Processamento de Imagens

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Imagem Binária. Está realmente definida no suporte retangular. Fora do suporte tem uma cor de fundo, replica, estende, etc.

1 Introdução. 2 Especificação

Transcrição:

Processamento de Imagens Morfologia Matemática Binária Prof. Luiz Eduardo S. Oliveira Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática http://web.inf.ufpr.br/luizoliveira Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 1 / 39

Objetivos Introduzir os conceitos básicos da morfologia matemática e suas aplicações. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 2 / 39

Introdução A palavra morfologia denota um ramo da biologia que lida com a forma e a estrutura de animais e plantas. A morfologia matemática serve como ferramenta para extrair componentes da imagem (estrutura e forma) que são úteis para a descrição e representação. Alem disso, a morfologia matemática pode ser aplicada para pré- e pós-processamento de imagens. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 3 / 39

Elemento Estruturante Uma operação morfológica binária é determinada a partir da vizinhança examinada ao redor do ponto central Essa vizinhança é definida por um conjunto bem definido B, chamado de elemento estruturante. Um elemento estruturante é definido pelos pixels que o formam e que são representados por. e O pixel. simplesmente aparecerá em B para visualizar seu aspecto geométrico. Já o pixel marcado com significa um pixel ativo que tem um papel a desenvolver na interação com a imagem sendo processada. Por exemplo:.. B cross =.. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 4 / 39

Elemento Estruturante O resultado dessa interação é colocado numa posição especifica, a do ponto central do elemento estruturante, na imagem no momento da ação. O simbolo () representa este ponto central (PC) no elemento estruturante. Quanto o PC não é indicado, ele corresponde ao centro de massa de B.... B cross = = ( ).... Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 5 / 39

Elemento Estruturante O elemento estruturante transposto é denotado por B..... B =.., então B =....... Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 6 / 39

Elemento Estruturante Exemplos de malhas de elementos estruturantes Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 7 / 39

Imagem Da mesma maneira, por ser binária, a imagem digital X contem dois tipos de informação, o fundo (representado por. ) e os pixels relevantes (representados por ). Na forma digital, a imagem X é representada entre [] da seguinte maneira......... B =............ Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 8 / 39

Operadores Elementares Erosão Uma imagem A erodida pelo elemento estruturante B é definida por A B = {x B x A} ou seja, B x quando posicionado e centrado no pixel x de A deve estar totalmente contido em A. Nesse caso, dizemos que o pixel é relevante. Exemplo.................... =........................ Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 9 / 39

Operadores Elementares Erosão Deslocando o PC, temos o seguinte resultado.................. (.). =........................ Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 10 / 39

Operadores Elementares Efeitos da Erosão Diminuir partículas Eliminar componentes menores que o elemento estruturante Aumentar buracos Permitir a separação de componentes conectados Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 11 / 39

Operadores Elementares Exemplo i m p o r t cv2 i m p o r t numpy a s np img = cv2. i m r e a d ( j. png, 0 ) k e r n e l = np. o n e s ( ( 5, 5 ), np. u i n t 8 ) #k e r n e l = cv2. g e t S t r u c t u r i n g E l e m e n t ( cv2.morph_rect, ( 5, 5 ) ) #k e r n e l = cv2. g e t S t r u c t u r i n g E l e m e n t ( cv2. MORPH_ELLIPSE, ( 5, 5 ) ) #k e r n e l = cv2. g e t S t r u c t u r i n g E l e m e n t ( cv2.morph_cross, ( 3, 3 ) ) e r o s i o n = cv2. e r o d e ( img, k e r n e l, i t e r a t i o n s = 1) cv2. imshow ( " e r o s a o ", e r o s i o n ) cv2. waitkey ( 0 ) Você pode definir o elemento estruturante ou usar os disponíveis no OpenCV através da função cv2.getstructuringelement Note que o OpenCV considera os pixels brancos como sendo relevantes. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 12 / 39

Exercicios Aplique a erosão na imagem j.png utilizando diferentes elementos estruturantes e quantidade de iterações. Compare os resultados. j.png Defina o menor elemento estruturante possível capaz de eliminar a linha branca da imagem linha.png linha.png Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 13 / 39

Operadores Elementares Dilatação Uma imagem A dilatada pelo elemento estruturante B é definida por A B = {x B x A } ou seja, B x quando posicionado e centrado no pixel x de A deve ter interseção com A. Nesse caso, dizemos que o pixel é relevante. Exemplo................. =............... Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 14 / 39

Operadores Elementares Exercício Efetue a dilatação da imagem A por B.................................... Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 15 / 39

Operadores Elementares Efeitos da dilatação Aumentar partículas Preencher buracos Conectar componentes próximos No OpenCV a dilatação está implementada na cv2.dilate. Os parâmetros são os mesmos da cv2.erode Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 16 / 39

Operadores Elementares Efeitos da dilatação Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 17 / 39

Detecção de Contorno O contorno de uma imagem A, representado por β(a), pode ser obtido ser obtido através da morfologia matemática da seguinte forma: β(a) = A (A B) em que o B é o elemento estruturante (em geral, um quadrado ou cruz 3 3). Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 18 / 39

Detecção de Contorno Exercicio Implemente a detecção de contorno usando a equação do slide anterior. O programa deve receber a imagem da esquerda e fornecer como saída a imagem da direita. lincoln.png Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 19 / 39

Abertura e Fechamento Vimos que a erosão e a dilatação podem corrigir defeitos numa imagem, como fechamento de buracos, desconectar componentes, etc... Entretanto, nenhuma imagem corrigida mantém o mesmo tamanho. A partir da propriedade da iteratividade é possível filtrar sem modificar as características de forma e tamanho da imagem. Abertura Fechamento Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 20 / 39

Abertura A abertura elimina pequenos componentes e suaviza o contorno. A abertura de uma imagem A pelo elemento estruturante B, representada por A B é definida como A B = (A B) B Deste modo, a abertura de A por B consiste na erosão de A por B seguida da dilatação do resultado por B. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 21 / 39

Abertura No OpenCV, a abertura está implementada na função cv2.morphologyex. O parâmetro cv2.morph_open indica a operação de abertura. o p e n i n g = cv2. morphologyex ( img, cv2.morph_open, k e r n e l ) Efeitos da abertura Não devolve, de forma geral, o conjunto inicial. Separa componentes. Elimina pequenos componentes. O conjunto aberto é mais regular que o conjunto inicial. O conjunto aberto é menos rico em detalhes que o conjunto inicial. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 22 / 39

Fechamento O fechamento fecha pequenos buracos e conecta componentes. O fechamento de uma imagem A pelo elemento estruturante B, representado por A B é definido como A B = (A B) B Deste modo, o fechamento de A por B consiste na dilatação de A por B seguida da erosão do resultado por B. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 23 / 39

Abertura No OpenCV, a abertura está implementada na função cv2.morphologyex. O parâmetro cv2.morph_close indica a operação de abertura. o p e n i n g = cv2. morphologyex ( img, cv2.morph_open, k e r n e l ) Efeitos da abertura Preenche buracos no interior dos componentes, inferior em tamanho em relação ao elemento estruturante. Conecta componentes próximos. O conjunto fechado é mais regular que o conjunto inicial. O conjunto fechado é menos rico em detalhes que o conjunto inicial. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 24 / 39

Exemplo Nesse caso, temos uma imagem corrompida por ruído Aplicando uma erosão, o ruído é eliminado mas os traços da digital são afinados. Com a abertura, reconstruímos grande parte dos traços. Entretanto, alguns traços foram desconectados. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 25 / 39

Exemplo Para mitigar esse problema, podemos Dilatar a imagem para reconectar os traços Ou realizar um fechamento, o que reconecta grande parte dos traços sem modificar a estrutura dos mesmos. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 26 / 39

Transformação Hit-or-Miss Técnica utilizada para encontrar padrões em imagens Pode ser definida em termos de erosões Suponha que o objetivo seja encontrar padrões quadrados de tamanho 3 3 na imagem abaixo Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 27 / 39

Transformação Hit-or-Miss Primeiramente, realizamos erosão (A B), em que B é um elemento estruturante de tamanho 3 3 Temos como resultado a imagem abaixo Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 28 / 39

Transformação Hit-or-Miss Fazendo a erosão do complemento de A, com um elemento estruturante C (Ā C) que englobe B, temos o seguinte A interseção entre os resultados das duas erosões produz 1 pixel no centro do quadrado 3 3. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 29 / 39

Transformação Hit-or-Miss Generalização Quando procuramos um padrão em particular em uma imagem, devemos definir dois elementos estruturantes B1 tem a forma do padrão que se busca B2 deve englobar B 1 Desta forma, B = (B1, B 2 ) A transformação Hit-or-Miss pode ser escrita como A B = (A B 1 ) (Ā B 2 ) Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 30 / 39

Esqueletização O esqueleto de uma imagem é uma versão afinada da mesma. Equidistante das bordas Algumas características são mais fáceis de ser encontradas no esqueleto, como direção, pontos de curvatura, etc. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 31 / 39

Esqueletização Tabela de operações usada na construção do esqueleto. Sequência de k erosões com o mesmo elemento estruturante: A kb O processo acaba quando (A kb) B = O esqueleto é a união de todas as diferenças Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 32 / 39

Esqueletização Exemplo Método de Lantuéjoul Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 33 / 39

Esqueletização Exercício Usando a tabela de operações apresentada anteriormente, implemente o método de esqueletização de Lantuéjoul. Apresente a imagem do esqueleto sobreposta a imagem de entrada. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 34 / 39

Reconstrução Binária Adicionar um slide sobre reconstrução binaria... Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 35 / 39

Morfologia em Nível de Cinza Operações morfológicas podem ser também aplicadas em imagens em níveis de cinza Operadores MAX e MIM Para imagens coloridas, a operação deve ser aplicada em cada canal (RGB) Para imagens em nível de cinza, o elemento estruturante contém valores reais. Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 36 / 39

Morfologia em Nível de Cinza O valor zero no elemento estruturante contribui para o valor final. Ou seja, zero é diferente de don t care Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 37 / 39

Morfologia em Nível de Cinza Dilatação Selecionar o valor máximo após sobreposição do elemento estruturante (I H)(v, u) = max {I (u + i, v + j) + H(i, j)} (i,j) H Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 38 / 39

Morfologia em Nível de Cinza Erosão Selecionar o valor mínimo após sobreposição do elemento estruturante (I H)(v, u) = min {I (u + i, v + j) H(i, j)} (i,j) H Luiz S. Oliveira (UFPR) Processamento de Imagens 39 / 39