EVOLUÇÃO DO EMPREGO DA CONSTRUÇÃO PESADA. Base dados: Abril 2017 (RAIS/CAGED), 1º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 23/05/2017

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Transcrição:

EVOLUÇÃO DO EMPREGO DA CONSTRUÇÃO PESADA Base dados: Abril 2017 (RAIS/CAGED), 1º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 23/05/2017

Sumário Executivo Emprego da Construção Emprego total da construção continua em queda Criação de quase 60 mil vagas em abril de 2017 sinaliza recuperação do mercado de trabalho brasileiro Setor de Construção apresentou saldo negativo de 1,7 mil empregos. Construção Pesada criou 1,1 mil empregos, enquanto Construção Civil teve saldo negativo de 2,8 mil empregos Emprego formal no Brasil recuou 5,5% entre abr/2015 e abr/2017 Recuo¹ de 27% na construção pesada e de 26% na civil Construção pesada corresponde a 1,5% da mão de obra e explica 9,5% da queda do emprego formal no Brasil acumulada desde abr/15 Queda do emprego formal não está sendo compensada pela informalidade ou conta própria Emprego total da construção recuou 422 mil postos de trabalho em 2 anos (mar/15 a mar/17) Taxa de informalidade² da construção pesada (~20%) é menor que a do Brasil (~51%) Informalidade na construção civil: ~78% ¹ Período considerado: Abril/15 a Abril/17 ² Considera também conta própria

Empregos no Setor de Construção Clique para editar o estilo do título mestre 4

Composição do emprego no Brasil Brasil apresentou redução de 2,9 milhões de vagas de trabalho formal entre Mar/15 e Mar/17, o que representa uma queda de 2,1 p.p. na taxa de formalidade (em mil postos de trabalho) mar/15 mar/16 mar/17 Participação no total mar/15 mar/16 mar/17 Formal 49.507 47.738 46.621 50,8% 49,4% 48,7% Informal 20.533 19.849 20.749 21,1% 20,5% 21,7% Conta própria 27.462 29.145 28.305 28,2% 30,1% 29,6% Total Brasil 97.502 96.732 95.675 Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 5

Composição do emprego na Construção Queda do emprego afeta todas modalidades de contratação a partir de 2015 queda mais intensa no setor formal (em mil postos de trabalho) mar/15 mar/16 mar/17 Participação no total mar/15 mar/16 mar/17 Formal 2.966 2.537 2.175 36,5% 31,3% 28,3% Informal 1.504 1.515 1.598 18,5% 18,7% 20,8% Conta própria 3.648 4.060 3.923 44,9% 50,0% 51,0% Total Construção 8.118 8.112 7.696 Total Brasil 97.502 96.732 95.675 Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria da construção pesada e civil foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 6

Composição do emprego na Construção Queda do emprego afeta todas modalidades de contratação a partir de 2016 queda mais intensa no setor formal (em mil postos de trabalho) mar/15 mar/16 mar/17 Participação no total mar/15 mar/16 mar/17 Formal 2.966 2.537 2.175 37% 31% 28% PESADA (infraestrutura e montagem) 954 810 683 12% 10% 9% CIVIL (edificações e Instalações) 2.011 1.727 1.492 25% 21% 19% Informal 1.504 1.515 1.598 19% 19% 21% PESADA (infraestrutura e montagem) 116 127 109 1% 2% 1% CIVIL (edificações e Instalações) 1.387 1.388 1.490 17% 17% 19% Conta própria 3.648 4.060 3.923 45% 50% 51% PESADA (infraestrutura e montagem) 106 96 60 1% 1% 1% CIVIL (edificações e Instalações) 3.542 3.964 3.863 44% 49% 50% Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria da construção pesada e civil foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 7

Emprego formal na Construção Queda acumulada nos últimos 12 meses(abr/16 a abr/17) foi mais intensa para o setor da Construção, tanto Pesada (-15%) quanto Civil (-13%), do que para o total do emprego no Brasil (-2%) (em mil postos de trabalho) abr/15 abr/16 abr/17 Abr/15 e Abr/17 Variação Abr/16 e Abr/17 PESADA (infraestrutura e montagem) 942 802 684-27% -15% CIVIL (edificações e Instalações) 2.000 1.718 1.489-26% -13% TOTAL DA CONSTRUÇÃO 2.942 2.520 2.173-26% -14% Emprego Total - BRASIL 49.409 47.675 46.680-6% -2% Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração LCA. Total de empregos Brasil abrange ambos os setores privados e público. A comparação mais precisa seria relativizar exclusivamente com emprego privado. Porém, por incompatibilidade entre as séries RAIS/CAGED e informações CNAE/CBO, esse ajuste, até o presente momento, não é possível. 8

Evolução do Emprego Formal na Construção Mil trabalhadores Construção apresentou queda de 1,7 mil empregos, enquanto Brasil apresentou aumento de 60 mil (abr/17 vs mar/17) 1.439 1.674 1.987 16% 2.221 19% 12% 2.634 2.909 3.015 3.094 3.019 19% 10% 4% 3% -2% 2.585-14% 2.200 2.173-15% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 abr/17 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares) 10

Mil trabalhadores Evolução do Emprego Formal na Construção Pesada Construção pesada apresentou aumento de cerca de 1 mil empregos, enquanto Brasil apresentou aumento de 60 mil (abr/17 vs mar/17) 1020 1049 1059 998 562 662 18% 784 18% 862 10% 935 8% 9% 3% 1% -6% 824-17% 686 684-17% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 abr/17 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares) 11

Evolução do Emprego Formal na Construção Forte queda da atividade econômica afeta o setor de Construção O Brasil sofreu entre abr/2015 e abr/2017, redução de 2,7 milhões de postos formais de trabalho. Destes, 769 mil postos (28,2%) foram perdidos na construção em geral (pesada + edificações e instalações). Somente na construção pesada perderam-se 258,5 mil postos nesse período, ou seja, 9,5% do total das perdas do país. 12

Qual a dimensão disto? O setor da construção pesada representava 1,9% do total de empregos do país¹ e respondeu por 9,5% da redução de postos formais de trabalho nos últimos 2 anos. 1,9% vs. 9,5%!!! ¹ Em abril de 2015. Participação caiu para 1,5% em março de 2017. 13

Emprego informal 2014 a 2016 Aumento das taxas de informalidade no setor da construção, assim como verificado no restante da economia (em mil postos de trabalho) mar/15 mar/16 mar/17 Tx. Informalidade mar/15 mar/16 mar/17 PESADA (infraestrutura e montagem) 116 127 109 10% 12% 13% CIVIL (edificações e Instalações) 1.387 1.388 1.490 20% 20% 22% TOTAL DA CONSTRUÇÃO 1.504 1.515 1.598 19% 19% 21% Emprego Total - BRASIL 20.533 19.849 20.749 21% 20% 21% Fonte: PNAD Contínua, RAIS/CAGED, IBGE. Elaboração LCA. * Trabalhadores por Conta Própria categorizados em separado dos informais 14

Emprego informal + Conta própria na Construção Aumento das taxas de informalidade somado com conta própria no setor de construção supera o observado na economia Tx. Informalidade (em mil postos de trabalho) mar/15 mar/16 mar/17 mar/15 mar/16 mar/17 PESADA (infraestrutura e montagem) 222 223 169 19% 22% 20% CIVIL (edificações e Instalações) 4.929 5.352 5.353 71% 76% 78% TOTAL DA CONSTRUÇÃO 5.152 5.575 5.522 63% 69% 72% Emprego Total - BRASIL 47.995 48.994 49.054 49% 51% 51% Fonte: PNAD Contínua, RAIS/CAGED, IBGE. Elaboração LCA. 15

Informalidade no setor da construção Taxa de informalidade subiu de 19% para 21% entre mar/2015 e mar/2017 por queda do emprego formal e por aumento do informal* Fonte: PNAD Contínua, RAIS/CAGED, IBGE. Elaboração LCA. Dados PNAD podem apresentar divergências em relação aos dados RAIS/CAGED. * Valores de emprego informal não consideram trabalhadores de Serviços da Construção Civil e trabalhadores por Conta Própria. 16

Considerações sobre Empregos da Construção Emprego formal da construção tem queda mais acentuada que o observado na média da economia Entre abr/2015 e abr/2017: Total de empregos na Construção: -26% Construção civil: -26% Construção pesada: -27% Construção tem aumento da taxa de informalidade, como o observado na economia Taxa de informalidade cresce na economia, atingindo 22% em mar/17¹. Construção Civil: 22% Construção Pesada: 13% Informalidade na construção pesada é menor que a média nacional Setor da Construção deve demorar um tempo maior que restante do país para se recuperar Apesar de apresentar quedas relativamente menores que no começo de 2016, Construção Civil ainda segue em ritmo fraco Construção Pesada voltou a apresentar, pelo segundo mês consecutivo, um saldo positivo de emprego ¹ Não considera conta própria 17

Dimensão do Setor na Economia Clique para editar o estilo do título mestre 18

Sumário Executivo Impactos da Construção Queda da Construção impacta toda a economia Com empregos em queda, redução dos investimentos e diminuição do ritmo de atividade do setor de construção acentua-se a retração da economia Setor da Construção cai mais que PIB pelo terceiro ano consecutivo Participação da construção no PIB recua de 5,4% em 2013 para 5,0% em 2016 Queda da construção tem impactos de curto e longo prazos na economia Fortes efeitos multiplicadores sobre a economia: redução de investimentos e de obras impacta diretamente diversos setores Sem investimentos, custo logístico brasileiro continuará a ser um dos maiores do mundo reduz potencial de crescimento econômico e impacta negatividade a competitividade nacional São necessários investimentos em infraestrutura para reduzir o elevado custo logístico brasileiro Melhora em infraestrutura é fator importante para voltar a impulsionar crescimento econômico com promoção da competitividade

Evolução do PIB Brasil Brasil não observa dois anos consecutivos de queda no PIB desde 1930/31 Evolução PIB Brasil R$ bilhões 2015 5.1% -0.1% 7.5% 4.0% 1.9% 3.0% 0.5% -3.8% -3.6% 5,293 5,286 5,684 5,910 6,023 6,204 6,236 6,001 5,785 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 20

PIB construção Construção representou 5,0% do PIB de 2016 e seu recuo foi equivalente a 6,9 % da queda do PIB Brasil em 2016 5,0% vs. 6,9%!!!¹ PIB Construção - R$ Bilhões de 2015 e participação no PIB (%) 4.4% 235 4.8% 252 5.0% 5.2% 5.3% 5.4% 5.2% 5.1% 5.0% 333 309 318 326 304 285 289 Setor de Construção apresentou três anos consecutivos de queda 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: IBGE. Elaboração: LCA. ¹ Comparação dos resultados das contas nacionais, sem considerar potenciais impactos diretos e indiretos sobre o restante da economia. 21

Multiplicadores: impactos sobre a cadeia produtiva Queda Construção Pesada impacta restante da economia: Forte interdependência com diversos setores Ofertantes de Insumos Construção Pesada Demandantes de Produtos Exemplos: Produtos de minerais não-metálicos; Tintas; Cimento; Serviços. Exemplos: Indústria, Comércio, Transporte 22

Multiplicadores dos investimentos na Construção Pesada R$ 1 milhão investido na produção do setor de Construção Pesada R$ 1,6 milhão de valor adicionado 56 mil ocupações R$ 538 mil em salários Incremento marginal no PIB gerado por efeitos diretos, indiretos e renda Aumento no total de pessoas ocupadas, ao longo de um ano Acréscimo de massa salarial Elaboração: LCA com base nos dados das Contas Nacionais e PAIC IBGE (2009). Considera apenas os efeitos multiplicadores da Construção Pesada. 23

Aumentos na produção do setor de Construção Pesada possuem reflexos praticamente em todos os outros setores econômicos do País R$ 173 mil R$ 105 mil Serviços imobiliários e aluguel R$ 92 mil Intermed. financeira e seguros Transporte, armazenagem e correio R$ 68 mil Comércio Construção Pesada R$ 1 Milhão Produtos de minerais não- metálicos R$ 60 mil R$ 1 milhão Demais 49 setores R$ 19 mil Refino de petróleo e coque Alimentos e Bebidas Serviços prestados às empresas R$ 57 mil R$ 26 mil Elaboração: LCA Matriz Insumo-Produto (MIP) com base nos dados das Contas Nacionais e PAIC IBGE (2009) 24

Impactos da Construção sobre o restante da Economia Uma retração de 6,5% do PIB* da Construção tem potencial para reduzir o PIB nacional em R$ 35,6 bilhões via efeitos diretos e indiretos *como foi observado em 2015 Uma queda de 6,5% do PIB do setor da Construção R$ -35,6 bilhões de valor adicionado -932 mil ocupações R$ -12,2 bilhões em salários Decréscimo marginal no PIB em um ano, considerando efeitos diretos e indiretos Queda no total de pessoas ocupadas, ao longo de um ano Decréscimo de massa salarial em 12 meses Elaboração: LCA com base nos dados das Contas Nacionais e PAIC IBGE (2009). Exercício considera choque estritamente exógeno na economia, sob a estrutura produtiva de 2009 (dados disponíveis para cálculo). Valores inflacionados para 2015. Efeitos multiplicadores consideram Construção Pesada e Civil. 25

Investimentos no setor de Construção Forte redução dos investimentos dos governos estaduais e federal em 2015 (R$ 63 bilhões). Montante não considera queda de 33%¹ dos desembolsos do BNDES Investimentos no setor de construção (R$ bilhões 2015) e Participação no PIB (%) 2.46% 2.08% 2.22% 2.38% 1.71% 1.34% 139.8 131.4 143.1 109.9 90.7 67.3 3.01% 2.66% 2.07% 2.10% 187.8 165.2 124.4 121.7 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: Tesouro Nacional e Secretaria da Fazenda *: Não considera informações de MS. ¹: Desembolsos em infraestrutura (dados reais para 2015): 42,39 bi em 2014 vs 34,93 bi em 2015. Desembolsos totais: 201,82 bi em 2014 vs 135,8 bi em 2015. 26

Investimentos no setor de Construção A perda de investimentos de R$ 63 bilhões gera um impacto na economia de: VALOR ADICIONADO (PIB) (R$) OCUPAÇÃO (unidades, por 1 ano) IMPOSTOS (R$) - R$ 98,7 bilhões - 3,5 milhões - R$ 13,4 bilhões Equivalente a 1,6% do PIB Equivalente a 7,3% do emprego formal Equivalente a 1,6% da arrecadação federal Nota: em valores de 2015. Elaboração: LCA com base nos dados das Contas Nacionais e PAIC IBGE (2009) Perdas significativas de produção, emprego e renda, por representar um setor com tamanho significativo na economia e apresentar efeitos encadeados relevantes para toda a economia. 27

Custo logístico - % do PIB Custo com logística no Brasil é um dos mais altos do mundo 12.0% 9% 9% 8% 8% 7% 6% 6% Brasil Canadá Vietnã Estados Unidos Índia Alemanha França Austrália Fonte: Boston Logistics Group (2012). São considerados os custos de transporte, estoque, armazenagem e administrativo, desconsiderando o transporte de passageiros. 28

Construção Pesada: efeitos de longo prazo na economia Atraso de grandes obras interrompe atividade econômica, com impactos em diversos setores e ao longo do tempo Redução do custo logístico de 12,7¹% (observado em 2015) para 9% (nível do Canadá² em 2012) diminuiria os custos em R$ 222 bi³ ¹ Fonte: Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) 2015. ² Fonte: Boston Logistics Group 2012. ³ Em valores de 2015. 29

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