PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL INFORMATIVO Nº 133. Este informativo não representa o endosso da AMPASUL para nenhum produto ou marca.
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- Lorena Ribas
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1 PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO DE 13 A 30 DE JUNHO DE 2016 INFORMATIVO Nº 133 1
2 Núcleo 1 Chapadão do Sul Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes Em Chapadão do Sul, metade das fazendas produtoras de algodão safra iniciaram a colheita, os trabalhos seguem normalmente pois as condições climáticas têm favorecido a operação; a produtividade média alcançada até o momento é inferior as expectativas dos produtores lá no início da safra, com média próxima a 275 arrobas de algodão em caroço por hectare. Foto 1. Colheita de algodão em Chapadão do Sul MS. A redução das incidências de pragas nesta fase é comum após longo período de controle realizado durante toda a fase reprodutiva da cultura, a preocupação com ataque de pragas como pulgão e mosca branca que pode ocorrer nesta fase e prejudicar a qualidade da fibra do algodoeiro é baixíssima na Região apenas em pontos isolados onde a cultura já vinha sofrendo com o escape da praga em controles anteriores. Foto 2. Capulho de algodão com boa aparência e qualidade de fibra. 2
3 O bicudo do algodoeiro tem sido controlado com sucesso na Região e representa neste final de safra uma população baixa na cultura, relato este realizado por monitores de campo das propriedades. Neste momento, as instalações de tecnologias que atraem e matam a praga também estão sendo feitas em algumas propriedades, estas são colocadas em pontos estratégicos onde a praga comumente se dispersa para se abrigar nos refúgios das propriedades após a roçagem das plantas colhidas. A orientação da Ampasul, de acordo com o compromisso firmado entre seus associados, é que seja utilizado o uso de produtos para controle do bicudo no momento da desfolha e também na destruição de soqueira, assim também se evita que a praga disperse para os refúgios, como registrado no item 1d e 1e do acordo destacado abaixo em novembro de Núcleo 2 Costa Rica e Alcinópolis Eng. Agr. Robson Carlos dos Santos Em Costa Rica, todas as unidades produtoras de algodão já deram início ao processo de aplicação de desfolhantes e maturadores na cultura do algodão; esse procedimento ocasiona a queda das folhas ainda verdes e acelera a abertura das maçãs respectivamente. Na Região, quarenta por cento da área semeada com algodão safra já foi desfolhada. Também se iniciou nesta semana o processo de colheita do algodão safra, na Região 75 % das propriedades começaram tal operação, no entanto o ritmo de colheita ainda é considerado lento, pois é nas primeiras áreas que são feitas as regulagens das máquinas para se obter uma colheita de qualidade evitando perdas. Até o momento, a área colhida aproxima-se de 4 % da área total, estima-se que na próxima quinzena todos cotonicultores da região tenham dado início ao processo de colheita. 3
4 Foto 3 e 4. Operações de colheita e fardões colhidos na região da Baús respectivamente. O primeiro talhão ser colhido no núcleo teve um ciclo de aproximadamente 190 DAS (dias após semeadura), os primeiros talhões semeados com algodão safra na Região, iniciaram-se nas primeiras semanas de dezembro de Nos últimos anos o ciclo do algodoeiro tem-se estendido por mais de duzentos dias, fator que vem onerando cada vez mais o custo de produção. 4
5 Foto 5 e 6. Colhedora realizando manobra para dar sequência na colheita e área de algodão pronta para ser colhida respectivamente. Os controles de pragas como mosca branca, ácaros e bicudo foram realizados durante todo o ciclo da cultura. Em relação ao bicudo do algodoeiro, é possível afirmar que todo o Núcleo obteve êxito no combate desta praga, visto que na sua grande maioria seus danos ocorreram em pequenas reboleiras e de forma localizada, sendo não houve danos econômicos expressivos ocasionados pelo mesmo, o uso de tecnologias com microgotas oleosas (BVO e UBV) foram fundamentais nas ações de controle deste inseto. Na região, todas as propriedades que realizam o monitoramento de porcentagem de botões florais e/ou maçãs atacadas ficaram abaixo de 1% durante todo o ciclo. Vale lembrar que o uso de inseticidas no momento da desfolha ou maturação do algodoeiro, é de suma importância para abaixar os índices populacionais dessa praga no final de safra, impedindo que estes saiam para refúgios e venham infestar precocemente a cultura do algodão na próxima safra. Foto 7. Presença de bicudo entre as brácteas da maçã. Quanto ao complexo de lagartas os índices de monitoramentos à campo mostram uma redução da presença da praga no algodão safra, porém seu controle foi intenso durante todas as fases do algodoeiro, principalmente naquelas cultivares que não 5
6 expressam tecnologias com resistência a lagartas, onde o número médio de aplicações para seu controle é de 16 aplicações até o momento. Nesta fase final da cultura devemos tomar alguns cuidados básicos para preservar as qualidades intrínsecas da pluma do algodoeiro, dentre elas: controle de plantas daninhas possam vir amanchar ou contaminar a pluma como no caso do picão preto; insetos alguns insetos como mosca branca e pulgões em grandes infestações podem danificar a pluma através da sua excreção açucarada, no caso das lagartas suas excreções podem ocasionar manchas na pluma; também o trafego excessivo com carros e maquinários podem ocasionar a contaminação da pluma através da poeira, nesse último caso algumas propriedades bloqueiam a passagem em algumas estradas vicinais no interior da propriedade no intuito de diminuir a contaminação por poeira, também pode ser realizado o molhamento destas. Núcleo 3 Centro (São Gabriel do Oeste). Eng. Agr. Robson C. dos Santos Na Região Central (São Gabriel do Oeste), não foi semeado algodão na safra 2015/16. Núcleo 4 Sul (Sidrolândia e Aral Moreira). Eng. Agr. Danilo S. Moraes Em Sidrolândia, na Região Sul do Estado, o algodão safra foi todo colhido e roçado, o ciclo da cultura foi de 170 a 180 dias do plantio a colheita e apresenta até o momento produtividade média de 260 arrobas por hectare de algodão em caroço, porem este número ainda não é definitivo pois o algodão está ainda boa parte na lavoura aguardando ser transportado para as usinas de beneficiamento. Em Aral Moreira o algodão foi colhido e a destruição de soqueira realizada, como determina a legislação. ACOMPANHAMENTO DAS APLICAÇÃOES AEREAS EM UBV (Ultra Baixo Volume) E BVO (Baixa Volume Oleoso). Responsável Tec. Agrícola Marcelo Rodrigues Caires Nesta semana iniciou a operar na Região de Chapadão do Sul e Costa Rica as duas torres meteorológicas da Ampasul, estas trazem informações precisas para o produtor e prestador de serviço realizar uma pulverização de qualidade acompanhando em tempo real os fatores climáticos que são princípios fundamentais tal êxito. 6
7 Foto 8 e 9. Estação meteorológica e ao lado informações que podem ser acessadas pelos interessados através do link abaixo. Segue abaixo o link para acessar informações das torres da Ampasul: LOCALIZADA NA SEDE DA AMPASUL EM CHAPADÃO DO SUL: LOCALIZADA NA FAZENDA JARDIN NO BAÚS MUNICIPIO DE COSTA RICA: Lembramos que sempre que solicitado e agendado previamente a Ampasul disponibiliza o Técnico da associação treinado para acompanhar a pulverização na fazenda verificando os parâmetros e equipamentos utilizados para realização da pulverização UBV e BVO aérea e também terrestre. ANEXO Foi realizado no dia 26 e 27 de junho de 2016 o primeiro Fórum de Tecnologia de Aplicação. O evento teve duração de dois dias com visitas a campo para acompanhar a utilização da técnica de UBV terrestre e aérea. ER finalizou com um Fórum de na câmara municipal de Chapadão do Sul onde todos participantes puderam aprender um pouco mais sobre este trabalho que a Ampasul realiza neste seguimento e também o que tem de novo no mercado em equipamentos que auxiliam pilotos e produtores para terem uma melhor qualidade e controle das pulverizações realizadas aéreas e terrestre. O Dr. Marcos Villela da CBB (Centro Brasileiro de Bioaeronáutica) encerrou o evento explanando sobre a importância dos trabalhos realizados até o momento e os desafios e melhorias que os produtores 7
8 e empresas prestadoras de serviço aéreo agrícola ainda tem para superar, ressaltou a importância também do trabalho da associação junto aos produtores. O Téc. Agr. Marcelo Caires, responsável pelo acompanhamento da qualidade de tecnologia de aplicação da Ampasul, realizou coletas de gotas da demonstração terrestre e também aérea para mostrar aos participantes como é realizado o trabalho e os fatores que devem ser acompanhados no momento da pulverização (faixa, temperatura, umidade relativa do ar, velocidade do vento, altura de voo e outros), Marcelo Caires também apresentou os principais problemas e dificuldades que ocorre durante as operações aérea UBV realizadas no Estado e acompanhadas pela Ampasul, mas lembrou que a evolução dos pilotos e equipe tem sido constante para alcançar cada vez mais qualidade nesta operação. Durante os dois dias tivemos um público de 97 (noventa e sete) participantes. Segue abaixo fotos do evento. 8
9 É permitida a reprodução ou divulgação, em outros órgãos de comunicação, deste informativo, desde que expressamente citada a fonte, ficando aquele que desatender a esta determinação sujeito às sanções previstas na Lei nº 5.259/1967 (Lei de Imprensa) Visite nossa página no facebook ( e nosso site ( Redação: Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes (Coordenador Técnico da AMPASUL) e Eng. Agr. Robson Santos (Monitor Técnico da AMPASUL), colaboração Tec. Agr. Marcelo Caires (Monitor Técnico de Aplicação da AMPASUL) 9
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