecker et al. 2009. Development by design: blending landscape-level planning with the mitigation hierarchy. Frontiers in Ecology and the Environment 8, 261-266. Suding K. N. 2011. Toward an era of restoration in ecology: successes, failures, and opportunities ahead. Annu. Rev. Ecol. Evol. Syst. 42, 465 87. Seddon P. J. et al. 2014. Reversing defaunation: restoring species in a 3

changing world. Science 345, 406 12. 4 11/5 9-12h Marco regulatório e estratégias para proteção da biodiversidade. Estudos de caso em Carajás: a) Plantas endêmicas e b) análises para caracterizar a fauna polinizadora e dispersora de sementes (Ana/Maurício/Cris) 14-17h Métodos para conservação da biodiversidade. Estudos de caso em Carajás: a) plantas raras e ameaçadas e b) cenários de impacto de mudanças climáticas nos serviços providos pela biodiversidade de morcegos (Ana/Maurício/Cris) 5 12/5 9-12h Ferramentas de Tecnologia da Informação para organização e modelagem de dados de biodiversidade 14-17h Bases de dados públicas de biodiversidade e a espacialização da informação Giannini TC. et al. 2016. Selecting plant species for practical restoration of degraded lands using a multiple-trait approach. Austral Ecology 47, 1-12. Maron M. et al. 2012. Faustian bargains? Restoration realities in the context of biodiversity offset policies. Biol. Conserv. 155, 141 8. Catterall CP. 2016. Roles of non-native species in large-scale regeneration of moist tropical forests on anthropogenic grassland. Biotropica 48, 809 824 Giulietti et al. 2009. Plantas raras do Brasil. Conservação Internacional & UEFS Portaria 443: Lista de espécies da flora ameaçadas do Brasil IUCN. Critérios para avaliação de espécies ameaçadas. Vanderlei Canhos et al. 2004. Global Biodiversity Informatics: setting the scene for a new world of ecological forecasting. Biodiversity Informatics 1, 1-13. Giannini TC. et al. 2011. Biodiversity in a rapidly changing world: how to manage and use information? In: Grillo, O.; Venora, G. (ed.). (Org.). The Dynamical Processes of Biodiversity? Case Studies of Evolution and Spatial Distribution. p. 347-366. 4

Bibliografia Canhos V. et al. 2004. Global Biodiversity Informatics: setting the scene for a new world of ecological forecasting. Biodiversity Informatics 1, 1-13. Catterall CP. 2016. Roles of non-native species in large-scale regeneration of moist tropical forests on anthropogenic grassland. Biotropica 48, 809 824 Costanza R. et al. 2014. Changes in the global value of ecosystem services. Global Environmental Change 26, 152 158 Daily G et al. 2011. Natural Capital: Theory and Practice of Mapping Ecosystem Services. 2011. Diaz S. et al. 2015. The IPBES Conceptual Framework connecting nature and people. Current Opinion in Environmental Sustainability 14, 1 16 Giannini TC. et al. 2011. Biodiversity in a rapidly changing world: how to manage and use information? In: Grillo, O.; Venora, G. (ed.). (Org.). The Dynamical Processes of Biodiversity? Case Studies of Evolution and Spatial Distribution. p. 347-366. Giannini TC. et al. 2016. Selecting plant species for practical restoration of degraded lands using a multipletrait approach. Austral Ecology 47, 1-12. Giulietti et al. 2009. Plantas raras do Brasil. Conservação Internacional & UEFS IUCN. Critérios para avaliação de espécies ameaçadas. Kiesecker JM et al. 2009. Development by design: blending landscape-level planning with the mitigation hierarchy. Frontiers in Ecology and the Environment 8, 261-266. Mace G. et al. 2012. Biodiversity and ecosystem services: a multilayered relationship. Trends in Ecology & Evolution 27, 19 26 Maron M. et al. (2012) Faustian bargains? Restoration realities in the context of biodiversity offset policies. Biol. Conserv. 155, 141 8. Martinez-Alier J (2001) Mining conflicts, environmental justice, and valuation. Journal of Hazardous Materials, 86, 153 170. Pascual et al. 2017. Valuing nature s contributions to people: the IPBES approach. Current Opinion in Environmental Sustainability 26: 7 16 Portaria 443: Lista de espécies da flora ameaçadas do Brasil Seddon PJ. et al. 2014. Reversing defaunation: restoring species in a changing world. Science 345, 406 12. Suding KN. 2011. Toward an era of restoration in ecology: successes, failures, and opportunities ahead. Annu. Rev. Ecol. Evol. Syst. 42, 465 87. Belém, 9 de fevereiro de 2017. 5