A empresa açucareira e o Brasil holandês Prof. Maurício Ghedin Corrêa
1. A empresa açucareira Todas as atividades da colônia eram organizadas de acordo com um conjunto de regras conhecidas como pacto colonial, que tinha como objetivo extrair a maior quantidade de lucro da colônia.
1. A empresa açucareira Desenvolvimento da empresa açucareira, aproveitando a experiência nas ilhas atlânticas e as capitanias bem sucedidas nessa atividade. Condições favoráveis: clima quente e úmido + solo de massapé + existência de rios navegáveis para o transporte da produção.
1. A empresa açucareira Latifúndio + monocultura (cana-de-açúcar) + trabalho escravo = Plantation Conforme os índios foram dizimados e rebelaram-se, os portugueses acabaram optando pelo trabalho escravo. O tráfico de escravos era uma atividade extremamente lucrativa para a coroa de Portugal.
2. O Engenho Terras cultivadas + Moradias (casa grande, senzala e as de trabalhadores livres) + casa do engenho Em torno do engenho é que se moldou a sociedade colonial brasileira. Além dos engenhos de açúcar, ocorria a plantação de alimentos para o mercado interno e para negociação com o mercado de escravos na África.
1578: d. Sebastião morreu em uma batalha contra os muçulmanos no norte da África, sem deixar herdeiros. O trono passou para o parente mais próximo, o rei Filipe II da Espanha. 1580 União das coroas Ibéricas União Ibérica
1578: d. Sebastião morreu em uma batalha contra os muçulmanos no norte da África, sem deixar herdeiros. O trono passou para o parente mais próximo, o rei Filipe II da Espanha. 1580 União das coroas Ibéricas União Ibérica
Holandeses emprestavam dinheiro, compravam a produção, eram encarregados de boa parte do transporte e do refino do açúcar brasileiro. União Ibérica e Holanda não tinham boas relações, por conta da perseguição religiosa aos calvinistas.
Os holandeses estavam lutando contra a Espanha por sua independência. Como represália, os espanhóis impediram os holandeses de continuarem seus negócios no Brasil. Holandeses criaram a Companhia das Índias Ocidentais, para invadir o nordeste e controlar a produção de açúcar e o tráfico de escravos.
Em 1624, bombardearam Salvador,, mas a resistência popular impediu que chegassem até os engenhos, no interior. Foram expulsos em 1625, mas estabeleceram-se em Pernambuco entre 1630 e 1654, assumindo o controle dos negócios açucareiros da região.
O governo de Nassau: Tentativa de recuperar a região e moderniza-la. Emprestou dinheiro aos senhores de engenho, organizou o aparelho de estado, deu liberdade de culto a judeus e católicos e igualdade de direitos entre os moradores holandeses ou portugueses. Mas, manteve a escravidão.
1640 fim da União Ibérica através das guerras de Restauração ocorridas na Europa. Surge a Dinastia de Bragamça. Holanda toma medidas para intensificar a exploração da capitania de Pernambuco.
Holandeses expulsos da região de Pernambuco na década de 1640 (expulsão definitiva em 1654 Batalha de Gurarapes).
A expulsão deles foi prejudicial à economia portuguesa, pois com bastante experiência e maquinário, transferiram-se para as Antilhas e passaram a inundar a Europa com um açúcar mais barato (frete mais barato). Período de dificuldades para os produtores de açúcar no nordeste. Contudo a produção continuou em ritmo menor.
4. A Crise do açúcar Com o fim da União Ibérica, Portugal chega a reconhecer as terras do nordeste como sendo propriedade holandesa. Mas, com a queda no preço do açúcar e alguns problemas nos engenhos, a Companhia das Índias Ocidentais passou a cobrar impostos mais altos e cobrar os empréstimos dados aos senhores de engenho.
4. A Crise do açúcar O descontentamento dos senhores de engenho foi fundamental para a retomada portuguesa na Região. Em 1654 os holandeses são definitivamente expulsos do Nordeste e vão plantar na América Central. Com a experiência no plantio e a menor distancia em relação a Europa, vão consegui produzir um açúcar mais barato que o brasileiro.
4. A Guerra dos Mascates Recife cresceu muito durante o domínio holandês. Com o tempo virou vila, e poderia cobrar empréstimos atrasados dos senhores de Olinda, que invadiu recife com 1000 homens. Após 2 anos de lutas, em 1711, os Recifenses vencem a guerra, tornando-se vila e sendo futuramente a capital de Pernambuco.