Artigo 13º - Encontro sobre Migrações Câmara Municipal de Loures 25-26 Novembro 2004 Casa da Cultura de Sacavém Loures Por onde passa a Satisfação Residencial a casa, o bairro e os outros Maria João Freitas LNEC DED Núcleo de Ecologia Social mjfreitas@lnec.pt
SAT RES QUALIDADE IDENTIDADES (Individuais e Colectivas) COESÃO (Sócio-Territorial)
Satisfação Residencial Subjectividades vs Objectividades A Cidade enorme, que cabe num quarto de três metros quadrados, infindável como uma galáxia (...) falo da cidade imensa, realidade diária feita com duas palavras: os outros (Octávio Paz, Falo da Cidade in Árvore Adentro O valor das coisas ultrapassa as qualidades intrínsecas dessas coisas o valor dos cenários residenciais encontram raízes em processos de construção social e colectiva de um sistema relacional do habitat em que os indivíduos e espaços valem pelas posições relativas que nele conquistam e desenvolvem
A Satisfação Residencial decorre de um conjunto de factores de síntese que encontram a sua expressão em processos de construção e aprendizagem do gosto (enquanto referencial identitário) na sua interacção com um olhar e uma vivência de cenários que acabam por ser colectivos (e não apenas individuais) Jogo de posições relativas Processos Relacionais Comunicação Indivíduos Identidades SAT RES Espaços Residenciais
Objecto Modelos de SatRes Objecto Físicas Sociais Contexto Percursos resdencial Projecto residencial Físicas Sociais Jogo das identidades sociais Característcas das pessoas Personallidade Socio-dem ográficos Hístoria de vida e projecto pessoal Percepções/ crenças Percepções/ crenças Obj ecto Posição no jogo Objecto Percepções/ crenças Atitudes/afectos (Satisfação) Características das pessoas Personalidade Socio-demograpficos Satisfação Satisfação Intenções de comportamento Intenções de comportamento Comportamento Comportamento Comportamento A Maran and Spreckelmeyer (1981) B Weiderman and Anderson (1985) C Freitas, MJ (2001)
Jogo das identidades sociais na base da Satisfação Residencial Objecto Físicas Sociais Cracterísticas das pessoas 1 Contexto Percursos resdencial Projecto residencial Jogo das identidades sociais Característcas das pessoas Personallidade Socio- dem ográficos Híst oria de vida e projecto pessoal Percepções/ crenças Objecto Obj ect o Posição no jogo Satisfação Contexto Intenções de comportamento Comportamento 2 3
A Satisfação Residencial Construção processual e dinâmica dos sistemas espaciais que se baseia em representações ou imagens colectivas construídas sobre os cenários em avaliação que sustentam o valor social dos contextos residenciais as posições relativas dos indivíduos, as suas identidades, e as suas sensações de bem-estar em sistemas colectivos de acção sócio-territorial
Escala de 77 itens 1ª factorização : 19 factores 2ª factorização: 5 factores Sobre a Escala de Satisfação Residencial Os factores de síntese: F1 - Bem estar percebido - EU (Alpha 0,8158) - E1segurança edifício; VP3ambiente segurança e imagem VP; Pr1Processo; A4Privacidade F2 - Sat Características Físicas da casa (Alpha 0,6527) - A1dimensão fogo; A3relações entre espaços no fogo; E4tipo casa e localização edifício; A7higiene e salubridade F3 - Sat Imagem para exterior - MIM (Alpha 0,7161) - A6conforto visual; VP4acessibilidades e proximidade VP; E5conforto espaços comuns; A2cozinha; VP1Vizinhos F4 - Sat espaços complementares de uso no edifício (Alpha 0,5408) - E3program e dimensão dos espaços comuns; VP6estacionamento F5 - Sat Equipamentos na Vizinhança Próxima (Alpha 0,8739) - VP2equipamentos VP
Modelo de Regressão Linear Múltipla R2= 0,27 P48Dum3 Acesso ao fogo por escada e galeria -0,32 F2 Satisfação com características físicas do fogo 0,52 P2Dum4 Antecedente habitacional em barraca -0.59 P112piso Escolheu piso (1=sim; 2=não) -0,29 P44.5 Acesso à sala (1= atv espaço circulação; 2=directo) -0.29 R2= 0,40 P12utdia Grau de utilização da casa drt dia (-,+) 0,25 PP55garag Tem garagem -0.26 F4 Satisfação com Edifício e Vizinhança Próxima 0,41 R2= 0,84 P10_AR-S Área da sala 0,21 F1 BEM-ESTAR PERCEBIDO R2= 0,49 R2= 0,58 P10aqc Área do quarto de casal 0,45 F5 Satisfação com Equipamentos 0,37 F3 Satisfação com Imagem para o exterior 0,24 TipoDu1 Empreendimento Cooperativo 0,37 P55Arrec Ter arrecadação (1=sim; 2=não) -0,35 Indutarr Indice de Utilização da ea de Residencia (-,+) -0,20 P10Laco Largura da cozinha P71Dum3 Acesso ao edifício por praceta -0,33-0,25 P68rua Privacidade a partir da rua (1=sim, 2=não) P1_ID_R Idade do Respondente 0,33 0,30 P68Edviz Problemas de privacidade a partir edifícios vizinhos P48Dum2 Acesso por escada e patamar ao fogo 0,20-0,19 54 variáveis seleccionadas segundo critério de independência Modelo reteve 21
... Sobre o Modelo de Regressão Múltipla O valor das coisas ultrapassa as qualidades intrínsecas das coisas Os registos espaciais accionados constituem um contínuo de vai-vem VA VP C A E F (Baptista Coelho, 1993) O valor das coisas ultrapassa mesmo as crenças e as atitudes individuais para se apresentar como uma construção colectiva e social balizada pela configuração de posicionamentos relativos e cotados As variáveis de primeira linha são sobretudo as que remetem para espaços semi-públicos e públicos (espaços de encontro com o outro )
Espaços de Encontro com o Outro R2= 0,27 P48Dum3 Acesso ao fogo por escada e galeria -0,32 F2 Satisfação com características físicas do fogo 0,52 P2Dum4 Antecedente habitacional em barraca -0.59 P112piso Escolheu piso (1=sim; 2=não) -0,29 P44.5 Acesso à sala (1= atv espaço circulação; 2=directo) -0.29 R2= 0,40 P12utdia Grau de utilização da casa drt dia (-,+) 0,25 PP55garag Tem garagem -0.26 F4 Satisfação com Edifício e Vizinhança Próxima 0,41 R2= 0,84 P10_AR-S Área da sala 0,21 F1 BEM-ESTAR PERCEBIDO R2= 0,49 R2= 0,58 P10aqc Área do quarto de casal 0,45 F5 Satisfação com Equipamentos 0,37 F3 Satisfação com Imagem para o exterior 0,24 TipoDu1 Empreendimento Cooperativo 0,37 P55Arrec Ter arrecadação (1=sim; 2=não) -0,35 Indutarr Indice de Utilização da ea de Residencia (-,+) -0,20 P10Laco Largura da cozinha -0,33 P68rua Privacidade a partir da rua (1=sim, 2=não) 0,33 P68Edviz Problemas de privacidade a partir edifícios vizinhos 0,20 P71Dum3 Acesso ao edifício por praceta -0,25 P1_ID_R Idade do Respondente 0,30 P48Dum2 Acesso por escada e patamar ao fogo -0,19
... Sobre o Modelo de Regressão Múltipla O valor das coisas ultrapassa as qualidades intrínsecas das coisas Os registos espaciais accionados constituem um contínuo de vai-vem VA VP C A E F (Baptista Coelho, 1993) O valor das coisas ultrapassa mesmo as crenças e as atitudes individuais para se apresentar como uma construção colectiva e social balizada pela configuração de posicionamentos relativos e cotados As variáveis de primeira linha são sobretudo as que remetem para espaços semi-públicos e públicos (espaços de encontro com o outro ) O bem estar depende de um processo constitutivo de percepções subjectivas
bem estar dependente de um processo constitutivo de percepções subjectivas R2= 0,27 P48Dum3 Acesso ao fogo por escada e galeria -0,32 F2 Satisfação com características físicas do fogo 0,52 P2Dum4 Antecedente habitacional em barraca -0.59 P112piso Escolheu piso (1=sim; 2=não) -0,29 P44.5 Acesso à sala (1= atv espaço circulação; 2=directo) -0.29 R2= 0,40 P12utdia Grau de utilização da casa drt dia (-,+) 0,25 PP55garag Tem garagem -0.26 F4 Satisfação com Edifício e Vizinhança Próxima 0,41 R2= 0,84 P10_AR-S Área da sala 0,21 F1 BEM-ESTAR PERCEBIDO R2= 0,49 R2= 0,58 P10aqc Área do quarto de casal 0,45 F5 Satisfação com Equipamentos 0,37 F3 Satisfação com Imagem para o exterior 0,24 TipoDu1 Empreendimento Cooperativo 0,37 P55Arrec Ter arrecadação (1=sim; 2=não) -0,35 Indutarr Indice de Utilização da ea de Residencia (-,+) -0,20 P10Laco Largura da cozinha -0,33 P68rua Privacidade a partir da rua (1=sim, 2=não) 0,33 P68Edviz Problemas de privacidade a partir edifícios vizinhos 0,20 P71Dum3 Acesso ao edifício por praceta -0,25 P1_ID_R Idade do Respondente 0,30 P48Dum2 Acesso por escada e patamar ao fogo -0,19
... Sobre o Modelo de Regressão Múltipla O valor das coisas ultrapassa as qualidades intrínsecas das coisas Os registos espaciais accionados constituem um contínuo de vai-vem VA VP C A E F (Baptista Coelho, 1993) O valor das coisas ultrapassa mesmo as crenças e as atitudes individuais para se apresentar como uma construção colectiva e social balizada pela configuração de posicionamentos relativos e cotados As variáveis de primeira linha são sobretudo as que remetem para espaços semi-públicos e públicos (espaços de encontro com o outro ) O bem estar depende de um processo constitutivo de percepções subjectivas As variáveis que atravessam o modelo remetem para: registos processuais /vivências quotidianas / modos de vida
registos processuais /vivências quotidianas / modos de vida R2= 0,27 P48Dum3 Acesso ao fogo por escada e galeria -0,32 F2 Satisfação com características físicas do fogo 0,52 P2Dum4 Antecedente habitacional em barraca -0.59 P112piso Escolheu piso (1=sim; 2=não) -0,29 P44.5 Acesso à sala (1= atv espaço circulação; 2=directo) -0.29 R2= 0,40 P12utdia Grau de utilização da casa drt dia (-,+) 0,25 PP55garag Tem garagem -0.26 F4 Satisfação com Edifício e Vizinhança Próxima 0,41 R2= 0,84 P10_AR-S Área da sala 0,21 F1 BEM-ESTAR PERCEBIDO R2= 0,49 R2= 0,58 P10aqc Área do quarto de casal 0,45 F5 Satisfação com Equipamentos 0,37 F3 Satisfação com Imagem para o exterior 0,24 TipoDu1 Empreendimento Cooperativo 0,37 P55Arrec Ter arrecadação (1=sim; 2=não) -0,35 Indutarr Indice de Utilização da ea de Residencia (-,+) -0,20 P10Laco Largura da cozinha -0,33 P68rua Privacidade a partir da rua (1=sim, 2=não) 0,33 P68Edviz Problemas de privacidade a partir edifícios vizinhos 0,20 P71Dum3 Acesso ao edifício por praceta -0,25 P1_ID_R Idade do Respondente 0,30 P48Dum2 Acesso por escada e patamar ao fogo -0,19
... Sobre o Modelo de Regressão Múltipla O valor das coisas ultrapassa as qualidades intrínsecas das coisas Os registos espaciais accionados constituem um contínuo de vai-vem VA VP C A E F (Baptista Coelho, 1993) O valor das coisas ultrapassa mesmo as crenças e as atitudes individuais para se apresentar como uma construção colectiva e social balizada pela configuração de posicionamentos relativos e cotados As variáveis de primeira linha são sobretudo as que remetem para espaços semi-públicos e públicos (espaços de encontro com o outro ) O bem estar depende de um processo constitutivo de percepções subjectivas As variáveis que atravessam o modelo remetem para: registos processuais /vivências quotidianas / modos de vida registos relacionais de exercício de controle / acessibilidades
registos relacionais de exercício de controle / acessibilidades R2= 0,27 P48Dum3 Acesso ao fogo por escada e galeria -0,32 F2 Satisfação com características físicas do fogo 0,52 P2Dum4 Antecedente habitacional em barraca -0.59 P112piso Escolheu piso (1=sim; 2=não) -0,29 P44.5 Acesso à sala (1= atv espaço circulação; 2=directo) -0.29 R2= 0,40 P12utdia Grau de utilização da casa drt dia (-,+) 0,25 PP55garag Tem garagem -0.26 F4 Satisfação com Edifício e Vizinhança Próxima 0,41 R2= 0,84 P10_AR-S Área da sala 0,21 F1 BEM-ESTAR PERCEBIDO R2= 0,49 R2= 0,58 P10aqc Área do quarto de casal 0,45 F5 Satisfação com Equipamentos 0,37 F3 Satisfação com Imagem para o exterior 0,24 TipoDu1 Empreendimento Cooperativo 0,37 P55Arrec Ter arrecadação (1=sim; 2=não) -0,35 Indutarr Indice de Utilização da ea de Residencia (-,+) -0,20 P10Laco Largura da cozinha -0,33 P68rua Privacidade a partir da rua (1=sim, 2=não) 0,33 P68Edviz Problemas de privacidade a partir edifícios vizinhos 0,20 P71Dum3 Acesso ao edifício por praceta -0,25 P1_ID_R Idade do Respondente 0,30 P48Dum2 Acesso por escada e patamar ao fogo -0,19
... Sobre o Modelo de Regressão Múltipla O valor das coisas ultrapassa as qualidades intrínsecas das coisas Os registos espaciais accionados constituem um contínuo de vai-vem VA VP C A E F (Baptista Coelho, 1993) O valor das coisas ultrapassa mesmo as crenças e as atitudes individuais para se apresentar como uma construção colectiva e social balizada pela configuração de posicionamentos relativos e cotados As variáveis de primeira linha são sobretudo as que remetem para espaços semi-públicos e públicos (espaços de encontro com o outro ) O bem estar depende de um processo constitutivo de percepções subjectivas As variáveis que atravessam o modelo remetem para: registos processuais /vivências quotidianas / modos de vida registos relacionais de exercício de controle / acessibilidades registos situacionais ou de condição estatutária
registos situacionais ou de condição estatutária R2= 0,27 P48Dum3 Acesso ao fogo por escada e galeria -0,32 F2 Satisfação com características físicas do fogo 0,52 P2Dum4 Antecedente habitacional em barraca -0.59 P112piso Escolheu piso (1=sim; 2=não) -0,29 P44.5 Acesso à sala (1= atv espaço circulação; 2=directo) -0.29 R2= 0,40 P12utdia Grau de utilização da casa drt dia (-,+) 0,25 PP55garag Tem garagem -0.26 F4 Satisfação com Edifício e Vizinhança Próxima 0,41 R2= 0,84 P10_AR-S Área da sala 0,21 F1 BEM-ESTAR PERCEBIDO R2= 0,49 R2= 0,58 P10aqc Área do quarto de casal 0,45 F5 Satisfação com Equipamentos 0,37 F3 Satisfação com Imagem para o exterior 0,24 TipoDu1 Empreendimento Cooperativo 0,37 P55Arrec Ter arrecadação (1=sim; 2=não) -0,35 Indutarr Indice de Utilização da ea de Residencia (-,+) -0,20 P10Laco Largura da cozinha -0,33 P68rua Privacidade a partir da rua (1=sim, 2=não) 0,33 P68Edviz Problemas de privacidade a partir edifícios vizinhos 0,20 P71Dum3 Acesso ao edifício por praceta -0,25 P1_ID_R Idade do Respondente 0,30 P48Dum2 Acesso por escada e patamar ao fogo -0,19
Assim... A SATisfação RESidencial não pode ser apenas encontrada no lado da oferta e na qualidade intrínseca dos objectos tem uma dimensão colectiva dependente de quadros de referência e valores societários depende dos diferentes movimentos de posicionamento nos sistemas de acção social... Remetendo para o quadro de relações significantes e simbólicas que constituem os cenários onde espaços e indivíduos processualmente constróem e definem o seu habitat sistemas de acção e registos de pertença por partilha ou oposição de afinidades TERRITÓRIOS RELACIONAIS GENERATIVOS
Habitação e Cidadania No trilho da complexidade de processos relacionais generativos Pontos tangenciais entre oposições e distâncias de elementos competências Estado Oferta Cidadania Mecanismos de representação Sistema de Recursos Estratégias operativas Qualidade Empowerment Referentes sócio-territoriais Indivíduos Habitação Sistema de Necessidades memórias habitus Percursos Identidades Pertença social Procura Coesão Social MJF - 2001
Habitação e Cidadania No trilho da complexidade de processos relacionais generativos Igualdade Produção de Poderes Organiz. Colectivos Autonomias Espaços Tempos Poderes Estado Individuos Gestão de Identidades Territórios Relacionais Processualmente Generativos Gestão Comunicacional Liberdade Produção de autonomias MJF - 2001
Igualdade Organiz. Colectivos Autonomias Espaços Tempos Poderes Estado Individuos Liberdade
Produção de Poderes Gestão de Identidades Territórios Relacionais Processualmente Generativos Gestão Comunicacional Produção de autonomias
SAT RES QUALIDADE IDENTIDADES (Individuais e Colectivas) COESÃO (Sócio-Territorial)
As Cidades e os Territórios... da Qualidade... das Relações... da Cidadania Três conceitos fundamentais Poder(es) Actores e Sistemas de Acção Decisão e Sistemas de Regulação Social
As Cidades e os Territórios da QUALIDADE (O que é a Qualidade?) Bem-estar e Qualidade de Vida objectividades e subjectividades Autenticidade e Inovação diversidade e fidelidade às identidades diversidade na diferença (escolhas) sustentabilidade Produção da Qualidade uma co-produção O(s) Poder(es) na e da Qualidade uma lógica partilhada
As Cidades e os Territórios das RELAÇÕES (Processos Generativos) Os tempos e as dinâmicas do Processo argumentos de acção A Qualidade no Entre INDividual - COLectivo PRIVado - PÚBLico FIM - MEIO PODER - EMPOWerment INFormal - FORmal
Coesão Socio-Territorial Desenvolvimento Social Sustentabilidade e Qualidade de Vida Desafios e Exigências do Processo da Passagem...
Público Formal Colectivo Planeamento Instrumentos de Regulação Privado Informal Individual Ocupação do Território Vivência do Território
Planeamento Ocupação do Território DSL QV Quadros & Processos de Acção Coesão Governance Instrumentos de Regulação Vivência do Território
Instrumentos de Gestão e Monitorização Instrumentos de Planeamento Soluções legais e normativas Soluções orgânicas e organizativas Planeamento Instrumentos de Regulação Equipamentos e Vias de Comunicação Sócio- Económico- Demográfica Usos, Funções e Vocações Ocupação do Território Público / Privado Formal / Informal Colectivo / Individual Vivência do Território Percepções e Representações Atitudes Comportamentos Apropriação Escolhas e Participação
SAT RES QUALIDADE IDENTIDADES (Individuais e Colectivas) COESÃO (Sócio-Territorial)
Alguns Problemas de partida... posições de partida desfavoráveis por parte de determinados grupos (sócio-económicos e minorias) para jogar o jogo dos posicionamentos sociais relativos o problema do acesso desigual à habitação restrições/condicionalismos nas escolhas predominância de um mercado de venda regime fechado em que funciona a HCC o problema da qualidade envelhecimento e degradação progressiva do parque falta de qualidade urbana do novo as perdas progressivas da proximidade (identidade)
Para fazer acrescer o valor social da habitação ao seu valor de uso flexibilidade e dinâmica generativa no acesso ao mercado habitacional e à sua qualidade (possibilidade de escolhas e de construir percursos) um Mercado Social de Habitação que deve ser suficientemente diversificado: (i) regimes de promoção (pública; privada; cooperativa; associativa) (ii) regimes de propriedade (venda apoiada; arrendamento; apoios à reabilitação/qualificação) (iii) localização (iv) tipologias e morfologias (v) percursos (não deve fixar )
Garantir a implementação dos valores societais Assegurar uma evolução espacial das cidades Adoptar formas de regulação e intervenção Quais os desafios que se colocam às sociedades urbanas contemporâneas?..., nomeadamente: sustentabilidade ambiental coesão social e territorial liberdade e exercício de cidadania... que contenha: diversidade de soluções habitacionais (ex., tipologias) reforço ou criação de identidade local (ex., preservação e valorização do património)... que: utilizem a informação e conhecimento disponível contribuam para o alargamento dos sistemas de decisão e acção à sociedade civil
Desafios Sustentabilidad e ambiental Coesão social e territorial Exercício de cidadania Diversidade de oferta Aplicação do conhecimento Reforço da identidade Objectivos da qualidade residencial Reduzir o impacto ambiental da construção e utilização de áreas residenciais Assegurar a diversidade da composição social da área residencial e a integração do edificado na envolvente Fomentar a participação dos moradores no processo de promoção e gestão de áreas residenciais Aumentar a flexibilidade e diversidade de soluções residenciais Formar o meio técnico e divulgar informação junto de moradores e compradores Valorizar elementos que tenham valor simbólico e com os quais os moradores se identifiquem