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Transcrição:

INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÂO DE COIMBRA Aprovação do Conselho Pedagógico / / Aprovação do Conselho Técnico-Científico / / Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Direito Fiscal Curso(s): Licenciatura em Contabilidade e Auditoria Ano Curricular: 1ºano Semestre curricular: 2º Semestre Ano lectivo: 201314 Docente Responsável: Manuel de Sá E Souza de Castelo Branco Im-183-05 1

Unidade Curricular Designação: Direito Fiscal Curso(s): Licenciatura em Contabilidade e Auditoria Ano curricular: 1ºano Semestre curricular: 2º Semestre Número de ECTS: 4 Horas de contacto: 45 1.Corpo Docente ***Replicar pelo nº de docentes, sendo que o primeiro deverá ser o responsável da UC. Nome: Manuel de Sá E Souza de Castelo Branco Email: cbranco@iscac.pt Nome: Tiago Mota Leite Machado Mariz Gabinete: Gab. 2.05 Email: tmariz@iscac.pt Im-183-05 2

2.Funcionamento a) Objectivos: a) Objectivos: Como resulta do programa infra descrito, e considerando a contextualização da disciplina numa Escola de Contabilidade e Administração, optou-se por uma abordagem temática, selectiva e crítica de alguns dos mais relevantes aspectos jurídicos da fiscalidade, procedendo-se a uma escolha de matérias jurídicas aptas a iluminar, clarificar e esclarecer a fiscalidade positiva, em ordem, sobretudo, a evidenciar a subordinação da técnica fiscal a princípios e critérios meta-económicos e meta-financeiros, de natureza não apenas jurídica, mas também filosófica, ética e sociológica. Daí o relevo concedido, desde logo, ao problema do fundamento político da legitimidade tributária e ao problema da justiça fiscal; daí, de igual modo, o exaustivo tratamento reservado aos princípios constitucionais do Direito Fiscal, em particular ao princípio da legalidade fiscal - a cuja luz, por exemplo, se disseca a importantíssima questão dos critérios de interpretação da lei fiscal - e ao princípio da igualdade fiscal - a pretexto do qual se submete o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) a um intenso escrutínio de constitucionalidade; daí, enfim, a reflexão efectuada sobre o problema da tributação do consumo no contexto das sociedades de consumo pós-modernas, marcadas pela ressurgimento de um individualismo emancipatório e radical. Ao lado da orientação primeiramente apontada, o curso adopta uma outra linha condutora, não menos relevante: o tratamento privilegiado das questões jurídico-fiscais mais directamente relacionadas com as particulares exigências e necessidades da Contabilidade, da Gestão e da Auditoria. Assim, aprofundando o mencionado estudo da hermenêutica fiscal, detém-se com particular detalhe na melindrosa questão do relevo normativo das circulares e demais regulamentos internos da administração fiscal, bem como no problema da possibilidade ou impossibilidade legal e constitucional da interpretação funcional da lei fiscal, de acordo com o princípio da consideração económica. Depois, considerando o relevo do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) e do imposto sobre as pessoas colectivas (IRC) na estrutura do sistema fiscal português, discorre sobre o actual estado - doutrinal e legal - do nebuloso problema da retroactividade nos impostos periódicos e apresenta desenvolvidamente a situação fiscal de entidades - v.g., família, empresas, sociedades comerciais irregulares, sociedades transparentes e sociedades unipessoais - com estatuto particularmente difuso ou complexo. Nesta sede, registe-se também, pela sua enorme importância prática, o exaustivo tratamento concedido ao magno tema da responsabilidade fiscal dos gestores societários, com o minucioso apontar da natureza, pressupostos e condições dessa responsabilidade e, sobretudo, com o sublinhar do efectivo risco de perda do benefício da limitação da responsabilidade incorrido pelos sócios de sociedades anónimas ou por quotas que assumam funções de administração ou gerência. O curso termina, enfim, por uma descrição sucinta, mas completa, dos mecanismos de defesa do contribuinte face a imposições tributárias carentes de legalidade, colocando em especial destaque as consequências decorrentes da qualificação do acto tributário como acto administrativo, bem como as condições e os pressupostos da impugnação administrativa e judicial do acto administrativo de liquidação. Saliente-se que, de acordo com o programa sinteticamente apresentado, a pretendida contextualização da disciplina de Direito Fiscal numa Escola de Contabilidade e Administração, supondo a mencionada abordagem temática, selectiva e crítica de alguns dos mais relevantes aspectos jurídicos da fiscalidade, implica também, na exposição e apresentação das matérias, um permanente diálogo interdisciplinar com outros ramos do Direito - sobretudo com o Direito Financeiro, o Direito Constitucional, a Metodologia Jurídica, o Direito das Obrigações, o Direito do Trabalho, o Direito Administrativo, o Direito das Sociedades e o Direito Processual - e uma contínua convocação transdisciplinar de saberes próprios da Filosofia Política, da Economia Política e da Sociologia. b) Regime de frequencia e metodologia de avaliação: Regime de frequência e metodologia de avaliação: As aulas são fundamentalmente teóricas, suportadas pela permanente consulta, análise e crítica da legislação pertinente. Algumas lições terão uma importante componente prática, que passa pelo estudo e resolução de casos práticos, tendo em vista, sobretudo, a avaliação da participação e da capacidade crítica dos alunos, que será aferida, a final, numa prova de exame final escrito. c) Programa: Im-183-05 3

1. O poder tributário do Estado; 1.1 O problema do fundamento político da legitimidade tributária; 1.1.1 A actividade financeira do Estado; 1.1.1.1 Do Estado Patrimonial ao Estado Fiscal: 1.1.1.1.1 As necessidades colectivas e a produção de bens públicos e semi - públicos; 1.1.1.1.2 A cidadania fiscal; 1.1.1.1.3 O dever de pagar impostos como dever fundamental; 1.1.1.1.4 Breve referência aos demais meios de financiamento do Estado; 1.1.1.1.5 Direito Financeiro, Direito Tributário e Direito Fiscal; 1.2 O imposto 1.2.1 Conceito, espécies e figuras afins; 1.2.2 Origem e história do imposto; 1.2.3 Os momentos da vida do imposto; 1.2.4 Elementos essenciais e elementos acessórios; 1.2.5 A natureza jurídica do acto tributário: o acto de liquidação como acto administrativo - consequências; 1.2.6 Os sistemas fiscais - noção, caracterização e princípios gerais; 1.2.7 A política fiscal: noção e objectivos - o caso dos impostos extrafiscais; 1.3 O problema da justiça fiscal 1.3.1 Critérios de aferição da \"justiça\" ou da \"injustiça\" de um concreto sistema fiscal; 1.3.1.1 Crítica dos critérios \"formais\" fundados nos conceitos de \"nível de fiscalidade\", de \"esforço fiscal\" e da \"estrutura fiscal\"; 1.3.2 Problema da redução da justiça à igualdade tributária; 1.3.3 A tributação do consumo no contexto das sociedades de consumo pós-modernas; 2.Os princípios constitucionais do Direito Fiscal 2.1 O princípio da legalidade tributária 2.1.1 Sentido: da auto-tributação à auto-aplicação: a fiscalidade participativa; 2.1.2 Alcance: a repartição das competências legislativas em matéria fiscal; 2.1.2.1 O princípio da legalidade e o relevo normativo dos regulamentos internos (v.g., circulares) da administração fiscal; 2.1.3 O princípio da legalidade e os problemas da interpretação e integração da lei fiscal; 2.1.3.1 Descrição crítica das teorias sobre a interpretação das leis fiscais; 2.1.3.2 Aplicação às leis fiscais dos princípios gerais de interpretação; 2.1.3.3 O problema da interpretação funcional da lei fiscal; 2.1.3.3.1 O princípio da consideração económica e os negócios fiscalmente menos onerosos; 2.1.3.3.2 A liberdade de gestão ou planificação fiscal; 2.1.3.3.3 A simulação fiscal; 2.1.3.3.4 A tributação dos rendimentos de factos ilícitos; 2.1.3.3.5 Análise crítica dos artigos 11º nº 3 e 38º nº 2 da LGT 2.1.3.4 O problema da interpretação extensiva e a proibição da aplicação analógica da lei fiscal; 2.2 O princípio da igualdade tributária 2.2.1 A igualdade formal; 2.2.2 A igualdade material; 2.2.3 A capacidade contributiva como critério e medida da igualdade tributária; 2.2.3.1 O problema da \"medição\" da capacidade contributiva 2.3 O princípio da não retroactividade fiscal 2.3.1 O problema da sucessão das leis fiscais no tempo; 2.3.2 O princípio do Estado de Direito, a segurança jurídica e a protecção da confiança do contribuinte; 2.3.3 As leis fiscais como leis restritivas de direitos, liberdades e garantias; 2.3.4 Análise crítica do acórdão TC nº 11/83; 2.3.5 A retroactividade nos impostos periódicos; 2.3.5.1 Posição de Braz Teixeira; 2.3.5.2 Posição de Alberto Xavier; 2.3.5.3 Posição de Cardoso da Costa; 2.3.6 O estado actual da questão, à luz da CRP e da LGT. 2.4 O princípio da territorialidade 2.4.1 Os limites da soberania fiscal estadual: 2.4.1.1 A concorrência fiscal no contexto da integração européia e da globalização; 2.4.1.2 O relevo da harmonização fiscal comunitária e do direito fiscal internacional; 2.4.2 Os elementos de conexão - conceito e exemplificação, com referência particular aos impostos sobre o rendimento; 2.4.3 A dupla tributação internacional; 2.4.4 A evasão fiscal internacional; 2.5 O princípio da consideração fiscal da família 2.5.1 A tutela constitucional da família em matéria fiscal. Consequências; 3. A obrigação fiscal 3.1 A constituição da obrigação de imposto 3.1.1 Do facto tributário ao acto tributário; 3.1.2 A obrigação fiscal principal, as obrigações fiscais acessórias e respectivas sanções: da execução à infracção fiscal - descrição breve do processo de execução fiscal e do regime geral das infracções tributárias; 3.2 Os sujeitos passivos da relação jurídica de imposto 3.2.1 Contribuinte, devedor do imposto e sujeito passivo; crítica do artigo 18º nº 3 da LGT; 3.2.2 Conceitos de sujeição, não sujeição e isenção; 3.2.3 A personalidade e a capacidade tributárias - algumas situações particulares; 3.2.3.1 A tributação das sociedades comerciais irregulares; 3.2.3.2 A tributação do agregado familiar; 3.2.3.3 A tributação das sociedades fiscalmente transparentes; 3.2.3.4 A tributação das sociedades comerciais unipessoais por quotas; 3.2.3.5 A tributação da \"empresa\"; 3.2.4 A substituição fiscal 3.2.4.1 Noção 3.2.4.2 Regime Jurídico; 3.2.4.3 Natureza 3.2.5 As responsabilidades fiscais 3.2.5.1 A responsabilidade fiscal dos administradores e gerentes societários; 3.2.5.1.1 Natureza jurídica da responsabilidade fiscal: o gestor societário como fiador legal da respectiva sociedade. Consequências; 3.2.5.1.2 Pressupostos da responsabilidade; 3.2.5.1.2.1 Gestão efectiva e gestão nominal; 3.2.5.1.2.2 O benefício da excussão prévia; 3.2.5.1.2.3 A reversão da execução fiscal; 3.2.5.1.2.4 O problema do ónus da prova da culpa (na frustração da garantia geral do credor Fisco); 3.2.5.1.3 O problema da perda do benefício da limitação da responsabilidade dos sócios de uma sociedade comercial que, em simultâneo, assumam funções de administração ou de gerência; 3.2.5.2 A responsabilidade fiscal dos membros dos órgãos de fiscalização, dos revisores oficiais de contas e dos técnicos oficiais de contas; 3.2.5.3 A responsabilidade fiscal dos liquidatários das sociedades; 3.2.5.4 A responsabilidade fiscal dos representantes dos não residentes; 3.2.5.5 A responsabilidade fiscal no caso da substituição fiscal; 3.2.6 A sucessão fiscal 3.3 A transmissão da obrigação fiscal 3.3.1 A sub-rogação nos direitos do Fisco; 3.3.2 A sucessão fiscal (remissão); 3.4 A extinção da obrigação fiscal 3.4.1 O cumprimento; 3.4.2 Outras formas de extinção da obrigação fiscal; 3.4.2.1 A caducidade e a prescrição das obrigações fiscais; 3.4.2.2 A dação em cumprimento; 3.4.2.3 A compensação; 3.4.3 O problema da renúncia ao crédito fiscal: os \"perdões fiscais\". 3.5 A Garantia da Obrigação fiscal 3.5.1 A garantia geral do credor fiscal; 3.5.2 As garantias especiais; 3.5.2.1 As garantias pessoais; 3.5.2.2 As garantias reais; 3.5.2.2.1 Privilégios creditórios; 3.5.2.2.2 Penhor e hipoteca; 3.5.2.2.3 Prestação de caução; 3.5.3 Providências cautelares. 4. O acto tributário e as garantias dos contribuintes 4.1. O acto tributário como acto administrativo; 4.1.1 Fundamentação e notificação dos actos tributários; 4.1.2 A audição prévia; 4.2 A impugnação de actos em matéria tributável; 4.2.1 A impugnação de decisões de determinação da matéria colectável; 4.2.2 A impugnação de decisões de correcção quantitativa da matéria colectável; 4.3 A impugnação dos actos de liquidação; 4.3.1 A reclamação graciosa e recurso hierárquico contra actos da administração tributária; 4.3.2 O processo de impugnação judicial. Im-183-05 4

d) Bibliografia: Bibliografia: José Casalta Nabais, Direito Fiscal, 4ª Edição, Almedina, págs.3-66, 310-336, 477-481, 487-531; Diogo Leite de Campos, Direito Tributário, 2ª Edição, Almedina, págs. 52-70,101-118; J.L. Saldanha Sanches, Manual de Direito Fiscal, 2ª Edição, Coimbra Editora, págs.9-30. Bibliografia complementar: José Casalta Nabais, Estudos de Direito Fiscal, Almedina, págs- 7-118; João Ricardo Catarino, Para uma Teoria Política do Tributo, Cadernos de Ciência e Técnica Fiscal, Centro de Estudos Fiscais, págs. 169-279; J. Albano Santos, Teoria Fiscal, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, págs. 13-149, 212-231, 379-483; José Joaquim Teixeira Ribeiro, Lições de Finanças Públicas, 1977, Coimbra Editora, págs. 3-30; Harvey S. Rosen, Public Finance, seventh edition, McGraw-Hill, págs. 55-76, 111-140; Richard A. Musgrave e Peggy B. Musgrave, Public Finance in Theory and Practice, fifth edition, págs. 73-108. Bibliografia: José Casalta Nabais, Direito Fiscal, 4ª Edição, págs.127-240; Diogo Leite de Campos, Direito Tributário, 2ª Edição, págs 87-98, 121-142, 164-199,207-228, 281-287, 301-315; J.L. Saldanha Sanches, Manual de Direito Fiscal, 2ª Edição, págs.31-37, 47-56,75-120, 163-169. Bibliografia complementar: José Casalta Nabais, O Dever Fundamental de Pagar Impostos, Coimbra, 1997, págs. 435-627; José Casalta Nabais, Estudos de Direito Fiscal, Almedina, págs. 183-219, 451-471; Jorge Reis Novais, Os Princípios Constitucionais Estruturantes da República Portuguesa, Coimbra Editora, págs. 101-160. José Joaquim Teixeira Ribeiro, Lições de Finanças Públicas, 1977, Coimbra Editora, págs. 268-296; Alberto Xavier, Direito Tributário Internacional, Almedina, 1993, págs. 22-45, 195-332; Madalena Sofia Paumier-Bianco, Família e Imposto, Coimbra Editora, 1992, págs. 23-34, 69-71, 101-103. Bibliografia: Manuel Castelo-Branco, Da inconstitucionalidade do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, em www.dashofer.pt (guia fiscal); Bibliografia complementar: José Casalta Nabais, Direito Fiscal, 4ª Edição, págs.531-556; Diogo Leite de Campos, Direito Tributário, 2ª Edição, págs. 142-149, 319-327; J.L. Saldanha Sanches, Manual de Direito Fiscal, 2ª Edição, págs. 169-183, 203-244, 296-298; José Joaquim Teixeira Ribeiro, A Reforma Fiscal, Coimbra Editora, 1989, págs. 183-248. Bibliografia: José Casalta Nabais, Direito Fiscal, 4ª Edição, págs. 241-300; Diogo Leite de Campos, Direito Tributário, 2ª Edição, págs.269 276, 352-353, 375-413, 431-441; J.L. Saldanha Sanches, Manual de Direito Fiscal, 2ª Edição, págs. 134-163; Bibliografia complementar: Sofia de Vasconcelos Casimiro, A Responsabilidade dos Gerentes, Administradores e Directores Pelas Dívidas Tributárias das Sociedades Comerciais, Almedina, 2000; J.A. Seabra de Figueiredo, A Responsabilidade Subsidiária dos Gerentes ou Administradores na Lei Fiscal, Vida Econômica, 1996/7; António Carvalho Martins, Responsabilidade dos Administradores ou Gerentes poi Dívidas de Impostos, Coimbra Editora, 1994. Bibliografia: José Casalta Nabais, Direito Fiscal, 4ª Edição, págs. 361-397, 407-416; J.L. Saldanha Sanches, Manual de Direito Fiscal, 2ª Edição, págs. 308-318. Bibliografia complementar: Joaquim Freitas da Rocha, Lições de Procedimento e Processo Tributário, Coimbra Editora, 2004, págs. 29-33, 168-184, 216-232 d) Bibliografia: BIBLIOGRAFIA ESSENCIAL: José Casalta Nabais, Direito Fiscal, 4ª Edição, Almedina; Diogo Leite de Campos, Direito Tributário, 2ª Edição, Almedina; J.L. Saldanha Sanches, Manual de Direito Fiscal, 2ª Edição, Coimbra Editora. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: José Casalta Nabais, Estudos de Direito Fiscal, Almedina; João Ricardo Catarino, Para uma Teoria Política do Tributo, Cadernos de Ciência e Técnica Fiscal, Centro de Estudos Fiscais; J. Albano Santos, Teoria Fiscal, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas; José Joaquim Teixeira Ribeiro, Lições de Finanças Públicas, 1977, Coimbra Editora; Harvey S. Rosen, Public Finance, seventh edition, McGraw-Hill; Richard A. Musgrave e Peggy B. Musgrave, Public Finance in Theory and Practice, fifth edition. Jorge Reis Novais, Os Princípios Constitucionais Estruturantes da República Portuguesa, Coimbra Editora; Alberto Xavier, Direito Tributário Internacional, Almedina, 1993; Madalena Sofia Paumier-Bianco, Família e Imposto, Coimbra Editora, 1992. Joaquim Freitas da Rocha, Lições de Procedimento e Processo Tributário, Coimbra Editora, 2004; Sofia de Vasconcelos Casimiro, A Responsabilidade dos Gerentes, Administradores e Directores Pelas Dívidas Tributárias das Sociedades Comerciais, Almedina, 2000; J.A. Seabra de Figueiredo, A Responsabilidade Subsidiária dos Gerentes ou Administradores na Lei Fiscal, Vida Econômica, 1996/7; António Carvalho Martins, Responsabilidade dos Administradores ou Gerentes poi Dívidas de Impostos, Coimbra Editora, 1994; Manuel Castelo-Branco, Da inconstitucionalidade do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, em www.dashofer.pt (guia fiscal). Im-183-05 5