GUIA PRÁTICO REGISTRO DE MARCA



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[...] III - concessão de registro de marca; [...]

Transcrição:

GUIA PRÁTICO REGISTRO DE MARCA 1. DEFINIÇÃO DE MARCA Marca é um sinal que individualiza os produtos ou serviços de uma determinada empresa e os distingue dos produtos ou serviços de seus concorrentes. Uma marca pode ser constituída por letras, palavras, nomes, imagens, símbolos, cores, formas gráficas ou uma combinação destes elementos. 2. O QUE PODE SER REGISTRADO COMO MARCA São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais. 3. O QUE NÃO PODE SER REGISTRADO COMO MARCA A Lei de Propriedade industrial (Lei 9279/96) dispõe, em seu artigo 124, o que não pode ser registrado como marca: I - brasão, armas, medalha, bandeira, emblema, distintivo e monumento oficiais, públicos, nacionais, estrangeiros ou internacionais, bem como a respectiva designação, figura ou imitação; II - letra, algarismo e data, isoladamente, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva; III - expressão, figura, desenho ou qualquer outro sinal contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou ideia e sentimento dignos de respeito e veneração; IV - designação ou sigla de entidade ou órgão público, quando não requerido o registro pela própria entidade ou órgão público; V - reprodução ou imitação de elemento característico ou diferenciador de título de estabelecimento ou nome de empresa de terceiros, suscetível de causar confusão ou associação com estes sinais distintivos; VI - sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente descritivo, quando tiver relação com o produto ou serviço a distinguir, ou aquele empregado comumente para designar uma característica do produto ou serviço,

quanto à natureza, nacionalidade, peso, valor, qualidade e época de produção ou de prestação do serviço, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva; VII - sinal ou expressão empregada apenas como meio de propaganda; VIII - cores e suas denominações, salvo se dispostas ou combinadas de modo peculiar e distintivo; IX - indicação geográfica, sua imitação suscetível de causar confusão ou sinal que possa falsamente induzir indicação geográfica; X - sinal que induza a falsa indicação quanto à origem, procedência, natureza, qualidade ou utilidade do produto ou serviço a que a marca se destina; XI - reprodução ou imitação de cunho oficial, regularmente adotada para garantia de padrão de qualquer gênero ou natureza; XII - reprodução ou imitação de sinal que tenha sido registrado como marca coletiva ou de certificação por terceiro, observado o disposto no art. 154; XIII - nome, prêmio ou símbolo de evento esportivo, artístico, cultural, social, político, econômico ou técnico, oficial ou oficialmente reconhecido, bem como a imitação suscetível de criar confusão, salvo quando autorizados pela autoridade competente ou entidade promotora do evento; XIV - reprodução ou imitação de título, apólice, moeda e cédula da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios, ou de país; XV - nome civil ou sua assinatura, nome de família ou patronímico e imagem de terceiros, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores; XVI - pseudônimo ou apelido notoriamente conhecidos, nome artístico singular ou coletivo, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores; XVII - obra literária, artística ou científica, assim como os títulos que estejam protegidos pelo direito autoral e sejam suscetíveis de causar confusão ou associação, salvo com consentimento do autor ou titular; XVIII - termo técnico usado na indústria, na ciência e na arte, que tenha relação com o produto ou serviço a distinguir; XIX - reprodução ou imitação, no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, de marca alheia registrada, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com marca alheia;

XX - dualidade de marcas de um só titular para o mesmo produto ou serviço, salvo quando, no caso de marcas de mesma natureza, se revestirem de suficiente forma distintiva; XXI - a forma necessária, comum ou vulgar do produto ou de acondicionamento, ou, ainda, aquela que não possa ser dissociada de efeito técnico; XXII - objeto que estiver protegido por registro de desenho industrial de terceiro; XXIII - sinal que imite ou reproduza, no todo ou em parte, marca que o requerente evidentemente não poderia desconhecer em razão de sua atividade, cujo titular seja sediado ou domiciliado em território nacional ou em país com o qual o Brasil mantenha acordo ou que assegure reciprocidade de tratamento, se a marca se destinar a distinguir produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com aquela marca alheia. 4. FASES DO REGISTRO DE MARCA 4.1. Busca prévia O requerente (vinculado à UFPE) deverá realizar a busca no site do INPI para saber se já existe alguma marca registrada com as mesmas características e classificação que a sua. Caso a busca seja positiva, ou seja, se forem encontrados registros de outras marcas com a mesma classificação, não será possível realizar o devido depósito. Sendo negativa, ou seja, se não forem encontradas marcas registradas com a mesma classificação, o requerente deverá preencher o formulário interno de registro de marca (disponível no site da DINE) e informar sua intenção de registro à DINE. 4.2. Classificação da marca Em função da natureza, a marca pode ser classificada em: MARCA DE PRODUTO A marca usada para distinguir produto de outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa. MARCA DE SERVIÇO A marca usada para distinguir serviço de outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa. MARCA DE CERTIFICAÇÃO A marca usada para atestar a conformidade de um

MARCA COLETIVA produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada. A marca usada para identificar produtos ou serviços provindos de membros de um determinado grupo ou entidade. Quanto à apresentação, a marca pode ser classificada como: MARCA NOMINATIVA MARCA FIGURATIVA MARCA MISTA MARCA TRIDIMENSIONAL A marca composta exclusivamente por letras e/ou números do nosso alfabeto e sinais gráficos e de pontuação. A marca composta exclusivamente por elementos figurativos, que podem ser desenhos ou letras de outros alfabetos. A marca composta por uma mistura de elementos nominativos e figurativos. A marca composta pela forma plástica de um produto ou de embalagem que seja distintiva. Ela também pode conter elementos figurativos e nominativos. 4.3. Registro da marca. Após a busca, o requerente deverá informar à DINE, de forma física ou virtual: a) Formulário interno de registro de marca; b) Resultado da busca realizada; c) Imagem digital da marca com as seguintes especificações: Formato de arquivo válido: JPG Tamanho mínimo sugerido: 945x945px (8x8cm) Resolução mínima sugerida: 300 dpis Tamanho máximo permitido para imagem: 2MB

Caso seja necessário, a DINE conta com um bolsista devidamente capacitado e designado para atender as demandas quanto aos ajustes formais das imagens, levando-se em conta os requisitos do INPI. Após fornecer todos esses dados, a DINE providenciará o registro da marca desejada junto ao INPI. 5. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ABERTURA DO PROCESSO JUNTO À REITORIA Paralelamente ao procedimento com a DINE, o requerente deverá abrir processo na Reitoria solicitando autorização para registrar a marca desejada com os seguintes documentos: a) Ofício ao Reitor; b) Esboço da marca que se pretende registrar (material técnico). 6. PROCESSAMENTO APÓS REGISTRO DE MARCA Realizado o pedido de registro de marca, o mesmo será submetido a exame formal e, não havendo exigência a ser cumprida, ocorrerá publicação na Revista da Propriedade Industrial (RPI) para que terceiros possam contra ele se opor, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da referida publicação. Caso haja alguma exigência, deverá ser cumprida no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da publicação na RPI, sob pena de ser considerado inexistente. Transpassada essa fase, o INPI examinará a registrabilidade do pedido. Em caso de deferimento, abre-se prazo para recolhimento de taxa final (art. 162, Lei 9279/96) e posterior registo da marca. Se a decisão for pelo indeferimento, o requerente poderá interpor recurso no prazo de 60 dias. Nesse ponto a decisão poderá ser reformada, abrindo-se prazo para o pagamento das taxas finais; ou o pedido será arquivado. 7. DICAS IMPORTANTES. A marca deverá ser o mais diferenciada e criativa possível; Faça uma busca prévia da sua marca; Termos escritos em outras línguas não são registráveis;

Não inclua símbolos como e TM na parte figurativa da marca, pois apenas as já registradas podem utilizá-los; Não coloque marcas como lycra, tencel, cotonete, gilete, isopor no preenchimento da especificação do produto/serviço.

REFERÊNCIAS Manual do usuário. Sistema e-marcas. INPI. 2013. Disponível em: http://www.inpi.gov.br/images/docs/manual_do_usuario_e-marcas_- _versao_2_2_final_0.pdf