Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Direito dos Tributos

Transcrição

1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÂO DE COIMBRA Aprovação do Conselho Pedagógico 30/3/2016 Aprovação do Conselho Técnico-Científico 20/4/2016 Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Direito dos Tributos Curso(s): Licenciatura em Solicitadoria e Administração Ano Curricular: 2ºano Semestre curricular: 2º Semestre Ano lectivo: Docente Responsável: Maria Matilde da Costa Lavouras Francisco Im

2 Unidade Curricular Designação: Direito dos Tributos Curso(s): Licenciatura em Solicitadoria e Administração Ano curricular: 2ºano Semestre curricular: 2º Semestre Número de ECTS: 6 Horas de contacto: 67,5 1.Corpo Docente ***Replicar pelo nº de docentes, sendo que o primeiro deverá ser o responsável da UC. Nome: Maria Matilde da Costa Lavouras Francisco mfrancisco@iscac.pt Nome: Roberta Silva Melo Fernandes Gabinete: rfernandes@iscac.pt Im

3 2.Funcionamento a) Objectivos: [A contextualização da unidade curricular no Curso de Solicitadoria impõe que seja feita uma escolha criteriosa dos conteúdos programáticos a abordar e, sobretudo, da metodologia a adotar. Optou-se por escolher aspetos considerados relevantes na área da tributação, com especial incidência nos aspetos jurídicos mas sem olvidar a referência aos aspetos económicos e sociológicos que lhes servem de contextualização, mas também o relevo atualmente desempenhado pelas normas de direito tributário não só à escala nacional como também dentro do espaço da União Europeia e a nível internacional. Pretende-se dotar os alunos de conhecimentos avançados de direito tributário nomeadamente os relacionados com a legitimidade para a cobrança de tributos, os princípios de direito tributário e a relação jurídica tributária.a unidade curricular pretende dotar os alunos de conhecimentos de direito tributário.] b) Regime de frequencia e metodologia de avaliação: [ 1.1 Regime de frequência Para efeitos do método de avaliação de conhecimentos infra exposto é estabelecida a obrigatoriedade[1] de presença dos alunos e/ou em atividades letivas, nos termos do Regulamento do 1.º Ciclo de Estudos do ISCAC. 1.2 Metodologia de avaliação A avaliação de conhecimentos pode ocorrer sob a forma de: Avaliação distribuída ao longo do semestre letivo Avaliação final Avaliação distribuída ao longo do semestre letivo A avaliação será constituída pela realização de duas provas de frequência (exame escrito): 1.ª frequência (exame escrito) i) Data e hora de realização: , pelas 16:30; ii) Duração do exame escrito: 1 hora; iii) Critérios de avaliação que serão levados em conta na correção da frequência: apresentação e sistematização das respostas, pertinência dos conteúdos, capacidade de raciocínio e crítica sobre as matérias lecionadas e cuidado na redação e exposição das respostas, numa perspetiva ortográfica e gramatical, bem como coerência ou lógica dos raciocínios. iv) Mínimo para admissão a 2.ª frequência: 8 val.[2] v) Condições de admissão: Estudantes trabalhadores - sem obrigatoriedade de frequência das aulas ministradas; Estudantes não trabalhadores - frequência a 75% das aulas ministradas; 2.ª frequência (exame escrito) i) Data e hora de realização: , pelas 16:30; ii) Duração do exame escrito: 1 hora; iii) Critérios de avaliação que serão levados em conta na correção da frequência: apresentação e sistematização das respostas, pertinência dos conteúdos, capacidade de raciocínio e crítica sobre as matérias lecionadas e cuidado na redação e exposição das respostas, numa perspetiva ortográfica e gramatical, bem como coerência ou lógica dos raciocínios. iv) Mínimo para aprovação na 2.ª frequência: o suficiente para a obtenção de nota final igual ou superior a 10 valores, obtida com a divisão da soma das notas da 1.ª e da 2ª frequência (vide abaixo); v) Condições de admissão: Estudantes trabalhadores - frequência a 65% das aulas ministradas; Estudantes não trabalhadores - frequência a 75% das aulas ministradas. Cada frequência tem a cotação de vinte valores, sendo a nota final encontrada, sem arredondamento, pela divisão desse valor pelo fator dois. Im

4 Considera-se aprovado o aluno que obtenha nota igual ou superior a dez valores Avaliação final (Exame escrito) Este tipo de avaliação consistirá num exame escrito com duração de 2 horas, abrangendo a totalidade da matéria lecionada no semestre. Neste sistema não existe a obrigatoriedade de frequência mínima às aulas. Na correção do exame escrito serão levados em conta a apresentação e sistematização das respostas, a pertinência dos conteúdos, a capacidade de raciocínio e crítica sobre as matérias lecionadas e o cuidado na redação e exposição das respostas, numa perspetiva ortográfica e gramatical, bem como coerência ou lógica dos raciocínios. Considera-se aprovado o aluno que obtenha nota igual ou superior a dez valores. [1] Os alunos com estatuto de trabalhador estudante deverão contatar o responsável da disciplina. [2] Os alunos que na 1.ª frequência obtenham uma nota inferior a 8 val. são automaticamente admitidos a avaliação final da unidade curricular.não foi indicado o Método de Avaliação para a UC] c) Programa: [PROGRAMA 1. O poder tributário do estado 1.1 A atividade financeira do Estado 1.2 A regulação jurídica da atividade financeira pública 2. Os tributos: distinção conceitual e classificação 2.1 O imposto Elementos do imposto Classificação dos impostos Impostos sobre o rendimento, o património e o consumo Impostos diretos e indiretos Impostos reais e impostos pessoais Impostos periódicos e impostos de obrigação única Impostos de quota fixa e impostos de quota variável (proporcionais, progressivos e regressivos) Impostos estaduais e impostos não estaduais 2.2 Taxas Diferença entre impostos e taxas 2.3. Contribuições financeiras Contribuições de melhoria Contribuições por maior desgaste de bens públicos Tarifas (breve referência) 3. Relações do direito tributário com outros ramos do direito 4. Relações do direito tributário com outras disciplinas 5. Princípios de um bom sistema fiscal 6. Direito constitucional tributário 6.1 Fundamentos Constitucionais da Tributação 6.2 O sistema tributário e a Constituição 7. Princípios constitucionais de direito tributário 7.1 Princípio da Universalidade 7.2 Princípio da Igualdade 7.3 Princípio da Necessidade Tributária 7.4 Princípio do Respeito aos Direitos Fundamentais Im

5 7.5 Princípio da Legalidade Tributária 7.6 Princípio da Segurança Jurídica e da Proteção da Confiança 7.7 Princípio da Proporcionalidade 8. Direito tributário da União Europeia 8.1 Repartição de competências em matéria tributária 8.2 Harmonização tributária 8.4 Mercado interno e Direito Tributário 9. Direito internacional tributário 9.1 Introdução 9.2 Objetivo do Direito Internacional Tributário 9.3 Critérios de jurisdição voluntária 9.4 Sentidos e limites da pretensão tributária 9.5 Fontes de Direito Internacional Tributário 9.6 A dupla tributação internacional Medidas para eliminar a dupla tributação 10. Relação jurídica tributária 10.1 Sujeitos da relação jurídica tributária Sujeito ativo Sujeito passivo 11. A substituição tributária 11.1 Modalidades de retenção tributária 11.2 Modalidades de substituição 12. A responsabilidade tributária 12.1 Responsabilidade solidária (solidariedade tributária) 12.2 Responsabilidade subsidiária (tributária) 13. Responsabilidade em caso de substituição tributária 14. A transmissão dos créditos e obrigações tributárias 14.1 Sub-rogação nos direitos da fazenda pública 14.2 Sucessão legal 15. O objeto da relação jurídica tributária 15.1 Ilustração das obrigações ou deveres acessórios 16. A extinção da obrigação fiscal 16.1 O cumprimento 16.2 Outros modos de extinção da obrigação fiscal Prescrição Dação em cumprimento Compensação 17. Garantia da relação jurídica tributária 18. Garantia dos créditos tributários 18.1 Património do devedor Im

6 18.2 Garantias especiais Privilégios creditórios Penhor ou hipoteca legal Direito de retenção de mercadorias Providências cautelares 19. Interpretação das normas tributárias 19.1 As normas da lei geral tributária sobre interpretação 19.2 A interpretação em conformidade com a constituição, com o Direito da União Europeia e com o Direito Internacional 20. O procedimento tributário 20.1 Introdução e âmbito do procedimento tributário 21. Princípios do procedimento administrativo tributário 21.1 Princípio da prossecução do interesse público 21.2 Princípio da decisão 21.3 Princípio da igualdade 21.4 Princípio da proporcionalidade 21.5 Princípios da justiça e da imparcialidade 21.6 Princípio da celeridade e da economia processual 21.7 Princípio do respeito pelas garantias dos contribuintes 21.8 Princípio do inquisitório 21.9 Princípio da participação e do contraditório Princípio da boa-fé e da colaboração Princípio do sigilo e da confiabilidade Princípio do duplo grau de decisão 22. Dos procedimentos tributários em especial 22.1 Informações vinculativas 22.2 Orientações genéricas 22.3 Avaliações prévias Avaliação direta 22.5 Avaliação indireta Avaliação indireta da matéria tributável 23. O procedimento de liquidação dos impostos 23.1 O procedimento de liquidação 23.2 Algumas notas de caracterização atual do procedimento de liquidação 23.3 Liquidação administrativa 23.4 Liquidação em substituição 23.5 Autoliquidação 24. O procedimento de correção de erros da administração tributária 25. O procedimento de inspeção tributária 26. O procedimento de acesso a informações bancárias 27. Garantias do procedimento tributário 27.1 Meios impugnatórios administrativos Reclamação graciosa Recurso hierárquico Revisão do ato tributário Im

7 30. Meios processuais 30.1 Impugnação judicial 31. Princípios do processo tributário 32. A execução fiscal d) Bibliografia: José Casalta Nabais, Direito Fiscal, 8.ª ed., Almedina, Coimbra (2015) Jónatas E. M. Machado e Paulo Nogueira da Costa, Curso de Direito Tributário, 2.ª ed., Coimbra Editora, Coimbra (2012) Bibliografia específica indicada nos sumários e/ou disponibilizada na plataforma informática. Apontamentos das aulas. Im