Relatório e Contas - 1º Semestre

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Transcrição:

Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 1

Índice Relatório de Gestão... 3 Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da Informação Financeira Apresentada... 9 Anexo ao Relatório de Gestão... 10 Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada... 12 Demonstração Condensada dos Resultados Consolidado... 13 Demonstração Condensada do Rendimento Integral... 13 Demonstração Condensada de Alterações do Capital Próprio... 14 Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados... 15 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares... 16 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 2

Relatório de Gestão 1º Semestre de 2016 Volume de Negócios ascende a 33,1 Milhões Euros Resultado Operacional Bruto (EBITDA): 4,0 Milhões Euros Margem EBITDA: 12,1% Resultado Líquido: 692 Mil Euros Autonomia Financeira: 45,1 % Análise dos Resultados Operacionais O Volume de Negócios consolidado da Glintt no primeiro semestre de 2016 ascendeu a 33,1 Milhões de Euros, o qual representa um crescimento de 9,2% quando comparado com os 30,3 Milhões de Euros verificados nas contas reexpressadas do período homólogo de 2015. Esta evolução deve-se quer à atividade doméstica quer à atividade internacional, em particular nas geografias Espanha, Reino Unido, Irlanda e Brasil, verificando-se um contributo dos mercados internacionais de 29% do volume de negócios total. 40 000 35 000 30 000 25 000 20 000 15 000 10 000 5 000 0 Volume de Negócios (Euro'000) 30.342 +9,2% 33.121 2015 2016 40 000 35 000 30 000 25 000 20 000 15 000 10 000 5 000 0 Vendas Vs Prestação Serviços (Euro 000) +10,9% 27 013 24 352 +2,0% 5 991 6 108 2015 2016 Vendas Prestação de Serviços Relativamente à composição do volume de negócios, verificou-se uma evolução favorável de ambas as rubricas, tendo a componente dos serviços, área de maior foco da Glintt, registado um crescimento de 10,9%, decorrente da evolução favorável dos projetos em curso da generalidade das linhas de negócio, quer no mercado doméstico, quer no mercado europeu. No primeiro semestre de 2016, a Glintt obteve um EBITDA de 4 Milhões de Euros verificando-se um crescimento de 15,6% face a igual período de 2015. A margem EBITDA foi de 12,1%. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 3

Esta performance reflete o resultado de duas medidas estratégicas fundamentais: i) a reorganização das áreas operacionais e focalização em áreas de maior valor acrescentado; e ii) reestruturação das estruturas de backoffice e apoio ao negócio, onde nos primeiros meses do ano se verificaram importantes reduções de custos, face a igual período de 2015, resultantes das medidas tomadas ao longo de 2015. Resultado Operacional Bruto (EBITDA) (Euro'000) Margem Operacional Bruta (EBITDA) % 4 500 4 000 3 500 3 000 2 500 2 000 1 500 1 000 500 0 4.005 3.464 +15,6% 11,4% 12,1% 2015 2016 A Glintt tem vindo a promover iniciativas que visam a captação, contratação e manutenção dos melhores quadros técnicos profissionais, tendo reforçado a sua equipa de colaboradores e introduzido importantes alterações na Política de Compensações, sobretudo na componente variável o que originou um aumento de 6,9% na rubrica de gastos com pessoal. 30 000 25 000 20 000 15 000 10 000 5 000 Gastos com Pessoal e FSE's (Euro`000) +10,7% 5 156 4 658 +14,3% 5 780 5 055 +6,9% 14 802 15 819 0 2015 2016 Gastos com Pessoal Subcontratos FSE's Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 4

Análise de Resultados Líquidos No primeiro semestre de 2016, os Resultados Líquidos da Glintt foram de 692 mil euros, crescendo 3% face a igual período em 2015. 700 600 500 400 300 200 100 0 Resultados Líquidos (Euro'000) 672 +3,0% 692 2015 2016 Autonomia Financeira A Glintt continua a evidenciar uma boa estrutura de capitais para fazer face aos seus compromissos financeiros, o que se reflete no rácio de autonomia financeira de 45,1%. A Dívida Financeira Bruta reduziu 2,4 Milhões de Euros, no primeiro semestre do ano, situando-se nos 43,3 Milhões de Euros. 60% 50% Evolução da Autonomia Financeira 53,8% 54,6% 53,9% 55,4% 43,9% 45,1% 40% 30% 20% 10% 0% 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 5

Factos relevantes ocorridos no primeiro semestre O período em análise ficou marcado pela ocorrência dos seguintes factos: Em 21 de abril, a Glintt informou os Senhores Acionistas e o Mercado, da renúncia do Senhor Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes aos cargos de Vogal do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Sociedade. Em 22 de abril, a Glintt informou os Senhores Acionistas e o Mercado, da cessação de funções, por renúncia, do Vogal do Conselho Fiscal Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha, que, nos termos do artigo 415.º, n.º 4, do CSC, será substituído no cargo pelo membro suplente do Conselho Fiscal Dr. João Tovar Jalles. Em 17 de maio, a Glintt informou os Senhores Acionistas e o Mercado, das deliberações da Assembleia Geral Anual de Acionistas: - Aprovar o Relatório de Gestão, o Relatório de Governo da Glintt e os restantes documentos de prestação de contas relativos ao exercício de 2015; - Aprovar a aplicação do resultado do exercício de 2015; - Aprovar o Relatório de Gestão consolidado e as Contas consolidadas referentes ao exercício de 2015; - Aprovar um voto de confiança ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal; - Aprovar a declaração da Comissão de Vencimentos relativa à política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização; - Designar como Revisor Oficial de Contas para os mandatos correspondentes aos exercícios de 2016 e 2017: Efetivo: Oliveira, Reis & Associados, SROC, Lda., representada pelo Dr. Joaquim Oliveira de Jesus; Suplente: Dr. Carlos Alberto Domingues Ferraz; - Preencher o lugar vago no Conselho Fiscal através da designação, até ao termo do mandato em curso, do Dr. João Carlos Tovar Jalles como Vogal e do Dr. Avelino Azevedo Antão como Suplente. Alteração de Perímetro de Consolidação Durante o primeiro semestre de 2016, não houve alterações ao perímetro de consolidação do Grupo. Ações próprias Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 6

Durante o primeiro semestre de 2016 não foram transacionadas Ações Próprias. Negócios com a sociedade Não foram concedidas quaisquer autorizações para a realização de negócios entre a sociedade e os seus Administradores durante o primeiro semestre de 2016. Sucursais A sociedade não tem sucursais. Perspetivas para o segundo semestre de 2016 Ao longo do ano 2016, a Glintt tem vindo a prosseguir a implementação da nova estratégia definida pelo Conselho de Administração em 2015, nomeadamente, o plano de Organização Corporativa e das Áreas de Negócio. Em 2016 foi já implementado um Novo Modelo Organizativo, o qual dotou a companhia de uma estrutura mais eficiente nas vertentes societária, dirigente e operacional, tendo permitido também alavancar o crescimento da atividade e aumentar a competitividade no mercado, com menores custos de funcionamento e suporte. Do ponto de vista de mercado, a Glintt irá manter o foco no sector da Saúde em especial Farmácias e Hospitais desenvolvendo, investindo e adaptando a sua oferta comercial às novas tendências e necessidades dos clientes. Continuará também a investir noutros setores de mercado onde o seu know-how, sobretudo em consultoria aplicacional e de negócio, aliado ao domínio de soluções próprias e diferenciadores, lhe permite apresentar aos clientes soluções ágeis e de elevado valor acrescentado. A Glintt está cada vez mais focada no desenvolvimento de negócio, com o objetivo de melhorar a oferta e potenciar assim o crescimento do seu volume de negócios e a sua rentabilidade. Por sua vez, tornar mais robusta a internacionalização, reforçando nomeadamente a oferta nos mercados onde já opera, é igualmente um dos objetivos a curto e médio prazo, e representa um dos pilares do novo modelo operativo. Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da informação financeira apresentada De acordo com o disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Glintt Global Intelligent Technologies, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão intercalar e das demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2016 foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 7

consolidação, bem como que o relatório de gestão intercalar contém as indicações exigidas no nº 2 do mesmo artigo e expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Sintra, 26 de julho de 2016 Luís Matias (Presidente do Conselho de Administração) Nuno Vasco Lopes (Presidente da Comissão Executiva) Henrique Moreira (Administrador Executivo) Luís Cocco (Administrador Executivo) Pedro Inácio (Administrador) Vítor Segurado (Administrador) Bonifácio Lopes (Administrador) Miguel Lança (Administrador) Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 8

Anexo ao Relatório de Gestão do 1º Semestre de 2016 Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) e Transações de Dirigentes (nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM) Conselho de Administração Nº Títulos Nº Títulos 31/dez/15 30/jun/16 Aquisições Alienações Preço Unit. Data Luis Carlos Alves Rodrigues Matias - - - - - - Vítor Manuel Lopes Segurado - - - - - - Nuno Vasco Rodrigues Viegas Vieira Lopes - - - - - - Henrique Augusto Pereira Moreira - - - - - - Luís Paulo Reis Cocco - - - - - - Pedro Manuel de Barros Inácio - - - - - - José Luis Bonifácio Lopes - - - - - - Miguel Jorge Belpho da Silva Lança - - - - - - Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes - - (a) - - - - Conselho Fiscal Nº Títulos Nº Títulos 31/dez/15 30/jun/16 Aquisições Alienações Preço Unit. Data Luís Manuel Pereira da Silva - - - - - - João Gaspar Lopes Ribeiro - - - - - - João Carlos Tovar Jalles - (b) - - - - - Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha - - (c) (a) Cessou funções em 21 de abril de 2016 (b) À data de inicio de funções - 22 de abril de 2016 (c) Cessou funções em 22 de abril de 2016 Participações Qualificadas Para efeitos da alínea c) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento 5/2008 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 30 de Junho de 2016 e calculadas nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários. Associação Nacional de Farmácias Ações Capital % Votos % Directamente - - - Através da Farminveste 3- Gestão de Participações, SGPS, Lda. (dominada pela Associação Nacional de Farmácias) 63 484 183 73,00% 73,00% Através do Dr. António Nuno de Jesus Ribeiro de Barros, membro do Conselho de Administração da Farminveste - SGPS,S.A. Sociedade dominante da Farminveste 3 - Gestão de Participações, SGPS, Lda. e dominada pela Associação Nacional de Farmácias 1 000 0,0011% 0,0011% Total imputável 63 485 183 73,00% 73,00% José Ribeiro Gomes Directamente 2 600 000 2,98% 2,98% Total imputável 2 600 000 2,98% 2,98% Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 9

Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada a 30 Junho de 2016 ATIVO (valores em euros) 30/jun/16 31/dez/15 Variação (%) Não corrente Ativos fixos tangíveis 7 6 397 595 6 805 965-6,0% Goodwill 9 85 072 888 85 072 888 0,0% Ativos fixos Intangíveis 8 35 327 235 35 448 886-0,3% Outros Investimentos Financeiros 10 140 156 113 130 23,9% Contas a receber de clientes e outros devedores 13 6 044 084 5 860 733 3,1% Ativos por Impostos Diferidos 11 5 270 923 4 341 188 21,4% 138 252 882 137 642 791 0,4% Corrente Inventários 12 882 434 858 934 2,7% Contas a receber de clientes e outros devedores 13 14 507 813 19 632 392-26,1% Caixa e equivalentes de caixa 14 1 797 844 1 162 172 54,7% Acréscimos e diferimentos ativos 15 8 553 185 8 478 533 0,9% Ativos operações descontinuadas 16 235 444 255 368-7,8% 25 976 720 30 387 399-14,5% Total do Ativo 164 229 602 168 030 189-2,3% CAPITAL PRÓPRIO 30/jun/16 31/dez/15 Variação (%) Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital Capital social 17 86 962 868 86 962 868 0,0% Prémios de emissão 17 10 255 221 10 255 221 0,0% Outras reservas 18 25 226 442 22 302 239 13,1% Reservas de conversão cambial 18 (1 456 498) (1 160 818) 25,5% Resultados retidos de exercícios anteriores 18 (47 750 538) 1 538 459-3203,8% Resultados retidos no exercício 18 691 620 (46 259 957) -101,5% Capital Próprio atribuível a acionistas 73 929 116 73 638 012 0,4% Interesses que não controlam 18 218 369 196 543 11,1% Total do Capital Próprio 74 147 484 73 834 555 0,4% PASSIVO 30/jun/16 31/dez/15 Variação (%) Não corrente Contas a pagar a fornecedores e outros credores 19 264 607 264 607 0,0% Empréstimos 21 18 963 376 21 290 218-10,9% Acréscimos e diferimentos passivos 20 1 287 380 1 514 789-15,0% Provisões para outros passivos e encargos 23 5 468 695 5 491 875-0,4% Passivos por Impostos Diferidos 22 9 020 300 9 036 541-0,2% 35 004 359 37 598 030-6,9% Corrente Contas a pagar a fornecedores e outros credores 19 13 521 732 15 569 558-13,2% Empréstimos 21 24 237 619 24 295 644-0,2% Acréscimos e diferimentos passivos 20 16 927 910 16 295 944 3,9% Passivos operações descontinuadas 16 390 499 436 459-10,5% 55 077 759 56 597 604-2,7% Total do Passivo 90 082 118 94 195 634-4,4% Total do Capital Próprio e Passivo 164 229 602 168 030 189-2,3% A ADMINISTRAÇÃO Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 10

Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados jun/16 jun/15 Reexpresso Variação Variação (%) abr16-jun16 abr15-jun15 Reexpresso Variação 1 Variação 1 (%) Vendas 24 6.108.282 5.990.551 117.732 2,0% 2.996.858 3.445.940 (449.082) -13,0% Prestação de serviços 24 27.013.016 24.351.682 2.661.334 10,9% 13.320.370 12.533.596 786.774 6,3% Total das Vendas e Prestação de Serviços 33.121.298 30.342.233 2.779.065 9,2% 16.317.229 15.979.537 337.692 2,1% Custo das vendas 25 (4.084.992) (3.809.151) (275.842) 7,2% (1.997.332) (2.164.632) 167.299-7,7% Subcontratos 26 (5.779.732) (5.055.324) (724.408) 14,3% (2.592.068) (2.538.725) (53.343) 2,1% Margem Bruta 23.256.574 21.477.758 1.778.815 8,3% 11.727.828 11.276.180 451.648 4,0% Fornecimentos e serviços externos 27 (5.156.012) (4.658.350) (497.661) 10,7% (2.694.734) (2.245.001) (449.733) 20,0% Gastos com pessoal 28 (15.818.738) (14.801.809) (1.016.929) 6,9% (8.105.725) (7.622.692) (483.033) 6,3% Outros ganhos e perdas - líquidas 29 1.723.125 1.446.598 276.528 19,1% 1.063.843 783.524 280.319 35,8% Resultado operacional bruto 4.004.949 3.464.196 540.753 15,6% 1.991.212 2.192.011 (200.799) -9,2% Depreciações e amortizações 30 (1.313.351) (883.782) (429.569) 48,6% (652.331) (482.968) (169.363) 35,1% Perdas por imparidade 31 (298.025) (106.301) (191.724) 180,4% (144.345) 18.699 (163.044) -871,9% Resultado operacional 2.393.573 2.474.114 (80.540) -3,3% 1.194.537 1.727.743 (533.206) -30,9% Resultados financeiros 32 (1.480.958) (1.823.148) 342.189-18,8% (699.597) (1.267.154) 567.558-44,8% Resultados antes de impostos das operações continuadas 912.615 650.966 261.649 40,2% 494.940 460.589 34.351 7,5% Imposto sobre lucros 33 (119.865) (218.306) 98.441-45,1% (64.641) (60.778) (3.863) 6,4% Resultados depois de impostos das operações continuadas 792.750 432.660 360.091 83,2% 430.299 399.811 30.488 7,6% Perdas com operações descontinuadas 34 (2.063) 306.591 (308.654) - (2.063) (8.374) 6.311 - Resultado antes dos interesses que não controlam 790.687 739.250 51.437 7,0% 428.236 391.437 36.799 9,4% Resultado atribuível a interesses que não controlam 99.067 67.557 31.509 46,6% 62.199 35.906 26.293 73,2% Resultado líquido do exercício 691.620 671.693 19.927 3,0% 366.037 355.531 10.506 3,0% Resultados por ação (eur) Resultados básicos 0,008 0,008 Resultados diluídos 0,008 0,008 Margem EBITDA 12,1% 11,4% Margem RL 2,1% 2,2% Demonstração Condensada do Rendimento Integral jun/16 jun/15 abr16-jun-16 abr15-jun-15 Operações continuadas Resultado Líquido do Período (Antes de Interesses que não controlam) 792 750 432 660 430 299 399 811 Rubricas que poderão ser posteriormente reclassificadas nos resultados Justo valor de instrumentos financeiros derivados (IAS 39) Diferenças de conversão cambial (IAS 21) (311 034) (31 867) 25 508 (102 365) Rendimento reconhecido diretamente no capital próprio (311 034) (31 867) 25 508 (102 365) Rendimento Integral do período operações continuadas 481 716 400 793 455 807 297 446 Operações descontinuadas Resultado Operações descontinuadas (2 063) 306 591 (2 063) (8 374) Diferenças de conversão cambial (IAS 21) 15 354 (13 490) 14 879 6 057 Rendimento Integral do período operações descontinuadas 13 291 293 101 12 816-2 317 Rendimento Integral total do período 495 008 693 894 468 623 295 129 Atribuível aos acionistas 395 941 626 337 406 424 259 223 Atribuível aos Interesses que não controlam 99 067 67 557 62 199 35 906 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 11

Demonstração Condensada de Alterações do Capital Próprio Atribuível a detentores do capital (valores em euros) Capital social Prémios de emissão de Outras reservas Reservas Conversão Resultados retidos Interesses que não Total Capital Próprio Saldo em 1 de janeiro de 2015 86 962 868 10 255 221 18 668 716 (601 446) 5 203 439 193 644 120 682 442 Aplicação resultado exercício anterior - - 3 385 085 - (3 385 085) - - Out. ganhos /perdas reconh. diret. no capital próprio - - - (45 356) - (158 032) (203 388) Resultado integral do 1º semestre - - - - 671 693 67 557 739 250 Saldo em 30 de junho de 2015 86 962 868 10 255 221 22 053 802 (646 802) 2 490 047 103 169 121 218 304 Saldo em 1 de janeiro de 2016 86 962 868 10 255 221 22 302 239 (1 160 818) (44 721 497) 196 543 73 834 555 Aplicação resultado exercício anterior - - 2 924 204 - (2 924 204) - - Out. ganhos /perdas reconh. diret. no capital próprio - - - (295 679) (104 836) (77 242) (477 758) Resultado integral do 1º semestre - - - - 691 620 99 067 790 687 Saldo em 30 de junho de 2016 86 962 868 10 255 221 25 226 442 (1 456 498) (47 058 917) 218 369 74 147 484 A ADMINISTRAÇÃO Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 12

Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados (valores em euros) Descrição 30/jun/16 30/jun/15 - Reexpresso Atividades Operacionais Recebimentos de clientes 43 117 890 39 391 558 Pagamentos a fornecedores ( 16 483 947) ( 16 731 282) Pagamentos ao pessoal ( 15 607 762) ( 15 391 057) Fluxo gerado pelas operações 11 026 181 7 269 219 Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento ( 292 813) ( 284 285) Out. pagamentos / recebimentos ativ. operacionais ( 5 597 479) ( 4 074 112) ( 5 890 292) ( 4 358 397) Fluxo de atividades operacionais 5 135 889 2 910 822 Atividades de Investimento Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis 750 1 600 Subsídios de investimento - 193 775 Juros e proveitos similares - 2 647 750 198.022 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros ( 27 026) ( 33 938) Ativos fixos tangíveis ( 138 938) ( 156 364) Ativos intangíveis ( 26 038) ( 109 643) ( 192 002) ( 299 945) Fluxo atividades de investimento ( 191 251) ( 101 923) Atividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 41 806 280 41 732 370 Empréstimos obtidos(op. Descontinuadas) - ( 12 607 304) 41 806 280 29 125 067 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos ( 44 848 661) ( 44 105 109) Empréstimos obtidos(op. Descontinuadas) - 14 400 707 Amortização contratos locação financeira ( 7 672) - Juros e custos similares ( 1 414 628) ( 1 695 940) ( 46 270 961) ( 31 400 343) Fluxo atividades de Financiamento ( 4 464 681) ( 2 275 276) Efeito das diferenças de câmbio 155 716 64 248 Variações de caixa e seus equivalentes 635 672 597 871 Caixa e seus equivalentes - início do exercício 1 162 172 1 036 886 Caixa e seus equivalentes - fim do exercício 14 1 797 844 1 634 757 Decomposição do saldo final 1 797 844 Caixa 4 994 Depósitos bancários 1 792 850 A ADMINISTRAÇÃO Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 13

Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares a 30 de junho de 2016 (valores em euros) 1.Informação Geral A Glintt Global Intelligent Technologies, SA (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou Glintt) é uma das maiores empresas tecnológicas Portuguesas a operar na Europa, África e América Latina e conta com um coletivo de cerca de 870 profissionais, especializados e capazes de oferecer aos seus Clientes soluções com valor acrescentado para o negócio. A Glintt Global Intelligent Technologies, S.A. é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede no Beloura Office Park, Edifício 10, na Quinta da Beloura, em Sintra. A Sociedade encontra-se cotada na Euronext Lisbon desde Junho de 1999. Neste primeiro semestre de 2016 é de realçar o Volume de Negócios de cerca de 33 Milhões de Euros, o EBITDA de cerca de 4 Milhões de Euros (a que corresponde uma margem EBITDA de 12%) e o Resultado Líquido de cerca de 690 mil Euros. Estes resultados reforçam a convicção do Conselho de Administração da Glintt, de que a Empresa está a desenvolver com sucesso a estratégia correta com vista a maximizar o valor a todos os stakeholders, nomeadamente acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e financiadores. 2. Sumário das políticas contabilísticas mais significativas 2.1.Bases de preparação As presentes demonstrações financeiras consolidadas da GLINTT, SA, refletem os resultados das suas operações e a posição financeira das suas subsidiárias, para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2016 e a posição financeira em 30 de junho de 2016. As demonstrações financeiras consolidadas intercalares, foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Relato Financeiro IAS 34 - "Relato Financeiro Intercalar", não incluindo a totalidade da informação exigida para as demonstrações financeiras anuais, nomeadamente as notas constantes nas demonstrações financeiras de 2015, por não terem sofrido alteração, ou por não serem materialmente relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. A partir do exercício de 2009, as empresas incluídas na consolidação adotaram as IFRS na preparação das suas demonstrações financeiras separadas. As empresas sediadas em Espanha e Angola preparam as suas demonstrações financeiras de acordo com os normativos em vigor no país. Esses métodos de contabilização e valorização são alterados sempre que necessário, para cumprir com as IFRS. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 14

Estas demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos ativos financeiros disponíveis para venda, e pelos ativos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor. A preparação das demonstrações financeiras de acordo com a IAS 34 exige a utilização de estimativas contabilísticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilísticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativos são divulgadas na nota 4. A atividade desenvolvida pelo Grupo não é afetada pelo efeito da sazonalidade. 2.2. Politicas Contabilísticas As políticas contabilísticas apresentadas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do Grupo e em todos os períodos apresentados nas Demonstrações Financeiras Consolidadas. 2.3. Conversão cambial Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera ( moeda funcional ). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da empresa mãe. As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, exceto quando diferido em capital próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa. Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo que possuam uma moeda funcional diferente da sua moeda de relato são convertidas para a moeda de relato como segue: Os ativos e passivos de cada Balanço são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data das Demonstrações Financeiras, sendo as respetivas diferenças de câmbio reconhecidas como componente separada no Capital Próprio, na rubrica reservas de conversão cambial. Os rendimentos e os gastos de cada Demonstração de Resultados são convertidos pela taxa de câmbio média do período de reporte, a não ser que a taxa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas em vigor nas datas das transações, sendo neste caso os rendimentos e os gastos convertidos pelas taxas de câmbio em vigor nas datas das transações. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 15

O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como ativos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de encerramento. 2.4. Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras As demonstrações financeiras consolidadas da Glintt, SA foram preparadas de acordo com a norma de relato financeiro intercalar (IAS 34), e em conformidade com as restantes Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC). As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adotadas na União Europeia, e de acordo com os mesmos princípios e políticas contabilísticas adotados pelo Grupo na elaboração das demonstrações financeiras anuais, incluindo essencialmente uma explicação dos eventos e alterações relevantes para a compreensão das variações na posição financeira e desempenho da empresa desde a última data do relatório anual. As interpretações, emendas e revisões aprovadas ( endorsed ) pela União Europeia e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2016, das quais não advieram impactos relevantes nestas demonstrações financeiras, são como segue: Melhoramentos anuais: ciclo de 2010-2012 (Regulamento n.º 28/2015, de 17 de dezembro de 2014) - Os melhoramentos incluem emendas a oito normas internacionais de contabilidade, como segue: - IFRS 2 Pagamento com Base em Ações Definições de condições de aquisição - As emendas enaltecem a definição atual de condições de aquisição ( vesting conditions ) por meio da adição de definições separadas para condições de desempenho e para condições de aquisição. As emendas também vêm clarificar as definições dos dois tipos de condições de aquisição (vesting) e de não aquisição (non-vesting). - IFRS 3 Concentrações de Atividades Empresariais Contabilização da retribuição contingente - As emendas pretendem clarificar que: (i) toda a retribuição contingente, independentemente da sua natureza, deverá ser mensurada pelo justo valor à data do reconhecimento inicial; - IFRS 8 Segmentos Operacionais - As emendas vêm clarificar os requisitos de: (i) divulgação de juízos de valor dos órgãos de gestão na aplicação dos critérios de agregação de segmentos operacionais; e (ii) apresentação de reconciliação do total dos ativos dos segmentos relatáveis com os ativos da entidade. - IAS 16 Ativos Fixos Tangíveis Modelo de revalorização - As emendas clarificam o tratamento a aplicar aos ativos tangíveis (bruto e depreciações acumuladas) à data da revalorização. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 16

- IAS 24 Divulgações de Partes Relacionadas Serviços de pessoal-chave da gerência- As emendas alargam o conceito de entidade que é relacionada com uma entidade relatora a: entidades, ou qualquer membro de um grupo em que se inserem, que fornecem serviços de pessoal-chave da gerência à entidade relatora ou à sua empresa-mãe e adicionam requisitos de divulgação relacionados com prestação de serviços de pessoal-chave da gerência prestados por uma entidade de gestão - IAS 38 Ativos intangíveis Modelo de valorização - As emendas clarificam o tratamento a aplicar aos ativos intangíveis (bruto e depreciações acumuladas) à data da revalorização. - IAS 19 Benefícios dos Empregados (Regulamento n.º 29/2015, de 17 de dezembro de 2014 - As emendas clarificam a orientação para as entidades na atribuição de contribuições dos empregados ou de partes terceiras associados ao serviço e requerem que as entidades atribuam as contribuições associadas aos serviços de acordo com o parágrafo 70, ou seja, utilizando a fórmula de contribuição do plano ou um método linear. - Agricultura Plantas destinadas à produção: Emendas à IAS 16 e à IAS 41 (Regulamento n.º 2015/2113, de 23 de novembro de 2015) - As emendas à IAS 16 e à IAS 41 vêm determinar que as plantas exclusivamente utilizadas para o cultivo de produtos ao longo de vários períodos, designadas de plantas destinadas à produção, passam a ser contabilizadas da mesma forma que os ativos fixos tangíveis de acordo com a IAS 16 Ativos Fixos Tangíveis, uma vez que a sua exploração é semelhante à das atividades industriais. Emendas à IFRS 11 Acordos Conjuntos (Regulamento n.º 2015/2173, de 24 de novembro de 2015) - As emendas fornecem novas orientações sobre o tratamento contabilístico das aquisições de interesses em operações conjuntas cujas atividades constituem atividades empresariais, nomeadamente referindo que quando uma entidade adquire um interesse numa operação conjunta cuja atividade constitui uma atividade empresarial, na aceção da IFRS 3, deve aplicar de forma proporcional à sua parte, todos os princípios de contabilização das concentrações de atividades empresariais definidos na IFRS 3 e noutras IFRS, que não entrem em conflito com a IFRS 11, e deve apresentar as informações nelas exigidas em relação às concentrações de atividades empresariais. Clarificação dos métodos aceitáveis de depreciação e amortização: Emendas à IAS 16 e à IAS 38 (Regulamento n.º 2015/2231, de 2 de dezembro de 2015) - A emenda à IAS 16 vem clarificar que não é adequada a utilização de um método de depreciação de um ativo fixo tangível baseado nos proveitos gerados por uma atividade. Por outro lado, a emenda à IAS 38 vem clarificar que só em circunstâncias muito limitadas é que é possível ultrapassar a presunção de que um método de amortização de um ativo intangível baseado nos proveitos gerados pela atividade é inadequado. Melhoramentos anuais: ciclo 2012-2014 (Regulamento n.º 2015/2343, de 15 de dezembro de 2015) Os melhoramentos incluem emendas a cinco normas internacionais de contabilidade, como segue: Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 17

- IFRS 5 Ativos não correntes detidos para venda e unidade operacionais descontinuadas As emendas vêm clarificar que se uma entidade reclassificar um ativo ou grupo para alienação diretamente de detido para venda para detido para distribuição aos proprietários, ou diretamente de detido para distribuição aos proprietários para detido para venda, a alteração na classificação passa a ser considerada uma continuação do plano inicial de alienação. - IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações Vem clarificar que as emendas introduzidas através do documento Divulgações Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros (Emendas à IFRS 7), devem ser aplicadas aos períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2013. As entidades devem apresentar as divulgações exigidas por essas emendas retroativamente. - IFRS 1 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro - As emendas a esta Norma estão diretamente relacionadas com as emendas efetuadas à IFRS 7 anteriormente referidas. - IAS 19 Benefícios dos Empregados As emendas vêm clarificar que para as moedas (passa a ser independente do país) para as quais não haja um mercado ativo em obrigações de alta qualidade de empresas, devem ser usados os rendimentos de mercado (no fim do período de relato) em obrigações governamentais expressas nessa moeda. - IAS 34 Relato Financeiro Intercalar As emendas vêm clarificar que as divulgações evidenciadas no parágrafo 16-A da IAS 34 devem ser divulgadas nas demonstrações financeiras intercalares ou por referência cruzada às demonstrações financeiras intercalares, em outras demonstrações que estejam disponíveis aos utentes das demonstrações financeiras nas mesmas condições e na mesma altura que as demonstrações financeiras intercalares. Se os utentes das demonstrações financeiras intercalares não têm acesso à informação incluída por referência cruzada nas mesmas condições e ao mesmo tempo, o relatório financeiro intercalar está incompleto. Iniciativa de divulgação: Emendas à IAS 1 (Regulamento n.º 2015/2406, de 18 de dezembro de 2015) - As alterações à IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras visam melhorar a eficácia da divulgação e incentivar as empresas a aplicarem o seu julgamento profissional na determinação das informações a divulgar nas suas demonstrações financeiras aquando da aplicação da IAS 1. Método da Equivalência Patrimonial no âmbito das Demonstrações Financeiras Separadas: Emendas à IAS 27 (Regulamento n.º 2015/2441, de 19 de dezembro de 2015) - As alterações à IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas consistem em permitir que as entidades possam utilizar o método da equivalência patrimonial, tal como descrito na IAS 28 Investimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos, para contabilizar os investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas nas suas demonstrações financeiras separadas. 2.5. Reclassificação de Instrumentos Financeiros Durante o período intercalar findo em 30 de junho de 2016, a Glintt, SA, não procedeu a reclassificações de instrumentos, ao abrigo das emendas efetuadas à IAS 39 e IFRS 7, adotadas pelo regulamento (CE) Nº 1004/2008, emitido em 15 de Outubro de 2008. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 18

2.6. Ativos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas Ativos não correntes são classificados como detidos para venda se o respetivo valor for realizável através da sua venda, ao invés de o ser através do seu uso continuado. Considera-se que esta situação se verifica apenas quando: A venda é altamente provável ; O ativo está disponível para venda imediata nas suas atuais condições; A gestão está comprometida com um plano de venda; É expectável que a venda se concretize num prazo de doze meses Operação descontinuada é uma componente ou uma unidade de negócio que compreende operações e fluxos de caixa que podem ser claramente distinguidos operacionalmente do restante da Entidade. A classificação de uma operação como descontinuada ocorre mediante a alienação, ou quando a operação atende aos critérios para ser classificada como mantida para venda. Em 30 de junho de 2016, a Glintt classificou como operações descontinuadas as empresas alienadas no exercício de 2015 (Glintt Technology Enabled Services, S.A., na sua configuração de 2014, ou seja, pré-cisão, Glintt Business Process Outsourcing, S.A. e Netpeople Tecnologias de Informação S.A.) e as empresas Glintt Polska Sp. z.o.o e Solservice Angola, S.A, pertencentes a áreas geográficas separadas que deverão ser abandonadas. Ativos não correntes ou operações descontinuadas classificados como detidos para venda são mesurados ao menor custo entre o valor contabilístico ou respetivo justo valor deduzido dos custos a incorrer na venda. Em termos de apresentação de contas, os dados relativos ao 1º semestre de 2015 foram reexpressados para refletir os impactos das operações descontinuadas e permitir comparabilidade da atividade económica com a apresentada no 1º semestre de 2016. 3.Gestão do risco financeiro As atividades do Grupo estão expostas a uma variedade de fatores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro. 3.1.Risco de crédito As principais fontes de risco de crédito do Grupo são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes. A nível de bancos e instituições financeiras, o Grupo seleciona as contra partes com quem faz negócio atendendo à credibilidade das entidades. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 19

Em relação a clientes, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efetuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes. Em 30 de junho de 2016, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de antiguidade: 30.06.2016 31.12.2015 Valores Não Vencidos 4 523 442 8 346 818 de 1 a 180 dias 5 571 624 5 153 037 de 181 a 360 dias 866 164 1 334 146 de 361 a 720 dias 1 054 492 1 257 973 a mais de 721 dias 4 320 418 4 438 227 16 336 140 20 530 201 Imparidades ( 4 142 382) ( 3 232 037) Saldo Líquido de Clientes 12 193 759 17 298 164 Os valores evidenciados no quadro acima correspondem aos valores em aberto face às respetivas datas de vencimento. Apesar de se constatar a existência de atrasos na liquidação de alguns valores, face às referidas datas de vencimento, tal facto não se traduz em situações de imparidade, para além das registadas pelo Grupo (4.142.382 euros). Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 20

Total saldo clientes Saldo sem imparidade Saldo em imparidade Valor da imparidade Saldo Líquido clientes Valores Não Vencidos 4 523 441 4 523 441 - - 4 523 441 de 1 a 180 dias 5 571 624 5 124 635 446 989 375 067 5 196 557 de 181 a 360 dias 866 164 683 656 182 508 170 261 695 903 de 361 a 720 dias 1 054 492 143 266 911 227 806 216 248 277 a mais de 721 dias 4 320 418 239 022 4 081 396 2 790 837 1 529 582 16 336 139 10 714 021 5 622 120 4 142 382 12 193 759 3.2.Risco de liquidez A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis. A liquidez dos passivos financeiros remunerados originará os seguintes fluxos monetários: 2016 Até 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos Dividas a instituições de crédito 22 299 576 18 681 280 200 736 Factoring 2 384 750 - - Confirming 4 293 201 - - Credores por locação financeira 15 633 66 629 14 731 28 993 160 18 747 909 215 467 2015 Até 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos Dividas a instituições de crédito 23 022 735 20 822 073 379 167 Factoring 2 574 995 - - Confirming 3 703 507 - - Credores por locação financeira 15 685 65 658 23 320 29 316 922 20 887 731 402 487 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 21

3.3.Risco de fluxos de caixa e de justo valor associados à taxa de juro A exposição do Grupo ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um caráter relevante. Os empréstimos obtidos estão, de forma direta ou indireta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe o Grupo a riscos de cash flow. O Grupo contrata operações de factoring com recurso, com o objetivo de estabilizar os fluxos de caixa. Em 30 de junho de 2016, o saldo entregue a empresas de factoring ascendia a 3.688 mil euros, cujo adiantamento refletido em empréstimos ascendia a 1.922 mil euros. A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afetam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros. 4.Estimativas contabilísticas e pressupostos críticos A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de rendimentos e gastos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e ações correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos ativos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo: 4.1.Estimativa da imparidade do goodwill O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 22

4.2.Impostos Diferidos O Grupo contabiliza impostos diferidos ativos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas. 4.3.Rédito O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento atual e futuro dos projetos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data. 4.4.Contratos de Construção Sempre que o desfecho dos contratos de construção possa ser fiavelmente estimado, o rédito do contrato e os gastos do contrato associados, são reconhecidos com referência à fase de acabamento da atividade do contrato, à data do balanço. Quando for provável que os gastos totais do contrato excedam o rédito total do mesmo, a perda esperada é reconhecida como um gasto. Em 30 de junho de 2016, os contratos de construção em curso, advêm essencialmente dos projetos afetos à área de consultoria, sendo que: Os gastos reconhecidos ascendiam a 1.254.352 euros; 1.122.407 euros em 2015 Os réditos reconhecidos ascendiam a 1.827.646 euros; 1.513.898 euros em 2015, e Não foram recebidos quaisquer adiantamentos ou efetuadas quaisquer retenções. 5.Informação por segmentos A IFRS 8 Segmentos Operacionais, vem estabelecer os princípios para divulgação de informação sobre os segmentos operacionais de uma entidade, assim como dos seus produtos e serviços, dos seus mercados geográficos e dos seus principais clientes, de aplicação obrigatória após 1 de Janeiro de 2009, substituindo a IAS 14 Relato por Segmentos, sendo que as alterações introduzidas apesar de conduzirem a divulgação adicional de informação sobre cada segmento de negócio, não alteraram significativamente a forma como têm vindo a ser apresentados os segmentos operacionais do Grupo. Este normativo internacional impõe a identificação e reporte operacional, atendendo aos segmentos cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho. O grupo está organizado em dois segmentos de negócio os quais foram definidos com base no tipo de produtos vendidos e serviços prestados: Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 23

Saúde Outros Mercados De acordo com a alínea b) do parágrafo 22 da IFRS 8, uma entidade deve divulgar os tipos de produtos e serviços a partir dos quais cada segmento relatável obtém os seus réditos. Desta forma, e de maneira não exaustiva, referimos que os produtos e serviços alocados a cada segmento relatável são os seguintes: - Saúde i. Apresenta uma oferta global de soluções para farmácia, a qual engloba nomeadamente: - Venda de equipamentos, mobiliário, consumíveis e soluções de robótica; - Desenvolvimento de projetos de arquitectura, desenho e conceção de lay-out e imagem para farmácias, formação, manutenção de equipamentos e realização de projetos de consultoria, serviços estes, pensados para criar espaços de saúde onde a arquitectura comercial e a rentabilidade coexistam com as novas tecnologias. ii. Apresenta igualmente uma oferta global e integrada de fornecimento de software para o sector da saúde, a qual engloba nomeadamente: - Licenciamento de soluções de software próprias para os diversos prestadores de cuidados de saúde, quer sejam clinicas, hospitais, farmácias e outros organismos do ministério da saúde; - Prestação de serviços de consultoria, desenvolvimento, implementação, e manutenção de software para o sector da saúde. - Outros Mercados i. Apresenta uma oferta diversificada de serviços de consultoria tecnológica, implementação de ERPs, integração de sistemas, desenvolvimento de aplicações à medida, assentes num vasto portfólio de soluções próprias. ii. Implementação, desenvolvimento e integração de plataformas de parceiros com especial relevo para o BPM, ERP, BI e soluções de Mobilidade. ii. Integração de Infra-estruturas de IT, bem como o seu suporte, nomeadamente nas áreas de networking, segurança, sistemas de storage e database management. Relativamente ao parágrafo 34 da IFRS 8, entendemos não ser o mesmo aplicável à emitente, uma vez que não existe dependência desta relativamente aos seus principais clientes, pois não existem réditos provenientes das transações com um único cliente externo que representem 10% ou mais dos réditos totais. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 24

(valores em m ) Saúde Outros Mercados Total jun/16 jun/15 jun/16 jun/15 jun/16 jun/15 Réditos Operacionais Externos 23 525 23 342 9 597 7 000 33 121 30 342 Intra-Segmentos 402 272 507 1 116 908 1 388 Resultados antes de impostos das operações continuadas 808 560 104 91 913 651 Imposto sobre o Rendimento 106 188 14 31 120 218 Resultado depois de impostos das operações continuadas 702 372 91 61 793 433 Resultado Operações descontinuadas -2 307 Resultado antes de Interesses que não controlam 702 372 91 61 791 739 Interesses que não controlam 99 68 99 68 Resultado Líquido do Exercício 603 305 91 61 692 672 jun/16 dez/15 jun/16 dez/15 jun/16 dez/15 Outras Informações (posição financeira) Ativos do Segmento 115 760 124 628 48 234 43 147 163 994 167 775 Ativos Operações Descontinuadas 235 255 Total do Ativo Consolidado 164 230 168 030 Passivos do Segmento 79 427 84 057 10 265 9 702 89 692 93 759 Passivos Operações Descontinuadas 390 436 Total do Passivo Consolidado 90 082 94 196 Os resultados, ativos e passivos de cada segmento correspondem aos que lhes são diretamente atribuídos, bem como aos que lhes são atribuídos numa base razoável de imputação. 6.Empresas incluídas e excluídas na consolidação As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 30 de junho de 2016, eram as seguintes: Empresa Holding, empresas filiais e associadas Sede Social Capital Social % Glintt, SA Sintra 86 962 868 - Glintt - Business Solutions, Lda Sintra 10 000 000 100 Glintt - Healthcare Solutions, SA Porto 1 992 000 100 Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Sintra 5 000 000 100 RHM, Management de Recursos Humanos, Lda Sintra 100 000 100 Pulso Informatica, SLU Madrid 10 818 100 Glintt Angola, Lda Luanda 5 001 USD 100 Consoft, SA Madrid 217 562 100 Farmasoft, SL Madrid 48 081 55 Glintt Energy, SA Évora 50 000 100 Glintt España, SL Madrid 50 000 100 Glintt INOV, SA Porto 50 000 100 Glintt Brasil LTDA São Paulo 1 200 000 BRL 99,99 Glintt MSV - Conceção, Integração e Gestão de Infraestruturas Tecnol., S.A. Sintra 750 000 100 (*) Glintt Polska Sp. z.o.o Varsóvia 100 000 PLN 100 (*) Solservice Angola, Lda Luanda 5 000 USD 100 (*) Empresas incluídas em operações descontinuadas Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 25

Empresa Holding, empresas filiais e associadas Sede Social Capital Social % Glintt, SA Sintra 86 962 868 - Glintt - Business Solutions, Lda Sintra 10 000 000 100 Glintt - Healthcare Solutions, SA Porto 1 992 000 100 Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Sintra 5 000 000 100 RHM, Management de Recursos Humanos, Lda Sintra 100 000 100 Pulso Informatica, SLU Madrid 10 818 100 Glintt Angola, Lda Luanda 5 001 USD 100 Consoft, SA Madrid 217 562 100 Farmasoft, SL Madrid 48 081 55 Glintt Energy, SA Évora 50 000 100 Glintt España, SL Madrid 50 000 100 Glintt INOV, SA Porto 50 000 100 Glintt Brasil LTDA São Paulo 1 200 000 BRL 99,99 Glintt MSV - Conceção, Integração e Gestão de Infraestruturas Tecnol., S.A. Sintra 750 000 100 (*) Glintt Polska Sp. z.o.o Varsóvia 100 000 PLN 100 (*) Solservice Angola, Lda Luanda 5 000 USD 100 (*) Empresas incluídas em operações descontinuadas 2015 Não se verificaram alterações face a 2015. 7.Ativos fixos tangíveis 30.06.16 31.12.15 Amortizações Amortizações Valor Custo Valor Líquido Custo Acumuladas Acumuladas Líquido Edifícios e out. construções 1 883 653 1 020 635 863 018 2 152 229 1 078 052 1 074 177 Equipamento básico 8 888 687 3 873 568 5 015 119 8 804 988 3 688 790 5 116 198 Equipamento de transporte 366 064 363 271 2 793 406 467 388 409 18 058 Equip. administrativo 2 462 467 2 090 430 372 038 2 447 468 2 003 893 443 575 Outras imob. corpóreas 378 969 234 341 144 628 385 759 231 802 153 956 13 979 839 7 582 244 6 397 595 14 196 911 7 390 946 6 805 965 Saldo em Aquisições Abates/ Transferencias Acertos Saldo em 01.01.16 /Dotações cambiais 30.06.16 Custo Edifícios e outras construções 2 152 229 - - - (268 576) 1 883 653 Equipamento básico 8 804 988 84 527 - - ( 828) 8 888 687 Equipamento de transporte 406 467 - - - (40 403) 366 064 Equipamento administrativo 2 447 468 25 832 (1 089) - (9 744) 2 462 467 Outras imobilizações corpóreas 385 759 - - - (6 790) 378 969 14 196 911 110 359 (1 089) - (326 342) 13 979 839 Amortizações acumuladas Edifícios e outras construções 1 078 052 45 667 - - (103 084) 1 020 635 Equipamento básico 3 688 790 184 824 - - ( 47) 3 873 568 Equipamento de transporte 388 409 12 508 - - (37 646) 363 271 Equipamento administrativo 2 003 893 97 062 ( 879) - (9 646) 2 090 430 Outras imobilizações corpóreas 231 802 2 539 - - - 234 341 7 390 946 342 600 ( 879) - (150 422) 7 582 244 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 26

Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma: 30.06.16 Valor Amortização Valor Bem Aquisição Acumulada Liquido Edificios 86 124 1 293 84 832 86 124 1 293 84 832 31.12.15 Valor Amortização Valor Bem Aquisição Acumulada Liquido Edificios 86 124 323 85 801 86 124 323 85 801 8.Ativos intangíveis Custo 30.06.16 31.12.15 Amortizações Acumuladas Valor Líquido Custo Amortizações Acumuladas Valor Líquido Intangíveis desenvolvidos internamente 12 738 112 7 266 799 5 471 313 11 897 747 6 411 228 5 486 519 Propriedade intelectual e outros direitos 1 221 637 1 178 564 43 073 1 213 996 1 171 621 42 375 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) 30 000 000 937 153 29 062 847 30 000 000 937 153 29 062 847 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) 2 142 857 1 392 855 750 002 2 142 857 1 285 712 857 145 46 102 607 10 775 372 35 327 235 45 254 600 9 805 714 35 448 886 Saldo em Aquisições P.imparidade Transferencias Acertos Saldo em Custo 01.01.16 /dotações / abates cambiais 30.06.16 Intangíveis desenvolvidos internamente 11 897 747 840 365 - - 12 738 112 Propriedade intelectual e outros direitos 1 213 996 10 135 - - (2 494) 1 221 637 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) 30 000 000 - - - - 30 000 000 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) 2 142 857 - - - - 2 142 857 45 254 600 850 500 - - (2 494) 46 102 607 Amortizações e imparidades acumuladas Intangíveis desenvolvidos internamente 6 411 228 855 571 - - - 7 266 799 Propriedade intelectual e outros direitos 1 171 621 8 038 - - (1 094) 1 178 564 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) 937 153 - - - - 937 153 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) 1 285 712 107 143 - - - 1 392 855 9 805 714 970 751 - - (1 094) 10 775 371 Intangíveis desenvolvidos internamente Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 30 de junho de 2016, encontram-se relevados alguns projetos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, dos quais se destacam: Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 27

Projetos 30.06.2016 Investimento Am. Acumuladas / Imparidades V. liquido Soft. Gestão Hospitalar 6 844 790 4 069 593 2 775 197 FastFlow Generix 947 323 87 767 859 556 Portopia 480 164-480 164 Poseidon 974 716 494 553 480 163 MAC 916 979 441 584 475 395 Safepec 189 028-189 028 Glintt Finance Care 153 460 18 182 135 278 Plataforma de beneficios 58 122-58 122 Wise Waste 57 864 49 338 8 526 Finance Glintt 70 000 63 000 7 000 Pharmacy - Equipamentos 128 474 125 590 2 884 Tecnovoz 1 164 830 1 164 830 - Nitec 292 560 292 560 - Pharmacy - Soft. Easygest 47 275 47 275 - Energy - Smart Metering 50 000 50 000 - Glintt Content Management 35 000 35 000 - Appolo 316 903 316 903 - Glintt Signature 10 624 10 624-12 738 112 7 266 799 5 471 313 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 28

Projetos 31.12.2015 Investimento Am. Acumuladas / Imparidades V. liquido Soft. Gestão Hospitalar 6 222 708 3 509 596 2 713 112 FastFlow Generix 877 673-877 673 Poseidon 974 716 332 100 642 616 MAC 861 507 441 584 419 923 Portopia 416 181-416 181 Safepec 167 584-167 584 Glintt Finance Care 153 460-153 460 Plataforma de beneficios 50 388-50 388 Wise Waste 57 864 39 694 18 170 Finance Glintt 70 000 56 000 14 000 Pharmacy - Equipamentos 128 474 115 652 12 822 Glintt Signature 10 624 10 034 590 Tecnovoz 1 164 830 1 164 830 - Nitec 292 560 292 560 - Pharmacy - Soft. Easygest 47 275 47 275 - Energy - Smart Metering 50 000 50 000 - Glintt Content Management 35 000 35 000 - Appolo 316 903 316 903-11 897 747 6 411 228 5 486 519 Investimento 1º semestre 2016 Soft. Gestão Hospitalar 622 082 Portopia 63 983 Safepec 21 444 FastFlow Generix 69 650 MAC 55 472 Plataforma de beneficios 7 734 840 365 Durante o 1º semestre de 2016, a Glintt deu continuidade aos projetos em curso transitados de 2015. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 29

9.Goodwill 30.06.16 31.12.15 Custo Imparidades Valor líquido Custo Imparidades Valor líquido Goodwill 86 822 888 1 750 000 85 072 888 86 822 888 1 750 000 85 072 888 O valor de Goodwill existente à data de 30 de junho de 2016 ascende a 85.073 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações: Goodwill Valor Eurociber (2000) 18 098 387 WEN (2005) 9 368 062 Sols e Solsuni (2007) 3 952 926 Bytecode (2007) 6 310 267 Glintt HS (2008) 9 813 901 Pulso Informática (2008) 3 260 281 EHC (2008) 1 472 458 Consiste - SGPS (2008) 32 796 605 85 072 888 Embora não tenham sido efetuados testes de imparidade à data de 30 de junho de 2016, a Administração considera que não existe qualquer imparidade adicional a registar sobre os ativos. 10. Outros Investimentos Financeiros Entidade Sede Social % 30.06.16 31.12.15 MANTELNOR EGAP Espanha 5% 3 000 3 000 PCTA-PARQUE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ALENTEJO, SA Évora 7% 40 000 40 000 LISGARANTE- SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA, S.A. Lisboa 0,04% 21 000 21 000 OUTRAS 76 156 49 130 140 156 113 130 Os Outros Investimentos Financeiros estão mensurados ao custo de aquisição. 11.Ativos por Impostos Diferidos O imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) é autoliquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de junho de 2016. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 30

Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspeção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis anos seguintes para os prejuízos fiscais gerados em 2013. O Orçamento de Estado para 2014 alterou este período de reporte para 12 anos. A decomposição do montante registado em Ativos por Impostos Diferidos, bem como os anos limite para a sua dedução são os seguintes: 30.06.2016 31.12.2015 Imposto Imposto Ano limite diferido ativo diferido ativo p/ dedução Prejuízos fiscais dedutíveis 2013 538 316 538 316 2018 2014 478 700 478 700 2026 2015 2 056 265 1 762 984 2027 2016 683 763-3 757 044 2 780 000 Beneficios fiscais SIFIDE 2012 325 264 325 264 2015 SIFIDE 2013 607 307 607 307 2016 SIFIDE 2014 210 594 210 594 2017 SIFIDE 2015 94 611 94 611 2018 SIFIDE 2016 22 691-2019 CFEI 253 412 323 412 2020 1 513 879 1 561 188 5 270 923 4 341 188 Prejuízos fiscais dedutíveis 30.06.2016 31.12.2015 Saldo inicial 2 780 000 1 230 438 Reforço 1 025 882 1 621 961 Regularizações (48 838) (72 399) Redução - - Saldo final 3 757 044 2 780 000 Beneficios fiscais 30.06.2016 31.12.2015 Saldo inicial 1 561 188 2 530 554 Reforço 22 691 94 611 Regularizações - (239 862) Redução (70 000) (824 115) Saldo final 1 513 879 1 561 188 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 31

O montante registado em Ativos por Impostos Diferidos tem tido por base as previsões do resultado fiscal dos exercícios seguintes e tem sido considerado as reavaliações constantes das expectativas existentes. 12.Inventários 30.06.16 31.12.15 Mercadorias 1 408 594 1 401 682 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 140 177 123 589 1 548 771 1 525 271 Perda por imparidade (666 337) (666 337) 882 434 858 934 As mercadorias dizem respeito essencialmente a equipamentos e mobiliário para farmácia, bem como outros equipamentos informáticos utilizados em farmácia (Saúde) e em clientes da área de Managed Services (Outros Mercados), os quais se destinam quer à venda quer à incorporação em contratos de manutenção /prestação de serviços. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 32

13.Contas a receber de clientes e outros devedores 30.06.16 31.12.15 Não corrente Outros devedores 6 208 368 6 025 017 Perdas por imparidade (164 284) (164 284) 6 044 084 5 860 733 30.06.16 31.12.15 Corrente Clientes de conta corrente 10 714 020 15 792 246 Clientes de cobrança duvidosa 5 622 120 4 737 955 Perdas por imparidade ( 4 142 382) ( 3 232 037) 12 193 758 17 298 164 Pessoal 149 727 31 940 Impostos 1 442 564 1 502 660 Outros devedores 721 764 799 629 2 314 054 2 334 229 14 507 813 19 632 392 A rubrica clientes de conta corrente inclui as faturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 3.688 mil euros, e cujo adiantamento se encontra refletido em empréstimos (ver Nota 21). A perda por imparidade resulta de análises detalhadas segundo as quais determinados valores em dívida poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade. 14.Caixa e equivalentes de caixa 30.06.16 31.12.15 Caixa 4 994 5 171 Depósitos bancários de curto prazo 1 792 850 1 157 001 1 797 844 1 162 172 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 33

15.Acréscimos e diferimentos ativos 30.06.16 31.12.15 Acréscimos de rendimentos Projetos em curso 6.398.659 5.132.149 6.398.659 5.132.149 Gastos diferidos Rendas 2.548 418 Seguros 187.610 64.524 Publicidade 10.114 15.085 Trabalhos especializados 239.054 270.533 Conservação 61.597 50.346 Outros custos diferidos 114.671 118.134 Projetos em curso 1.538.934 2.827.344 2.154.526 3.346.384 8.553.185 8.478.533 Os principais montantes relativos às rúbricas de acréscimos de rendimentos e gastos diferidos estão relacionados com a natureza dos contratos celebrados no grupo. No caso da consultoria, a tipologia dos contratos celebrados com clientes produz impacto essencialmente ao nível da rubrica de acréscimos de rendimentos, com o reconhecimento do rédito realizado de acordo com a evolução dos serviços apresentados e os momentos de faturação calendarizados em função da concretização de determinados eventos do projeto. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 34

16.Ativos de operações descontinuadas e passivos relacionados Ativos de operações descontinuadas (valores em euros) 30/06/2016 31/12/2015 Variação Não corrente Ativos fixos tangíveis 7 897 13 322 (12 425) Goodwill 8 - - - Ativos fixos Intangíveis 9 - - - Outros Investimentos Financeiros 10 - - - Contas a receber de clientes e outros devedores 13 - - - Ativos por Impostos Diferidos 11 57 688 53 871 3 818 58 585 67 193 (8 607) Corrente Inventários 12 4 709 14 056 (9 347) Contas a receber de clientes e outros devedores 13 61 375 65 349 (3 974) Caixa e equivalentes de caixa 14 110 322 106 107 4 215 Acréscimos e diferimentos ativos 15 453 2 663 (2 211) 176 859 188 175 (11 316) Ativos operações descontinuadas 235 444 255 368 (19 923) Passivos de operações descontinuadas 30/06/2016 31/12/2015 Variação Não corrente Contas a pagar a fornecedores e outros credores 18 - - - Empréstimos 20 - - - Acréscimos e diferimentos passivos 19 - - - Provisões para outros passivos e encargos 22 - - - Passivos por Impostos Diferidos 21 - - - - - - Corrente Contas a pagar a fornecedores e outros credores 18 4 602 13 105 (8 503) Empréstimos 20 - - - Acréscimos e diferimentos passivos 19 385 897 423 354 (37 457) 390 499 436 459 (45 960) Passivos operações descontinuadas 390 499 436 459 (45 960) 17.Capital social Número de Capital Prémio de Ações Total Ações social emissão próprias Em 31 de dezembro de 2015 86 962 868 86 962 868 10 255 221-97 218 089 Em 30 de junho de 2016 86 962 868 86 962 868 10 255 221-97 218 089 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 35

18.Reservas e resultados acumulados Reservas Reserva legal Outras reservas Conversão Resultados Interesses que não Total Cambial retidos controlam Em 1 de janeiro de 2015 1 844 801 16 823 915 (601 446) 5 203 439 193 644 23 464 355 Aplicação resultado exercício anterior - 3 633 522 - (3 633 522) - - Out.ganhos/perdas reconhecidos diret. capital próprio - - (559 372) (31 458) (158 032) (748 862) Resultado liquido do ano - - - (46 259 957) 160 932 (46 099 026) Em 31 de dezembro de 2015 1 844 801 20 457 437 (1 160 818) (44 721 498) 196 543 (23 383 533) Em 1 de janeiro de 2016 1 844 801 20 457 437 (1 160 818) (44 721 498) 196 543 (23 383 533) Aplicação resultado exercício anterior 39 275 2 884 929 - (2 924 204) - 0 Out.ganhos/perdas reconhecidos diret. capital próprio - - (295 679) (104 836) (77 242) (477 758) Resultado liquido do ano - - - 691 620 99 067 790 687 Em 30 de junho de 2016 1 884 076 23 342 366 (1 456 498) (47 058 918) 218 369 (23 070 603) 19.Contas a pagar a fornecedores e outros credores 30.06.16 31.12.15 Não corrente Fornecedores 87 740 87 740 Outros credores 176 867 176 867 264 607 264 607 30.06.16 31.12.15 Corrente Fornecedores 5 088 115 6 963 554 Estado e outros entes públicos 3 165 351 4 380 287 Colaboradores 91 601 313 545 Outros credores 5 176 665 3 912 173 Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores 13 521 732 15 569 558 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 36

20.Acréscimos e diferimentos passivos Não corrente Rendimentos diferidos 30.06.16 31.12.15 Outros rendimentos diferidos (subsídios ao investimento) 1 287 380 1 514 789 1 287 380 1 514 789 Corrente Acréscimo de gastos 30.06.16 31.12.15 Gastos com pessoal 4 945 848 4 259 181 Projetos em curso 2 767 884 3 295 296 Trabalhos especializados 454 822 402 657 Outros 1 055 416 1 292 692 Juros bancários 118 667 160 378 Comunicações 44 754 47 329 Publicidade 4 000 46 141 Seguros a liquidar 110 674 18 799 9 502 065 9 522 473 Rendimentos diferidos Projetos em curso 7 374 868 6 732 309 Outros rendimentos diferidos 50 977 41 162 7 425 844 6 773 471 16 927 910 16 295 944 Os rendimentos diferidos projetos em curso derivam essencialmente da tipologia dos contratos, havendo lugar a faturação e pagamento antecipado com referência à data da realização dos trabalhos que ocorre em momento posterior. 21.Empréstimos 30.06.16 31.12.15 Não corrente Dividas a instituições de crédito 18 882 017 21 201 240 Credores por locação financeira 81 359 88 978 18 963 376 21 290 218 Corrente Dividas a instituições de crédito 22 299 576 23 022 735 Credores por locação financeira 15 633 15 685 Adiantamento de factoring 1 922 410 1 257 224 24 237 619 24 295 644 Os valores constantes da rubrica dívidas a instituições de crédito são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 37

O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue: 30.06.16 31.12.15 Saldo Inicial 44 223 975 45 563 302 Reforços 41 806 279 74 748 485 Amortizações (44 848 661) (76 087 812) Saldo Final 41 181 593 44 223 975 A média das taxas de juro efetivas à data do balanço eram as seguintes: 30.06.16 31.12.15 Dividas a instituições de crédito 4,25% 4,36% Credores por locação financeira 2,50% 1,86% Factoring 2,36% 2,57% 22.Passivos por impostos diferidos Durante o primeiro semestre de 2016, no que respeita a Passivos por Impostos Diferidos, os movimentos ocorridos foram os seguintes: Saldo Inicial Reclass. Efeitos em resultados Efeitos capitais próprios Saldo final Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Ativos Tangíveis 42 444 - - - 42 444 Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Reconh. Rédito 18 101-15 902-34 003 Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Software 257 141 - (32 143) - 224 998 Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Carteira de Clientes 8 718 855 - - - 8 718 855 9 036 541 - (16 241) - 9 020 300 31.12.15 Saldo Inicial Reclass. Efeitos em resultados Efeitos capitais próprios Saldo final Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Ativos Tangíveis 1 310 - (1 310) - - Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Ativos Tangíveis 56 605 - (14 161) - 42 444 Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Reconh. Rédito 53 179 - (35 078) - 18 101 Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Software 321 427 - (64 286) - 257 141 Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Carteira de Clientes 8 843 624 - (124 769) - 8 718 855 9 276 145 - (239 604) - 9 036 541 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 38

23.Provisões para outros passivos e encargos Saldo 31 Dezembro 2015 Reforço Utilização Saldo 30 Junho 2016 Reestruturação Filial Solservice [a] 650 000 - (5 786) 644 214 Filial Glintt Polska [a] 579 000 - (17 393) 561 606 1 229 000 - (23 179) 1 205 820 Outros Riscos e Encargos Filial Glintt Angola 4 000 000 - - 4 000 000 Garantia claus. 11.nº1 contrato venda HCCM 262 875 - - 262 875 Outros - - - - 4 262 875 - - 4 262 875 5 491 875 - (23 179) 5 468 695 [a] A contrapartida destes movimentos de provisões na demonstração de resultados encontra-se refletida na rúbrica de perdas com operação descontinuadas, de acordo com a IAS1/IRFS 5. 24. Rédito das Vendas e dos Serviços Prestados 30.06.16 30.06.15 Venda de bens Mercado interno 5 004 444 4 256 086 Mercado comunitário 945 329 1 382 414 Mercado extracomunitário 158 510 352 050 6 108 282 5 990 551 Prestação de serviços Mercado interno 18 544 300 17 709 270 Mercado comunitário 7 605 400 5 780 293 Mercado extracomunitário 863 316 862 119 27 013 016 24 351 682 Total vendas e prestação de serviços 33 121 298 30 342 233 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 39

25.Custo das Vendas 30.06.16 30.06.15 Saldo Inicial 858 934 939 800 Compras 3 633 274 2 839 178 Regularizações 346 - Movimentos de Acréscimos 474 872 1 055 087 Saldo final 882 434 1 024 913 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 4 084 992 3 809 151 26.Subcontratos 30.06.16 30.06.15 Serviços profissionais 3 345 924 3 683 854 Serviços de suporte e manutenção 1 509 846 471 996 Outros subcontratos 923 962 899 474 5 779 732 5 055 324 27.Fornecimentos e Serviços Externos 30.06.16 30.06.15 Rendas e alugueres 1 496 389 1 480 474 Transportes, desloc. e representação 864 378 907 939 Trabalhos especializados 1 230 025 632 546 Eletricidade, água, combustíveis 376 356 390 239 Comunicação 189 380 199 123 Conservação e reparação 182 407 134 145 Publicidade e propaganda 321 223 203 174 Comissões e honorários 14 882 25 025 Outros fornecimentos e serviços 480 971 685 685 5 156 012 4 658 350 28.Gastos com o pessoal 30.06.16 30.06.15 Remunerações dos orgãos sociais 230 938 304 351 Remunerações dos colaboradores 12 454 016 11 338 889 Encargos sobre remunerações 2 572 168 2 428 223 Outros gastos com o pessoal 434 055 397 098 Custos de reestruturação 127 560 333 249 15 818 738 14 801 809 O Grupo tinha ao seu serviço, a 30 de junho de 2016, 873 colaboradores. Em 31 de dezembro de 2015 o nº de colaboradores era de 955. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 40

29.Outros ganhos e perdas líquidos 30.06.16 30.06.15 Impostos 302 500 (36 477) Trabalhos para a própria empresa 824 437 1 040 651 Rendimentos suplementares 278 508 165 356 Subsidios à exploração 43 888 98 612 Resultados na venda de ativos fixos 540 1 600 Out. ganhos/perdas liquidos 273 252 176 856 1 723 125 1 446 598 A rubrica de Trabalhos para a própria empresa originou o reconhecimento de ativos intangíveis, conforme detalhado na nota 8 (Intangíveis desenvolvidos internamente). 30.Depreciações e amortizações 30.06.16 30.06.15 Ativos fixos tangíveis Edifícios e outras construções 45 612 60 527 Equipamento básico 179 493 138 699 Equipamento de transporte 10 724 27 246 Equipamento administrativo 104 246 101 684 Outras imobilizações corpóreas 2 525 3 250 342 599 331 406 Ativos intangíveis Propriedade industrial e outros direitos 5 877 44 929 Intangiveis desenvolvidos internamente 857 732 400 305 Intangíveis concentração atividades(vida útil finita) 107 143 107 143 970 752 552 376 1 313 351 883 782 31.Perdas por Imparidade 30.06.16 30.06.15 Clientes 298 025 106 301 298 025 106 301 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 41

32.Resultados financeiros 30.06.16 30.06.15 Juros obtidos 935 19 850 Diferenças de câmbio favorável 21 974 323 006 Descontos de pronto pagamento obtidos - 594 Outros ganhos financeiros 562 1 336 Juros suportados (1 129 477) (1 247 286) Diferenças de câmbio desfavorável (53 119) (585 155) Outras perdas financeiras (321 833) (335 492) (1 480 958) (1 823 148) 33.Impostos sobre resultados O Grupo apresenta um lucro contabilístico antes de impostos de 913 mil euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 119 mil euros. O montante de imposto apurado em 30 de junho de 2016 tem a seguinte decomposição: Decomposição imposto do exercicio 30.06.2016 30.06.2015 Imposto a pagar 723 179 856 744 Impostos Diferidos Ativos (597 036) (606 295) Impostos Diferidos Passivos (6 278) (32 143) 119 865 218 306 No que respeita aos impostos diferidos ativos, os movimentos ocorridos foram os seguintes: Movimentos Impostos Diferidos Ativos 30.06.2016 30.06.2015 Saldo inicial 4 341 188 3 760 992 Reforço 1 048 573 1 716 572 Regularizações (48 838) (312 261) Redução (70 000) (824 115) Saldo final 5 270 923 4 341 188 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 42

Em 30 de junho de 2016 e 2015, a taxa média efetiva de imposto difere da taxa nominal devido a: 30.06.16 30.06.15 Resultado antes de impostos 912 615 650 966 Taxa nominal de imposto 21,00% 21,00% Imposto esperado 191 649 136 703 Diferença taxa imposto 31 306 13 495 Diferenças permanentes (a) (7 976) (4 021) Diferenças temporárias (245 722) (21 405) Ajustamentos à coleta: - Derrama sobre Lucro Tributável 4 887 12 506 - Tributações autónomas 98 412 187 059 - Beneficios fiscais 47 309 (106 031) 119 865 218 306 Taxa efetiva de imposto 13,13% 33,54% O imposto sobre o rendimento do período tem a seguinte composição: Imposto corrente 723 179 856 744 Imposto diferido (603 314) (638 438) 119 865 218 306 (a) Este valor respeita essencialmente a : Amortizações, provisões e imparidades (23 179) (113 333) Correções relativas a exercícios anteriores 216 551 6 775 Insuficiência/Excesso de estimativa para impostos (315 489) 20 542 Multas, coimas, juros compensatórios 1 187 814 Outros 82 950 67 721 (37 980) (17 481) Impacto fiscal (7 976) (4 021) Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 43

34.Perdas com operações descontinuadas (valores em euros) jun/16 jun/15 Variação Vendas - 2 801 940 (2 801 940) Prestação de serviços 8 954 11 134 999 (11 126 045) Total das Vendas e Prestação de Serviços 8 954 13 936 939 (13 927 985) Custo das vendas - (2 483 274) 2 483 274 Subcontratos (5 020) (2 309 286) 2 304 266 Margem Bruta 3 934 9 144 379 (9 140 445) Fornecimentos e serviços externos 23 (32 089) (1 027 248) 995 160 Gastos com pessoal 24 (1 594) (7 275 090) 7 273 496 Outros ganhos e perdas - líquidas 25 (152 120) 169 724 (321 843) Resultado operacional bruto (181 868) 1 011 764 (1 193 632) Depreciações e amortizações 26 (423) (358 209) 357 786 Provisões 22 23 179 113 333 (90 154) Perdas por imparidade 27 154 900 (92 688) 247 588 Resultado operacional (4 211) 674 200 (678 412) Resultados financeiros 28 (5 702) (331 902) 326 200 Ganhos/Perdas em alienação participações - - - Resultados antes de impostos das operações descontinuadas (9 914) 342 299 (352 212) Imposto sobre lucros 29 7 850 (35 708) 43 558 Resultados depois de impostos das operações descontinuadas (2 063) 306 591 (308 654) A variação face a 2015 está relacionada com a conclusão em 27 de novembro de 2015 da venda das subsidiárias Glintt-Business Process Outsourcing S.A., Netpeople-Tecnologias de Informação S.A. e Glintt-Technology Enabled Services S.A. 35.Resultados por ação Básico O cálculo do resultado básico por ação baseia-se no lucro atribuível aos acionistas ordinários dividido pela média ponderada de ações ordinárias no período, excluindo ações ordinárias compradas pelo Grupo e detidos como ações próprias. 30.06.16 30.06.15 Resultado líquido do exercício atribuível aos acionistas ordinários 691 620 671 693 Nº médio ponderado de ações ordinárias 86 962 868 86 962 868 Resultado por ação - básico - euros 0,008 0,008 Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 44

Diluído O resultado diluído por ação é igual ao resultado básico por ação, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro. 36.Compromissos Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projetos em curso, são discriminados como segue: 30.06.16 31.12.15 Hewlett - Packard International Bank plc 3 615 724 4 370 902 HCCM Outsourcing Investment SA 1 051 500 1 051 500 BCP - 200 000 TD Tech Data Portugal, Lda. 200 000 200 000 Promed International Health LTD 172 215 155 518 Petróleos de Portugal - Petrogal, S.A. 142 230 142 230 Cit Group (Portugal) - Renting, Lda. - 95 637 Ministério dos Negócios Estrangeiros - 93 973 PT.COM - Comunicações Interactivas, S.A. 54 920 54 920 CATVP - TV Cabo Portugal, S.A. - 51 619 PT Comunicações, S.A. 46 650 46 650 Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE 13 059 25 767 HPP Saúde - Parcerias Cascais, S.A. 25 000 25 000 CSI Intelirent - 24 567 TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. 21 978 21 978 Metropolitano de Lisboa, E.P. 19 274 19 274 CEIOTAN 17 433 17 433 Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.E.P. 16 692 16 692 Banco de Portugal 12 570 12 570 Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas IP 12 511 15 255 Outras garantias 26 147 59 238 Total garantias prestadas 5 447 902 6 700 723 Em dezembro de 2012, a Glintt contraiu um empréstimo de 19,5 milhões de euros junto do Novo Banco (antigo BES). Este foi concedido com a finalidade de amortizar totalmente os restantes empréstimos de MLP que o grupo detinha com aquela instituição, e o restante para apoio ao investimento. Por garantia deste financiamento, foram dadas de penhor as ações da Consoft, empresa espanhola adquirida em 2010 pela Glintt. Em 2015, a empresa constituiu um segundo penhor sobre as ações da Consoft e um novo penhor sobre as ações da empresa Pulso, como substituição de anterior penhor existente sobre parte das ações da empresa Glintt TES, sociedade esta que foi entretanto alienada. Estes penhores foram prestados igualmente a favor do Novo Banco, como contrapartida de contrato de conta corrente caucionada de 5.000.000. Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 45

Durante o exercício de 2015, com a venda das áreas não core à sociedade HCCM constitui-se uma garantia bancária no valor de 1.051.000 euros, conforme se inclui na tabela resumo acima. 37.Eventos após a data de balanço Após 30 de junho de 2016, não se revelaram eventos que possam ter impacto nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. 38.Outras Informações Dividendos Não houve distribuição de dividendos no período intercalar findo em 30 de junho de 2016. Transações relevantes com entidades relacionadas As transações e saldos entre a Glintt, S.A. e as empresas do Grupo, que são partes relacionadas, foram eliminadas no processo de consolidação, não sendo objeto de divulgação na presente nota. Durante o primeiro semestre de 2016, foram efetuadas transações com outras partes relacionadas, que envolveram as seguintes entidades e montantes: Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 46

Ent. Relacionada Réditos Gastos Saldos devedores Saldos credores Farminveste, SA 520 583 289 729 41 593 36 365,330 Imofarma - - - - Jutai - Soc.Imobiliária, S.A. 379 210 698 494 306 297 603 397 Alliance Healthcare, S.A. 254 371-97 238 - Finanfarma-Soc.Factoring, S.A. 33 381 53 695 283 - ANF 118 897 41 773 14 876 41 773,040 Farmácias 49 778-222 191 - Outras Entidades 70 354 393 33 081 482,780 1 426 574 1 084 083 715 559 682 019 2015 Ent. Relacionada Réditos Gastos Saldos devedores Saldos credores Farminveste, SA 824 333 161 114 235 032 - Imofarma - 422 546 - - Jutai - Soc.Imobiliária, S.A. 2 593 236 196 7 996 47 702 Alliance Healthcare, S.A. 161 221-28 278 - Finanfarma-Soc.Factoring, S.A. 115 802 45 550 32 415 - ANF 145 062 69 768 108 622 - Farmácias 77 347-301 026 - Outras Entidades 340 881 10 383 125 257-1 667 239 945 558 838 627 47 702 Ativos e Passivos contingentes Não existem ativos ou passivos contingentes, para além do relatado a 31 de Dezembro de 2015. Dada a eliminação da exigência do relatório do auditor para as contas semestrais, as presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares não foram sujeitas a auditoria, razão pela qual não faz parte dos documentos de prestação de contas o relatório do auditor. Sintra, 26 de julho de 2016 A Administração Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 47

Glintt Global Intelligent Technologies, S.A. Sociedade Aberta Beloura Office Park, Ed. 10, Qta. da Beloura 2710-693 Sintra, Portugal Capital Social: 86.962.868 Matrícula na C.R.C. de Sintra Pessoa Coletiva nº 503.541.320 Raul Lufinha Investor Relations Tel.+ 351 219 100 200 Fax+ 351 219 100 299 investor.relations@glintt.com Relatório e Contas - 1º Semestre 2016 48