Stewardship: A única luz no fim do túnel? Carla Sakuma de Oliveira Médica Infectologista

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Transcrição:

Stewardship: A única luz no fim do túnel? Carla Sakuma de Oliveira Médica Infectologista

Stewardship: Refere-se a intervenções coordenadas destinadas a melhorar e medir o uso apropriado de antimicrobianos promovendo a seleção do regime ótimo de fármaco antimicrobiano, dose, duração da terapia e via de administração.

Intenção de alcançar resultados clínicos ótimos relacionados ao uso de antimicrobianos, minimizando a toxicidade e outros eventos adversos, reduzindo os custos dos cuidados de saúde e limitando a seleção de cepas resistentes aos antimicrobianos.

Quem? IDSA apoia a implementação ampla de programas de gestão antimicrobiana em todos os ambientes de cuidados de saúde (por exemplo, hospitais, centros de cuidados de longa duração, centros de diálise e práticas privadas.

Por quê? Antibióticos são amplamente usados para tratamento e profilaxia de infecções, a ponto de corresponderem a 30% a 50% dos gastos hospitalares com medicamentos. Busto J, Vesco E, Tossello C et al. Alarming baseline rates of nosocomial infections and surgical profilaxis errors in a small teaching hospital from Argentina. Infect Control Hosp Epidemiol 2001;22:264-5.

2 milhões infecções/ ano bactérias multiressistentes; 23.000 mortes/ ano Aumento das hospitalizações complicações. e Infec Dis Clin N Am 30 (2016) 313-322.

Less is Better : 1) Diagnósticos para orientar o uso de terapêutica de Espectro Estreito: Uma estratégia chave para diminuir a pressão seletiva é utilizar a terapêutica específica específica para um patógeno ou grupo de patógenos. 2) Tais antibióticos de espectro estreito não são actualmente apropriados para muitas infecções devido a capacidades de diagnóstico insuficientes. 3) Deve ser levada a cabo uma combinação de novas tecnologias (por exemplo, "ómicos") e soluções inovadoras para desafios práticos (por exemplo, baixa carga patogénica na infecção da corrente sanguínea) para trazer novos diagnósticos rápidos para a prática clínica.

Teaching Old Drugs New Tricks: - Extender a utilização clínica de medicamentos antibacterianos enquanto NIAID suporta vários ensaios clínicos para otimizar o uso de antibacterianos atualmente licenciados, onde lacunas significativas de conhecimento permanecem. - Otimizar os níveis de dosagem, a duração, a via de administração e o uso de terapia medicamentosa de combinação de acordo com os princípios atuais de PK / PD podem suprimir a emergência de resistência e minimizar a toxicidade. - Além disso, antibacterianos off-label devem ser explorados para o seu potencial para tratar infecções resistentes graves.

Cooperative Study on the Magnitude & Impact of Antimicrobial Resistance in Hospitals, with a Focus on Intensive Care Units Unidades de Terapia Intensiva; Todos os 47 hospitais participantes reportaram ter uma padronização de antimicrobianos 91% deles tinham pelo menos uma estratégia específica de controle, muito embora não atendessem de forma plena as recomendações propostas por diretrizes da IDSA e da Society of Hospital Epidemiology of América (SHEA).

- 16 países - Educação e pesquisa

Objective 1: Improve awareness and understanding of antimicrobial resistance through effective communication, education and training Objective 2: Strengthen the knowledge and evidence base through surveillance and research Objective 3: Reduce the incidence of infection through effective sanitation, hygiene and infection prevention measures Objective 4: Optimize the use of antimicrobial medicines in human and animal health Objective 5: Develop the economic case for sustainable investment that takes account of the needs of all countries, and increase investment in new medicines, diagnostic tools, vaccines and other interventions

Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade? 35% população: auto-medicação 27% intoxicações => 16% morte intoxicação medicamentosa 50% medicações dispensadas => Uso inadequado Gasto 15-20% orçamento complicações mau uso. Ciência da Saúde Coletiva, 13 (sup):733-736,2008

25-70% do gasto em saúde, nos países em desenvolvimento, correspondem a medicamentos, comparados a 15% nos paises desenvolvidos; 50-70% das consultas médicas geram prescrição de medicamentos; 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou utilizados inadequadamente; 75% prescrições antibióticos são errôneas 2/3 antibióticos são usados sem prescrição médica em muitos países. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade? Ciência da Saúde Coletiva, 13 (sup):733-736,2008

Papel simbólico: sociedade de consumo O consumo é algo inerente ao ser humano Capitalismo Prescrição medicamento Qualidade do atendimento Satisfação do cliente Mercadoria sensação de valor Iludem os pacientes com aparência científica x Evidência Científica Cordeiro, A indústria da saúde no Brasil, RJ, 1980

70% dos antibióticos prescritos para pacientes hospitalizados, nos Estados Unidos, estavam sendo utilizados SEM evidência de infecção. Até 50% das prescrições foram avaliadas como inadequadas, incluindo, entre outros, erros de: - Indicação (espectro); - dosagem; - duração dos esquemas terapêuticos. Scheckler WE & Bennett,KP; JAMA, 1991;213:264-7

Conferência Nairobi, Quenia, 1985 DEFINIÇÃO: Uso racional Quando os pacientes recebem medicamentos apropriados a suas necesidades clínicas, em doses adequadas, suas particularidades individuais por período de tempo necessário e com baixo custo para ele e para sua comunidade.

Right Diagnosis Drug Dose Duration Deescalation Princípios PK/PD Educação continuada staff médico Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 539 551

Identificar lideranças organizacionais Do que se trata? Conceito de resistência e impacto... A quem interessa? O que a instituição vai ganhar com isso? Quanto custa? Quanto custará? Como será feito na prática? Definir responsabilidades Como eu provo que funciona? Há exemplos de sucesso?

Toda ação destinada a racionalizar a prescrição destas drogas,variando de simples avaliações do consumo global a processos de assessoria, padronização de condutas e medidas intervencionistas.

a otimização das prescrições com foco no melhor resultado terapêutico ou profilático; a minimização dos efeitos colaterais, da seleção de germes patogênicos e da emergência de resistência microbiana; propiciar um ambiente de maior segurança para os pacientes. reduzir os custos diretos com essas medicações e aqueles secundários à seleção de flora microbiana multirresistente, como a maior utilização de procedimentos invasivos e exames complementares e a menor rotatividade dos leitos hospitalares.

Em outro estudo norte-americano de vigilância realizado em 56 hospitais pediátricos, 32 (68%) reportaram alguma forma de controle de antimicrobianos. As seguintes medidas eram realizadas com maior frequência, isoladamente ou em associação com outras intervenções: atividades educativas (63%); padronização de antimicrobianos (58%); auditoria prospectiva (50%); reportagem seletiva do antibiograma (50%); construção de protocolos (48%); restrição da liberação de antimicrobianos específicos (46%); aprovação pela farmácia com base em protocolos clínicos (25%); formulário para requisição de antimicrobianos (15%); discussões clínicas pormenorizadas realizadas por especialistas (8%); requisição informatizada dos antimicrobianos (7%).

As seguintes estratégias foram classificadas por ordem decrescente como as mais importantes para o controle dos antimicrobianos: aprovação prévia pelo infectologista; lista de padronização; reportagem seletiva do antibiograma; educação continuada.

Infectologistas ou profissionais médicos com boa formação em antibioticoterapia. Farmacêutico clínico e/ou hospitalar. Laboratório de microbiologia. Comissão de controle das infecções hospitalares. Administradores hospitalares. Estatísticos com formação em epidemiologia hospitalar e equipe de suporte de informática.

Variam amplamente conforme o perfil assistencial, Investimento em recursos humanos e tecnológicos Experiência da equipe executora.

Restrição ao uso de antimicrobianos de custo elevado; Evitar a utilização de antimicrobianos de maior toxicidade; Restringir o uso de drogas indutoras de resistência microbiana.

Indicadores aferidos são: os padrões de prescrição; os custos hospitalares; a resposta clínica; a resistência microbiana.

consumo global de antimicrobianos; consumo de antimicrobianos específicos; duração dos esquemas terapêuticos; percentual de prescrições via oral versus via parenteral; gastos com os antimicrobianos; taxa de mortalidade global, etc.

Pró-ativas, como a auditoria concorrente e restrição ao uso de drogas específicas, Passivas, como a definição da padronização de medicamentos, palestras educativas e monitorização do consumo global.

- Terapia combinada para infecções graves por AB é reforçada - Programas de administração antimicrobiana são essenciais para combater este patógeno - Contemplar prevenção infecção, diagnóstico rápido, antibiograma. - Regimes de tratamento optimizados e evitar o uso excessivo de carbapenem.

ADVANCES IN WOUND CARE, VOLUME 6, NUMBER 2,2017.

DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.dld.2017.01.157

1) Fazer bem feito o que você já faz; 2) Implementar uma medida de cada vez, da mais fácil e factível para a mais difícil, trabalhosa e custosa; 3) Apresentar resultados positivos para administração; 4) Envolver-se com o corpo clínico cada vez mais... (Residentes são uma estratégia nos hospitais de ensino) 5) Fazer-se imprescindível através de motivação e respaldo técnico.

www.infocus2017.com.br