OSSOS SISTEMA ÓSSEO Profa. Dra. Juliana Peloi Vides Constituído por cálcio e fósforo Relativamente denso facilmente observado ao exame radiográfico Desenvolvimento: ossificação endocondral ossificação intramembranosa Imagens: domínio público OSSOS ESTRUTURA OSSO LONGO Osteoblastos células formadoras de osso Osteoclastos reabsorção óssea Osteócitos osteoblastos cercados por osteoide mineralizado Periósteo: camada de tecido conjuntivo que recobre o osso Forame nutrício: contém vasos sanguíneos. Oblíquo; terço medial a proximal da diáfise óssea Duas epífises centros de crescimento Duas metáfises osso esponjoso Uma diáfise osso denso e compacto Cartilagem fisária RADIOGRAFIA Duas projeções, obtidas em ângulos retos uma em relação à outra Animais jovens cartilagens fisárias surgem como bandas ou linhas radiotransparentes que separam a epífise da metáfise Cicatriz fisária O crescimento cessa e por algum tempo uma banda de maior opacidade é observada na junção entre a epífise e a metáfise CRESCIMENTO COMPLETO 10 A 14 MESES DE IDADE 1
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO REGRAS DO POSICIONAMENTO Ossos longos : abranger até epífises ÚMERO ÚMERO Caudocranial RÁDIO E ULNA RÁDIO E ULNA Craniocaudal 2
CARPO CARPO Dorsopalmar CARPO METACARPIANOS E FALANGES flexionada METACARPIANOS E FALANGES METACARPIANOS E FALANGES Dorsopalmar e mediolateral Isolamento de dígito - 3
COXAL COXAL Frog-leg Ventrodorsal FÊMUR FÊMUR Craniocaudal TÍBIA E FÍBULA TÍBIA E FÍBULA Caudocranial 4
TARSO TARSO Dorsoplantar METATARSIANOS E FALANGES RESPOSTA ÓSSEA À LESÃO Opacidade óssea reduzida Traumatismo, desuso, doenças metabólicas, infecções ou neoplasias : ossos destruídos ou reabsorvidos Comparar a radiografia com animal similar normal Pode acometer um osso, parte de um osso ou todo o esqueleto Dorsoplantar RESPOSTA ÓSSEA À LESÃO Opacidade óssea reduzida Osteopenia = redução na opacidade de um osso, pode se manifestar como osteoporose ou osteomalacia. Radiograficamente são indistinguíveis. Osteólise = menor opacidade óssea resultante da destruição do osso. focal: lesão bem definida e de margens evidentes roída por traça : várias pequenas áreas de osteólise permeativa: muitas áreas de lise óssea, indistintas e quase puntiformes 5
RESPOSTA ÓSSEA À LESÃO Aumento de opacidade óssea Aumento da mineralização ou à produção de novo tecido ósseo Neoplasias, infarto ósseo, hipervitaminose A, resposta a traumatismo... Esclerose = aumento de opacidade de um osso RESPOSTA ÓSSEA À LESÃO Reação periosteal Periósteo pode produzir novo tecido ósseo em resposta a irritação Os tipos de reação geralmente indicam a gravidade da lesão Regular e sólida Lamelar Espicular Triângulo de Codman Termo agressivo se refere a rápida destruição óssea, indefinição das margens da lesão, reação desorganizada 6
RESPOSTA ÓSSEA À LESÃO Alteração de tamanho ou contorno Principalmente durante a fase de crescimento Podem apresentar essas alterações decorrente de doenças ou traumatismos Ex: fechamento prematuro da cartilagem fisária = osso curto. Esse pode afetar o crescimento de ossos adjacentes resultando em deformidade articular. RESPOSTA ÓSSEA À LESÃO Alteração de tamanho ou contorno Termo valgo = angulação para fora da linha média do corpo Termo varo = angulação em direção à linha média do corpo 7
S Duas projeções O estudo deve incluir as articulações proximais e distais ao local suspeito Confirmação do diagnóstico Determina o grau de cicatrização da fratura Serve para medir o comprimento e a largura de um osso para utilização de próteses Solução de continuidade em um osso Ocorre como resultado do traumatismo ou devido ao enfraquecimento do osso por uma doença Classificação: Completa ou incompleta Fechada ou aberta Simples ou cominutiva Transversal, oblíqua ou espiral Patológica ou por estresse Diafisária ou epifisária Completa ou Incompleta: completa perda da continuidade de toda a substância ou largura do osso incompleta mantém algum grau de continuidade: fissura ou em galho verde 8
Fechada ou aberta: fechada não há comunicação com o meio externo Simples ou cominutiva: simples dois fragmentos cominutiva três ou mais fragmentos 9
Transversal, oblíqua ou em espiral: transversal linha de fratura forma um ângulo reto ao eixo longo do osso oblíqua espiral a linha de fratura circula o eixo longo do osso Patológica ou por estresse: patológica ocorre no local onde uma afecção fragilizou o tecido ósseo estresse resultante de traumatismo contínuo de menor gravidade. Podem ser difíceis de observar 10
Diafisária ou epifisária: diafisária ocorre na haste de um osso longo epifisária deslocamento da posição normal da epífise Classificação de Salter-Harris (fratura epifisária): I: separação epifisária simples II: separação epifisária com fratura de um canto da metáfise III: fratura se estende da superfície articular à placa fisária, com separação de fragmento IV: fratura se estende da superfície articular à placa fisária e através de uma área de metáfise V: placa fisária é esmagada entre a epífise e a diáfise REPARO DA Fratura aumento da vascularização com atividade osteoclastos levam a reabsorção óssea ao longo das bordas da fratura. Periósteo e endósteo são estimulados para reparação. Formação de tecido mesenquimatoso indiferenciado ao lado da linha de fratura REPARO DA Fratura recente: linha de fratura bem definida. Aumento de volume de tecidos moles CALO ÓSSEO 11
REPARO DA REPARO DA Fratura 7 a 10 dias: reabsorção óssea ao longo da borda da fratura; diminuição de volume dos tecidos moles; discreta reação periosteal Fratura 2 a 3 semanas: reação periosteal mais evidente e o calo está se mineralizando REPARO DA Fratura 4 a 8 semanas: linha de fratura preenchida por calo ósseo; pontes entre o foco de fratura e o novo osso REPARO DA Fratura 8 a 12 semanas: remodelamento do calo ósseo 12
REPARO DA Sinais radiográficos: Formação de ponte entre a linha de fratura e o calo ósseo Ausência dalinha de fratura Remodelamento do calo Restauração do padrão trabecular normal 13