Auditório APA - 30 Março

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Transcrição:

1

Índice 1. Objectivos 2. Enquadramento Legal 3. Evolução dos PPG RCD após publicação de legislação aplicável 4. Aspectos a considerar no planeamento /execução de trabalhos 5. Metodologia para o cálculo de RCD 6. Caso de Aplicação 7. Conclusões 2

Objectivos da apresentação Contribuir para a consciência na redução dos impactes ambientais decorrentes da extracção e transformação de matérias primas; Sensibilizar os stakeholders para a necessidade na utilização de tecnologias inovadoras- unidades de processamento de materiais e RCD; Estimardeformaadequadaepróximadarealidade,osRCDquevenhama ser gerados durante a fase de construção de um edifício. Apresentação da Ferramenta para o desenvolvimento de EIA ou PPG RCD 3

ENQUADRAMENTO LEGAL NO ESPAÇO LUSÓFONO - Exemplos PORTUGAL DL 73/2011, DL 46/2008, DL 266/2007, Portaria 40/2014 ANGOLA Decreto Presidencial 190/2012 Resíduos MOÇAMBIQUE Decreto 13/2006 BRASIL Lei 12305/2010 4

Hierarquia de gestão de RCD DL 73 2011 de 17 de Junho Fonte: APA, 2010 5

6

7

Exemplos de Especificações técnicas para operações de reciclagem 8

Operadores de gestão de resíduos registados na Agência Portuguesa do ambiente (SILOGR) 9

Alguns Exemplos Resíduos não perigosos Condições de Acondicionamento 170405 Metais ferrosos 170407 Metais não-ferrosos 170201 Madeira 170602 Materiais de isolamento Contentor aberto de 7 m3 ou área delimitada com sinalização Contentor aberto de 7 m3ou área delimitada com sinalização Contentor aberto de 7 m3 ou área delimitada sinalização Contentor fechado de 7 m3 ou saco de polipropileno 1 m3 ou 2 m3 (big-bag) 10

Compatibilização Ambiente e Procedimentos de HST 11

Aspectos a considerar no planeamento/ Execução dos Trabalhos Caracterização dos trabalhos o Mapa de trabalhos; Cronograma de trabalhos(actividades e tarefas) Planos o Ambiente (PGA), Higiene e Segurança no Trabalho (PSS ou FPS), Qualidade(PAC); Avaliação da logística o Mão de obra, Rendimentos, Aquisição de materiais, Armazenamento, Transportes, Manutenção de equipamentos; 12

Quantas toneladas de RCD gera uma obra de construção? 13

Metodologia para cálculo RCD: Elementosde apoio à implementação de um PPG RCD Mapa de quantidades Avaliação dos processos construtivos em obra Caderno de Encargos Especificações técnicas Projecto (peças escritas e peças desenhadas) 14

Metodologia para cálculo RCD: Quantificar, em peso, quais os materiais contemplados em obra Mapa de Quantidades Materiais Resíduos Sub-produtos Informação técnica (em Portugal) ITE 50 Coeficiente transmissão térmica de elementos da envolvente dos edifícios 15

Problemas detectados - erros e omissões pré-contratualizados Omissão no projecto Não são quantificados os RCD em PPG RCD (é preconizado um valor global); Não são definidas as quantidades sujeitas a operações de reciclagem e valorização ; Não são definidas taxas ou quantidades para as operações de valorização; Erro no projecto São quantificados RCD gerados em obra de forma aleatória (estimativas grosseiras ou recorrendo a índices / indicadores retirados fora do contexto da obra em questão) A deficiente quantificação dos RCD começa quando é comparado o peso dos resíduos ao seu volume respectivocomo se tratasse de água destilada a 4.º C. 1 kg de resíduos não pesa o equivalente a 1 litro de água! 16

A RECEITA! Cálculo de resíduos gerados em obra de construção 1. Quantificação global dos trabalhos; 2. Programação da sequência e duração das diversas tarefas (cronograma de trabalhos); 3. Avaliação dos meios necessários (mão-de-obra, materiais, acessórios e equipamentos); 4. Avaliação das exigências logísticas (aquisição de materiais, armazenamento, transportes e elevação, manutenção de equipamentos, etc); 5. Definição de equipas de trabalho e sua qualificação; 6. Definição dos instrumentos de previsão e controlo da produtividade e custos; 7. Definição de procedimentos de controlo de qualidade; 17

Quantificação do peso de cada material de construção - a expressão (1): Em que: Peso = Peso do Material de Construção em kg; A = Área de implantação em m 2 ; e = Espessura em m; ρ = Massa volúmica em kg/m 3, 18

Tubagens Redes de distribuição de gás; Rede de águas quentes sanitárias (AQS) e de retorno; Rede solar (aplicada aos colectores solares térmicos); Redes de esgotos; Redes de drenagem de águas pluviais; Redes prediais de abastecimento de água fria. 19

Tubagens Policloreto de vinilo clorado (PVC) em redes de abastecimento de água e de drenagem de águas resíduais; Cobre(Cu) emredesdegásemredesolartérmica; Polietileno(PE) em redes de abastecimento de água; Ferro Fundido Dúctil (FFD) em redes de abastecimento de água; Polietileno Reticulado (PEX) em redes de abastecimento de água. Tubagem multicamada (PE, Alumínio e PEX) em redes de abastecimento de água 20

Tubagens 21

Tubagens Quantificação do peso das Tubagens - a expressão (2): Em que: Peso = Peso da tubagem em kg; L = Comprimento da tubagem emm; DN = Diâmetro Nominal em m; e = Espessura em m; ρ = Massa volúmica emkg/m3. 22

Alvenarias de Tijolo e Telhas Elemento fundamental para divisão e protecção, conferindo propriedades estruturais uma vez que garantem a minimização de tensões e esforços verticais (lajes e coberturas em construções não estruturais) e horizontais(movimentos do solo). Apresentam propriedades de resistência mecânica, isolamento térmico, acústico, estanquicidadeàáguaeaoareprotecçãocontraacçõesdomeioexterno. Para contabilizar os resíduos de uma edificação, importa contabilizar os elementos que compõem as alvenarias interiores (paredes simples em áreas interiores) e as alvenarias exteriores (paredes duplas). 23

Alvenarias de Tijolos Quantificação do peso de Alvenarias - a expressão (3): Peso = v ρ N Em que: Peso =Peso do material de alvenaria em kg; V = Volumetria da alvenaria (Lxlxh m3); ρ = Massa volúmica em kg/m3; N =Número de tijolos a aplicar = A /d Onde : (A -Área de implantação em m2/ d - Dimensão Tijolo (L x l) em m2. 24

Coberturas - Telhas Tipos de Telhas Telha Lusa Telha Marselha Telha Canudo Telha Romana Telha Plana 25

Coberturas - Telhas Quantificação do peso de telhas- a expressão (4): Em que: Peso = Peso de materiais de cobertura emkg; A = Área de implantação emm 2 ; e = Espessuraem m ρ = Massavolúmica emkg/m 3 26

Movimentação de Terras sobrantes Em que: Reutilização = Reposição de terras escavação e com solos seleccionáveis em aterros emm 3 ; Escavação = Retirada de terras de um terreno para implantação do projecto emm 3 ; 27

Tintas e Vernizes Determinação do número de latas de tinta a considerar, no decorrer de uma operação de pintura, envernizamento ou esmaltagem - expressão (6): Em que: V = Capacidade (Volume) da lataem(l); n = n.º latas (unidade); η = Rendimento da tinta, verniz ou esmalte (m 2 /l/demão) n.º de demãos = n.º demãos aplicadas (unidades) A = Área a aplicar m 2 28

Tintas e Vernizes Determinação do número de latas a consumir em obra Expressão 7: Em que: N.º Latas = N.ºde unidades utilizadas; A = Área a aplicar (m 2 ); n.º de demãos = n.º demãos aplicadas (unidades) η = Rendimento da tinta, verniz ou esmalte (m 2 /l/demão) V = Capacidade (Volume) da lataem(l); 29

Cálculo de resíduos gerados em obra de construção 30

Cálculo da taxa de reciclagem dos resíduos gerados (Fonte: Contactos efectuados com fornecedores, empreiteiros, fiscalizações, donos de obra, operadores licenciados e consulta de diversas fichas técnicas de materiais) (2) Classificados como sub-produtos a reaproveitar em obra se ainda forem aptos para colocação em obra; (3) Sujeito ao tratamento por pirólise. Sem aplicação viável para reciclagem 31

Taxa de reciclagem definidas para cada resíduo gerado em fase de construção 32

Taxa de reciclagem definidas para cada resíduo gerado em fase de construção 33

Taxa de reciclagem definidas para cada resíduo gerado em fase de construção 34

Caso de Aplicação Projecto de execução de um Centro Escolar da OTA Escola Básica 1 Jardim de Infância 1, no concelho de Alenquer, a ser desenvolvido pela PROGITAPE (www.progitape.pt) e cujo requerente é a Câmara Municipal de Alenquer. Área de construção = 1560 m2 Área disponível = 4670 m2 num lote de 5000 m2. 35

Caso de Aplicação Processos Construtivos projectados Execução de Trabalhos Trabalhos preparatórios ou acessórios; Estrutura de betão armado; Alvenarias Cantarias Serralharias e alumínios Revestimento de paredes e tectos Equipamentos Sanitários Redes de Águas e Incêndios Sistema Solar Movimento de Terras; Estrutura Metálica; Cobertura e Impermeabilizações Carpintarias Pavimentos e Rodapés Pinturas Diversos Rede de Esgotos Arranjos Exteriores 36

Principais Resultados Caso de Aplicação Jardim de Infância 37

Caso de Aplicação Operações de reutilização de materiais / sub-produtos Reutilização, no próprio local de obra, para a sua função original 584 m3 de solos serão seleccionados do material de escavação para reposição em aterro; Reutilização, fora do local de obra, para a sua função original 848 m3 a encaminhar para fora do local Reutilização em obra de cerca de 41 % de solos. 38

Processamento de Materiais para reciclagem / valorização 39

Operações de reciclagem / valorização 40

Conclusões: É possível optimizar os custos de gestão ambiental em obra nas seguintes áreas: Deslocações o Especificação do tipo de transporte; ocircuito de recolha de resíduos; Tipologia de contentores a acondicionar em obra o(e.g. contentores metálicos 6 a 7 m 3 ou big-bags 1 m3); o(e.g. big-bags 1 m3); Parque de RCD a localizar no(s) estaleiro(s) de apoio à obra odimensão da área e volumetria de ocupação de infra-estruturasde equipamentos); o Preenchimento das guias de acompanhamento de RCD e no MIRR; o Adopção de medidas suplementares a adoptar(estaleiro/ frentes de obra). 41

Conclusões: Poderosa ferramenta para elaboração de Estudos de Impacte Ambiental Aplicação directa em Planos de Prevenção de Resíduos de Construção e Demolição Gestão integrada na estimativa de controle de custos(promotor, Empreiteiro) Definição das melhores práticas disponíveis para redução de custos 42

Conclusões: O mito e a realidade Aumentos dos custos, em especial em obras com demolições Elaboração do PPG em fase de projecto Consideração da gestão de RCD no Mapa de Trabalhos Actualização dos Cadernos de Encargos (considerando a gestão ambiental efectiva) Fiscalização do cumprimento do PPG em fase de obra Modo de execução do PPG em obra Actualização dos Autos de Recepção Provisória Mudança radical de mentalidades e procedimentos Aumento significativo da área de estaleiro em obra Aumento significativo dos custos de estaleiro Necessidade de aquisição de equipamentos específicos pelos empreiteiros Necessidade de recurso a técnicos da área de ambiente (fiscalização e adjudicatários) 43

www.caravelasustentavel.com Caravela.sustentavel@gmail.com 44