TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO EM UBV e BVO. Marcelo Caires

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Transcrição:

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO EM UBV e BVO Uso de micro gotas oleosas para o controle do bicudo Marcelo Caires Técnico em Agropecuária

INSERÇÃO DE EQUIPAMENTOS TECNOLÓGICOS Instrumentos para o auxílio nas aplicações Foram utilizados alguns instrumentos para auxiliar nas aplicações, como mecanismos indispensáveis de alta tecnologia. Torre de inversão térmica, é crucial para o monitoramento nas aplicações aéreas.

DADOS CLIMÁTICOS DE FACIL ACESSO Informações em tempo real via web para tomada de decisão Disponibilidade e facilidade no trabalho com informações atualizadas e precisas.

INVERSÃO TÉRMICA FATOR LIMITANTE Um dos fatores limitantes para as aplicações aéreas são as inversões térmicas. 30 25 20 15 10 5 GRÁFICO DE INVERSÃO TÉRMICA 0 TEMPERATURA 2 METROS TEMPERATURA 8 METROS

INSTRUMENTOS PARA APLICAÇÃO Navegadores e controladores para aplicação aérea Aumento na qualidade e produtividade de aplicação. Facilidade no gerenciamento de dados.

INSTRUMENTOS AUXILARES Altímetro a laser e rádio comunicador Segurança e praticidade no cumprimento da faixa efetiva.

ATOMIZADORES MAIS USADOS Equipamentos para aplicação em UBV Rotativo de disco - Equipamento específico para aplicação UBV, com excelente DMV. Rotativo de tela - Equipamento um pouco mais flexível em relação ao volume de calda.

REGULAGEM DOS ATOMIZADORES Ângulo de pás influenciam no DMV A velocidade da aeronave e o ângulo das pás definem o DMV da neblina.

CALIBRAÇÃO DE AERONAVES AGRÍCOLAS Tabela de vazão dos orifícios (L/MIN) para diferentes pressões (PSI)

LIMPEZA DO SISTEMA DE APLICAÇÃO Misturadores, mangueiras, hopper, filtros e pontas Procedimento padrão para as aplicações em UBV.

SEQUÊNCIA DOS ATIVOS PARA UBV E BVO A sequência de mistura dos ativos tem influência direta na formação da micela e nas reações químicas indesejadas. Bibliografia Literária. (Referencia V Congresso brasileiro do Algodão.)

VENTO É O FATOR MAIS IMPORTANTE NA DERIVA O vento deve ser constantemente monitorado, para definir as correções na altura de voo da aeronave.

USO DO FATOR AMSDEN Determinação da faixa efetiva de aplicação Nas aplicações em UBV utilizamos o fator AMSDEN, que serve como referência para determinar a faixa efetiva.

PRODUTIVIDADE NA APLICAÇÃO AÉREA Rendimento do tiro em diferentes faixas de aplicação O rendimento da aplicação é proporcional a faixa de deposição. A uma grande economia operacional nas faixa estendidas com baixos volumes. 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 RENDIMENTO NO TIRO HECTARES/HORA FAIXAS 18 25 30 40 50 60 70 IPANEMA-201/201 TURBINA- AT 502/T 509

AVALIAÇÃO DAS NEBLINAS Instrumentos para avaliar a densidade de gotas Medidor de gotas finas para avalição da neblina.

AVALIAÇÃO DA EFECIÊNCIA BIOLÓGICA Gaiolas entomológicas para avaliar a mortalidade de insetos

ULTRA BAIXO VOLUME TERRESTRE APLICAÇÕES SIMULTÂNEAS

TECNOLOGIA TERRESTRE EM ULTRA BAIXO VOLUME Aplicações simultâneas no mesmo pulverizador ECONOMIA AGILIDADE SEGURANÇA

AVALIAÇÃO DA MORTALIDADE DO UBV TERRESTRE Aplicação em Ultra Baixo Volume terrestre para bicudo com 2 litros por/hectare, junto a aplicação para pulgões e mosca branca na vazão de 75 litros/hectare. 100% 80% 60% 40% 20% 0% MORTALIDADE DE INSETOS 100% 100% 100% 100% 100% 100% 90% 70% 70% 50% 0% 0% Gaiola 1 Gaiola 2 Gaiola 3 Gaiola 4 Gaiola 5 Testemunha 24 horas 48 horas 24 horas 48 horas

AVALIAÇÃO DAS DIFERENTES TECNOLOGIAS Aplicação em UBV com poder de choque 14% maior nas primeiras 24 horas, e 6% maior em 48 horas APLICAÇÃO COVENCIONAL 75LT/HA APLICAÇÃO COM TT-UBV 2L/HA Gaiolas % 24 horas % 48 horas Gaiolas % 24 horas % 48 horas 1 60% 90% 6 90% 100% 2 80% 90% 7 100% 100% 3 90% 100% 8 80% 90% 4 80% 90% 9 90% 100% 5 70% 90% 10 90% 100% TOTAL 76% 92% TOTAL 90% 98%

GRAFÍCO DE MORTALIDADE: BARRA X ATOMIZADOR A tecnologia terrestre em Ultra Baixo Volume, se mostrou mais eficaz do que a aplicação convencional com bicos hidráulicos. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Mortalidade em 24 horas Gaiolas 1/6 Gaiola 2/7 Gaiola 3/8 Gaiolas 4/9 Gaiolas5/10 Barra-24 hr TT-UBV 24 hr

INCIDÊNCIA DA PRAGA DO BICUDO EM MATO GROSSO DO SUL Relação entre o índice de bicudo por armadilha semanal (BAS) e o uso das tecnologias em UBV e BVO no Mato Grosso do Sul.

ÍNDICE DO BAS EM MATO GROSSO DO SUL Incidência de bicudos capturados diminuiu em média 75% nas últimas 03 safras no Estado, reflexo da contribuição do uso das tecnologias em UBV e BVO Município BAS 14/15 BAS 15/16 "BAS 16/17" COSTA RICA 14,86 4,12 0,72 CHAPADÃO DO SUL 5,57 5,61 3,67 ALCINÓPOLIS 1,15 1,01 0,07 SIDROLÂNDIA 1,47 9,93 1,42

NÚMERO DE APLICAÇÕES POR SAFRA Diminuição do número de aplicações especificas para o controle do bicudo no Estado Redução de 35% nas aplicações para o controle da praga no Estado. Em algumas regiões ocorreu uma diminuição de até 09 aplicações especificas para o bicudo. 25 20 15 10 5 0 22 18 NUMERO DE APLICAÇÃO POR SAFRA 20 13/14 14/15 15/16 16/17 14 13 CHAPADÃO DO SUL COSTA RICA E ALCINOPÓLIS

TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO. Realização de eventos técnicos e cursos de qualificação. Foram realizados cursos na formação de técnicos de executores em aviação agrícola e abordagem práticas com circuitos tecnológicos nas propriedades.

OBRIGADO Marcelo Caires TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA FONE (67) 99677-1317 E-MAIL - marcelo.caires@ampasul.com.br