PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO. Prof.º Elias Evangelista (16)

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Transcrição:

PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO Prof.º Elias Evangelista E-mail: atendimento@iapacursos.com.br (16) 3203-7082

Estrutura e Forma de Estudo do Planejamento Previdenciário 1.Síntese dos Benefícios e Serviços da Previdência Social RGPS; 2.Fases do Planejamento Previdenciário; 2.1 Atendimento ao Cliente identificando o Problema; 2.2 Contagem e Cálculo da RMI; 2.3 Verificação do Direito;

2.4 Inexistência do Direito a aposentadoria ou serviço Início do Planejamento; 2.5 Planejamentos: Vínculos, Contribuições e regularização de Dados; 3. Honorários: Preço x Valor; 4. Processo de Trabaho e Prospecção Ética de Clientes aplicada ao Planejamento Previdenciário

Benefícios Requisitoessencial RMI Ap. por Invalidez Ap. Esp. Do Deficiente Incapacidade Total e Permanente Carência: 12 cont. exceto acidente e doenças listadas TC: H - 33, 29 e 25 Id. H-60 e M-55 TC: M 28, 24 e 20 com 15TC 100% do SB TC:100%SB Id: 70% + 1% cada 12 cont. Auxílio Doença Auxílio Acidente Incapacidade Total * e Temporária 12 cont. salvo acidente ou doença listadas Acidente de qualquer natureza Sequela não há carência 91% do SB limitado a média últimos12sc SB:80%>SC.RMI 50% do SB

Benefícios Requisitoessencial RMI Ap. por Idade 65 a H, 60 M (-5ª Trab. Rural) 180 cont. 70% x SB + 1% cada 12 cont. Ap. por Tempo de Contribuição T-35 tc, M-30tc (-5 prof. Ens. Fundamental/médio) 80% >SC x FP ou Fator 85/95 Ap. Especial Tc: 25, 20 ou 15 anos. SB: Média 80% >SC 100% do SB (sem fator prev.) Pensãopor Morte Convivência mínima de 2a salvo Acidente. (carência 18 cont. exceto acidente) coeficiente100%. Tabela de tempo de recebimento (4m sem

Benefícios/Serviços Requisitoessencial RMI Auxílio Reclusão Salário Família último salário de contribuição - 1.292, 43 (2017) Filho menor de 14 ou inválido (baixa renda) RMI:100% do valor da aposentadoria por invalidez R$859,88 = R$44,09 R$859,88/R$1292,43 o valor de R$31,07 Salário Maternidade Parto, adoção, aborto. Carência 10cont. Teto do SC

2.Fases do Planejamento Previdenciário; 2.1 Atendimento ao Cliente identificando o Problema; REQUERER: a. CTPS: b. CNIS; c. HISCRE e (Cópia do PA se houver) d. CADSENHA

2.Fases do Planejamento Previdenciário; 2.2 Contagem e Cálculo da RMI (curso de cálculos);

2.Fases do Planejamento Previdenciário; 2.3 Verificação do Direito;

2.Fases do Planejamento Previdenciário; 2.4 Inexistência do Direito a aposentadoria ou serviço Início do Planejamento; 2.5 Planejamentos: Vínculos, Contribuições e regularização de Dados;

a) Planejamentos: Vínculos: I) Tempo rural não registrado em CTPS; II) Trabalho urbano sem registro; III)Período exercido em outra função ou atividade especial (em razão de agente químico, físico ou biológico) não reconhecida (PPP não retrata a realidade);

a) Planejamentos: Vínculos: I)Atividade Rural: SEGURADO ESPECIAL: O GRANDE ELEMENTO QUE CARACTERIZA O SEGURADO ESPECIAL É O EFETIVO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE; PROCEDIMENTOS: Entrevista, Oitiva de testemunhas, Pesquisa, Análise do CNIS e confrontação de dados

a) Planejamentos: Vínculos: EMPREGADO: Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, em que conste o registro do contrato de trabalho; contrato individual de trabalho;

* acordo coletivo de trabalho, inclusive por safra, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho; * recibos contemporâneos de pagamento de remunerações por serviços rurais prestados, que identifiquem tanto o contratante como o contratado.

IN 77/15 - Art. 10. 1º Na impossibilidade de apresentação dos documentos previstos no caput, poderá ser aceita a declaração do empregador ou seu preposto, atestado de empresa ainda existente, certificado ou certidão de órgão público ou entidade representativa, devidamente assinada e identificada por seu responsável, com afirmação expressa de que as informações foram prestadas com base em documentação constante nos registros efetivamente existentes e acessíveis para confirmação pelo INSS.

competência; Justiça Federal/Estadual *v. regras de

II) Trabalho urbano sem registro; Provas da Atividade desenvolvida mais testemunhas; Ação Declaratória: Possível na Justiça do Trabalho; PRESCRIÇÃO E INDENIZAÇÃO (recolhimento INSS)?

Prescrição Ação Trabalhista/Declaratória? RECURSO DE REVISTA. Processo- ARR 21233520125100005.Orgão Julgador, 3ª Turma, Publicação, DEJT 08/05/2015, Julgamento, 6 de Maio de 2015, Relator, Mauricio Godinho Delgado Quando o pleito declaratório de reconhecimento de vínculo de emprego encontrar-se cumulado com um pedido condenatório, aquele continua imprescritível, enquanto este sujeita-se ao prazo prescricional do art. 7º, XXIX, da Constituição Federal. Segundo o previsto neste dispositivo, o prazo prescricional da pretensão referente a créditos trabalhistas é de cinco anos, contados do protocolo da ação, observado o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. Assim, quanto ao pedido de diferenças de anuênio, deve ser respeitado o quinquênio anterior ao ajuizamento da ação, sendo parcial a prescrição. 18

INDENIZAÇÃO FATO GERADOR PROC. : 2003.61.00.027514-3 AMS 270478 - ORIG. : 15 Vr SAO PAULO/SP Trata-se de apelação interposta em MS impetrado por RENATO TUFI SALIM contra ato praticado pelo GERENTE EXECUTIVO DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (SÃO PAULO/SP), objetivando o recolhimento das contribuições previdenciárias atrasadas, calculadas conforme a legislação vigente à época. A r. sentença de fls. 74/82 e 95/97 denegou a segurança pleiteada. Em razões recursais de fls. 108/116, sustenta o impetrante o direito líquido e certo de recolher as contribuições previdenciárias, relativas às competências de junho de 1968 a setembro de 1977, calculadas pelo próprio valor devido, de acordo com a norma em vigor na ocasião (Decreto nº 611/92), acrescidas de juros, correção monetária e multa. Requer a reforma da decisão, concedendo-se a segurança pretendida. 19

1- A matéria envolvendo o recolhimento de contribuições do segurado, visando à concessão de benefício, tem natureza previdenciária, constituindo iter necessário ao exame de seus requisitos. Precedente da 3ª Seção deste Tribunal. (...) 5- As atuais disposições do art. 45, 2º, da Lei de Custeio da Previdência Social cedem lugar ao princípio tempus regit actum, de modo que a base de cálculo das contribuições pretéritas deve seguir a legislação em vigor à época dos fatos geradores, afastando-se as demais espécies normativas recentes, e, aí sim, acrescidas cada qual dos juros, correção monetária e multa, previstos legalmente. 6- Apelação parcialmente provida. Reformada a r. sentença monocrática. Concedida, em parte, a ordem de segurança. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os integrantes da Nona Turma do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação, para, reformando a r. sentença, julgar parcialmente procedente o pedido e conceder, em parte, a ordem de segurança, nos termos do voto do Desembargador Federal Relator e na conformidade da Ata de Julgamento, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.são Paulo, 27 de agosto de 2007. 20

STJ - CONFIRMAÇÃO STJ Publicação: quarta-feira, 4 de maio de 2011. Quinta Turma (1462) AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.050.090 - SP (2008/0086246-7) 1. Esta Corte firmou compreensão no sentido de que, na apuração dos valores devidos à Previdência Social a título de contribuições em atraso, devem ser considerados os critérios legais vigentes no momento em que ocorreram os respectivos fatos geradores. 2. Desse modo, a aplicação do disposto no 2.º do art. 45 da Lei n.º 8.212/91, acrescentado pela Lei n.º 9.032/95, só deve ocorrer a partir da edição desta norma. 3. No caso em tela, os períodos de averbação pretendidos são anteriores à edição da Lei n.º 9.032/1995. (DF), 14 de abril de 2011 (Data do Julgamento) ------------------------------------------------------------------------------------------ OBS: 2.º do art. 45 da Lei n.º 8.212/91 Sobre os valores apurados na forma do 1 o deste artigo incidirão juros moratórios de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de 50% (cinqüenta por cento), e multa de 10% (dez por cento). 21

III) Período exercido em outra função ou atividade especial (em razão de agente químico, físico ou biológico) não reconhecida (PPP não retrata a realidade); APOSENTADORIA ESPECIAL:

CONCEITO: Aposentadoria especial é um benefício previdenciário, de caráter programático, concedido àqueles que tenham trabalhado durante um período mínimo de 15, 20 ou 25 anos, com exposição permanente a agentes agressivos físicos, químicos, biológicos ou associação de agentes, capazes de ser prejudiciais à saúde e à integridade física do trabalhador.

Evolução Aposentadoria Especial 1991: Lei 8.213/91, artigo 57: A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta lei, ao segurado que tiver trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais que prejudiquem à saúde ou a integridade física.

1995: Lei 9.032, de 29/04/95: Foi o grande marco das mudanças ocorridas na aposentadoria especial: - a comprovação sobre a exposição ao agente agressivo depende do segurado; - acrescentou a forma de exposição permanente, não ocasional e nem intermitente; - retirou o enquadramento conforme a atividade profissional. Ex. motorista de ônibus engenheiro...

Outras Mudanças significativas: MP 1523, de 11/10/96, transformada na Lei 9.528 de 10/12/97: passou a exigir no art. 5º 2º exigência de informação sobre a utilização dos EPC s; obriga as empresas em manter laudo técnico de condições ambientais atualizado; fala-se pela primeira vez no P.P.; fixa multa para quem não mantiver atualizado o LTCAT; Decreto 2.172 de 05/03/97: nova lista de agentes agressivos (anexo IV), revogando os anexos I, II e III dos Decretos 53.831/64 e 83.080/79, respectivamente; 26

Lei 9.732 de 13/12/98: passou a exigir informação sobre utilização dos EPI s e criação de novo custeio. Decreto 3048, de 06/05/99: Revoga o Decreto 2.172/97. Mantém a mesma relação dos agentes nocivos do anexo IV, estando em vigor até o momento. Decreto 4032, de 26/11/2001: Introduziu o PPP, regulamentado e em vigor a partir de 01/2004. Decreto 4882/2003: trouxe enquadramento da atividade especial em conformidade com a legislação trabalhista, em especial ruído acima de 85 decibéis. 27

EPI S: STF ENTENDEU SE EFICAZ FIM DO DIREITO : O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do ARE 664.335/SC em 04/12/2014, fixou duas (02) teses distintas, que servirão para o reconhecimento de tempo de serviço sob condições prejudiciais. A primeira tese faz referência ao uso de EPI (equipamento de proteção individual) sugerindo que se comprovadamente houve o uso eficaz do EPI não poderá ser reconhecido o direito ao reconhecimento do tempo de atividade especial. 28

RELATIVIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO NO PPP A NR -06, dispõe o seguinte acerca do EPI: Cabe ao empregador quanto ao EPI: a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada e h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros.

Qual é número de registro no CA (Certificado de Aprovação no Ministério do Trabalho e Emprego) e a sua validade; Se o segurado fazia uso dos equipamentos de forma correta e se o EPI era adequado a fim de garantir a proteção; Se foram adotadas as metodologias e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional NHO da FUNDACENTRO; Os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 do MTE; Se foram respeitadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições do meio ambiente de trabalho, se havia fiscalização neste sentido; A periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em época própria; e

DECISÃO AFASTANDO A EFICÁCIA PELA MERA DECLARAÇÃO A simples menção no Perfil Profissiográfico Previdenciário de que o uso de EPI é eficaz não se mostra suficiente para se entender que o seu uso se deu de forma a neutralizar a agente nocivo, sem que as informações previstas na NR-06 sejam visualizadas; Quer seja visualizadas no campo observações do PPP ou que o laudo técnico pericial venha a informar e tais circunstâncias de uso. Nesse sentido a decisão do eminente Juiz Federal e doutrinador JOSE ANTÔNIO SAVARIS, que nos autos do RECURSO CÍVEL Nº 5005117-43.2012.404.7007 /PR, em julgado de 25/02/2015.

PROVAS CLÁSSICAS Formulários: SB/40; DIRBEN 8030; DSS 8030; PPP. Laudo Técnico de Condições Ambientais LTCAT, exigível após o Decreto nº 2172/97 para todas as funções, exceto ruído que é obrigatório para qualquer período de trabalho. Pode ser coletivo, devendo constar a análise ambiental de todos os setores da empresa; ou individual, ou seja, específico para cada empregado. PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

EMPRESA INATIVA. MEIOS DE PROVA Para enquadramento pela função, até 05/03/1997 há presunção de agressividade, não sendo tão rígida a comprovação. Justificação Administrativa (baseada em início de prova material); Prova emprestada; Comprovação por similaridade; Laudos provenientes de: Reclamação Trabalhista. 33

OUTRAS PROVAS POSSÍVEIS: Exames de saúde; Emissão de CAT; Vistoria ou Exame pelo próprio INSS ou por profissional habilitado; Contribuição do Adicional do SAT; Denúncia ao Ministério do Trabalho sobre as condições agressivas ou não fornecimento de PPP, com pena de multa prevista no art. 283 do RPS. 34

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO Definição: Documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta serviço à empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas à efetiva exposição a agentes nocivos que, entre outras informações, registra dados administrativos, atividades desenvolvidas, registros ambientais com base no LTCAT e resultados de monitorização biológicas com base no PCMSO (NR-7) e PPRA (NR-9) 35

CUSTEIO DA APOSENTADORIA ESPECIAL A Lei 9.732/98 acrescentou o parágrafo 6º, ao Art. 57 da Lei nº 8.213/91: O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei 8212/91, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão da aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição, respectivamente.

APLICAÇÃO PROPORCIONAL DO FATOR PREVIDENCIÁRIO ATIVIDADES MISTAS Para os aposentados a partir de 29/11/99, levando-se em conta que não se aplica o fórmula do Fator Previdenciário na aposentadoria especial, tal conjuntura torna possível que se discuta a aplicação proporcional do fator, em se tratando de aposentadoria por tempo de contribuição com tempo de atividade parte especial e parte comum.

DECISÃO FAVORÁVEL TJ-SP Disponibilização: sexta-feira, 2 de setembro de 2011. DIADEMA Cível 2ª Vara Cível 161.01.2011.012583-8/000000-000 - nº ordem 948/2011 - Procedimento Ordinário (em geral) - FRANCISCO DE SANTANA FRANÇA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS - VISTOS. FRANCISCO DE SANTANA FRANÇA propôs AÇÃO PREVIDENCIÁRIA contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS sob o fundamento de que se aposentou em dezembro de 2007. O réu deixou de computar o período especial trabalhado durante o período de 5.3.97 a 12.12.07. Assim pleiteia, com exclusão do fator previdenciário nesse lapso temporal. Na contestação o réu historiou sobre a legislação que regulamenta o benefício. Sustentou que a situação do autor não se subsume ao enquadramento da especialidade do tempo de serviço segundo a atividade exercida. Sobreveio a réplica. É O RELATÓRIO D E C I D O.... 38

DECISÃO FAVORÁVEL Portanto, não apenas tem direito ao período especial, como também a exclusão do fator previdenciário, incidente apenas sobre o tempo comum. Conclui-se, pois, pela análise da documentação, que é o autor faz jus à pretensão. JULGO PROCEDENTE o pedido, EXTINGUINDO o feito nos termos do art. 269, inc. I, do CPC. DECLARO como especial o período trabalhado entre 6.3.1997 a 12.12.2007, CONDENANDO o réu a rever a renda mensal inicial, aplicando-se o fator previdenciário apenas ao período de tempo de serviço comum. CONDENO-O ao pagamento das diferenças com juros de 1% ao mês até a entrada em vigor da Lei nº 11.960/09, a partir de quando aplicar-se-ão as disposições que contém. Por fim, ARCARÁ com honorários advocatícios de 15% sobre o montante apurado até a presente data. Sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição. PRI. Diadema, 30 de agosto de 2011 Antonio Luiz Tavares de Almeida Juiz de Direito - ADV ESTER MORENO DE MIRANDA VIEIRA OAB/SP 227795 - ADV ANDRE MORENO DE MIRANDA OAB/SP 292371 39

B) Planejamento: Contribuições AÇÃO TRABALHISTA: - Horas extras deferidas em processo judicial, reconhecimento de vínculo, verbas de natureza salarial; - Incidência de Contribuição Social - PROCEDIMENTOS: ADM: CÓPIA DO PROCESSO OU PARTES ESSENCIAIS - JUDICIAL: AÇÃO DE AVERBAÇÃO DE TEMPO DE TRABALHO DECORRENTE DE SENTENÇA TRABALHISTA TRANSITADA EM JULGADO ( C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA): JF/Estadual 40

Auxílio Doença: (carência para aposentadoria): Lei nº 8.213/91 - Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado:... II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalide 41

c) Planejamentos: regularização de Dados e Documentos; EX: SERVIÇOS: - PPP sem declaração, assinatura do responsável, requisitos mínimos; - Avaliação do CNIS: Contrato sem baixa na saída do empregado; - Segurado Especial: Levantar toda documentação HOMOLOGAR no INSS declaração de atividade rural expedida por sindicato (com provar material mínima);

d) Posso aumentar o valor da minha contribuição? O trabalhador com CTPS registrada só terá sua contribuição elevada quando houver reajustes salariais ou promoções que aumentem sua renda mensal. Ele não poderá ultrapassar o percentual máximo de contribuição de 11% (11% sobre o teto previdenciário).

O contribuinte individual (em carnê) pode elevar sua contribuição, sem a necessidade de prévio aviso ao INSS, desde que não ultrapasse o teto máximo de contribuição (20%) limitado ao teto previdenciário R$ 5.189,82(2016). OBS. Importante simular/calcular: Ex. Sempre contribuiu sob o teto lembrar que elimina-se 20% (menores contribuições), no caso do segurado ter ingressado na previdência antes

e) Posso pagar este período que fiquei sem recolher? O contribuinte que deixa de recolher suas obrigações previdenciárias e não é notificado pela Receita Federal antes de ter transcorrido o prazo de cinco anos não pode mais ser cobrado, pois a legislação previdenciária estabelece que o direito que a União tem de cobrar prescreve em cinco anos.

A situação retratada não traz nenhuma vantagem ao segurado da PrevidênciaSocial, pois o tempo que deixou de contribuir não será considerado para fins de benefício. Caso o devedor queira aproveitar esse tempo terá que requerer, ao INSS, a indenização do período. SEGURADO OBRIGATÓRIO (CLT, domestico ou contrib. Individual) o facultativo (ex.estudante) é vedado. Isso porque é necessário provar a atividade remunerada.

O pedido de indenização deve ser feito nas agências do INSS e é um serviço que exige prévio agendamento. É necessário levar todos os documentos, carnês e CTPS que possua para os acertos cadastrais. Caso o pedido de indenização seja aceito, o INSS irá fornecer uma guia para recolhimento do valor calculado. O valor da guia poderá ser parcelado, para isso o segurado terá que comparecer à Receita Federal e protocolar o pedido, sendo que os pagamentos só serão inseridos nos sistemas do INSS após a quitação da última parcela

As instruções sobre o cálculo da indenização de débito previdenciário seguem, atualmente, a Instrução Normativa PRES/INSS nº 77, de 21.01.2015, nos artigos abaixo: Art. 24. O pagamento referente às contribuições relativas ao exercício de atividade remunerada, alcançadas pela decadência, será efetuado mediante cálculo de indenização.

OBS. APÓS PAGAR FAZER A AVERBAÇÃO NO CNIS Caso seja indeferido ação judicial!

f) Como me aposentar sem o FP (prejudicial): Ap. TC (85/95)/ Ap. Especial (ok), Ap. Deficiente (ok);

3.HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS:PREÇO X VALOR São direito próprios do advogado E fixados entre 10% e 20% do valor da condenação ou do proveito, benefício ou vantagem econômica obtida. Nas causas envolvendo a Fazenda Pública, o percentual dos honorários ficará entre 1% e 20% sobre o valor da condenação ou da vantagem econômica obtida. Terão natureza alimentar e Não são compensáveis em sucumbência recíproca (com incidência na fase inicial de cumprimento de sentença). Passa a ser devido na fase recursal, hipótese em que o Tribunal, por unanimidade, ao inadmitir ou negar provimento ao recurso interposto, fixará novos honorários de sucumbência, observados os percentuais previstos.

4. Processo de Trabalho e Prospecção Ética de Clientes aplicada ao Planejamento Previdenciário; - Automatização da Área de Planejamento Previdenciário; - Comunicado aos Clientes; - Campanhas de MKT Digital; -Levantamento de Clientes do Escritório;

OBRIGADO!!! WWW.IAPAJUS.COM.BR