Caderno de Especificações

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Transcrição:

Caderno de Especificações I Documento Único 1. Nome e tipo 1.1. Nome(s) a registar «Beira Interior» «Castelo Rodrigo» «Cova da Beira» «Pinhel» 1.2. Tipo de indicação geográfica Denominação de Origem (DO) 2. Categoria dos Produtos Vitivinícolas Vinho branco, tinto ou rosado; Vinho espumante de qualidade; Vinho licoroso. 3. Descrição do Vinho 3.1. Características do Produto (analíticas) Os vinhos com a DO «Beira Interior» devem possuir o seguinte título alcoométrico volúmico adquirido mínimo: a) Vinho tinto - 12% vol.; b) Vinho tinto com o designativo palhete ou palheto - 11,5% vol.; c) Vinho tinto com o designativo clarete - 11,5% vol.; d) Vinho branco e rosado - 11% vol.; e) Vinho tinto com direito à menção «Selecção» - 13% vol.; f) Vinho branco com direito à menção «Selecção» - 12% vol.; Página 1

g) Vinho espumante de qualidade - 11% vol.; h) Vinho licoroso min 15% vol. e max. 20% vol. 3.2 Características Organolépticas Os vinhos com direito à DO Beira Interior apresentam características organolépticas que se manifestam nos vinhos brancos, como vinhos de grande exuberância aromática e muita frescura. Os vinhos tintos são mais complexos com aromas a especiarias e frutos vermelhos tendo grande frescura que lhe é dada essencialmente devido à altitude a que estes vinhos são produzidos. Os vinhos rosados ou rosés, devem apresentar aroma e sabor jovem frutado e/ou floral quando novo, evoluindo com a idade para aromas terciários mais complexos, e com características organolépticas destacadas, nomeadamente na estrutura e no equilíbrio aromático e gustativo. Os vinhos espumantes refletem muita frescura e apresentam grande exuberância aromática. Os vinhos licorosos são bastante equilibrados e com boa persistência, podem apresentar cor mais carregada e fruta enquanto jovens e com reflexos dourados e aromas a citrinos, mel e frutos secos, quando mais velhos, mas com uma frescura marcante, característica indelével desta região. 4. Práticas vitivinícolas. Enológicas e Restrições Aplicáveis 4.1. Praticas enológicas essenciais a) Restrição pertinente à vinificação Os mostos dos vinhos com direito a DO «Beira Interior» devem possuir o seguinte título alcoométrico volúmico natural: a) Vinho tinto - 12% vol.; b) Vinho tinto com o designativo palhete ou palheto - 11,5% vol.; c) Vinho tinto com o designativo clarete - 11% vol.; d) Vinho branco e rosado - 11% vol.; e) Vinho tinto com direito à menção «Selecção» - 13% vol.; f) Vinho branco com direito à menção «Selecção» - 12% vol.; g) Vinho base para vinho espumante de qualidade - 11% vol.; As castas a utilizar na elaboração de vinhos com direito à menção «Seleção» são as que constam devidamente assinaladas com (*) na lista das castas. b) Prática enológica específica Na preparação dos vinhos espumantes de qualidade com direito à DO Beira Interior, o método tecnológico a utilizar é o de fermentação clássica em garrafa. Página 2

Os períodos mínimos de estágio a observar, para os vinhos com direito à DO «Beira Interior» são os seguintes: Vinho branco, tinto, rosado, palhete ou palheto e clarete - não carecem de qualquer período de estágio, podendo ser engarrafados e comercializados logo que sejam certificados pela entidade certificadora; Vinho branco com direito à menção «Selecção» - carece de um período mínimo de 6 meses; Vinho tinto com direito à menção «Selecção» - carece de um período mínimo de 12 meses; Vinho espumante de qualidade - carece de um período mínimo de 9 meses de permanência nas instalações do preparador após a data do engarrafamento para poder ser comercializado. O vinho licoroso com direito à DO Beira Interior é elaborado a partir de mosto de uvas aptas a produzir DO Beira Interior, em início de fermentação, ao qual foi adicionado destilado de vinho com um título alcoométrico adquirido de 77%vol., no respeito das características estabelecidas na legislação aplicável em vigor. c) Práticas culturais As práticas culturais utilizadas nas vinhas que se destinam à produção dos vinhos com direito à IG «Beira Interior» devem ser as tradicionais na região ou as recomendadas pela respectiva entidade certificadora. As vinhas destinadas à elaboração dos vinhos e produtos vitivinícola com direito à DO «Beira Interior» devem ser estremes e conduzidas em forma baixa, em taça ou em cordão. A rega da vinha só pode ser efectuada em condições excepcionais, mediante autorização prévia, caso a caso, da entidade certificadora, à qual incumbe zelar pelo cumprimento das normas que para o efeito vierem a ser definidas. As vinhas destinadas à produção dos vinhos com direito a IG «Beira Interior» a devem estar, ou ser instaladas, em solos dos seguintes tipos: Solos mediterrânicos pardos ou vermelhos de xistos metamorfizados e gneisses; Solos mediterrânicos pardos de xistos ou grauvaques do pré-câmbrico; Solos litólicos não húmicos de granitos e migmatitos. 4.2. Rendimentos máximos O rendimento máximo por hectares das vinhas destinadas aos vinhos com direito à DO Beira Interior é fixado em 55 hectolitros. 5. Área delimitada A área geográfica de produção da IG «Beira Interior» abrange: a) Castelo Rodrigo: Página 3

i. Do município de Almeida, as freguesias de Almeida, Castelo Bom, a União das Freguesias de Junça e Naves, e Malpartida da União de Freguesias de Malpartida e Vale de Coelha; ii. Do município de Figueira de Castelo Rodrigo, as freguesias de Castelo Rodrigo, Figueira de Castelo Rodrigo, Mata de Lobos, Vermiosa, União das freguesias de Algodres, Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo, União das Freguesias de Almofala e Escarigo, União das Freguesias de Freixeda do Torrão, Quintã de Pêro Martins e Penha de Águia, União das freguesias do Colmeal e Vilar Torpim e união das freguesias de Cinco Vilas e Reigada. b) Cova da Beira: i. Os municípios de Belmonte, Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Manteigas e Penamacor; ii. Do município da Guarda, as freguesias de Benespera, Famalicão, Gonçalo, Valhelhas e Vela; iii. Do município de Idanha-a-Nova, as freguesias de Aldeia de Santa Margarida, Medelim, Oledo, São Miguel de Acha, e a União das Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha; iv. Do município do Sabugal, as freguesias de Bendada e Casteleiro, e Santo Estêvão da União das Freguesias de Santo Estêvão e Moita; v. Do município de Vila Velha de Ródão, a freguesia com o mesmo nome; c) Pinhel: i. O município de Pinhel; ii. Do município de Celorico da Beira, as freguesias Baraçal, Forno Telheiro, Lajeosa do Mondego, Maçal do Chão, Minhocal, Ratoeira, União das Freguesias de Açores e Velosa, e Celorico (Santa Maria) e Celorico (São Pedro) da União das Freguesias de Celorico (São Pedro e Santa Maria) e Vila Boa do Mondego. iii. Do município da Guarda, as freguesias de Avelãs da Ribeira, Codesseiro, Porto da Carne, Sobral da Serra e Vila Cortês do Mondego; iv. Do município de Meda, as freguesias de Barreira, Coriscada, Marialva, Rabaçal, e Carvalhal e Vale Flor da União das Freguesias de Vale Flor, Carvalhal e Pai Penela; v. Do município de Trancoso, as freguesias de Cogula, Cótimos, Granja, Moimentinha, Póvoa do Concelho, Tamanhos, Valdujo, União das freguesias de Freches e Torres, União das Freguesias de Vale do Seixo e Vila Garcia, União das Freguesias de Vila Franca das Naves e Feital, União das Freguesias de Vilares e Carnicães e Trancoso (São Pedro) e Souto Maior da União das Freguesias de Trancoso (São Pedro e Santa Maria) e Souto Maior. 6. Principais Uvas de Vinho Página 4

As castas utilizadas na produção de vinho com DO «Beira Interior» são as que constam do quadro seguinte. As castas a utilizar na elaboração de vinhos DO «Beira Interior» brancos e tintos com direito à menção «Seleção» estão assinaladas com* no quadro seguinte; estas castas devem representar no conjunto ou separadamente no mínimo 80% do encepamento. ANEXO II (lista de castas a que se refere o artigo 6.º) Código Nome Sinonimo Cor PRT52003 Alfrocheiro Tinta-Bastardinha T PRT53808 Alicante-Bouschet T PRT50711 Alicante-Branco B PRT52007 Alvarinho B PRT52603 Aragonez* Tinta-Roriz, Tempranillo T PRT52311 Arinto* Pedernã B PRT51412 Arinto -do -Interior B PRT52809 Azal B PRT52606 Baga T PRT52803 Bastardo* Graciosa T PRT52507 Batoca Alvaraça B PRT52016 Bical* Borrado-das-Moscas B PRT53606 Cabernet -Sauvignon T PRT50102 Caladoc T PRT52402 Camarate T PRT53106 Castelão T PRT52412 Cercial B PRT53511 Chardonnay B PRT53609 Chasselas B PRT51317 Códega-do-Larinho B PRT52207 Encruzado B PRT52810 Fernão-Pires Maria -Gomes B PRT52709 Folgasão Terrantez (5) B PRT51514 Folha-de-Figueira Dona-Branca. B PRT52314 Fonte-Cal B PRT52112 Gouveio B PRT50804 Grand-Noir T PRT52503 Jaen Mencia T PRT52512 Malvasia-Fina* B PRT53013 Malvasia-Rei B Página 5

PRT52002 Marufo Mourisco-Roxo T PRT50518 Merlot T PRT52915 Moscatel-Galego-Branco Muscat-à-Petits-Grains B PRT51701 Mourisco T PRT60021 Nebbiolo T PRT51206 Petit-Bouschet T PRT54024 Petit -Verdot T PRT53706 Pinot-Noir T PRT52014 Rabigato B PRT52011 Rabo-de-Ovelha B PRT53209 Riesling B PRT52106 Rufete* Tinta-Pinheira T PRT60027 Sangiovese T PRT53211 Sauvignon Sauvignon-Blanc B PRT53212 Semillon B PRT51914 Síria* Roupeiro, Códega B PRT41407 Syrah Shiraz T PRT51910 Tamarez* Molinha B PRT52905 Tinta-Barroca T PRT52201 Tinta-Carvalha T PRT52502 Tinta-Francisca T PRT51202 Tinta-Negra Molar, Saborinho T PRT53307 Tinto-Cão T PRT52205 Touriga-Franca T PRT52206 Touriga-Nacional* T PRT53006 Trincadeira* Tinta-Amarela, Trincadeira-Preta T PRT60028 Verdejo B PRT50317 Verdelho B PRT51902 Vinhão Sousão T PRT40807 Viognier B PRT52715 Viosinho B * Castas a utilizar na elaboração de vinhos DO branco e tinto com direito à menção «Seleção». Estas castas devem representar no conjunto ou separadamente no mínimo 80% do encepamento. 7. Descrição das relações A altitude média das vinhas para a produção de vinhos DO Beira Interior varia entre os 300 e os 700 metros de altitude. O clima da região apresenta uma precipitação média é da ordem Página 6

dos 800 a 1000 mm/ano encontrando-se contudo concentrada nos meses de Inverno e primavera, dando normalmente origem a um excesso de água no solo neste período. No verão quase não chove, apresentando-se os meses de Julho e Agosto como os mais secos do ano em que o valor médio de precipitação é inferior a 10 mm/m2. O clima associado às características dos solos são elementos fundamentais para se obterem vinhos brancos de grande exuberância aromática e muita frescura e vinhos tintos mais complexos com aromas a especiarias e frutos vermelhos e apresentam grande frescura. A produção vinho naquela região remonta ao tempo dos romanos fazendo disso prova os diversos lagares talhados nas rochas graníticas onde na época o vinho era produzido. O vinho foi durante séculos um produto de grande importância remontando à época romana, mas foi no limiar do século XII pelas mãos dos Monges de Cister que a vinha teve um grande incremento e foram tomadas medidas de protecção para os vinhos desta área geográfica dada a sua qualidade e importância social e económica para aquela região. O clima mediterrâneo que caracteriza a região associado aos solos, castas utilizadas e sistema de instalação das vinhas são elementos fundamentais que contribuem para as características dos vinhos naquela área geográfica essencialmente devido à altitude a que estes vinhos são produzidos. 8. Outras condições essenciais 8.1. Regras gerais aplicáveis Todos os agentes económicos, pessoas singulares ou colectivas, que pretendam dedicar-se à produção e comercialização de produtos vitivinícolas, devem proceder à sua inscrição na Entidade Certificadora. A elaboração dos vinhos com direito a indicação geográfica deve decorrer dentro da região, em adegas inscritas e aprovadas para o efeito, que ficam sob o controlo da CVR. É permitida a elaboração de vinhos com denominação de origem Beira Interior a partir de uvas produzidas na área da região da Beira Interior e vinificadas fora dela, mediante autorização, caso a caso, da entidade certificadora, desde que, cumulativamente, estejam reunidas as seguintes condições: O local de vinificação esteja situado a uma distância não superior a 10 km em relação ao limite da DO Beira Interior; Haja parecer favorável da entidade certificadora da região limítrofe envolvida onde as uvas vão ser vinificadas. Os vinhos com indicação geográfica só podem ser postos em circulação e comercializados desde que nos respectivos recipientes, à saída das instalações de elaboração, figure a denominação do produto, sejam acompanhados da necessária documentação oficial onde Página 7

conste a sua indicação geográfica e sejam cumpridas as restantes exigências legais aplicáveis. O Controlo e a certificação são efectuados pela CVR respectiva. 8.2. Rotulagem (na legislação nacional) Disposições adicionais relativas à rotulagem: Apreciação prévia da rotulagem; Marca obrigatória registada no INPI, mas não exclusiva para a DO. No caso dos vinhos espumantes de qualidade com direito à DO Beira Interior é obrigatória a indicação do vinho base utilizado, a seguir à designação do produto, quando não se trate de vinho espumante branco. 9. Material de Apoio a) Caderno de especificações Estatuto: Em anexo Nome do processo: b) Decisão nacional de aprovação: Nome do processo: Beira Interior Referência jurídica: Portaria n.º 163/2011, de 18 de Abril, Portaria nº 112/2017, de 16 de março. c) Outros documentos: Decreto-lei n.º 376/97 de 24 de dezembro; Decreto-Lei n.º 212/2004 de 23 de agosto; Portaria nº 26/2017, de 13 de janeiro Página 8

II Outras Informações 1. Informações gerais Termos equivalentes: Nome utilizado tradicionalmente Regional Não Língua do pedido Português 2. Informações para contacto a) Dados relativos ao Requerente: Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior Estatuto jurídico: Associação de direito privado e carácter interprofissional Nacionalidade: Endereço: - Lt 7-1º Av. Cidade de Safed - 6300-537 Guarda Telefone: (+351) 271 224 129 Telecopiadora: (+351) 271 223 101 Endereço(s) electrónico(s): geral@cvrbi.pt b) Dados relativos ao intermediário: Nome do intermediário: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P. Endereço: 5, Rua Mouzinho da Silveira -1250-165 Lisboa Telefone: (+351) 213 506 700 Telecopiadora: (+351)213 561 225 Endereço(s) electrónico(s): info@ivv.min-agricultura.pt c) Dados relativos às partes interessadas Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior Estatuto jurídico: Associação de direito privado e carácter interprofissional Nacionalidade: Endereço: - Lt 7-1º Av. Cidade de Safed - 6300-537 Guarda Telefone: (+351) 271 224 129 Telecopiadora: (+351) 271 223 101 Endereço(s) electrónico(s): geral@cvrbi.pt Página 9

d) Informações sobre as autoridades de controlo competentes Autoridade de controlo competente: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P. Endereço: 5, Rua Mouzinho da Silveira -1250-165 Lisboa Telefone: (+351) 213 506 700 Telecopiadora: (+351)213 561 225 Endereço(s) electrónico(s): info@ivv.min-agricultura.pt e) Informações sobre os organismos de controlo: Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior Estatuto jurídico: Associação de direito privado e carácter interprofissional Nacionalidade: Endereço: - Lt 7-1º Av. Cidade de Safed - 6300-537 Guarda Telefone: (+351) 271 224 129 Telecopiadora: (+351) 271 223 101 Endereço(s) electrónico(s): geral@cvrbi.pt 3. Menções tradicionais a) Denominação de origem/doc/dop b) Colheita tardia ou Vindima tardia Colheita seleccionada Escolha Grande Escolha Garrafeira Novo Reserva Reserva Especial Superior Grande Reserva Velho Velha Reserva Ligeiro ou Baixo Grau Premium Colheita Selecionada Reserva Super Reserva ou Extra Reserva Velha Reserva» ou Grande Reserva Página 10

4. Zonas NUTS NUTS III - PT16J Beiras e Serra da estrela NUTS II - PT16 Centro PT NUTS I - PT1 Continente 5. Uvas de Vinho Secundárias - 6. Material de Apoio d) Caderno de especificações Estatuto: Em anexo Nome do processo: e) Decisão nacional de aprovação: Nome do processo: Beira Interior Referência jurídica: Portaria n.º 165/2005, de 11 de fevereiro, alterada pela Portaria n.º 178/2010, de 25 de março e Portaria nº 112/2017, de 16 de março. f) Outros documentos: Decreto-lei n.º 376/97 de 24 de dezembro; Decreto-Lei n.º 212/2004 de 23 de agosto; Portaria nº 26/2017, de 13 de janeiro. 7. Ligação com o e-bacchus Beira Interior: «Castelo Rodrigo» «Cova da Beira» «Pinhel» Página 11