Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional Escrito 11 de abril 2015

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Transcrição:

Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional Escrito 11 de abril 2015 Legislação Aérea e Procedimentos ATC 1. A entidade reguladora da aviação civil em Portugal é: a) A Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações. b) O Instituto da Mobilidade e Transportes, I.P. c) O Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. d) A Federação Portuguesa de Voo Livre. 2. Em Portugal, a entidade reguladora desportiva das atividades de Voo Livre é: a) A Secretaria de Estado do Desporto e Juventude. b) A Federação Portuguesa de Voo Livre. c) Instituto Português de Desporto e Juventude IP. d) O Secretário de Estado do Desporto e Juventude por delegação do Conselho de Ministros. 3. O Regulamento de Instrução e Titulações da FPVL é um documento técnico que: a) Só é possível de ser alterado pelas escolas com licença de funcionamento válida. b) Estabelece 3 níveis de piloto de Voo Livre. c) Regulamenta toda a atividade competitiva e formativa da FPVL. 4. A revalidação de licenças de piloto obriga à demonstração deste ter efetuado: a) Nos 12 meses anteriores ao pedido de revalidação, pelo menos 5 voos em cada uma das classes ou tipos averbadas na licença; b) Nos 12 meses anteriores ao pedido de revalidação, pelo menos 20 voos em cada uma das classes ou tipos averbadas na licença; c) No mês anterior ao pedido de revalidação, pelo menos 5 voos em cada uma das classes ou tipos averbadas na licença; d) No mês anterior ao pedido de revalidação, pelo menos 20 voos em cada uma das classes ou tipos averbadas na licença; 5. São requisitos para obter a Licença de Aprendizagem: a) 18 anos e ter completado a escolaridade mínima obrigatória. b) 18 anos independentemente de ter completado a escolaridade mínima obrigatória. c) 16 anos e ter completado a escolaridade mínima obrigatória. d) 16 anos independentemente de ter completado a escolaridade mínima obrigatória. 6. As regras de voo estabelecem que, em voo junto a uma encosta quando dois pilotos se encontram em rota de colisão, tem prioridade o piloto que: a) Tem menos experiência. b) Está mais baixo. c) Tem a encosta do seu lado direito d) Cada um desvia-se para a sua direita. Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional Escrito (N1) Voo Livre 11 de abril de 2015 1

7. As regras de voo estabelecem que em voo em espaço aberto, quando dois pilotos se encontram em rota de colisão, devem: a) Virar à direita. b) Virar à esquerda. c) Subir. d) Um subir e o outro descer. 8. É permitida a prática do Voo Livre a) Dentro de nuvens, enquanto se conseguir ver o GPS. b) Em espaço aéreo não controlado com NOTAM emitido. c) Em espaços aéreos controlados, desde que em comunicação direta com a gestão de tráfego aéreo. d) Em áreas proibidas, desde que abaixo dos 1.000 pés (cerca de 300 metros). 9. Áreas proibidas podem estar associadas à defesa de um estado, pelo que são zonas em que: a) Não é permitido voar. b) É permitido voar quando expressamente autorizado. c) É permitido voar mas existem perigos potenciais para a navegação aérea, pelo que fica ao critério do piloto a sua utilização. 10. A actual legislação: a) Obriga-nos a fazer a revisão das asas de 6 em 6 meses. b) Estabelece locais de prática do voo desportivo onde mais nenhuma aeronave pode voar. c) Estabelece que, face aos equipamentos de localização transportados (GPS e variómetro), os pilotos de competição se regem por IFR. Conhecimentos gerais de aeronaves 11. Quanto ao equipamento: a) O bordo de ataque é a parte da frente da asa quando ela está em voo. b) O extradorso é a parte de baixo da asa quando ela está em voo. c) As nervuras unem os bordos marginais. d) Os suspensores estão agarrados ao extradorso. 12. Para melhor a eficácia de abertura, os paraquedas de emergência devem ser abertos, arejados e dobrados: a) Todos os meses. b) De 6 em 6 meses. c) De 12 em 12 meses d) De 18 em 18 meses. 13. Quando em paraquedas, a chegada ao solo é violenta, pelo que o piloto deverá: a) Correr o máximo possível para dissipar a energia. b) Afastar as pernas e puxar os joelhos ao tronco. c) Juntar as pernas e olhar para os joelhos. Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional Escrito (N1) Voo Livre 11 de abril de 2015 2

14. Quando se faz a revisão do paraquedas, o ideal será: a) Deixá-lo ao sol de um dia para o outro para eliminar toda a humidade. b) Deixá-lo a arejar à sombra de um dia para o outro. c) Passar bem cada prega, de preferência com um ferro de engomar frio. d) Colocar resina nos cordões para diminuir a fricção. 15. Quanto a instrumentos de medida: a) Um anemómetro mede a intensidade do vento. b) Um altímetro funciona com base na variação da tensão atmosférica. c) Um variómetro funciona com base na variação da velocidade do vento. d) Uma manga de vento indica o norte. Comportamento e limitações humanas 16. Numa descolagem a 4.200 metros de altitude: a) Dores de cabeça não são um sintoma de hipóxia. b) Náuseas e vómitos não são sintomas de hipóxia. c) Desorientação e movimentos não coordenados são sintomas de hipóxia. 17. Fenómenos de hiperventilação em altitude: a) Podem ter origem na maior quantidade de oxigénio disponível. b) Carateriza-se por uma respiração calma e profunda. c) Podem provocar tontura, vertigem, dor de peito e desmaio. 18. Efeitos da altitude sobre os ouvidos e seios perinasais: a) Com o aumento da altitude, deve usar-se o manobra de valsalva. b) Os efeitos da altitude não se manifestam de igual forma para todas as pessoas. c) Com a diminuição da pressão, deve usar-se o manobra de valsalva. d) Não há qualquer efeito da altitude sobre os ouvidos e seios perinasais. 19. Ao descolar, o piloto deve ter em atenção: a) Se os restantes pilotos presentes na descolagem não estão com disposição para voar. b) À corrida, tentando saltitar para compensar as eventuais faltas de pressão na asa. c) A outros pilotos que possam estar a voar na zona. d) Aos arranques e paragens sucessivas necessários para compensar a velocidade da asa. 20. São recomendáveis à atividade do Voo Livre: a) Não voar sozinho. b) Deixar-se influenciar a descolar por parte de outras pessoas. c) O uso de equipamento de competição logo após o final do curso de iniciação. d) Ignorar advertências de pilotos mais experientes. Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional Escrito (N1) Voo Livre 11 de abril de 2015 3

Meteorologia 21. Porque se move o ar? a) A atmosfera tenta, constantemente, igualar as diferenças de pressão e temperatura causadas pelo aquecimento diferenciado das regiões. b) A atmosfera tenta, constantemente, igualar as diferenças de pressão e humidade causadas pelo aquecimento diferenciado das regiões. c) A atmosfera tenta, constantemente, igualar as diferenças de humidade e temperatura causadas pelo aquecimento diferenciado das regiões. d) A atmosfera não tem qualquer interferência neste processo. 22. Num sistema de altas pressões o vento circula: a) No sentido horário nos dois hemisférios (sul e norte). b) No sentido anti-horário nos dois hemisférios (sul e norte). c) No sentido horário se no hemisfério norte. d) No sentido anti-horário se no hemisfério norte. 23. Grande afastamento das isóbaras, implica: a) Vento praticamente nulo. b) Vento moderado. c) Vento forte. d) A proximidade das isóbaras não tem relação com a velocidade do vento. 24. A Brisa de mar deve-se, sobretudo: a) Ao sobre-aquecimento da terra relativamente ao mar. b) Ao sobre-aquecimento do mar relativamente à terra. c) Ao igual aquecimento da terra e do mar. d) Não há relação entre o aquecimento da terra e do mar com a brisa de mar. 25. A Brisa de terra: a) É fresca e muito húmida. b) Sopra durante a tarde. c) Normalmente, sopra durante a noite e ao amanhecer na costa ocidental de Portugal continental. d) Sopra entre as 17h e as 20h no verão nos locais virados a Oeste. 26. Os movimentos verticais do ar: a) Têm origem no arrefecimento diferenciado do mar relativamente à terra. b) São sempre muito suaves e estáveis. c) Podem ser muito instáveis e bastante turbulentos. 27. Na sua classificação quanto à altitude, são nuvens altas: a) Cirros, cirrostratos e cirrocúmulos; b) Cúmulos Cumulonimbus, Nimboestratos e estratos. c) Altostratos, altocumulos e estratocumulus. Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional Escrito (N1) Voo Livre 11 de abril de 2015 4

28. Cúmulos são nuvens: a) De convecção com contornos bem definidos. b) Horizontais e muito poderosas. c) Espessas cinzentas e sem forma. d) De aspeto fibroso que forma halos solares e lunares. 29. Os sistemas frontais estão associados a: a) Sistemas de baixas pressões. b) Vales depressionários. c) Sistemas de altas pressões. d) Pântanos barométricos. 30. No que respeita a superfícies frontais: a) Um sistema frontal está sempre associado a vento forte de norte. b) À passagem duma frente quente temos sempre sol e céu azul. c) Uma frente é uma linha que separa duas massas de ar com características diferentes, principalmente em temperatura e humidade. d) Uma frente poderá ser fresca, quente ou obtusa. Procedimentos operacionais 31. Orelhas são usadas como: a) Manobra de emergência que permite estabilizar a subida em térmica. b) Manobra que diminui a superfície da asa e diminui a sua taxa de queda. c) Manobra que diminui a relação entre a superfície da asa e o peso em voo, provocando uma descida mais rápida. d) Manobra de instabilidade que só deve ser usada por pilotos de acrobacia. 32. Para a mesma asa, a finesse máxima: a) É independente da carga alar. b) É superior para um carga alar superior. c) É superior para um carga alar inferior. 33. Relativamente ao estudo das velocidades de um determinado perfil, uma polar de velocidades é estabelecida na relação entre: a) A velocidade máxima e a taxa de subida. b) A velocidade horizontal e a taxa de subida. c) A velocidade vertical e a velocidade horizontal. d) A velocidade vertical e a taxa de queda. 34. Em caso de fecho assimétrico involuntário o piloto deve: a) Baixar os dois manobradores ao máximo. b) Puxar os suspensores dos estabilizadores. c) Contrariar a tendência natural de rotação da asa para o lado do fecho. d) Puxar as bandas B. Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional Escrito (N1) Voo Livre 11 de abril de 2015 5

35. Esteira de turbulência são perturbações do ar deixadas: a) Apenas por aeronaves de grande porte. b) Apenas por aeronaves a motor. c) Apenas por aeronaves sem motor. d) Por qualquer aeronave em voo. 36. Em caso de acidente num local com vento a) O controlo da asa é irrelevante. É preciso socorrer a vítima. b) A proteção térmica do acidentado é muito importante. c) Primeiro que tudo deve retirar-se o acidentado da cadeira/ arnês para não ser arrastado. 37. Um piloto que ao aterrar sofra um traumatismo numa das pernas, se queixe de pé dorido e posição do pé diferente do normal, pode-se suspeitar de fractura. Deverá proceder-se da seguinte forma: a) Retirar o calçado e colocar o pé na posição habitual para o piloto ter menos dores. b) Não retirar o calçado, corrigir a posição do pé e imobilizar. c) Retirar o calçado, e imobilizar o pé na posição em que se encontra. 38. Verificando-se que uma vítima apresenta uma deformação no braço resultante de uma fractura, deve: a) Imobilizar o braço tal como se apresenta, dar um objecto de borracha para a mão para ir apertando de forma a manter a circulação sanguínea e promover o transporte para uma emergência hospitalar. b) Imobilizar o braço tal como se apresenta, com tala e ligaduras, prevenir o estado de choque ou controlá-lo, se existir, e promover o transporte para uma emergência hospitalar. c) Esticar-se o braço colocando o osso no seu devido lugar, aplicar uma tala e promover o transporte para uma emergência hospitalar. 39. Em caso de hemorragia: a) Aplicar compressão manual direta nas artérias carótidas de forma a diminuir a quantidade de sangue em circulação. b) Aplicar compressão manual indireta, independentemente do local da hemorragia apresentar corpos estranhos encravados ou não; c) Aplicar compressão manual indireta caso apresente corpos estranhos encravados; d) Nunca atuar, esperar a chegada de meios de socorro adequados; 40. Após uma aterragem violenta no meio de rochedos, a vítima queixa-se de dores abdominais, apresenta-se pálida, com suores frios e tem sede. Suspeitamos de: a) Hemorragia interna no abdómen e não devemos dar-lhe água. b) Traumatismo craniano e não devemos dar-lhe água. c) Gastroenterite aguda e não devemos dar-lhe água. Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional Escrito (N1) Voo Livre 11 de abril de 2015 6

Princípios de voo 41. O princípio da sustentação tem como referência, no que diz respeito à sua explicação mais usual, o escoamento do ar no intradorso relativamente ao extradorso, sendo: a) A velocidade mais alta no extradorso e mais baixa no intradorso b) A mesma velocidade no extradorso e no intradorso. c) A velocidade mais baixa no extradorso e mais alta no intradorso. d) Nessa explicação, não existe qualquer relação entre a velocidade do ar no extradorso relativamente à do intradorso. 42. À relação entre a superfície da asa e a sua envergadura chamamos: a) Alongamento. b) Enflechamento. c) Curvatura. d) Estreitamento. 43. A resistência: a) De forma é devida à viscosidade do ar. b) De fricção é devida à quantidade de ar que o objeto desloca à medida que avança. c) Induzida é a soma da resistência de forma e de fricção. d) Parasita é devida a tudo o que não contribui diretamente para a produção da sustentação. 44. A RFA é o somatório das forças: a) Peso e resistência. b) Sustentação e peso. c) Sustentação e Resistência. 45. Uma asa com o motor desligado cuja velocidade mãos em cima é de 45 km/h, move-se a 55 km/h. Assim, podemos considerar que: a) Se desloca numa ascendente com uma velocidade de subida na ordem dos 1,0m/s. b) Se não existe vento de costas é porque o piloto está com os manobradores a cerca de 70%. c) Se desloca com vento de costas na ordem dos 10 km/h. d) Se não existe vento de costas é porque o piloto está com os manobradores a cerca de 30%. 46. Uma asa pode entrar em perda se: a) O piloto diminui a sua velocidade abaixo da velocidade máxima de voo. b) O piloto aumenta a sua velocidade acima da velocidade mínima de voo. c) O piloto diminui a sua velocidade abaixo da velocidade mínima de voo. d) As asas não entram em perda. 47. Ao fazer uma volta demasiado lenta a asa pode entrar facilmente em: a) Perda sustentada. b) Parachutagem. c) Perda assimétrica. d) Perda dinâmica. Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional Escrito (N1) Voo Livre 11 de abril de 2015 7

48. A definição de carga alar traduz-se: a) Na relação entre o peso da asa e a sua superfície. b) Na relação entre o peso do equipamento de voo e a superfície da asa. c) Na relação entre o peso total em voo e a superfície da asa. d) Não tem qualquer relação entre peso e superfície. 49. Em termos aerodinâmicos: a) Aumenta-se a velocidade aumentando o ângulo de ataque. b) Aumenta-se a velocidade diminuindo o ângulo de ataque. c) Diminui-se a velocidade aumentando o ângulo de ataque. 50. O cabeceio deve ser controlado pois quando exagerado pode provocar: a) Perda assimétrica. b) Perda total. c) Fecho frontal. d) Fecho assimétrico. Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional Escrito (N1) Voo Livre 11 de abril de 2015 8