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Transcrição:

EXMO. SR. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS - CE TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICIF1U,^ i'io. F'RO T OCCOLO : 19,572/08 f'rt.1ci_:áti (1:^:007 M:[R. FC(3 0 ó97`?/0 j :tusr:[ficaf1va 2 007 ENTRADA : 26! 08/200}, FLS: 1 PR E:FE1.TURA MUNICIPAL - MIRAIMA ftfdt'11i\i:1:r) 1:..1!I ( L)(:1 F ki ('P; L..lh A Ref. Proc. W. 2007.M I R. PCG.06979/08.JUSTIFICATIVAS - Prestação de Contas de Governo do Município de Miraíma - Exercício: 2007. ANTONIO EDNARDO BRAGA LIMA, Prefeito de Miraíma-CE, cientificado pelo Of. N. 16029/2008/SEC, vem, em tempo hábil, nos termos da Lei Orgânica deste TCM, apresentar justificativas à Informação Inicial N. 8556/2008, na forma seguinte: 1 - COMPROVAÇÃO DO ENVIO DA PC PARA A CÂMARA. Enviamos junto às presentes justificativas o Ofício solicitado ( doe. 01).

2 - DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA E CRONOGRAMA DA EXECUÇÃO MENSAL DE DESEMBOLSO. Nesse ponto, verifica-se um equívoco por parte deste Tribunal de Contas, tendo em vista que o apenso que trata do Orçamento de 2007 ingressou no TCM através do Processo n. 37859/06 em 26.12.2006, conforme relatado na fl. 566. Inserido no volume em comento estão a Lei Municipal n. 277/2006, que fixou a despesa do Município de Miraíma para o exercício de 2007, seguida do Decreto n. 166/2006, que tratou do detalhamento da despesa orçamentária do Governo Municipal de Miraíma para o exercício de 2007 e também do Decreto n. 167/2006, que estabeleceu o cronograma de desembolso financeiro para o exercício de 2007. ( Doc. 02). 3- DOS CRÉDITOS ADICIONAIS A relação de decretos anexa juntamente com o teor do Decreto n 171/2007 e a substituição do Decreto n 191/2007, que foi encaminhado incompleto ao TCM, serão suficientes para aclarar as dúvidas. ( Does. 03, 04 e 05) Todavia, assiste razão ao Relatório da 7a Inspetoria no que tange a divergência com o Balanço Orçamentário, já que, possivelmente, algum problema de indexação dos dados ocorreu no computador por ocasião da geração e impressão da aludida peça contábil, que eu restou defeituosa. No entanto, para elidir qualquer divergência encaminha-se nesta ocasião os anexos 11 e 12 devidamente posicionados. ( Does. 06 e 07) 4 - PLANILHAS DO EXCESSO DE ARRECADAÇÃO. Para elucidar definitivamente a pecha faz-se juntar as memórias de cálculos solicitadas. (doe. 08, 09, 10, 11 e 12). 5 - DO BALANCETE CONSOLIDADO X DECRETOS Após os esclarecimentos prestados no item 3, desta peça justificatória, verificar-se-á a inexistência de qualquer divergência que possa comprometer a aprovação das contas em apreciação. O Balancete consolidado posiciona na coluna CREDITOS SUPLEMENTARES o valor de R$ 10.111.929,63, que corresponde ao somatório das suplementações de R$ 8.818.778,63 com o detalhamento de atividades em sub-atividades para atender no valor de R$ 1.293.151,00, na forma dos art. 1 e 2 do Decreto n 171/2007, que visou atender a demanda decorrente da criação do FUNDEB pela Emenda Constitucional n 49/2006. 2

3 Do mesmo modo, também no balancete consolidado, a coluna relativa as ANULAÇÕES demonstra o valor de R$ 9.869.179,63, que representa o somatório das anulações destinadas a cobrir créditos suplementares da ordem de R$ 8.576.028,63 com a importância de R$ 1.293. 151,00 das atividades desdobradas em sub-atividades na forma acima explicitada. Ressalte-se apenas, que o valor demonstrado no relatório posicionando o total das suplementações em R$ 10.492.879,63 não corresponde com a realidade, merecendo por isto revisão. 6 - COMPROVAÇÃO DA PUBLICAÇÃO DO RREO DO 2 BIMESTRE DE 2007. Juntam-se nesta oportunidade as certidões comprobatórias da publicação. (docs. 13) 7 - ANEXOS FALTOSOS DO RREO Encaminha-se nesta oportunidade os anexos reclamados. No entanto, chama-se atenção para a cobrança exorbitante, na medida que alguns dos anexos relacionados pela Informação não apresentaram qualquer registro digno de informação. (does. 14, 15, 16, 17 e 18) 8 - DIVERGENCIA ENTRE O ANEXO II DO RREO DO 6 BIMESTRE com o sim. O anexo II do RREO relativo ao 6 bimestre encontra -se devidamente posicionado, pois a suposta divergência detectada é fruto de equivoco do analista, tendo em vista que o mesmo preocupou -se em levantar o somatório dos empenhos realizados no exercício, no entanto esqueceu -se de subtrair os empenhos anulados constantes do arquivo NOTAS DE EMPENHOS ANULADOS. 9 - DESPESAS EMPENHADAS DIVERGENTES ENTRE O BALANÇO E O SIM. Os esclarecimentos do item 7 são suficientes para elidir o questionamento em tela. 10 - DOTAÇÕES ORÇAMENTARIAS DIVERGENTES ENTRE O ANEXO II - RREO E SIM. Conforme se extrai do demonstrativo constante as folhas 567 dos Autos, a Inspetoria afirma que o total das dotações autorizadas apurada foi de R$ 12.023.950,00, o que vulnerabiliza as informações relatadas extraída do SIM.

4 11 - DA AUSENCIA DE ASSINATURA DO SECRETÁRIO DE FINANÇAS E DO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE INTERNO. Todos os anexos constantes dos RGF's foram devidamente assinados pelo Prefeito e pelo Contador, logo prescindem de outras assinaturas, tendo em vista que o primeiro é o representante legal do órgão e o segundo, o técnico credenciado para, na forma da lei, assinar com exclusividade os relatórios contábeis da Prefeitura Municipal de Miraíma, no que tange a administração financeira e ao controle interno. 12 - ANEXOS FALTOSOS DO RGF Faz-se juntar nesta ocasião os seguintes anexos tidos como faltosos: Anexo 111 - Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores, 1 semestre ( doc. 19); Anexo IV - Demonstrativo das Operações de Crédito do 1 semestre (Doc. 20); Anexo 111 - Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores, 1 semestre ( doe. 21); Anexo IV - Demonstrativo das Operações de Crédito do 1 semestre (Doc. 22); Anexo VII - Demonstrativo dos Limites do 2 semestre ( Doe. 23). Ressalte-se que o Município de Miraíma não contraiu obrigações decorrentes de operações de créditos, nem concedeu garantias de valores. 13 - DIVERGENCIA ENTRE O BALANÇO PATRIMONIAL E O RGF NO QUE TANGE O PASSIVO PERMANENTE. O Analista, neste quesito, parece ao certo não ter a exata compreensão do que relata, pois aponta divergência inexistente. Comparando valores impossíveis de comparação. Uma coisa é o Demonstrativo constante do Anexo II da RGF que se propõe transparecer a Divida Consolidada e a Divida Consolidada Líquida do Município confrontando-as com a Receita Corrente Líquida, e outra é o Passivo Permanente que apenas se constitui em um dos itens que compõe a Dívida Consolidada. 4

5 14 - DIVIDA ATIVA Verifique-se, por oportuno, que a afirmativa não procede no que diz respeito a uma suposta inércia da administração quanto ao desenvolvimento de ações para empreender a arrecadação da dívida ativa. As medidas administrativas para a arrecadação da dívida ativa foram empreendidas, no entanto, é fato público e notório que, até por medida de economia, só se deve entrar com a execução judicial depois de esgotadas todas as possibilidades pelas vias administrativas, em face das insignificantes importâncias individualizadas, que são bem inferiores às despesas processuais e recaem sobre o Principio da Insignificância ou da Bagatela. 15 - CONSIGNAÇóES COM O INSS A reportagem levada a efeito no Relatório da 7a Inspetoria no que concerne às consignações com o INSS, demonstra uma obrigação ao final do exercício de R$ 229.952,52, no entanto quando pretende demonstrar os direito do Município a ser compensado com o órgão previdenciário, registrou apenas o valor de R$ 9.417,12, omitindo os seguintes valores: Salário Família - R$ 67.504,48 e Salário Maternidade - 622,56, que somados totalizam R$ 77.544,16. deduzindo-se da obrigação resulta na importância de R$ 152.409,36. 16 - DAS DISPOSIÇ ÔES FINAIS Ë de bom alvitre destacar a gama de fatores positivos alcançados pelo Governo Municipal de Miraíma no exercício de 2007. Administramos o Município em perfeita consonância e obediência aos Princípios Constitucionais da Legalidade, da Moralidade, da Impessoalidade, da Igualdade, da Publicidade, da Razoabilidade e, principalmente, da Eficiência, pois aplicamos com sobras os percentuais na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, nos serviços públicos de saúde, cumprimos todos os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, além de prestimosamente termos cumprido todos os prazos legais no dever de prestar contas. Por fim, se alguma pequena atecnia persiste ou pode ainda ser verificada, é fruto da falibilidade humana e da complexidade administrativa do Município, mas que não irá diminuir e muito menos macular os resultados alcançados com muito esforço e dignidade no intuito de acertar sempre, o que, sem dúvidas, aumenta-nos ainda mais a responsabilidade. 5

6 17 - DO PEDIDO Convicto de que as justificativas apresentadas comprovam cabalmente a ausência absoluta de dolo ou má-fé por parte deste Gestor no trato com a coisa pública, tenho plena confiança de que as Contas de Governo do Município de Miraíma do exercício de 2007 receberão parecer favorável, por se constituir tal decisão na mais lídima Justiça. Miraíma, 26 de agosto de 2008. ANTONIO FDNXRDO BRAGA LIMA Prefeito 6