UECEVEST TD DE HISTÓRIA 1. O Período Regencial (1831-1840) foi marcado por uma série de revoltas em vários pontos do Brasil. Sobre as revoltas ocorridas no Período Regencial, indique qual das alternativas abaixo está incorreta: a) Balaiada, no Maranhão. b) Sabinada, na Bahia. c) Inconfidência Mineira, em Minas Gerais. d) Revolta Farroupilha, no Sul do país. 2. (UEL-PR) [...] explodiu na província do Grão-Pará o movimento armado mais popular do Brasil [...]. Foi uma das rebeliões brasileiras em que as camadas inferiores ocuparam o poder. Ao texto podem-se associar: a) a Regência e a Cabanagem. b) o Primeiro Reinado e a Praieira. c) o Segundo Reinado e a Farroupilha. d) o Período Joanino e a Sabinada. e) a abdicação e a Noite das Garrafadas. 3. (Ufrn) A Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha (1835-1845) eclodiu como uma reação ao(s): a) pesados impostos cobrados pela Coroa, que diminuíam a capacidade de concorrência dos produtos gaúchos, especialmente do charque. b) regime de propriedade das terras gaúchas, que favorecia a concentração da posse de latifúndios nas mãos dos nobres ligados à Corte. c) intensos movimentos do exército imperial no Rio Grande do Sul, que limitavam a atuação política dos estancieiros gaúchos. d) sistema de representação eleitoral, que excluía a possibilidade de participação política das camadas populares da sociedade gaúcha 4. (Faap) A Guarda Nacional foi organizada por: a) José Bonifácio para consolidar a Independência b) Feijó para garantia e ordem interna durante a Regência c) Caxias como apoio à ação centralizadora no II Império d) Floriano Peixoto para obstar as tendências descentralizadoras e) Rui Barbosa, quando candidato à Presidência da República 5. (Mackenzie) Do ponto de vista político podemos considerar o período regencial como: a) uma época conturbada politicamente, embora sem lutas separatistas que comprometessem a unidade do país. b) um período em que as reivindicações populares, como direito de voto, abolição da escravidão e descentralização política foram amplamente atendidas. c) uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840. d) uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas contradições das elites, classe média e camadas populares. e) uma etapa marcada pela estabilidade política, já que a oposição ao imperador Pedro I aproximou os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na regência.
6. Iniciado por holandeses e ingleses, o povoamento consolida-se com os portugueses. Em 1835, é palco do movimento popular da Cabanagem. A economia fica estagnada até o fim do século XIX. O crescimento é retomado com o ciclo da borracha e continua com a produção de madeira e castanha. a) Paraíba b) Paraná c) Mato Grosso do Sul d) Pará e) Minas Gerais 7. (Fuvest) Há mais de um século, teve início no Brasil um processo de industrialização e crescimento urbano acelerado. Podemos identificar, como condições que favoreceram essas transformações: a) a crise provocada pelo fim do tráfico de escravos que deu início à política de imigração e liberou capitais internacionais para a instalação de indústrias. b) os lucros auferidos com a produção e a comercialização do café, que deram origem ao capital para a instalação de indústrias e importação de mão-de-obra estrangeira. c) a crise da economia açucareira do nordeste que propiciou um intenso êxodo rural e a conseqüente aplicação de capitais no setor fabril em outras regiões brasileiras. d) os capitais oriundos da exportação da borracha amazônica e da introdução de mão-de-obra assalariada nas áreas agrícolas cafeeiras. e) a crise da economia agrícola cafeeira, com a abolição da escravatura, ocasionando a aplicação de capitais estrangeiros na produção fabril. 8. (IFSP) A partir da segunda metade do século XIX, o Brasil viu surgir gradativamente o declínio da mão de obra escrava e a introdução da mão de obra livre do imigrante, que se dirigiu à lavoura cafeeira. Sobre a relação café mão de obra, assinale a alternativa correta. a) o café prosperou na Bahia, que já se destacava com o fumo e o cacau; a mão de obra utilizada era a do imigrante espanhol que logo se adaptou ao calor e costumes baianos, sendo assalariado. b) a lavoura cafeeira se estendeu do norte do Paraná até o oeste de Santa Catarina, sendo os alemães e poloneses trazidos da Europa para trabalharem como meeiros ou terceiros. c) o café se instalou desde o Pará até São Paulo. Foi o responsável pela chegada dos japoneses, que tiveram muita dificuldade de adaptação (dada a diferença da língua e dos costumes), logo superadas. São eles, os responsáveis pela instalação de sítios e chácaras no Brasil. d) o café, produzido em latifúndios, se estendeu por todo o litoral brasileiro; a mão de obra escrava era responsável pelo plantio e a imigrante, alemã e italiana, pela secagem e descascagem, havendo harmonia no convívio entre os trabalhadores e os patrões. e) a lavoura cafeeira, por se adaptar melhor às áreas temperadas, encontrou na zona da Mata
(MG) e na província de São Paulo as condições ideais. Na região do Vale do Paraíba, a produção ocorreu de maneira tradicional, sendo utilizada a mão de obra escrava. Estendendo-se para o interior paulista, a mão de obra do imigrante italiano substituiu a escrava, inicialmente através da parceria e, depois, através do sistema de colonato. 9. (FGV) A Questão Christie teve como efeito: a) o exercício de represálias navais inglesas contra o Brasil; b) o rompimento de relações diplomáticas entre o Brasil e a Inglaterra; c) a vitória brasileira no arbitramento do rei dos belgas, Leopoldo I; d) o reatamento das relações entre os dois países em 1865; e) todas as respostas combinadas. 10. (Ufu 2015) Para os historiadores das décadas de 1960 e 1970, o Brasil e a Argentina teriam sido manipulados por interesses da Grã-Betanha, maior potência capitalista da época, para aniquilar o desenvolvimento autônomo paraguaio, abrindo um novo mercado consumidor para os produtos britânicos. A guerra era uma das opções possíveis, que acabou por se concretizar, uma vez que interessava a todos os envolvidos. Seus governantes, tendo por base informações parciais ou falsas do contexto platino e do inimigo em potencial, anteviram um conflito rápido, no qual seus objetivos seriam alcançados com o menor custo possível. Aqui não há bandidos ou mocinhos, mas interesses. DORATIOTTO, Francisco. Maldita guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 87-96. (Adaptado). A Guerra do Paraguai foi o maior conflito militar no qual o Brasil se envolveu em sua história. Nas novas interpretações dos historiadores para a guerra, a) tem sido destacada a natureza democrática do governo de Solano López, bem como a crescente industrialização do Paraguai. b) tem sido enfatizada a importância do conflito para o fortalecimento do regime monárquico brasileiro. c) tem sido valorizada a dinâmica geopolítica interna do continente sul-americano, em oposição às teorias da responsabilidade externa pela guerra. d) têm sido destacados os interesses expansionistas brasileiros como a principal causa da guerra. 11. (Pucrs 2015) Considere as afirmações abaixo sobre o Período Imperial brasileiro (1822-1889). I. O Primeiro Reinado caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Imperador e as elites do País, tendo em vista que D. Pedro I praticamente governou de forma autoritária, desconsiderando o Legislativo. II. Durante o Período Regencial, os governantes deixaram de ser hereditários e passaram a ser selecionados por eleições, o que leva a historiografia a considerar essa fase como sendo a primeira experiência republicana no País, pois os regentes eram escolhidos pelo voto universal direto. III. O Segundo Reinado foi um período de grande estabilidade política da história imperial, pois o imperador D. Pedro II ficou quase 50 anos no poder, governando com o apoio de um só
partido, o Partido Conservador. IV. Dentre os fatores que contribuíram para a crise do regime imperial, podemos elencar o conflito do Imperador com o Exército, a crise entre a monarquia e a Igreja e, por fim, a abolição da escravidão, que levou a elite cafeicultora fluminense a romper politicamente com a monarquia. Estão corretas apenas as afirmativas a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 12. (Upe-ssa 2 2016) A Proclamação da República é um episódio da modernização à brasileira. Nas décadas finais do Império, o vocábulo república expandiu seu campo semântico, incorporando as ideias de liberdade, progresso, ciência, democracia, termos que apontavam, todos, para um futuro desejado. MELLO, Maria Tereza Chaves. A modernidade Republicana. In: http://www.scielo.br/pdf/tem/v13n26/a02v1326.pdf. (Adaptado) O texto demonstra que, no final do Segundo Império, os ideais republicanos já estavam bastante difundidos no Brasil. Os adeptos do republicanismo, nesse período, tinham como principal pensamento a a) defesa do federalismo, buscando maior autonomia para as províncias. b) luta pela continuidade da concentração política, mesmo sem a figura do imperador. c) organização de uma República centralizadora, sendo o Estado de São Paulo a sede políticoadministrativa. d) implantação de um regime militar em que os grandes nomes da guerra da Tríplice Fronteira tomassem a direção nacional. e) construção de um parlamentarismo em que o primeiro-ministro seria o responsável pela manutenção da unidade nacional. 13. (Mackenzie) Sobre a participação dos militares na Proclamação da República, é correto afirmar que: a) o Partido Republicano foi influenciado pelos imigrantes anarquistas a desenvolver a consciência política no seio do exército. b) a proibição de debates políticos e militares pela imprensa, a influência das ideias de Augusto Comte e o descaso do Imperador para com o exército favoreceram a derrubada do Império. c) o descaso de membros do Partido Republicano, como Sena Madureira e Cunha Matos, em relação ao exército, expresso por meio da imprensa, levou os "casacas" a proclamarem a República. d) o Gabinete do Visconde de Ouro Preto formalizou uma aliança pró-republicana com os militares positivistas no Baile da Ilha Fiscal. e) a aliança dos militares com a Igreja acirrou as divergências entre militares e republicanos, culminando na Questão Militar. 14. Leia o trecho e, em seguida, assinale a alternativa correta.
Aconteceu, porém, que era difícil viver D. Pedro II a vida dupla que parece ter pretendido levar, indo piedosamente à missa no Brasil e fazendo o pelo sinal aos olhos das multidões brasileiras e, na Europa, ostentando espírito voltairiano; de modo que o Pedro II de feitio europeu que talvez fosse dos dois o mais autêntico terminou superando, dentro do próprio Brasil, o de algum modo antieuropeu e antiprogressista. Daí em crises como a dos bispos e a militar ter se comportado exatamente como qualquer político ou liberal, ou republicano e até anticlerical empenhado em fazer valer o princípio da autoridade legítima sobre o da insubordinação. (FREYRE, Gilberto. Ordem e Progresso. São Paulo: Global, 2004. p. 217.) No trecho acima, é correto dizer que Gilberto Freyre: a) nega que D. Pedro II tenha tido qualquer tipo de responsabilidade na crise que levou o Império ao seu fim. b) deixa claro que não era de bom tom o Imperador mostrar sua postura religiosa aos brasileiros. c) ressalta que a ambiguidade política de D. Pedro II acabou por colocá-lo em litígio com algumas camadas da sociedade. d) afirma que Dom Pedro II sempre gostou mais da Europa do que do Brasil. e) afirma que Dom Pedro II não tinha habilidade política nem como conservador e nem como progressista. 15. (Fuvest) Durante o Império, a economia brasileira foi marcada por sensível dependência em relação à Inglaterra e a outros países europeus. Essa situação foi alterada em 1844 com: a) a substituição do livre-cambismo por medidas protecionistas, através da Tarifa Alves Branco. b) a criação da Presidência do Conselho de Ministros, que fortaleceu a aristocracia rural. c) a aprovação da Maioridade, que intensificou as relações econômicas com os Estados Unidos. d) a eliminação do tráfico de escravos e a conseqüente liberação de capitais para novos investimentos. e) o estabelecimento do Convênio de Taubaté com a intervenção do Estado na economia. 16. (Fuvest) O Bill Aberdeem, aprovado pelo Parlamento inglês em 1845, foi: a) uma lei que abolia a escravidão nas colônias inglesas do Caribe e da África. b) uma lei que autorizava a marinha inglesa a apresar navios negreiros em qualquer parte do oceano. c) um tratado pelo qual o governo brasileiro privilegiava a importação de mercadorias britânicas. d) uma imposição legal de libertação dos rescém-nascidos, filhos de mãe escrava. e) uma proibição de importação de produtos brasileiros para que não concorressem com os das colônias antilhanas. 1 C 2 - A 3 A 4 - B 5 D 6 D 7 A 8 - E 9 E 10 C 11 B 12 A 13 B 14 C 15 A 16 B