VI CONGRESSO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS FDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS - FECAM DEZEMBRO
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- Rodrigo Affonso Vilarinho
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1 VI CONGRESSO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS FDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS - FECAM DEZEMBRO
2 Elóia Rosa da Silva Diretora Geral de Controle Externo Do TCE/SC
3 na Gestão Municipal Fins do Estado - Satisfação do bem comum (atendimento das necessidades coletivas) Consecução dos seus Fins - Os Estados se organizam - Constituição O Sistema Constitucional vigente - Desdobra o Poder Estatal em três Funções - Fixa as competências dos poderes e órgãos - Estabelece os direitos e garantias individuais - Fixa os limites do poder estatal e das liberdades individuais
4 Estabelecidos os limites da atividade estatal - Controle da Administração Pública Administração Pública (sentido strito) - Órgãos - Função administrativa - Toda atividade que o Estado deve realizar, in concreto, para alcançar os seus fins - Exercício da função administrativa no Município - Prefeito e auxiliares diretos (Atos de Gestão)
5 A função administrativa encontra-se subordinada à Lei e aos seguintes princípios - moralidade, impessoalidade ou finalidade - Razoabilidade, proporcionalidade - ampla defesa, contraditório - segurança jurídica, motivação e supremacia do interesse público - EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, EFETIVIDADE E EQÜIDADE
6 Atuação do Administrador X controles - dois controles públicos - Controle Interno (realizado pela própria Administração sobre seus serviços e agentes) - Controle Externo (realizado fora da Administração, como é o controle feito pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público) - controle social (realizado pelo cidadão)
7 Controle e o Dever de Prestar Contas - Atividade inerente a toda e qualquer organização, seja pública ou privada. - Na Administração Pública, a função controle assume um papel mais significativo em face de sua relação direta com o dever de prestar contas (accountability), imposto a todo aquele que administra recursos públicos (CF, art. 70).
8 Para a boa gestão dos recursos públicos - Planejamento - Organização, direção/coordenação - Controle dos atos de sua gestão - Adotar mecanismos de autocontrole devidamente organizados.
9 Controle Interno no ordenamento jurídico brasileiro Lei 4.320/64 - Consolidou os fundamentos do Controle Interno (art. 76 c/c o art. 75) CF de Ampliou as áreas de sua atuação, atribuindo-lhe quatro importantes atribuições/finalidades
10 Finalidades do Controle Interno CF, art. 74 Avaliar o cumprimento das metas PPA, a execução dos programas de governo e a execução dos orçamentos Comprovar a legalidade e avaliar os resultados (eficácia e eficiência) da gestão orçamentária, financeira e patrimonial
11 Finalidades do Controle Interno Comprovar a legalidade da aplicação de recursos públicos por entidades privadas Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias Apoiar o controle externo na sua missão institucional
12 Lei Complementar 101/2000 LRF Equilíbrio das Contas Públicas Planejamento, transparência e controle - o cumprimento de metas; - a obediência a limites
13 A LRF e o Equilíbrio das Contas Estabeleceu regras p/ execução orçamentária e o cumprimento das metas Limitação de empenho e movimentação financeira. Definiu mecanismos de controle da execução financeira dos orçamentos Programação Financeira, o Cronograma de Desembolso e a Demonstração do Resultado Primário.
14 A LRF X Controles Internos Efetivos Há consenso sobre a necessidade de criar mecanismos de gestão capazes de controlar a eficiência dos gastos e da arrecadação, o cumprimento ou não de objetivos sociais reconhecidamente prioritários, a concentração de renda e outros que envolvem a sociedade brasileira como um todo. (Manual de Controle Interno elaborado pelo CRC RGS e Atricon
15 Mecanismo para o exercício do controle Interno Pela relevância da função do controle interno da Administração municipal, a CF estabeleceu - A obrigatoriedade de sua criação (por lei municipal) - O seu processo de funcionamento (o seu mecanismo de atuação), denominando-o Sistema de Controle Interno
16 Plano de organização É imprescindível que o Município adote um plano de organização do seu sistema de controle interno - estabelecer a divisão das tarefas entre unidades e pessoas bem como definir as relações de autoridade e responsabilidade, tendo em vista os fins maiores do Município. (Manual de Controle Interno elaborado CRC do RGS e Atricon)
17 Assegurar a regularidade das contas do Prefeito O controle interno assume papel relevante em virtude do dever de prestar contas atribuído a todo agente que administre bens e recursos púbicos (CF, art. 70, parágrafo único)
18 Assegurar a regularidade das contas do Prefeito De Governo Julgamento pela Câmara (Parecer Prévio) Da Unidade Gestora Prefeitura Julgamento pelo Tribunal de Contas
19 Assegurar a regularidade das contas do Prefeito As atividades de controle interno constituem instrumento para assegurar a conformação dos atos de gestão municipal aos ditames da lei e aos princípios constitucionais aplicáveis à Administração Pública Municipal. Universalidade dos controles
20 Assegurar a regularidade das contas do Prefeito O Controle Interno assume um papel fundamental para manter o Prefeito informado sobre os gastos públicos, a legalidade destes gastos e os resultados deles advindos. - Saber se as necessidades do cidadão estão sendo atendidas; - Constatar se os atos de gestão atenderam aos princípios regentes integridade do Prefeito
21 Um controle interno organizado e atuante Oferecer ao Prefeito a tranqüilidade de estar informado sobre a legalidade dos seus próprios atos, praticados sob a orientação de sua assessoria jurídica, como dos atos praticados pelos agentes subordinados.
22 Um controle interno organizado e atuante Prevenir e detectar vícios de ordem formal (legalidade) ou material (desvio de finalidade) nos atos dos agentes subordinados que possam acarretar prejuízos à Fazenda Pública e a responsabilidade do próprio Prefeito
23 Um controle interno organizado e atuante Adotar providências administrativas corretivas ou instaurar a tomada de contas especial para livrar-se de eventual responsabilidade.
24 Um controle interno organizado e atuante Permite verificar se as operações estão sendo realizadas com eficiência, eficácia e efetividade, garantindo o cumprimento dos programas de governo
25 Um controle interno organizado e atuante Oferecer ao Prefeito informações sobre a viabilidade ou não do cumprimento das diretrizes e metas estabelecidas nos instrumentos de planejamento, possibilitando a correção de desvios ou de rumos da sua administração.
26 Um controle interno organizado e atuante Permite ao Prefeito adotar as medidas necessárias para evitar déficits que possam comprometer o equilíbrio das contas, e levar a rejeição da Prestação de Contas pela Câmara, por recomendação do Tribunal de Contas. REJEIÇÃO DE CONTAS
27 Um controle interno organizado e atuante Garantir o cumprimento dos limites constitucionais para despesa em educação e saúde. REJEIÇÃO DE CONTAS
28 Um controle interno organizado e atuante Garantir a fidedignidade dos dados contábeis e das informações sobre a eficácia e eficiência da execução dos orçamentos e quanto à execução dos programas/projetos e atividades previstos no PPA e na LOA. REJEIÇÃO DE CONTAS
29 O controle da Administração Pública, seja o exercido no interior da própria Administração Controle Interno seja o exercido por órgão externo à Administração, como é o controle feito pelo Tribunal de Contas são instrumentos da DEMOCRACIA. Constituem mecanismos para viabilizar o cumprimento das finalidades do Estado (atendimento das necessidades básicas da coletividade). PROBIDADE DA GESTÃO
30 MUITO OBRIGADA! Nome: Elóia Rosa da Silva Telefone: (48) )
31 Apoio do Controle Interno ao controle externo no exercício de sua missão institucional Elaborar Relatório e Certificado de auditoria com parecer do CI na PCA, com informações sobre irregularidades e ilegalidades constatadas nas PCs e as medidas adotadas para corrigi-las(lo, art. 11, III e RI, art. 10,II) Elaborar Relatório do Órgão Central sobre a execução dos orçamentos na PCG/PCP (LO, arts. 47, p. único e 51 e RI, arts. 83 e 84)
32 Apoio do Controle Interno ao controle externo no exercício de sua missão institucional Fornecer informações e documentos para sanear processo que envolva a UG respectiva e adotar providências que o TC determinar para o mesmo fim (LO, art. 14) Programar/executar auditoria por sua iniciativa ou por determinação do TC e enviar os relatórios ao TC (LO, art. 61,I)
33 Apoio do Controle Interno ao controle externo no exercício de sua missão institucional Programar/executar auditoria por sua iniciativa ou por determinação do TC e enviar os relatórios ao TC (LO, art. 61,I) Realizar auditoria nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo relatório, certificado e parecer (LO, art. 61, II) Alertar formalmente a autoridade administra para instaurar TCE nas ocorrências do art. 10 (LO, art. 61, III)
34 Apoio do Controle Interno ao controle externo no exercício de sua missão institucional Representar ao TC sobre irregularidade ou ilegalidade de que tenha conhecimento, sob pena de responsabilidade solidária (LO, art. 62) Informar as providências adotadas para corrigir ilegalidades ou irregularidade apurada, ressarcir eventual dano causado ao erário e evitar ocorrências semelhantes (LO, art. 62, 1º)
35 Apoio do Controle Interno ao controle externo no exercício de sua missão institucional Emitir Parecer sobre a legalidade de ato de admissão de pessoal ou concessão de aposentadoria (RI, art. 37)
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