Logística Reversa de Eletroeletrônicos e Tributação na Cadeia de Reciclagem
Acordos Setoriais Embalagens de óleo lubrificantes assinado 2012. Lâmpadas e Embalagens em Geral consulta pública. Medicamentos.
Acordo Setorial Eletroeletrônico Pontos levantados pelos setores Participação pecuniária do consumidor, para custeio da logística reversa, destacada do preço do produto e isenta de tributação. Envolvimento vinculante de todos os atores do ciclo de vida dos produtos eletroeletrônicos não signatários do acordo setorial. Reconhecimento da não periculosidade dos produtos eletroeletrônicos pós-consumo, enquanto não houver alteração das suas características físico-químicas. Criação de documento auto declaratório de transporte com validade em território nacional, de forma a documentar a natureza e origem da carga, dispensando quaisquer outros documentos de movimentação. Reconhecimento de que o descarte de eletroeletrônicos no sistema de logística reversa implica na perda da propriedade.
GT3: Compilação de estudos e propostas CNI INPEV Reciclanip Sindirrefino ABILUMI ABINEE ABIVIDRO ABREPET ABIPLAST ABIRP ANAP BRACELPA ABETRE INESFA/SINDINESFA CEMPRE
Alterações tributárias sugeridas pelos setores Isenção de impostos sobre materiais reciclados (ICMS, PIS-COFINS, IPI). Isenção de impostos sobre as atividades de reciclagem, particularmente relacionadas às cadeias de logística reversa obrigatórias (ICMS, PIS-COFINS, ISS). Isenção de impostos sobre embalagens retornáveis. Outros (IR, ecovalor/taxa de destinação, desoneração da folha).
ICMS Dificuldades: Maior parte dos estados diferem a incidência de ICMS sobre resíduos até a saída para outro estado ou até a entrada ou saída do estabelecimento industrial. Alguns estados concedem crédito presumido para produtos industrializados que usam como matéria prima resíduos, pode gerar resistência à desoneração da operação interestadual. Alguns produtos já têm tratamento diferenciado definido pelo Confaz: Óleo lubrificante usado ou contaminado; Pilhas e baterias; Embalagens de agrotóxicos; Pneus usados. Sugestões: Harmonizar o regime de diferimento ou isenção dos estados, adotando a tributação apenas na saída do estabelecimento industrial (convênio Confaz). Adotar a isenção nas operações interestaduais. Simplificar e harmonizar as obrigações acessórias.
TRIBUTAÇÃO X TIPOS DE EMPRESAS Fonte: estudo CNI agosto 2014
Distribuição da carga tributária, por tipo imposto 2% 0,10% 7% A maior parte dos impostos são de alçada subnacional 9% 31% 51% ICMS PIS-COFINS SIMPLES CPP IPI ISS ICMS:R$ 1.459 PIS-COFINS: R$ 883 SIMPLES: R$ 256 CPP: R$ 203 IPI: R$ 52 ISS: R$ 3 TOTAL DE IMPOSTOS = R$ 2,9 BILHÕES Fonte: estudo CNI agosto 2014
jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 Estreitamento do espaço fiscal Superávit Primário do Governo Federal em % do PIB 2,1 1,8 1,9 1,7 1,6 1,7 1,6 1,6 1,6 1,3 1,2 1,6 1,3 1,4 1,4 1,6 1,3 1,2 1,1 Fonte: BCB
Recomendações Os materiais pagam impostos apenas uma vez, incluindo embalagens retornáveis. Alívio tributário para as cadeias de LR obrigatórias, da coleta à reciclagem.
Cadeias de LR obrigatórias Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens Pilhas e baterias Pneus Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista Produtos eletroeletrônicos e seus componentes Embalagens Medicamentos
P r o p o s t a s 1. Isenção de impostos federais (PIS-Cofins e IPI) sobre uso de resíduos como matéria-prima. + Ampliação da suspensão da incidência de PIS/COFINS. 2. Isenção de impostos federais (PIS-Cofins e IPI) sobre embalagens retornáveis. 3. Regime diferenciado para gestoras e serviços de terceiros (no plano federal, basicamente PIS-Cofins). 4. Desoneração da folha de pagamento (plástico e metais) + MEI para os catadores cooperados.
SUSPENSÃO DA INCIDÊNCIA PIS/COFINS RENÚNCIA TRIBUTÁRIA = R$ 188,9 MILHÕES (R$ 4,6 DE COOPERATIVAS) Fonte: Estudo CNI agosto 2014
FOLHA DE PAGAMENTO RENÚNCIA TRIBUTÁRIA INSS = R$ 34,6 MILHÕES Fonte: Estudo CNI agosto 2014
www.mdic.gov.br Beatriz Martins Carneiro Coordenadora Geral de Análise da Competitividade e Desenvolvimento Sustentável Secretaria do Desenvolvimento da Produção Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC Beatriz.carneiro@mdic.gov.br