RESUMO Nº 1 3º TRIMESTRE



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Transcrição:

7 O ANO EF CIÊNCIAS RESUMO Thiago Judice RESUMO Nº 1 3º TRIMESTRE Leia o resumo com atenção e traga as dúvidas para a sala de aula. Para melhor compreensão da origem dos animais estudados, leia os textos em sequência (peixesanfíbios-répteis-aves-mamíferos) e aproveite o resumo em tópicos para facilitar a assimilação dos termos científicos. A resolução dos exercícios do livro didático é fundamental para a compreensão e fixação dos conteúdos, por isso, faça sempre os deveres de casa. Bons estudos! Peixes Os peixes são animais vertebrados integrantes do filo Chortada (cordados). Os cordados derivam seu nome de uma estrutura esqueletal chamada notocorda, presente em todos os embriões de cordados e também em alguns cordados adultos. A notocorda é um cordão longitudinal e flexível localizado entre o tubo digestivo e o cordão nervoso. Os vertebrados têm este nome devido à presença de vértebras, série de ossos que compõem a coluna vertebral e protegem a medula espinal. Os peixes são divididos em dois grupos: os condrictes e os osteíctes. Os condrictes são peixes com esqueleto composto predominantemente por cartilagem, mesmo material que compõe as nossas orelhas e o nosso nariz. Existem aproximadamente 750 espécies de condrictes, sendo o maior e mais diverso grupo formado por tubarões e arraias. Um segundo grupo é composto de algumas dezenas de quimeras.

Tubarão Arraia Quimera A maioria dos tubarões têm o corpo alongado e são nadadores velozes, mas não fazem manobras muito bem. Movimentos poderosos das nadadeiras do tronco e da cauda os empurram para frente. As nadadeiras dorsais funcionam como estabilizadores, e as nadadeiras peitorais e pélvicas promovem uma elevação quando o tubarão nada. Embora os tubarões consigam boiar pelo acúmulo de grandes quantidades de óleo no fígado enorme (condrictes não possuem bexiga natatória), o animal ainda assim é mais denso que a água e, se para de nadar, afunda. A natação contínua também assegura um fluxo de água para dentro e para fora da boca do tubarão através das brânquias, onde ocorrem as trocas gasosas (respiração). No entanto, alguns tubarões e muitas arraias passam boa parte do tempo descansando no fundo do mar. Durante o descanso, eles utilizam músculos das mandíbulas e da faringe para bombear água sobre as brânquias. Os maiores tubarões e arraias se alimentam de plâncton. A maioria dos tubarões, no entanto, é carnívora, engolindo a presa inteira ou utilizando mandíbulas poderosas e dentes afiados para cortar os tecidos daqueles animais muito grandes para serem engolidos inteiros de uma só vez. Os tubarões possuem muitas fileiras de dentes que gradualmente se movem para frente da boca à medida que os dentes velhos são perdidos. Os sentidos aguçados são adaptações aliadas ao estilo de vida ativo e carnívoro dos tubarões: têm uma visão potente, mas que não distingue cores, narinas com função olfativa e um par de regiões na pele da cabeça que pode detectar campos elétricos gerados por contrações musculares de animais próximos. Os ovos do tubarão são fertilizados internamente. O macho possui dois órgãos conhecidos como clasper nas nadadeiras pélvicas que transferem o espermatozoide para o trato reprodutivo da fêmea. Algumas espécies de tubarão são ovíparas; põem ovos que se formam fora do corpo da mãe. Esses tubarões liberam seus ovos depois

de envolvê-los com coberturas de proteção. Outras espécies são ovovivíparas, isto é, retêm os ovos fertilizados no oviduto. Poucas são as espécies vivíparas, em que o juvenil se desenvolve dentro do útero e obtém nutrição antes do nascimento pelo sangue da mãe por meio da placenta, absorvendo líquido nutritivo produzido pelo útero. O sistema reprodutivo do tubarão termina, juntamente com o sistema excretor e digestório, na cloaca, câmara comum que possui abertura única para o exterior. Os osteíctes, por outro lado, são peixes de esqueleto ósseo com matriz dura de fosfato de cálcio. Respiram passando a água por quatro ou cinco pares de brânquias localizadas em câmaras cobertas por uma borda óssea protetora chamada de opérculo. A água é dirigida para dentro da boca, passa pela faringe e sai entre as brânquias pelo movimento do opérculo e pela contração dos músculos ao redor das câmaras branquiais. A maioria dos peixes osteíctes pode controlar sua flutuabilidade por meio de um saco aéreo conhecido como bexiga natatória. O movimento dos gases do sangue para a bexiga natatória aumenta a flutuabilidade, fazendo o animal subir; já a transferência de gás de volta para o sangue faz com que o animal afunde. Em quase todos os peixes osteíctes a pele é coberta por escamas ósseas achatadas que diferem em estrutura das escamas na forma de placas dos tubarões. As glândulas na pele secretam um muco viscoso, adaptação que reduz a resistência durante a natação. Assim como um sistema de linha lateral, reconhecido como fileira de pequenas marcas na pele em qualquer lado do corpo. Os detalhes da reprodução dos peixes osteíctes variam muito. A maioria das espécies é ovípara, ou seja, reproduzem-se por fertilização externa depois que a fêmea libera um grande número de pequenos ovos. No entanto, a fertilização interna e a parição caracterizam outras espécies. Existe uma linhagem de peixes osteíctes que não respiram por brânquias e sim por pulmões. Estes peixes são classificados como dipnoicos e evoluíram no oceano, mas atualmente são encontrados apenas em água doce, geralmente em lagos de água parada e brejos. Eles vão para a superfície engolir ar para dentro dos pulmões conectados com a faringe. Os peixes pulmonados também têm brânquias, os órgãos principais para trocas gasosas. Quando os lagos diminuem de tamanho na estação seca, alguns peixes pulmonados podem se enterrar no lodo e ficar em estado de dormência.

Resumo em tópicos sobre os peixes: Osteíctes peixes com esqueleto ósseo. Ex.: sardinha, truta, salmão, etc. Condrictes peixes com esqueleto cartilaginoso. Ex.: tubarão e arraia. Osteíctes peixes com esqueleto ósseo. Ex.: sardinha, truta, salmão, etc. Dipnoicos peixes com esqueleto ósseo e que respiram por pulmões. Ex.: piramboia. Todos têm um sistema digestório completo e com glândulas acessórias. Ex.: fígado e pâncreas. Obs. 1.: o fígado produz uma substância chamada bile, cuja função é quebrar moléculas de gorduras que foram ingeridas e transformá-las em moléculas menores, facilitando a digestão. Obs. 2: o intestino dos osteíctes termina em ânus, o intestino dos condrictes termina em cloaca (câmara onde desembocam o sistema excretor e reprodutor). Respiração branquial brânquias retiram o oxigênio dissolvido na água e depositam-no no sangue do animal. O sangue leva o oxigênio a todas as células do corpo. Sistema nervoso com cérebro e medula espinal protegida por vértebras, formando a coluna vertebral. Linha lateral conjunto de poros na lateral do corpo do peixe que permite a percepção das vibrações da água. Sistema circulatório fechado o sangue circula dentro de vasos sanguíneos. Coração com duas cavidades (um átrio e um ventrículo) por onde só passa sangue venoso (rico em gás carbônico). Obs.: veja a síntese sobre o sistema circulatório no fim deste resumo. Ectotérmicos temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente em que o animal se encontra. A maioria dos osteíctes apresenta fecundação externa. A maioria dos condrictes apresenta fecundação interna. Desenvolvimento direto sem fase larval. Ovos sem casca.

Diferenças entre: Condrictes Osteíctes Esqueleto cartilaginoso ósseo Brânquias sem opérculo com opérculo Bexiga natatória ausente presente Sistema digestório terminado em cloaca terminado em ânus Anatomia externa de um peixe osteícte Anatomia interna de um peixe osteícte

Respiração branquial Coração e circulação dos peixes: Simplificando o sistema circulatório dos peixes O coração dos peixes apresenta apenas duas câmaras (duas cavidades): um átrio e um ventrículo. O coração é um musculo que bombeia o sangue pelos vasos sanguíneos, para que ele leve oxigênio e nutrientes para todas as células do corpo. O sangue sai do coração pelo ventrículo e vai para uma artéria. As artérias são vasos sanguíneos grossos e resistentes que aguentam a pressão do sangue vindo do coração. O sangue que circula nas artérias se chama sangue arterial. O sangue chega às brânquias, onde recebe oxigênio e libera gás carbônico. Agora o sangue está rico em oxigênio. O sangue percorre as artérias e passa pelas células. Ao passar pelas células o sangue deixa o oxigênio (para que elas fabriquem energia) e recebe gás carbônico (resultado do processo de fabricação de energia pelas células, gás que elas não utilizam). Ao deixar as células o sangue vai para vasos sanguíneos mais finos chamados veias. O sangue que circula pelas veias se chama sangue venoso. O sangue agora retorna ao coração pelo átrio. Do átrio, o sangue passa para o ventrículo, e a circulação recomeça.

Referências Amabis, José Mariano. Fundamentos da biologia moderna: volume único. 4. Ed. São Paulo: Moderna, 2006. Campbell, Neil. Biologia. 8. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Gewandsznajder, Fernando. Projeto Teláris: ciências. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2012.