INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO 2.º TRIMESTRE DE 2017

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Transcrição:

INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO 2.º TRIMESTRE DE 2017 Serviço Telefónico Fixo 2º Trimestre de 2017 Versão 04/08/2017

Índice SUMÁRIO... 4 1. Prestadores dos Serviços Telefónico Fixo, Voz através da Internet, VoIP nómada e Revenda de Tráfego Telefónico de Voz... 5 2. A penetração do Serviço Telefónico em Local Fixo... 7 3. O número de acessos instalados do Serviço Telefónico em Local Fixo... 8 4. Clientes do Serviço Telefónico Fixo e do Serviço VoIP nómada... 12 5. Tráfego originado na rede fixa... 16 6. Receitas e mensalidades do STF... 21 Índice de gráficos Gráfico 1 - Evolução das taxas de penetração dos acessos principais...7 Gráfico 2 Evolução dos Acessos Principais...9 Gráfico 3 Evolução dos Clientes de Acesso Direto... 13 Gráfico 4 - Evolução do número de clientes VoIP nómada... 15 Gráfico 5 Evolução do tráfego voz do STF (minutos)... 18 Gráfico 6 - Número médio mensal de minutos por acesso principal... 20 Gráfico 7 Gasto médio mensal do STF (stand-alone)... 23 Índice de tabelas Tabela 1 - Evolução dos prestadores de STF...5 Tabela 2 - Evolução dos prestadores de revenda do Tráfego Telefónico de Voz...6 Tabela 3 - Evolução dos prestadores de voz através da Internet...6 Tabela 4 - Evolução dos prestadores de VoIP nómada...7 Tabela 5 - Número de acessos do STF... 10 Tabela 6 - Evolução das quotas de acessos principais do STF... 12 Tabela 7 - Número de clientes do STF e de VoIP Nómada... 14 2/23

Tabela 8 - Evolução das quotas de clientes de acesso direto ao Serviço Telefónico em Local Fixo 12... 16 Tabela 9 - Tráfego originado na rede fixa Minutos... 17 Tabela 10 - Duração média das chamadas por tipo de tráfego... 19 Tabela 11 - Percentagem de tráfego cursado através das modalidades de acesso indireto do STF (minutos)... 20 Tabela 12 - Evolução das quotas de tráfego de voz do STF em minutos 12... 21 Tabela 13 - Receitas do STF e de pacotes que integram este serviço... 22 3/23

SUMÁRIO No final do 2.º trimestre de 2017 (2T2017) a taxa de penetração dos acessos telefónicos principais atingiu 46,4 acessos por 100 habitantes, o valor mais elevado registado desde que são recolhidas estas estatísticas (4T2006). No entanto, segundo o Barómetro de Telecomunicações da Marktest, no 2T2017, cerca de 26,9% dos clientes de STF não utilizava o serviço. O parque de acessos telefónicos principais ascendeu a 4,79 milhões de acessos, mais 0,2% relativamente ao trimestre anterior e mais 1,2% em relação ao trimestre homólogo. O crescimento trimestral verificado (+8 mil acessos equivalentes) deveuse sobretudo ao aumento dos acessos VoIP/VoB (+72 mil acessos), nos quais se incluem os acessos suportados em redes de fibra ótica e TV por cabo. O número de postos públicos atingiu cerca de 20 milhares (-1% face ao trimestre anterior e -5% face ao trimestre homólogo). No final deste período, a MEO era responsável por 45,3% do total dos acessos principais (-0,4 pontos percentuais). O Grupo NOS era o 2.º maior prestador, com uma quota de 35,4% (+0,3 pontos percentuais), tendo sido o prestador que mais cresceu neste trimestre. A Vodafone atingiu uma quota de 15,2% (+0,3 pontos percentuais). O volume de minutos de voz do STF diminuiu 5,4% em relação ao 1T2017 e 14,1% em relação ao 2T2016. Em média, por mês, foram consumidos 88 minutos por acesso: 69 minutos em chamadas fixo-fixo por acesso principal (menos 4 minutos que no trimestre anterior), 9 minutos em chamadas fixo-móvel (valor idêntico ao do trimestre anterior) e 6 minutos em chamadas internacionais (valor idêntico ao do trimestre anterior). 4/23

1. Prestadores dos Serviços Telefónico Fixo, Voz através da Internet, VoIP nómada e Revenda de Tráfego Telefónico de Voz 1 No final do 2.º trimestre de 2017 (2T2017), existiam 17 entidades registadas para a prestação do Serviço Telefónico Fixo (Tabela 1). Das entidades registadas a prestar este serviço, 13 encontravam-se em atividade 2. Destas, cinco prestaram o serviço exclusivamente por acesso direto, uma prestava o serviço exclusivamente por acesso indireto e as restantes prestaram o serviço através dos dois tipos de acesso direto e indireto. Tabela 1 - Evolução dos prestadores de STF 2016 2017 2T 3T 4T 1T 2T Prestadores registados 17 17 17 17 17 Prestadores em atividade 2 13 13 13 13 13 Prestadores com tráfego de acesso direto e indireto 7 7 7 7 7 Prestadores só com tráfego de acesso direto 5 5 5 5 5 Prestadores só com tráfego de acesso indireto 1 1 1 1 1 Unidade: Número de prestadores No que diz respeito aos prestadores de revenda de tráfego telefónico de voz verificou-se que, no 2T2017, das 17 entidades registadas para a prestação deste serviço apenas sete se encontravam em atividade. 1 O presente relatório apresenta a informação recolhida até 30/07/2017. A informação que se apresenta de seguida foi recolhida junto dos prestadores deste serviço e poderá ser objeto de alterações caso se verifiquem revisões ou atualizações. 2 Entidades que, de acordo com a informação estatística disponível, registaram tráfego no período em análise. 5/23

Tabela 2 - Evolução dos prestadores de revenda do Tráfego Telefónico de Voz 2016 2017 2T 3T 4T 1T 2T Prestadores registados 18 18 18 18 17 Prestadores em atividade 2 7 7 7 7 7 Unidade: Número de prestadores Relativamente aos prestadores de serviços de voz através da Internet 3 prestados em local fixo e em condições eventualmente percecionadas pelo utilizador como equivalentes às do STF tradicional, existiam, no final do 2T2017, seis entidades em atividade (Tabela 3). Tabela 3 - Evolução dos prestadores de voz através da Internet 2016 2017 2T 3T 4T 1T 2T Prestadores em atividade 2 6 6 6 6 6 Unidade: Número de prestadores Quanto ao Serviço de VoIP nómada 3, no final do 2T2017 existiam 24 prestadores registados (Tabela 4), encontrando-se quinze em atividade. 3 Cf. entendimento do ICP-ANACOM sobre serviços VoIP disponível em http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=183074. 6/23

Tabela 4 - Evolução dos prestadores de VoIP nómada 2016 2017 2T 3T 4T 1T 2T Prestadores registados 23 23 24 25 24 Prestadores em atividade 2 14 14 14 15 15 Unidade: Número de prestadores 2. A penetração do Serviço Telefónico em Local Fixo A taxa de penetração dos acessos telefónicos principais atingiu neste trimestre 46,4 acessos por 100 habitantes 4 (Gráfico 1).Trata-se da taxa de penetração mais elevada registada desde que a ANACOM compila esta informação (4T2006). Gráfico 1 - Evolução das taxas de penetração dos acessos principais 50 48 46 44 42 40 38 36 34 32 30 Unidade: Acessos por 100 habitantes 4 No presente relatório, e para efeito do cálculo das penetrações, utilizam-se as estimativas mais recentes da população, alojamentos familiares clássicos e famílias clássicas, após Censos 2011, publicados pelo INE. Por essa razão, os valores agora publicados não são comparáveis com os valores de relatórios anteriores. 7/23

A taxa de penetração dos clientes residenciais de acesso direto ascendeu a 57,8 por 100 alojamentos familiares clássicos 5 e 84,1 por 100 famílias clássicas 5. Segundo o Barómetro de Telecomunicações da Marktest, no segundo trimestre de 2017 cerca de 26,9% dos clientes de STF referiu mesmo não utilizar este serviço, mais 1,5 pontos percentuais do que no trimestre anterior. 3. O número de acessos instalados do Serviço Telefónico em Local Fixo O parque de acessos telefónicos principais no final do 2T2017 ascendeu a 4,79 milhões de acessos (Tabela 5). Este valor situou-se dentro do intervalo de previsão resultante da tendência histórica estimada. Em relação ao trimestre anterior, o número de acessos aumentou 0,2% (8,4 mil acessos). A diminuição dos acessos analógicos (-54,2 mil acesso) e dos acessos RDIS (-11,5 mil acessos) foi mais do que compensada pelo aumento dos acessos VoIP/VoB (+72,3 mil acessos) e, em menor medida, pelos acessos fixos suportados em redes móveis (+0,4 por cento, +1,8 mil acessos). 5 Fonte: INE Estimativas de famílias clássicas (série 1998 - N.º) provenientes das Estatísticas do Emprego. 8/23

1T2001 3T2001 1T2002 3T2002 1T2003 3T2003 1T2004 3T2004 1T2005 3T2005 1T2006 3T2006 1T2007 3T2007 1T2008 3T2008 1T2009 3T2009 1T2010 3T2010 1T2011 3T2011 1T2012 3T2012 1T2013 3T2013 1T2014 3T2014 1T2015 3T2015 1T2016 3T2016 1T2017 Gráfico 2 Evolução dos Acessos Principais 5.000.000 4.800.000 4.600.000 4.400.000 4.200.000 4.000.000 3.800.000 acessos principais Previsão Intervalo de previsão* Unidade: Acessos Notas: * Intervalo de previsão a um nível de significância de 95%. Recorreu-se ao modelo de regressão de tendência logarítmica e com uma mudança de estrutura a partir do 4T2012 com tendência linear (variáveis significativas a um nível de confiança de 95%). Equação da regressão: Y= 4.174.218 + 151.836 ln(t) - 256.047 D + 9.976 D_t. A modelação foi feita a partir do 2T2009. O R 2 ajustado do modelo é de 0,959. Em termos anuais, registou-se uma variação homóloga de +1,2% no número de acessos telefónicos principais. Este foi, no entanto, o menor crescimento em termos homólogos desde o 3T2014. É de referir, em especial, o crescimento dos acessos VoIP/VoB 6 (+15,5%), nos quais se incluem os acessos suportados nas redes de fibra ótica (FTTH/B), que aumentaram 26,9%, e nas redes de TV por cabo (+4,4%). Salienta-se que no 2T2017 os acessos suportados em redes alternativas à rede tradicional (acessos analógicos e RDIS) representavam 61,6% dos acessos telefónicos principais, +1,4 pontos percentuais que no trimestre anterior e +6,3 pontos percentuais que no trimestre homólogo. 6 Estes acessos englobam os acessos xdsl, os acessos baseados em fibra ótica e os acessos VoB suportados na rede de cabo. Ver entendimento desta Autoridade quanto às linhas gerais da abordagem regulatória dos serviços de VoIP em http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=183074. 9/23

Tabela 5 - Número de acessos do STF 2T2016 1T2017 2T2017 Variação Nª Acessos Nº % Nº % Nº % 2T2017/ 1T2017 2T2017/ 2T2016 Acessos Principais Totais 7 4 733 100 4 780 100 4 789 100 0,2% 1,2% Acessos Analógicos 8 1 713 36,2 1 537 32,1 1 482 31,0-3,5% -13,5% (dos quais) Postos Públicos 21 0,4 20 0,4 20 0,4-1,0% -5,0% Acessos RDIS e Diginet 9 403 8,5 370 7,7 359 7,5-3,1% -11,0% Básicos 182 3,8 159 3,3 153 3,2-4,2% -16,1% Primários 217 4,6 208 4,4 203 4,2-2,3% -6,3% Fracionados 4 0,1 2 0,0 2 0,0-2,9% -45,9% Outros acessos digitais 1 0,0 1 0,0 1 0,0 0,2% 19,1% GSM/UMTS/LTE 506 10,7 507 10,6 509 10,6 0,4% 0,7% VoIP/ VoB 6 2 111 44,6 2 366 49,5 2 438 50,9 3,1% 15,5% Unidade: Milhares de acessos, % No que respeita aos postos públicos, o seu número diminuiu neste trimestre. No final do período, o número de postos públicos instalados era de cerca de 20 mil, verificando-se uma redução de cerca de 1% e 5% face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo, respetivamente. 7 Este indicador corresponde à soma dos indicadores número de acessos analógicos e número de acessos RDIS e Diginet equivalentes, número de acessos GSM/UMTS/LTE e número de acessos VoIP/VoB referentes ao acesso direto, incluindo acessos instalados a pedido de clientes, postos públicos e parque próprio dos prestadores. Por parque próprio de acessos entende-se o parque de acessos para utilização do próprio prestador (os acessos afetos às empresas com as quais o prestador tenha relação de domínio ou de grupo não são integrados no seu parque próprio, sendo contabilizados como acessos instalados a pedido de clientes ). 8 Os acessos analógicos incluem para além dos acessos analógicos instalados a pedido de clientes o parque próprio dos próprios prestadores e os acessos cable telephony analógicos. 9 O número de acessos digitais equivalentes corresponde à soma do número de linhas afetas ao serviço telefónico fixo suportadas em cada acesso digital instalado. No caso de acessos RDIS, o número de acessos equivalentes é de 2 por cada acesso RDIS básico e de 30 por cada acesso RDIS primário. Os acessos fracionados são partes de acessos RDIS primários. Salienta-se que os acessos RDIS incluem o parque próprio dos próprios prestadores bem como os acessos cable telephony digitais. A categoria Outros acessos digitais engloba os acessos Diginet e os acessos FWA. 10/23

Quotas de acessos do STF No fim do primeiro trimestre de 2017, a MEO era responsável por 45,3% do total dos acessos principais 10, menos 0,4 pontos percentuais do que no trimestre anterior. O Grupo NOS era o 2.º maior prestador, com uma quota de 35,4%, tendo aumentado a quota em 0,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior. A Vodafone era terceiro maior prestador, com uma quota de 15,2% (mais 0,3 pontos percentuais do que no trimestre anterior) 11. O Grupo NOS foi o prestador que, em termos líquidos, mais assinantes captou neste período. 10 De referir que se contabilizaram os acessos que beneficiam da ORLA como acessos diretos dos prestadores alternativos. 11 A variação resultante da tabela é diferente por uma questão de arredondamentos. 11/23

Tabela 6 - Evolução das quotas de acessos principais do STF 12 2T2016 1T2017 2T2017 MEO 48,3% 45,8% 45,3% Grupo NOS 33,8% 35,1% 35,4% NOS Comunicações 32,1% 33,3% 33,5% NOS Madeira 1,2% 1,2% 1,2% NOS Açores 0,6% 0,6% 0,6% Vodafone 13,5% 15,0% 15,2% Grupo Apax 4,1% 3,8% 3,7% Cabovisão / Nowo 13 3,6% 3,4% 3,4% ONITELECOM 0,5% 0,4% 0,4% Outros Prestadores 0,4% 0,4% 0,4% Unidade: % 4. Clientes do Serviço Telefónico Fixo e do Serviço VoIP nómada No 2T2017 o número de clientes do serviço telefónico fixo na modalidade de acesso direto era cerca de 3,9 milhões, valor 0,1% superior ao registado no trimestre anterior. Em comparação com o trimestre homólogo, o número de clientes aumentou 1%. O valor observado neste trimestre situou-se dentro do intervalo de previsão resultante da tendência histórica estimada. 12 Existem operadores que atuam em segmentos específicos de mercado. A posição relativa que os operadores ocupam neste quadro não deve ser interpretada como um indicador da qualidade dos serviços prestados ou da performance desses operadores nos segmentos em que atuam. 13 A partir do dia 18 de outubro de 2016, a Cabovisão Televisão por Cabo S.A. passou a ter como denominação social «Nowo Communications, S.A.». 12/23

4T2003 2T2004 4T2004 2T2005 4T2005 2T2006 4T2006 2T2007 4T2007 2T2008 4T2008 2T2009 4T2009 2T2010 4T2010 2T2011 4T2011 2T2012 4T2012 2T2013 4T2013 2T2014 4T2014 2T2015 4T2015 2T2016 4T2016 2T2017 Gráfico 3 Evolução dos Clientes de Acesso Direto 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0 clientes acesso directo Previsão Intervalo de previsão* Unidade: Clientes Notas: * Intervalo de previsão a um nível de significância de 95%. Recorreu-se ao modelo de regressão de tendência quadrática com as seguintes variáveis independentes significativas a um nível de confiança de 95%: tendência e tendência ao quadrado. Equação da regressão: Y= 3.192.339 + 36.172 t 479 t 2. A modelação foi feita a partir do 4T2008. O R 2 ajustado do modelo é de 0,939. Desde o início do 4T2008 tem-se registado uma tendência de crescimento do número de clientes deste serviço, embora com um abrandamento em 2013. O crescimento registado está associado à crescente popularidade das ofertas em pacote que integram telefonia fixa, englobando nomeadamente chamadas gratuitas para números fixos. Numa primeira fase, foram as ofertas suportadas em redes de TV por cabo que promoveram o aumento da penetração do serviço. Atualmente são as ofertas suportadas em fibra ótica que impulsionam o crescimento registado. É ainda de referir que cerca de 90% dos clientes do STF adquiriu o serviço integrado num pacote, mais 4,4 pontos percentuais do que no 2T2016. 13/23

Tabela 7 - Número de clientes do STF e de VoIP Nómada 2T2016 1T2017 2T2017 2T2017/ 1T2017 Variação 2T2017/ 2T2016 Clientes de acesso direto 14 3 871 3 903 3 909 0,1% 1,0% Clientes de acesso indireto 31 28 27-2,5% -11,9% Pré-seleção 17 15 14-3,4% -18,0% Seleção chamada-a-chamada 14 13 13-1,4% -4,3% Clientes de VoIP nómada 43 44 39-10,5% -8,7% Unidade: Milhares de Clientes, % Relativamente ao acesso indireto, continuou a tendência de redução do número de clientes iniciada no 2T2006. A evolução descrita pode ser explicada, num primeiro momento, pelas novas ofertas tarifárias do operador histórico e, posteriormente, pela aposta dos novos prestadores noutros modelos de negócio com melhores perspetivas de rentabilidade nomeadamente suportadas em rede própria - e pela adesão a ofertas em pacote que integram chamadas gratuitas. No que diz respeito aos clientes de VoIP nómada, existiam no final do 2T2017 cerca de 39 mil clientes ativos, menos 10,5% face ao observado no trimestre anterior (Tabela 7 e Gráfico 4). Salienta-se que, desde o início de 2009, o número de clientes de VoIP nómada tem apresentado uma tendência decrescente, a qual é explicada sobretudo pelo facto de um operador ter migrado um conjunto significativo dos seus clientes para uma solução de telefonia vocal fixa. 14 Inclui clientes que beneficiam da ORLA. 14/23

4T2006 2T2007 4T2007 2T2008 4T2008 2T2009 4T2009 2T2010 4T2010 2T2011 4T2011 2T2012 4T2012 2T2013 4T2013 2T2014 4T2014 2T2015 4T2015 2T2016 4T2016 2T2017 Gráfico 4 - Evolução do número de clientes VoIP nómada 140 000 120 000 100 000 80 000 60 000 40 000 20 000 0 Unidade: N.º de clientes No presente trimestre, a quota de clientes de acesso direto da MEO, situou-se nos 42,6%, menos 0,3 pontos percentuais do que no período anterior. A quota do Grupo NOS foi de 37,8%, valor superior em 0,1 ao registado no trimestre anterior. A Vodafone foi o prestador com a 3ª maior quota de clientes de acesso direto (15,4%, +0,3 pontos percentuais do que no trimestre anterior). 15/23

Tabela 8 - Evolução das quotas de clientes de acesso direto ao Serviço Telefónico em Local Fixo 12 2T2016 1T2017 2T2017 MEO 45,0% 42,9% 42,6% Grupo NOS 37,0% 37,7% 37,8% NOS Comunicações 34,9% 35,6% 35,6% NOS Madeira 1,4% 1,5% 1,5% NOS Açores 0,7% 0,7% 0,7% Vodafone 13,5% 15,1% 15,4% Grupo Apax 4,4% 4,2% 4,1% Cabovisão / Nowo 13 4,4% 4,1% 4,1% ONITELECOM <0,5% <0,5% <0,5% Outros Prestadores 0,2% 0,2% 0,2% Unidade: % 5. Tráfego originado na rede fixa O tráfego total de voz originado 15 na rede fixa durante o 2T2017 foi de cerca de 1,27 mil milhões de minutos e 336 milhões de chamadas. 15 Inclui tráfego nacional Fixo-Fixo, Fixo-Móvel, Fixo-Nºs curtos e nºs não geográficos, tráfego nacional através de calling cards, tráfego originado em postos públicos e tráfego internacional de saída, através das modalidades de acesso direto e acesso indireto (pré-seleção e seleção chamada-a-chamada). 16/23

Tabela 9 - Tráfego originado na rede fixa Minutos 16 2T2016 1T2017 2T2017 2T2017/ 1T2017 Variação 2T2017/ 2T2016 Tráfego de voz do STF 1 479 040 1 342 093 1 270 166-5,4% -14,1% Tráfego nacional (voz) 1 379 093 1 252 401 1 183 933-5,5% -14,2% Tráfego nacional Fixo-Fixo 1 169 203 1 048 507 988 648-5,7% -15,4% Do qual originado em Postos Públicos 2 790 2 428 2 447 0,8% -12,3% Tráfego nacional Fixo-Móvel 127 482 126 842 122 027-3,8% -4,3% Tráfego nacional Fixo-Nºs curtos e nºs não geográficos 68 381 55 098 51 453-6,6% -24,8% Tráfego nacional através de calling cards 14 026 21 954 21 805-0,7% 55,5% Tráfego internacional de saída 99 947 89 692 86 232-3,9% -13,7% Do qual originado em Postos Públicos 245 204 213 4,9% -13,0% Tráfego de acesso à Internet 3 379 2 626 2 790 6,2% -17,4% Outro tráfego com origem na rede fixa 17 173 11 951 10 834-9,4% -36,9% Tráfego de VoIP nómada 28 077 48 439 51 805 6,9% 84,5% Unidade: Milhares de Minutos, % Nota 1: A evolução do tráfego nacional através de calling cards deve-se à evolução do consumo dos clientes empresariais por parte de um prestador. Em relação ao trimestre homólogo, o volume de minutos de voz do STF diminuiu 14,1%, verificando-se uma redução nas principais categorias de tráfego. A exceção foi o tráfego nacional através de calling cards que registou um aumento. O tráfego em minutos encontrase em queda desde o 2T2013. Esta tendência intensificou-se a partir do 4T2013, afetando em especial os prestadores de maior dimensão. A descida do tráfego está associada ao aumento da penetração dos pacotes 4P/5P, que incluem serviços móveis com chamadas gratuitas para todas as redes e, ainda, da crescente penetração de novas formas de comunicações suportadas na Internet. 16 Inclui minutos de tráfego de acesso direto e acesso indireto através de pré-seleção e seleção chamada-a-chamada, minutos de tráfego de postos públicos, minutos de tráfego nacional com acesso através de calling cards, cartões pré-pagos, etc, minutos de tráfego nacional destinados a números com prefixos: 800, 802, 808, 809, 884, 707, 708, 760, 761 e 762, minutos de tráfego nacional destinados a números curtos e minutos de outro tráfego nacional com origem na rede telefónica fixa. 17/23

Salienta-se ainda que o volume de minutos registado no 2T2017 situou-se dentro do intervalo de previsão resultante da tendência e do efeito sazonal estimado. Gráfico 5 Evolução do tráfego voz do STF (minutos) 2.600.000 2.400.000 2.200.000 2.000.000 1.800.000 1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 0 Unidade: Milhares de Minutos Tráfego de voz (minutos) Previsão Intervalo de previsão* Notas: * Intervalo de previsão a um nível de significância de 95%. Recorreu-se ao modelo de regressão de tendência quadrática com as seguintes variáveis independentes significativas a um nível de confiança de 95%: tendência, tendência ao quadrado, dummy sazonal relativa ao terceiro trimestre e dummies de eventos relativos aos 1T2005 (entrada do prestadores de GSM), 2T2006 (momento de forte crescimento dos prestadores de GSM) e 4T2007 (spin-off da PT Multimédia que deixou de pertencer ao Grupo PT). Equação da regressão: Y=2.193.601 + 58.975 t - 1.160 t 2-108.324 T3-326.068 D1T2005-230.725 D2T2006-163.366 D4T2007. O R 2 ajustado do modelo é de 0,938. A duração média das chamadas de voz diminuiu cerca de 6 segundos relativamente ao trimestre anterior e diminuiu cerca de 5 segundos em relação ao trimestre homólogo. 18/23

Tabela 10 - Duração média das chamadas por tipo de tráfego Tráfego de voz 2016 2017 2T 3T 4T 1T 2T 3,9 3,8 3,9 3,9 3,8 Tráfego nacional 3,7 3,7 3,7 3,8 3,7 Tráfego nacional fixo-fixo (inclui Postos Públicos) 4,3 4,2 4,3 4,3 4,3 Do qual tráfego nacional originado em Postos Públicos 1,0 1,0 0,9 0,9 0,9 Tráfego nacional fixo-móvel 1,8 1,8 1,8 1,8 1,7 Tráfego nacional fixo-nºs curtos e não geográficos 3,6 3,6 3,4 3,3 3,3 Tráfego nacional através de calling cards 2,4 2,6 2,9 4,1 4,2 Tráfego internacional de saída (inclui Postos Públicos) 6,5 6,1 6,7 6,7 6,4 Do qual tráfego internacional originado em Postos Públicos 2,5 2,4 2,6 2,7 2,6 Tráfego de acesso à Internet 5,9 4,7 4,6 4,8 5,0 Outro tráfego com origem na rede fixa Tráfego de VoIP nómada Unidade: minutos 0,7 0,7 0,7 0,7 0,6 2,9 3,5 4,1 4,2 4,6 Nota 1: A evolução da duração média da categoria de tráfego nacional através de calling cards deve-se à evolução do consumo dos clientes empresariais por parte de um prestador. No 2T2017 foram consumidos, em média, por mês, 88 minutos por acesso: 69 minutos em chamadas fixo-fixo por acesso principal (menos 4 minutos que no trimestre anterior), 9 minutos em chamadas fixo-móvel (valor idêntico ao do trimestre anterior) e 6 minutos em chamadas internacionais (valor idêntico ao do trimestre anterior). 19/23

Gráfico 6 - Número médio mensal de minutos por acesso principal Minutos de chamadas nacionais Fixo-Fixo por acesso Minutos de chamadas nacionais Fixo-Móvel por acesso Minutos de chamadas para redes internacionais por acesso Minutos de chamadas nacionais Fixo-Nºs curtos e não geográficos por acesso 2T2017 1T2017 4T2016 3T2016 2T2016 69 73 76 75 82 9 9 9 6 7 6 7 4 4 5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Unidade: minutos Quanto ao acesso indireto, no 2T2017 verificou-se que 0,7% do total de minutos de voz foram originados através de acesso indireto, valor 0,4 pontos percentuais abaixo do registado no trimestre homólogo (Tabela 11). Tabela 11 - Percentagem de tráfego cursado através das modalidades de acesso indireto do STF (minutos) 17 2016 2017 2T 3T 4T 1T 2T Tráfego de voz 1,0% 1,1% 0,8% 0,7% 0,7% Tráfego nacional 1,1% 1,0% 0,8% 0,6% 0,6% Tráfego internacional de saída 1,0% 2,0% 1,7% 1,8% 1,6% Unidade: % 17 Inclui tráfego de acesso indireto através de pré-seleção e seleção chamada-a-chamada. 20/23

Quotas de tráfego No trimestre em análise, a quota de tráfego de voz em minutos da MEO situou-se nos 42,8%, tal como no trimestre anterior. Seguia-se o Grupo NOS com uma quota de 35,1%, menos 0,1 pontos percentuais do que no trimestre anterior e a Vodafone com 14,7%, mais 0,1 pontos percentuais do que no trimestre anterior. Tabela 12 - Evolução das quotas de tráfego de voz do STF em minutos 12 2T2016 1T2017 2T2017 MEO 44,2% 42,8% 42,8% Grupo NOS 36,0% 35,2% 35,1% NOS Comunicações 33,8% 33,0% 32,9% NOS Madeira 1,3% 1,3% 1,3% NOS Açores 1,0% 1,0% 1,0% Vodafone 13,0% 14,6% 14,7% Grupo Apax 3,9% 3,6% 3,6% Cabovisão / Nowo 13 3,3% 3,2% 3,1% ONITELECOM 0,6% 0,4% 0,4% Colt Telecom 1,0% 1,7% 1,8% AR Telecom 1,1% 1,3% 1,2% Outros Prestadores 0,7% 0,7% 0,7% Unidade: % 6. Receitas e mensalidades do STF No primeiro semestre de 2017, o total de receitas provenientes do STF e dos pacotes que integram este serviço ascendeu a cerca de 1.000 milhões de euros. Desse valor, 815 milhões de euros (81,6%) foram geradas por ofertas em pacote triple, quadruple e quintuple play. 21/23

Tabela 13 - Receitas do STF e de pacotes que integram este serviço Janeiro Junho Janeiro Junho 2016 2017 Variação % % homóloga Receitas individualizadas do STF 18 158 759 16,1% 124 248 12,4% -21,7% Receitas de assinaturas e taxas de instalação 82 754 8,4% 67 668 6,8% -18,2% Receitas de chamadas e SMS originados na rede fixa 19 76 006 7,7% 56 579 5,7% -25,6% Receitas multiple play com STF 824 460 83,9% 875 447 87,6% 6,2% Receitas de pacotes Double Play com STF 64 051 6,5% 60 097 6,0% -6,2% Receitas de pacotes 3, 4 e 5 Play com STF 760 409 77,3% 815 349 81,6% 7,2% Receitas Totais 983 219 100% 999 694 100% 1,7% Unidades: milhares de euros, % Nota 1: Os valores apresentados para as receitas de chamadas e SMS originados na rede fixa não incluem as outras receitas. No caso dos clientes residenciais, e de acordo com o Barómetro de Telecomunicações da Marktest, a mensalidade média do serviço telefónico fixo individualizado era, no 2T2017, de 14 euros, menos 0,2% do que no trimestre anterior e mais 2% do que no trimestre homólogo. 18 Não inclui as outras receitas, nas quais estão incluídas, nomeadamente, as receitas provenientes da venda de equipamentos. 19 Inclui receitas provenientes de tráfego de comunicações locais, regionais e nacionais, chamadas fixo-móvel (originadas na rede fixa), tráfego internacional de saída originado na rede fixa, receitas de postos públicos, receitas de SMS originados na rede fixa receitas de tráfego originado em cartões virtuais de chamadas, receitas de tráfego destinado a serviços de chamadas grátis para o chamador (prefixo 800), receitas de tráfego destinado a serviços de chamadas com custos partilhados (prefixos 808, 809), receitas de tráfego destinado a serviços de número pessoal (prefixo 884), receitas de tráfego destinado a serviços de acesso universal (prefixos 707 e 708), receitas de tráfego destinado a serviços de tarifa única por chamada (prefixo 760, 761 e 762) e receitas de tráfego destinado a números curtos. 22/23

2T2009 3T2009 4T2009 1T2010 2T2010 3T2010 4T2010 1T2011 2T2011 3T2011 4T2011 1T2012 2T2012 3T2012 4T2012 1T2013 2T2013 3T2013 4T2013 1T2014 2T2014 3T2014 4T2014 1T2015 2T2015 3T2015 4T2015 1T2016 2T2016 3T2016 4T2016 1T2017 2T2017 Euros Gráfico 7 Gasto médio mensal do STF (stand-alone) 40 30 20 10 0 Unidade: Euros Fonte: MARKTEST - Barómetro de Telecomunicações Base: Lares com serviço de voz fixa que não têm este serviço contratado em pacote O Barómetro de Telecomunicações permite ainda conhecer a evolução da despesa média mensal dos agregados familiares com ofertas multiple play. No 2T2017, a despesa média mensal das famílias com ofertas em pacote que integram o STF variava entre 75,6 euros no caso do pacote STF+STM+BLF+BLM+STVS (+2,8% que no trimestre anterior), e os 26,3 euros no caso do pacote STF+BLF (-0,5% que no trimestre anterior). O valor médio da mensalidade do pacote STF+STVS era de 31,6 euros (+7,8% que no trimestre anterior), o do pacote STF+BLF+STVS era de 40,3 euros (-0,3% que no trimestre anterior), o do pacote STF+BLF+BLM+STVS era de 48,1 euros (+6,5% que no trimestre anterior) e o do pacote STF+STM+BLF+STVS era de 64,3 euros (-1% que no trimestre anterior). 23/23