QUALIDADE DE APLICAÇÃO DE CALDA DE PULVERIZAÇÃO COM USO DE ADJUVANTE E DIFERENTES PONTAS EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS DISTINTAS

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Transcrição:

QUALIDADE DE APLICAÇÃO DE CALDA DE PULVERIZAÇÃO COM USO DE ADJUVANTE E DIFERENTES PONTAS EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS DISTINTAS Cristiane Fernandes Lisboa 1, Luana Alves Akamine 2, Mateus Morais Santos 2, Elton Fialho Reis 3, Sueli Martins Freitas Alves 3 1 Mestranda em Engenharia Agrícola, Bolsista CAPES, Unidade Universitária de Ciência Exatas e Tecnológicas de Anápolis, email: cflisboa.engenharia@hotmail.com. 2 Mestranda (o) em Engenharia Agrícola, Bolsista CAPES, Unidade Universitária de Ciência Exatas e Tecnológicas de Anápolis. 3 Docente do curso em Engenharia Agrícola, Unidade Universitária de Ciência Exatas e INTRODUÇÃO Tecnológicas de Anápolis, Anápolis, GO. A pulverização é um processo mecânico de geração de um grande número de pequenas partículas (gotas) de uma calda (mistura, suspensão ou diluição), e a aplicação é o processo de se colocar o produto químico pulverizado no alvo (CHRISTOFOLETTI, 1999). A qualidade de uma aplicação de agrotóxicos pode ser analisada pela deposição, cobertura, deriva e eficácia do controle desejado. Porém, diversos fatores podem interferir nesse processo e o tamanho das gotas utilizadas é de fundamental importância para garantir a eficiência, ou para causar o fracasso da aplicação. Se as gotas são pequenas, conseguem-se maior cobertura superficial e melhor uniformidade de distribuição da calda, mas elas podem evaporar, em altas temperaturas e baixa umidade relativa, ou ser levadas pela corrente de ar. Se são gotas grandes, podem escorrer da superfície da folha, antes mesmo de o produto ser absorvido pelo alvo (BAESSO et al., 2014). Pirenópolis Goiás Brasil 20 a 22 de outubro de 2015

O início da manhã, o final da tarde e à noite são períodos onde a umidade relativa é maior e a temperatura é menor, sendo considerados mais adequados para as aplicações. Do ponto de vista prático, é possível e recomendável a utilização de gotas finas nestes horários. Porém, é necessário um monitoramento das condições ambientais com o passar das horas do dia, pois no caso de haver um aumento considerável da temperatura (com redução da umidade relativa), o padrão de gotas precisa ser mudado (passando-se a usar gotas maiores). Neste caso, o volume de aplicação deve ser aumentado, para não haver efeito negativo na cobertura dos alvos (ANTUNIASSI, 2005). Em determinadas condições climáticas o uso de adjuvantes é de fundamental importância. Wolf (2000) e Sumner (1997) relataram que a adição de adjuvantes à calda de pulverização pode alterar o diâmetro das gotas pulverizadas, reduzindo o risco potencial de deriva. No entanto, Wolf e Gardisser (2003), avaliando a influência da adição de adjuvantes à calda de pulverização em aplicações aéreas, concluíram que alguns produtos apresentaram ação antideriva, enquanto outros aumentaram o risco potencial de deriva. Diante da importância da influência do horário do dia na qualidade de aplicação de agrotóxicos, será conduzida esta pesquisa. OBJETIVO(S) Avaliar o espectro de gotas e a deposição de calda de pulverização com uso de adjuvante e de pontas de pulverização em diferentes condições ambientais. METODOLOGIA Os ensaios foram realizados no Laboratório de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Goiás e na área livre do Campus da Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas, Anápolis GO. As pontas utilizadas foram dos modelos AVI-110 015 e CVI-110 015, cor verde, de jato plano tipo leque. De acordo com o fabricante, as pontas AVI 110 015 e CVI-110 015 fornecem vazões de 0,60; 0,66 e 0,69 L m -1 quando utilizadas pressões de 310, 379 e 414 kpa, respectivamente. Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado, em parcela subdividida com esquema fatorial na parcela 2 x 2 x 3 com três repetições. Os tratamentos foram constituídos por duas pontas (AVI-110 015 e CVI-110 015), dois tipos de calda de pulverização (com Break Thru e

sem Break Trru) e três horários de aplicação (8:00-8:40; 12:00-12:40 e 16:00-16:40). A pressão utilizada para todas as aplicações foi de 60 psi. Foram avaliadas as seguintes características: Determinação do espectro de gotas e deposição da calda de pulverização. Para a aplicação da calda foi utilizado um pulverizador costal de CO2 com reservatório de 2L para calda. A calda com adjuvante foi preparada com 1,6g L -1 de corante alimentício azul brilhante (Corante Azul FCF, Duas Rodas Industrial) e 1ml L -1 de adjuvante (Break Thru), já a calda sem adjuvante foi preparada apenas com o corante alimentício azul brilhante (Corante Azul FCF, Duas Rodas Industrial) com concentração de 1,6g L -1. Para cada coleta foi colocada uma etiqueta de papel hidrossensível (SUMNER e SUMNER, 1999; WOLF e FROGBERG, 2002) e uma placa de vidro de 76 x 26 mm (BAUER e RAETANO, 2000), ambos situadas à 0,50 m de altura em relação ao bico de aplicação. O pulverizador costal de CO2 passou com velocidade aproximada de 0,72m s -1 (essa velocidade foi calculada a partir da recomendação de velocidade de aplicação das pontas, 5 Km h -1 ) sobre a etiqueta de papel hidrossensível à 0,50 m do bico e efetuou a aplicação, em seguida essa etiqueta foi recolhida, guardada em um envelope e levada para o laboratório. Em laboratório foram analisadas as seguintes características, através do programa CIR (Conteo y tipification de impactos de pulverización): 1. Dv0,5 diâmetro de gota tal que 50% do volume do líquido pulverizado é constituído de gotas de tamanho menor que esse valor, também conhecido como diâmetro da mediana volumétrica (DMV); 2. AR amplitude relativa, relação entre a diferença entre o Dv0,9 (Diâmetro de gota que constitui 90% do volume do líquido pulverizado) e Dv0,1 (Diâmetro de gota que constitui 10% do volume do líquido pulverizado) pelo DMV. AR=(DV0,9 DV0,1)/DV0,5; e, 3. Cobertura. Para a análise de deposição de calda de pulverização, foi feita a quantificação de um traçador, adicionado à calda. Para isso, a solução traçadora adicionada à calda foi constituída do corante alimentício azul brilhante (Corante Azul FCF, Duas Rodas Industrial) catalogado Pirenópolis Goiás Brasil 20 a 22 de outubro de 2015

internacionalmente pela Food, Drug&Cosmetic como FD&C Blue n 1, na proporção de 1,6 g L - 1, conforme metodologia descrita por Palladini et al., 2005. O pulverizador costal de CO2 aplicou a calda a 0,50m do solo sobre uma placa de vidro (0,10m x 0,10m x 0,002m). Foi aguardado um minuto para secagem e melhor fixação do traçante nas placas de vidro, em seguida esta placa foi colocada em um saco plástico (0,20m x 0,35m) e levada para o laboratório. Durante as coletas de aplicação foram monitorados a velocidade do vento, temperatura e umidade relativa do ar através do Termo-higro-anemometro digital portátil. No laboratório, as placas de vidro de 0,10m x 0,10m x 0,002m foram lavadas com 50 ml de água destilada em saco de polietileno, por 30 segundos com agitações leves. Posteriormente, foi determinada a absorbância da água de lavagem, em espectrofotômetro no comprimento de onda de 630 nm, realizado em triplicatas. Os dados obtidos de absorbância foram utilizados para cálculo de retorno da concentração de traçante nas placas. Para a determinação de concentração do traçante via espectrofotômetria, foi utilizado a curva de calibração encontrada por CARVALHO (2014) para o intervalo de absorbância de 0 a 0,04. Foi realizada a análise de variância e o teste de Tukey, a 5% de probabilidade para comparação das médias dos tratamentos utilizando o software Sisvar 5.3 (FERREIRA, 2005). RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados da análise de variância para os dois tipos de pontas em relação aos três horários de aplicação e os dois tipos de calda estão apresentados na Tabela 1. Tabela 1. Resumo da análise de variância oriunda dos valores médios do diâmetro da mediana volumétrica das gotas (DMV), diâmetro da mediana numérica das gotas (DMN), amplitude relativa (AR), área de cobertura alcançada nas etiquetas hidrossensíveis (AC) e concentração de corante em mg L -1 (C) coletados em diferentes horários do dia. Causa de Variação G.L. Quadrado Médio DMV DMN AR AC C Ponta (P) 1 1797,901 ns 156,125 ns 0,043 ns 1,284 ns 0,000020 ns Calda (C) 1 86713,562 ** 8036,824 * 0,087 ns 21,778 ** 0,000012 ns P*C 1 255,307 ns 485,394 ns 0,026 ns 2,250 ns 0,000013 ns

Erro 1 8 1532,402 ns 1517,212 ns 0,058 ns 1,462 ns 0,000007 ns Hora (H) 2 15371,199 ** 6063,445 ** 0,042 ns 24,225 ** 0,00016 ** H*P 2 2028,219 ns 128,974 ns 0,022 ns 18,287 * 0,000008 ns H*C 2 7333,204 * 4109,149 * 0,101 ns 3,708 ns 0,000047 * H*P*C 2 500,534 ns 629,659 ns 0,036 ns 0,833 ns 0,000007 ns Erro 2 16 2104,948 ns 851,437 ns 0,042 ns 3,285 ns 0,000011 ns Total 35 - - - - - CV(%) 1-14,51 37,19 22,08 8,79 24,85 CV(%) 2-17,01 27,86 18,71 13,17 31,14 G.L. Graus de Liberdade; **Significativo a 1% de probabilidade; * Significativo a 5% de probabilidade; ns - não significativo pelo teste F. Para a variável Calda (C), verificou-se diferença significativa a 1% de probabilidade para o diâmetro da mediana volumétrica das gotas (DMV) e área de cobertura alcançada nas etiquetas hidrossensíveis (AC). Ainda para a variável Calda (C), foi verificada diferença significativa a 5% de probabilidade para o diâmetro da mediana numérica das gotas (DMN). Para a variável Hora (H), verificou-se diferença significativa a 1% de probabilidade para o diâmetro da mediana volumétrica das gotas (DMV), diâmetro da mediana numérica das gotas (DMN), área de cobertura alcançada nas etiquetas hidrossensíveis (AC) e concentração de corante (C). Com isso, pode-se verificar diferença significativa a 5% de probabilidade para a interação H*C em relação ao diâmetro da mediana volumétrica das gotas (DMV), diâmetro da mediana numérica das gotas (DMN) e concentração de corante (C). A Tabela 2 apresenta os valores médios em micrômetros (µm) para diâmetro da mediana volumétrica das gotas (DMV) aplicadas em diferentes horários do dia para interação calda x hora. Observou-se que, a calda com adjuvante obteve diâmetro da mediana volumétrica das gotas (DMV) maior que a calda sem adjuvante sendo que, houve diferença significativa para ambas às caldas em relação a todos os horários de aplicação. Estes resultados corroboram com dados encontrados por Wolf (2000) e Sumner (1997) onde verificaram que a adição de adjuvantes à calda de pulverização pode alterar o diâmetro das gotas pulverizadas, reduzindo o risco potencial de deriva. Porém, o Pirenópolis Goiás Brasil 20 a 22 de outubro de 2015

aumento do tamanho da gota pode oferecer risco à segurança na aplicação, principalmente quando se trata de escorrimento (CARVALHO, 2014). Tabela 2. Valores médios em micrômetros (µm) para diâmetro da mediana volumétrica das gotas (DMV) aplicadas em diferentes horários do dia para interação calda x hora. Calda Horário de Aplicação 8:00-8:40 12:00-12:40 16:00-16:40 Com Adjuvante 387,5 Aa 273,3 Ab 295,6 Ab Sem Adjuvante 232,9 Ba 211,4 Ba 217,5 Ba Médias 310,3 242,4 256,5 Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna e minúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Em relação aos horários de aplicação observou-se que, apenas o horário de 8:00-8:40 apresentou diferença significativa quando relacionado a calda com adjuvante, além disso, este horário apresentou o maior valor médio em micrômetros (µm) para diâmetro da mediana volumétrica das gotas (DMV). Este resultado pode ser justificado pelo fato do horário das 8:00 8:40 ter apresentado valores médios de temperatura de 26,59ºC, umidade relativa do ar de 43,17% e velocidade do vento de 10,45 Km h -1 durante o período de aplicação. Os valores citados anteriormente estão próximos das condições ideais de aplicação de agrotóxicos propostos por Antuniassi, (2005), o que justifica o maior valor médio em micrômetros (µm) para diâmetro da mediana volumétrica das gotas (DMV) quando a calda possuía adjuvante. Segundo Antuniassi, (2005) as condições ideais de temperatura no momento da aplicação devem ser inferiores a 30ºC, a umidade relativa do ar superior a 50% e a velocidade do vento deve estar na faixa de 3 a 10 Km h -1. A Tabela 3 apresenta os valores médios em micrômetros (µm) para diâmetro da mediana numérica das gotas (DMN) aplicadas em diferentes horários do dia para interação calda x hora. Os valores de DMN encontrados para o uso da calda sem adjuvante apresentaram valores inferiores a 100µm para todos os horários de aplicação, assim como, a calda com adjuvante apresentou o mesmo comportamento para o horário de 12:00-12:40. Segundo MURPHY et al. (2000) e WOLF e FROHBERG (2002) gotas menores que 100µm apresentam alta susceptibilidade à deriva. A calda com adjuvante apresentou o maior valor de DMN para o horário de aplicação de 8:00 8:40, sendo este horário o que propicia a aplicação mais segura nas dadas condições climáticas, apresentando

assim, menor densidade de gotas sobre o alvo, menor deriva conforme Cross et al. (2001) analisando estas características para situação similar. Portanto a adição de adjuvante alterou o padrão das gotas pulverizadas, corroborando com trabalho realizado por Azevedo (2001). Tabela 3. Valores médios em micrômetros (µm) para diâmetro da mediana numérica das gotas (DMN) aplicadas a diferentes horários do dia para interação calda x hora. Calda Pirenópolis Goiás Brasil 20 a 22 de outubro de 2015 Horário de Aplicação 8:00-8:40 12:00-12:40 16:00-16:40 Com Adjuvante 166,52 Aa 90,70 Ab 101,83 Ab Sem Adjuvante 94,06 Ba 85,30 Aa 90,04 Aa Médias 130,29 88,00 95,94 Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna e minúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para os valores médios percentuais de concentração (C) (Tabela 4), houve diferença significativa para a calda com e sem adjuvante apenas no horário de 12:00-12:40, sendo que, a calda com adjuvante apresentou maior média de concentração, comprovando que nas condições climáticas no momento das coletas, onde as médias de temperatura, velocidade do vento e umidade relativa do ar foram 32ºC, 5,88 Km h -1 e 41,7%, respectivamente, o uso de adjuvante foi de fundamental importância para minimizar as perdas por deriva, uma vez que, as condições climáticas não foram as recomendadas para a aplicação de agrotóxicos. Segundo Cunha e Peres (2010), os adjuvantes atuam de maneira diferente entre si, promovendo melhoras no molhamento, na aderência, no espalhamento, na redução de espuma e na dispersão da calda de pulverização. As maiores médias percentuais para concentração (C), foram observadas no horário das 8:00 às 8:40, para ambas as caldas, diferindo dos demais horários. Este resultado pode ser justificado pelo fato do horário das 8:00 8:40 ter apresentado valores médios de temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento de 26,6ºC, 43,2% e 10,4 Km h -1 respectivamente, durante o período de aplicação. Os valores citados anteriormente estão próximos das condições ideais de aplicação de agrotóxicos propostos por Antuniassi (2005), o que justifica o maior valor médio em percentual para concentração (C). Tabela 4. Valores médios em mg L -1 para concentração (C) aplicadas a diferentes horários do dia

para interação Calda x Hora. Calda Horário de Aplicação 8:00-8:40 12:00-12:40 16:00-16:40 Com Adjuvante 0,014 Aa 0,0124 Aab 0,00745 Ab Sem Adjuvante 0,0156 Aa 0,0067 Bb 0,0082 Ab Médias 0,0148 0,00955 0,007825 Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna e minúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Em relação à tabela 5, pode-se observar que não houve diferença significativa para a área de cobertura (AC) nos diferentes horários do dia, entretanto no horário das 16:00-16:40 observa-se que a ponta com indução de ar obteve maior média de área de cobertura (AC), mostrando-se mais eficiente na aplicação para as condições climáticas do local, onde foram observados valores médios de temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento de 27,38ºC, 48,33% e 4,25 Km h -1 respectivamente, durante o período de aplicação. De acordo com Santos (2005), a umidade relativa do ar mínima ideal para aplicação de agrotóxicos é de 55 %, e no presente experimento foi observado um valor inferior a faixa ideal, o que pode explicar a maior área de cobertura (AC) alcançada pela ponta com indução de ar para o referido horário. Tabela 5. Valores médios percentuais para área de cobertura (A.C.) aplicadas a diferentes horários do dia para interação Ponta x Hora. Horário de Aplicação Ponta 8:00-8:40 12:00-12:40 16:00-16:40 Sem Indução 12,47Aa 14,62Aa 13,63Ba Com Indução 12,21Aa 12,9Aa 16,73Aa Médias 12,34 13,76 15,18 Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna e minúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. No caso de aplicações em condições climáticas menos favoráveis, o uso de gotas muito finas deve ser evitado, devido ao grande risco de perdas e deriva, devendo ser dada preferência às pontas que produzam gotas finas ou médias (ANTUNIASSI, 2005). De acordo com Cunha e Peres (2010), as pontas com indução de ar possuem sistema Venturi

que faz com que as gotas se tornem mais grossas, com bolhas de ar em seu interior, sendo mais indicadas para o valor umidade relativa do ar observado no horário de aplicação. CONSIDERAÇÕES FINAIS O uso de adjuvante proporcionou aumento no diâmetro da mediana volumétrica das gotas em todos os horários de aplicação e ainda proporcionou maior deposição no horário de 12:00 12:40h. AGRADECIMENTOS A CAPES pela concessão da bolsa e a UEG/UnUCET pela disponibilização da infraestrutura para realização da pesquisa. REFERÊNCIAS ANTUNIASSI, U. R. Qualidade em tecnologia de aplicação de defensivos. In: V CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 5, 2005, Salvador. Anais... Salvador, BA : Fundeagro, 2005. v.1. p.1-6. AZEVEDO, L. A. S.: Proteção integrada de plantas com fungicidas, São Paulo, 2001. 230 p. BAESSO, M. M., TEIXEIRA, M. M., RUAS, A. A., BAESSO, R. C. E. Tecnologias de aplicação de agrotóxicos. Revista Ceres, Viçosa, v. 61, p. 780-785, 2014. BAUER, F. C.; RAETANO, C. G. Assistência de ar na deposição e perdas de produtos fitossanitários em pulverizações na cultura da soja. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 57, n. 2, p. 271-276, 2000. CARVALHO, L. R. Influência de pontas de pulverização e estandes no espectro e deposição de calda na cultura do feijoeiro. 2014. 40 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, 2014. CHRISTOFOLETTI, J.C. Considerações sobre a deriva nas pulverizações agrícolas e seu controle. São Paulo: Teejet South América, 1999. 15p. CROSS, J.V.; P.J WALKLATE; R.A. MURRAY; G.M. RICHARDSON: Spray deposits and losses in different sized apple trees from an axial fan orchard sprayer: 2. Effects of spray quality. Crop Pirenópolis Goiás Brasil 20 a 22 de outubro de 2015

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