SAMARCO MINERAÇÃO S.A.



Documentos relacionados
SAMARCO MINERAÇÃO S.A.

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Bases de Apoio a Empresas Transportadoras de Cargas e Resíduos - Licença de Instalação (LI) -

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCA PARA LICENCIAMENTO DE ÁREAS DE LAZER DE MÉDIO PORTE

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação

Implementação de Medidas de Controle de Processos Erosivos

5.4 - Programa de Gestão Ambiental para a Operação... 1/ Objetivos... 1/ Justificativas... 1/ Metas...

BINACIONAL ALCÂNTARA CYCLONE SPACE

SUBPROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA

00 05/11/2009 Elaboração Emissão Aprovada

Relatório Técnico FCTY-RTC-EAT Referência: Programa de Controle de Material Particulado-Ações Preventivas. Abril/2014.

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

TERMO DE REFERÊNCIA PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL PARA PROJETOS DE EXTRAÇÃO DE SAL MARINHO

CÓPIA NÃO CONTROLADA

II.10.3 PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) -

1 Apresentação

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009

GEOPROCESSAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NOS IMPACTOS AMBIENTAIS: MINERADORA CAMPO GRANDE TERENOS/MS.

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP Tel: (84) / /

EMISSÕES DE CO2 USO DE ENERGIA RESÍDUOS SÓLIDOS USO DE ÁGUA 24% - 50% 33% - 39% 40% 70%

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Manejo Florestal Sustentável

O sistema de gerenciamento de risco é composto pelas etapas de identificação e avaliação de controle dos riscos, descritas a seguir.

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

QUALIDADE AMBIENTAL E ATIVIDADE PORTUÁRIA NO BRASIL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama ANEXO XIV PROPOSTA PRÉ-LIMPA 48 CTCQA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Primário da Madeira

Secretaria da Administração

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

TOMO II SUMÁRIO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR:

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP Tel: (84) / /

*MODULO 1 - IDENTIFICAÇÃO. *1. Requerente Pessoa Física. Distrito Caixa Postal UF CEP DDD Telefone Fax . *2. Requerente Pessoa jurídica

ESGOTAMENTO ESPECIFICAÇÕES OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 2

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRO REUTER

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO

5.4. Programa de Comunicação Social. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

Manual Técnico PROPOSTA COMERCIAL CONSULTORIA TÉCNICA

Formulário para licenciamento de POSTOS DE LAVAGEM, OFICINAS MECÂNICAS E SIMILARES

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (PGRCC)

INFORMAÇÕES GERAIS INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO

Instituto de Meio Ambiente de Alagoas IMA Diretoria da Presidência DIPRE Diretoria Técnica DIT Diretoria de Licenciamento DILIC POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA MOBILIZAÇÃO, CONSTRUÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO

Plano Básico Ambiental - PBA. Estrada Parque Visconde de Mauá - RJ-163 / RJ-151. Novembro de 2009

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Identificação: PROSHISET 06

POLO ARAGUAIA UNIDADE MORRO VERMELHO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PGA"

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE E AMBIENTAL ISO 9001: ISO 14001:2004

5.3 - Plano de Gestão Ambiental - PGA... 1/ Objetivos... 1/ Justificativas... 1/ Metas... 1/9

- Deliberar sobre a Política Municipal do Meio Ambiente;

OFICINAS MECÂNICAS E POSTOS DE LAVAGEM

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (PGRCC)

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA

GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE RONDA ALTA

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para Implantação de Ductos para Petróleo, Combustíveis Derivados e Etanol.

Termo de Referência para Elaboração do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) Atividades Florestais

RESUMO DA CHAMADA MCTI/CNPq/ANA Nº 23/2015 Pesquisa em Mudança do Clima

Instruções Técnicas Licenciamento Prévio para Destinação Final de RESIDUOS DE FOSSA SÉPTICA

LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS

a) Título do Empreendimento Levantamento e monitoramento de áreas de risco na UGRHI-11 e apoio à Defesa Civil

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

DER/PR ES-D 14/05 DRENAGEM: LIMPEZA E DESOBSTRUÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM

Banco Interamericano de Desenvolvimento. Instrução Operacional CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO

Nº Nº Nº 1.2.8

SUSTENTABILIDADE EM CONDOMINIOS

SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

12 de maio de Belo Horizonte (MG) PROJETO PREMIADO. Realização eventos@revistaminerios.com.br

ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS Nº 003/LCIC-2/ /05/2014 CONCORRÊNCIA Nº 004/DALC/SBCT/2014

QUEM DEFENDE O MEIO AMBIENTE PROTEGE A PRÓPRIA VIDA

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs

Cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.

P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O

DRENO ECOLÓGICO. Dreno Ecológico de Condensado

MODULO 1 - IDENTIFICAÇÃO Identificação do requerente Pessoa física. Caixa Postal Município UF CEP DDD Fone Fax

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B

Etapa 01 Proposta Metodológica

RESOLUÇÃO CONAMA n o 379, de 19 de outubro de 2006 Publicada no DOU nº 202, de 20 de outubro de 2006, Seção 1, página 175 e 176

Curso Plano de Continuidade de Negócios

TERMO DE REFERÊNCIA PARA PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Plano Básico Ambiental

VALIDAÇÃO DE SISTEMAS COMPUTADORIZADOS E ANÁLISE DE RISCOS PROGRAMA:

SAMARCO MINERAÇÃO S.A.

CONSULTORIA AMBIENTAL E CONSTRUÇÃO CIVIL

NORMA DE OUTORGA. Assunto: Instrução Documental para Requerimentos de Outorga INTERVENÇÕES E OBRAS

RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002)

Estrada Sadae Takagi, 665 CEP Fone (11) Fax (11) Zeppini Comercial Ltda

VISTORIA E AVALIAÇÃO DO IMOVEL

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

DISTRIBUIDORA DE COSMÉTICOS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL

Transcrição:

SAMARCO MINERAÇÃO S.A. MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DA LINHA 03 DE MINERODUTO PLANO BÁSICO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL DO EMPREENDIMENTO OS Tramitação Via Data 1SAMA013-OS-00003 1SAMA013-TR-000021 BMA JULHO / 2010

SAMARCO MINERAÇÃO S.A. MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DA LINHA 03 DE MINERODUTO PLANO BÁSICO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL DO EMPREENDIMENTO JULHO DE 2010

ÍNDICE 1 - EMPREENDEDOR E EQUIPE TÉCNICA... 1 1.1 - Identificação do empreendedor... 1 1.2 - Identificação da empresa consultora... 1 1.3 - Equipe Técnica responsável pelo Programa de Gestão Ambiental... 2 2 - OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA... 3 3 - ABRANGÊNCIA... 4 4 - PÚBLICO ALVO... 5 5 - METODOLOGIA... 6 6 - ATIVIDADES PREVISTAS... 7 6.1 - Controle da movimentação de terra.... 7 6.2 - Controle das emissões atmosféricas... 7 6.3 - Controle das emissões atmosféricas de motores pela escala Ringelmann... 8 6.4 - Proteção das áreas com material inconsolidado... 9 6.5 - Restrição à intervenção em áreas especiais... 10 7 - METAS E INDICADORES... 11 8 - CRONOGRAMA... 12 9 - RESULTADOS ESPERADOS... 13 10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 14 ANEXOS... 15 ANEXO 1 - PROCEDIMENTO DOS TESTES HIDROSTÁRICOS... 16 ANEXO 2 - CADASTRO TÉCNICO FEDERAL - CTF... 17 ANEXO 3 - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART... 18 Quadros QUADRO 6.1 - Escala Ringelmann... 8 Figuras FIGURA 6.1 - Dispositivo de controle para descarte de água de teste hidrostático... 10

1 - EMPREENDEDOR E EQUIPE TÉCNICA 1.1 - Identificação do empreendedor Nome ou razão social: SAMARCO MINERAÇÃO S/A CNPJ: 16.628.281/0003-23 Endereço: Mina do Germano s/n Caixa Postal 22 - CEP: 35.420-000 - Mariana MG. Telefone: (31) 3559-5179 Fax: (31) 3559-5207 Representante Legal: Nome: RODRIGO DUTRA AMARAL CPF: CPF: 287.270.611-91 Endereço: Mina do Germano, s/n, Caixa postal 22, CEP: 35.420-000, Mariana - MG. Telefone: (31) 3559-5323 Fax: (31) 3559-5207 E-mail: rodrigoda@samarco.com Pessoa de contato: Nome: LEANDRO RODRIGUES DONDA CPF: CPF: 060.904.086-38 Endereço: Mina do Germano, s/n, Caixa postal 22, CEP: 35.420-000, Mariana - MG. Telefone: (31) 3559-5323 Fax: (31) 3559-5207 E-mail: leandro.rodrigues@samarco.com Registro Cadastro Técnico Federal (SAMARCO): 67378 1.2 - Identificação da empresa consultora Nome ou razão social: BRANDT MEIO AMBIENTE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. CNPJ: 71.061.162/0001-88 Endereço: Alameda da Serra, 322-6º and. - Vale do Sereno - CEP: 34.000-000 - Nova Lima - MG Telefone: (31) 31 3071-7000 Fax: (31) 3071-7002 1

Representante Legal: Nome: WILFRED BRANDT CPF: 277.603.836-49 Endereço: Alameda da Serra, 322-6º and. - Vale do Sereno - CEP: 34.000-000 - Nova Lima - MG Telefone: (31) 31 3071-7005 Fax: (31) 3071-7002 Email: wbrandt@brandt.com.br Pessoa de contato: Nome: ISABEL PIRES MASCARENHAS RIBEIRO DE OLIVEIRA CPF: CPF: 042.853.536-44 Endereço: Alameda do Ingá, 89 - Vale do Sereno - CEP:34.000-000 - Nova Lima - MG Telefone: (31) 31 3071-7005 Fax: (31) 3071-7045 Email: ipires@brandt.com.br Registro Cadastro Técnico Federal (BRANDT): 197484 1.3 - Equipe Técnica responsável pelo Programa de Gestão Ambiental EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL TÉCNICO FORMAÇÃO / REGISTRO PROFISSIONAL REGISTRO NO CADASTRO DO IBAMA RESPONSABILIDADE NO PROJETO ASSINATURA RUBRICA Isabel Pires Mascarenhas Ribeiro de Oliveira Geógrafa. MSc. Ecologia Aplicada CREA MG 89145/D 1987903 Coordenação Geral do Plano Básico Ambiental Flávio Roberto Costa Diniz Engenheiro Químico, MSc CREA MG 63891/D 3557189 Elaboração do Programa de Gestão Ambiental PRODUÇÃO GRÁFICA Gustavo Freitas Fabiano Fernando Leonardo Ferreira Eli Lemos Auxiliar de produção Assistente de produção Assistente de produção Gerenciamento / edição 2

2 - OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA O Programa de Gestão Ambiental do empreendimento consiste em um conjunto de ações destinadas a prevenir e a reduzir os impactos decorrentes das obras. Os objetivos deste programa são: - Minimizar as movimentações de terra; - Controlar as emissões de poeiras fugitivas a serem geradas; - Garantir a manutenção periódica de veículos com motores a combustão; - Proteger as áreas com material inconsolidado; - Restringir a interferência em áreas fora da faixa de servidão, em áreas próximas às margens do curso d água e em áreas importantes sob o ponto de vista florísticoambiental. Este programa se justifica pelo fato da Linha 03 de Mineroduto da SAMARCO se tratar de uma obra complexa envolvendo intervenções em 25 municípios, principalmente nos seus ambientes rurais e eventualmente, nos seus ambientes urbanos. 3

3 - ABRANGÊNCIA A abrangência deste programa será durante as etapas de implantação, operação e desativação da Linha 03 de Mineroduto da SAMARCO. 4

4 - PÚBLICO ALVO - Trabalhadores da SAMARCO envolvidos diretamente com a obra. - Trabalhadores das empresas responsáveis pela implantação das obras. 5

5 - METODOLOGIA A metodologia deste programa consistirá na elaboração e divulgação de procedimentos entre as empresas que irão realizar a obra e na verificação das medidas de controle/monitoramento implementadas a fim de identificar a necessidade de ações corretivas. A Gestão será feita por especialistas dentro de uma estrutura organizacional identificada por GGDS Gerência Geral de Desenvolvimento Sustentável onde estão inseridas as Gerências de Meio Ambiente e Comunidade. Serão realizadas campanhas de campo para a verificação do cumprimento das recomendações ambientais pertinentes. A equipe de gestão será composta por profissionais habilitados Um enfoque maior deverá se dado principalmente nas áreas consideradas importantes sob o ponto de vista florístico-ambiental, em função da presença de espécies ameaçadas e de áreas que apresentem significativa qualidade ambiental. 6

6 - ATIVIDADES PREVISTAS A seguir são descritos alguns dos itens contemplados neste programa, de acordo com o EIA. 6.1 - Controle da movimentação de terra. As ações de movimentação de terra, na área do empreendimento, serão planejadas para dispor os excessos de terra durante a preparação da plataforma e na escavação ao longo e dentro da faixa de servidão. Sendo necessária a disposição de excessos em depósitos estes serão planejados e construídos fora de áreas de APP, com sistemas que possibilitem a drenagem pluvial superficial sem focos de erosão e posteriormente serão reabilitados. Nos locais das Centrais Operacionais e de Apoio não se prevê a realização de movimentos de terra e, caso ocorram, serão balanceados para não criar excessos e depósitos. Deverá ser realizado um serviço de melhoria das estradas vicinais, de modo a permitir o deslocamento de caminhões, em condições de segurança. A movimentação de veículos e equipamentos também deverá ser restrita a área de interferência, isto é, nas faixas de servidão. Todas estas etapas deverão ser monitoradas, de tal maneira a se evitar uma movimentação de terra desnecessária e desordenada e sem deixar passivos. 6.2 - Controle das emissões atmosféricas O controle das emissões de materiais particulados, como poeiras fugitivas e os gases gerados nas detonações controladas, será através da aspersão de água com caminhão-pipa nas estradas, acessos, pátios e demais áreas onde há a movimentação de veículos. A aspersão de água tem como objetivo aumentar a umidade dos pisos e desta forma minimizar a emissão de material particulado durante o tráfego nos acessos. São variáveis de controle desta aspersão de água: - Período de aspersão de água nos acessos = 7:00 às 17:00 h; - Nº de passadas por dia 1, ou de acordo com avaliação visual de geração de poeiras; - Umidade média natural da pista (estimativa) = 5%; - Umidade média da pista após o molhamento (estimativa) = 12%; - Capacidade do caminhão-pipa = 10.000 l. 7

Este controle deverá ser implementado imediatamente após a abertura das estradas e início da movimentação dos veículos e equipamentos na área da obra e se estenderá durante toda a etapa de implantação do mineroduto. 6.3 - Controle das emissões atmosféricas de motores pela escala Ringelmann Para controlar as emissões provenientes das máquinas e equipamentos com motores a combustão, que estiverem em operação na área do empreendimento, estes deverão ser submetidos a um programa de manutenção periódica de modo a otimizar o funcionamento, reduzindo assim, a emissão de gases provenientes da queima de combustíveis. A verificação da emissão de fumaça preta oriunda, dos veículos automotores a óleo diesel, deverá ser realizada rotineiramente, durante os períodos de manutenção dos equipamentos e caminhões, com a utilização da Escala de Ringelmann, comparando-se com padrões estabelecidos pela legislação ambiental. A Escala de Ringelmann consiste em uma escala gráfica para avaliação colorimétrica de densidade de fumaça, constituída de seis padrões com variações uniformes de tonalidade entre o branco e o preto. Os padrões são numerados de 0 a 5 (Quadro 6.1) e são apresentados por meio de quadros retangulares, com redes de linhas de espessura e espaçamentos definidos, sobre um fundo branco não sendo permitida a emissão de fumaça com tonalidade superior à do Padrão nº 2, desta escala. Padrão QUADRO 6.1 - Escala Ringelmann Coloração 0 Inteiramente branco 1 2 3 4 Reticulado com linhas pretas 1 mm de espessura, deixando, como intervalos quadrados brancos de 9 mm de lado. Reticulado com linhas pretas de 2,3 mm de espessura, deixando, como intervalos, quadrados brancos com 7,7 mm de lado Reticulado com linhas pretas de 3,7 mm de espessura, deixando, como intervalos, quadrados brancos com 6,3 mm de lado Reticulado com linhas pretas de 5,5 mm de espessura, deixando, como intervalos, quadrados brancos com 4,5 mm de lado. 5 Inteiramente preto. 8

6.4 - Proteção das áreas com material inconsolidado A proteção das áreas com material inconsolidado e com potencial erosivo será feita através do controle da velocidade do escoamento pluvial. Em condições naturais esta função é exercida pela vegetação que aumenta a capacidade de infiltração e resistência à abrasão do solo. Para minimizar focos erosivos está prevista a instalação de sistemas de drenagem pluvial, tanto nos acessos às Linhas de Frente, quanto na faixa, como previsto na etapa de recomposição e controle de erosão. Na etapa de operação será necessária a vistoria e permanente manutenção, procedimento operacional rotineiro da Samarco. Após a realização de testes hidrostáticos, serão adotadas medidas e procedimentos para este descarte apresentadas resumidamente a seguir e, de maneira detalhada, no procedimento padrão adotado pela SAMARCO, apresentado em anexo. - Para a drenagem da tubulação serão utilizados pig s (tanques) de copo de poliuretano montados em corpo metálico. Serão utilizados a quantidade de pig s que forem necessários até esvaziar totalmente a água da tubulação. - A água do Teste Hidrostático será descartada em locais predeterminados escolhidos pelas variáveis técnicas/geográficas e impactos ao meio ambiente. - Para minimizar/eliminar este impacto, a água será descartada contra um dispositivo dissipador de energia, após verificar-se as condições físico-químicas da água descartada, afim de não provocar contaminação à bacia de descarte. - Estes dissipadores deverão ser dimensionados pelo volume e pressão de água descartada, e poderão ser construídas com materiais locais naturais ou outros de construção: pedras, tora de madeira provenientes da faixa, materiais provenientes de escavação, sacos de areia/argila, brita, cascalho limpo, fardos de palha, telas filtro, geotextil, etc (Modelo típico na Figura 6.1). A água injetada será analisada através de testes físico-químicos, e passa por filtros de até 250 microns, assegurando as condições ideais para água de teste. O aumento de cátions de Fe+ é possível pela permanência da água no interior do tubo. 9

FIGURA 6.1 - Dispositivo de controle para descarte de água de teste hidrostático LAGOA DE DESCARTE RIO TELA FILTRO DIMENSÕES DA LAGOA DE DECANTAÇÃO 10 / 15M E 1,5M DE PROFUNDIDADE Lagoa de Decantação DUTO MATERIAL RESULTANTE DA ESCAVAÇÃO DA LAGOA Material resultante escavação Sacos areia/argila Pedras DETALHE DA LAGOA DE DECANTAÇÃO Sacos areia/argila Pedras Cascalho Toras 6.5 - Restrição à intervenção em áreas especiais Para garantir a restrição na interferência em áreas fora da faixa de servidão, em áreas próximas às margens do curso d água e em áreas importantes sob o ponto de vista florístico-ambiental, a SAMARCO definiu procedimentos que garantam um estudo minucioso para esta intervenção. Este procedimento conta com equipe multidisciplinar a ser coordenada por engenheiros florestais para o caso de eventual necessidade de intervenção em áreas com estas características. 10

7 - METAS E INDICADORES Este programa possui como metas: baixar emissão de material particulado e de gases dos motores a combustão, reduzir a erosão do solo, minimizar o carreamento de material inconsolidado e restringir a intervenção em áreas especiais. Os indicadores para as metas acima definidas são: a Qualidade do ar nas áreas de intervenção durante toda a implantação do empreendimento para a meta de baixa emissão de material particulado e gases dos motores; a Qualidade das águas durante toda a implantação do empreendimento para a meta de baixa erosão do solo e de pouco carreamento de material inconsolidado; e o Número de estudos aprovados de intervenção em áreas restritas para a meta de pouca restrição em áreas em áreas fora da faixa de servidão, em áreas próximas às margens do curso d água e em áreas importantes sob o ponto de vista florístico-ambiental. 11

8 - CRONOGRAMA Durante toda a etapa implantação do empreendimento. 12

9 - RESULTADOS ESPERADOS Os resultados esperados para o presente programa são a boa qualidade do ar durante toda a implantação do empreendimento; a baixa erosão do solo e carreamento de material inconsolidado; e a interferência planejada e restrita em áreas fora da faixa de servidão, em áreas próximas às margens do curso d água e em áreas importantes sob o ponto de vista florístico-ambiental. 13

10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANDT Meio Ambiente Ltda., Estudo de Impacto Ambiental EIA / Instalação e Operação da Linha 03 de Mineroduto da SAMARCO MINERAÇÃO S.A., Março/2009. BRANDT Meio Ambiente Ltda., Plano Básico Ambiental e Atendimento às Condicionantes Ambientais da LP Nº 209/2005 - Instalação e Operação da Linha 02 de Mineroduto da SAMARCO MINERAÇÃO S.A., Dezembro/2005. 14

ANEXOS 15

ANEXO 1 - PROCEDIMENTO DOS TESTES HIDROSTÁRICOS 16

ANEXO 2 - CADASTRO TÉCNICO FEDERAL - CTF 17

ANEXO 3 - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART 18