REABILITAÇÃO TÉRMICA DE EDIFÍCIOS
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1 Reabilitação Urbana Sustentável 13 de Março de 2008 Auditório Alto dos Moinhos REABILITAÇÃO TÉRMICA DE EDIFÍCIOS Carlos Carlos Pina Pina dos dos Santos Santos Investigador Investigador Principal Principal do do LNEC LNEC/DED/NRI /DED/NRI ES/LNEC ES/LNEC
2 Reabilitação Urbana Sustentável (13/03/2008) A reabilitação urbana apresenta-se actualmente como uma prioridade nacional, e uma oportunidade de intervenção activa para a revitalização das cidades e melhoria do desempenho energético-ambiental do meio edificado. Neste contexto, o objectivo deste Workshop é proporcionar a engenheiros, arquitectos e outros técnicos da construção envolvidos na concepção e execução de intervenções de reabilitação construtiva e estrutural dos edifícios, o enquadramento global necessário ao desenvolvimento de projectos que contribuam para melhorar o desempenho energético-ambiental do Parque Edificado, colaborando de forma sustentável neste património. 2
3 CONHECER O PARQUE EDIFICADO 3
4 Conhecer o parque edificado (1) Em 2006, o parque habitacional português foi estimado em 3,4 milhões de edifícios e 5,5 milhões de fogos região do Norte > 1/3 do parque habitacional região Centro ~ 31,3% do total de edifícios, região de Lisboa de ~ 12,5% restantes regiões ~ 21,3%) do total de edifícios Título Estatísticas da Construção e Habitação 2006 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. 4
5 Conhecer o parque edificado (2) obras licenciadas Habitação familiar ~ 77,3% Agricultura e Pesca, Indústria e Comércio ~ 4,7%. a construção nova é preponderante em todos os destinos, a reconstrução é o tipo de obra menos representativo em todos os destinos, com excepção da Agricultura e Pesca No entanto, assiste-se a um cada vez maior ênfase na reabilitação dos edifícios, principalmente nos destinos Indústria, Comércio e Outros Destinos, representando em todos eles mais de 1/4 do total das obras licenciadas Título Estatísticas da Construção e Habitação 2006 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. 5
6 Conhecer o parque edificado (3) Título Anuário Estatístico de Portugal 2006 Editor Instituto Nacional de Estatística, IP Título Estatísticas da Construção e Habitação 2006 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. 6
7 Conhecer o parque edificado (4) 7
8 Conhecer o parque edificado (5) 8
9 CONHECER A REALIDADE ECONÓMICA E SOCIAL 9
10 Conhecer a realidade económica e social (1) Ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem no estabelecimentos, segundo o sector de actividade e o sexo Pensionistas por tipo de pensão (em 31.12), Portugal, Título Anuário Estatístico de Portugal 2006 Editor Instituto Nacional de Estatística, IP 10
11 Conhecer a realidade económica e social (2) 11
12 CONHECER OS CONSUMOS E OS CONSUMIDORES DE ENERGIA 12
13 Conhecer os consumos e os consumidores de energia (1) 13
14 Conhecer os consumos e os consumidores de energia (2) Consumo doméstico de energia eléctrica por habitante ( ) Título Anuário Estatístico de Portugal 2006 Editor Instituto Nacional de Estatística, IP 14
15 Criar / Utilizar APOIOS & INCENTIVOS 15
16 Foram definidos 12 Programas abrangentes para actuar nas várias vertentes da eficiência energética Adopção de novas tecnologias e processos organizativos bem como mudanças de comportamentos e valores, que conduzam a tipologias e hábitos de consumo mais sustentáveis. Medidas com incidência em tecnologia e inovação nos sectores de Transportes, Residencial &Serviços, Indústria e Estado e incidência de medidas comportamentais nas áreas de Comportamentos Sociais, Incentivos e Fiscalidade. As medidas permitem alcançar 10% de eficiência energética até % vs. 8% previstos para 2015 na Directiva 2006/32/CE dos Serviços Energéticos Permitindo mitigar o crescimento da factura energética em 1% por ano até 2015 A operacionalização do plano implica a criação de um Fundo para a Eficiência Energética e um acompanhamento eficaz e articulado com o Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) Criação do Fundo para a Eficiência Energética para fomentar a reabilitação urbana, a substituição de electrodomésticos e a criação e dinamização de empresas de serviços de energia que implementem as medidas de eficiência Definição de responsáveis operacionais por programa e clara articulação com o Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC). Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética Versão para Consulta Pública 16
17 Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética Versão para Consulta Pública 17
18 Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética Versão para Consulta Pública 18
19 Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética Versão para Consulta Pública 19
20 REABILITAÇÃO TÉRMICA Nota: a maioria das imagens apresentadas foi integrada no Guia Técnico de Reabiitação Habitacional (INH/LNEC) 20
21 REABILITAÇÃO TÉRMICA Intervenção que confere ao edifício uma qualidade térmica [e energética] superior à que possuía aquando da sua construção Objectivos melhoria das condições ambientes interiores redução dos consumos de energia de aquecimento e/ou de arrefecimento correcção de situações anómalas beneficiação imposta regulamentarmente 21
22 Oportunidades (1) fachada cobertura 22
23 Oportunidades (2) 23
24 QUE CONFORTO TÉRMICO INTERIOR? 24
25 Condições de conforto térmico interior (1) CAPÍTULO V - Disposições finais e transitórias Artigo 14. o - Condições interiores de referência Até à publicação da portaria referida no n.o 4 do artigo 4. o, as condições interiores de referência são as seguintes: a) As condições ambientes de conforto de referência são uma temperatura do ar de 20 C para a estação de aquecimento e uma temperatura do ar de 25 C e 50% de humidade relativa para a estação de arrefecimento; b) A taxa de referência para a renovação do ar, para garantia da qualidade do ar interior, é de 0,6 renovações por hora, devendo as soluções construtivas adoptadas para o edifício ou fracção autónoma, dotados ou não de sistemas mecânicos de ventilação, garantir a satisfação desse valor sob condições médias de funcionamento; c) Decreto-Lei n.º 80/2006 de 4 de Abril 25
26 Condições de conforto térmico interior (2) 26
27 Condições de conforto térmico interior (3) e utilização racional de energia Expectativas, atitudes e comportamentos 27
28 Estratégias e opções para obtenção de condições de conforto (1) 28
29 Estratégias e opções para obtenção de condições de conforto (2) 29
30 Reabilitação térmica ISOLAMENTO TÉRMICO 30
31 Isolamento térmico (1) Metodologia de intervenção (reabilitação térmica) >Diagnóstico da situação existente >Estudo da solução técnica e economicamente mais adequada >Estudo das novas condições criadas pela solução de isolamento térmico >Especificação e pormenorização dos trabalhos a realizar >Escolha de soluções reconhecidas (tradicionais, DH, ETA) e de aplicadores qualificados 31
32 Isolamento térmico (2) Alguns aspectos (+) relevantes (reabilitação térmica) >Corrigir previamente situações de patologia >Seleccionar a opção mais adequada em função das características da envolvente e da utilização dos espaços interiores >Soluções com um desempenho global satisfatório (não contribuir para criar novos problemas) >Oportunidade de ponderar a opção por soluções ambiental, social e economicamente mais interessantes 32
33 Isolamento térmico (3) Corrigir previamente situações de patologia Eflorescências em paramento interior (estalactites) Infiltrações através da cobertura 33
34 Isolamento térmico (4) Seleccionar as opções mais adequadas 34
35 Isolamento térmico (5) Estudo prévio e pormenorização da solução! 35
36 Isolamento térmico (6) Soluções com um desempenho global satisfatório (não contribuir para criar novos problemas) Isolamento térmico sobre esteira de desvão não- -habitado Isolamento térmico projectado na face inferior (interior) de cobertura leve 36
37 Isolamento térmico (7) + isolamento acústico assegurar durabilidade da solução existente! Dupla janela de peitoril Dupla janela de sacada 37
38 Isolamento térmico (8) + ganhos solares + isolamento acústico + sensação psicológica iluminação natural + conforto visual? Vista do interior Varanda fechada Vista do exterior? 38
39 Reabilitação Urbana Sustentável 13 de Março de 2008 Auditório Alto dos Moinhos Obrigado pela vossa atenç atenção Carlos Carlos Pina Pina dos dos Santos Santos Investigador Investigador Principal Principal do do LNEC LNEC/DED/NRI /DED/NRI ES/LNEC ES/LNEC
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