DECISIVA Receba nossos estudos pelas redes sociais. A maior empresa de informações financeiras sobre a América Latina. Setor de construção analise dos últimos 20 trimestres Economatica (Provedora de informações financeiras) consolida os resultados de 13 empresas listadas na Bovespa do setor de construção nos últimos 20 trimestres. Participaram da amostra somente as empresas cujos dados estavam disponíveis em todas as datas pesquisadas. A Economatica utiliza os demonstrativos oficias entregues pelas empresas a CVM em valores nominais sem ajustes por inflação. Receita liquida operacional A receita liquida operacional consolidada do setor no segundo trimestre de 2017 é de R$ 3,12 bilhões, menor valor registrado no período do levantamento. O melhor resultado foi registrado no quarto trimestre de 2013 com R$ 7,61 bilhões. Os últimos seis trimestres o setor tem registrado receita inferior a R$ 4 bilhões. A receita consolidada do setor no segundo trimestre de 2017 tem queda de 13,17% com relação ao mesmo período de 2016 quando a receita foi de R$ 3,59 bilhões.
No segundo trimestre de 2017 a MRV com R$ 1,12 bilhões é a empresa que registra o maior valor de receita liquida operacional que representa 36,18% do total do setor. A empresa registra crescimento no segundo trimestre de 2017 com relação a 2016 de 2,89% em valores nominais. Somente cinco das treze empresas tem crescimento nominal de receita no segundo trimestre de 2017 com relação ao mesmo período de 2016. A Trisul tem o maior crescimento percentual com 66,91% e a Helbor a maior queda com -55,48%. Lucro liquido No segundo trimestre de 2017 o setor acumula prejuízo de R$ 1,03 bilhões, quinto pior resultado trimestral da amostra. O melhor resultado foi registrado no quarto trimestre de 2013 com R$ 1,02 bilhões de lucratividade.
Somente quatro empresas registram lucro no segundo trimestre de 2017. A MRV é a empresa com maior lucro do setor com R$ 140,8 milhões e a PDG Realt a empresa com o maior prejuízo com R$ 532,4 milhões. Divida total Bruta No segundo trimestre de 2017 a divida consolidada do setor registra o menor valor no período do levantamento com R$ 19,4 bilhões. Há sete trimestres a divida do setor fica abaixo de R$ 21 bilhões. A dívida no segundo trimestre de 2017 registra queda de 3,4% com relação ao mesmo período de 2016.
A Cyrela Realt é a empresa mais endividada do setor com R$ 3,37 bilhões de dívida representando 17,33 % do total do setor. A empresa diminuiu em 4,5% o nível de endividamento no quarto trimestre de 2017 com relação ao mesmo período de 2016. Seis empresas conseguiram reduzir o endividamento no segundo trimestre de 2017 com relação a 2016 e a Tecnisa tem o maior nível de redução com 42,7%. Na contramão a MRV aumentou o nível de endividamento em 41%. Caixa O caixa do setor no segundo trimestre de 2017 é de R$ 4,84 bilhões registrando queda de R$ 2,09 bilhões com relação ao primeiro trimestre de 2017. A principal causa da queda do caixa do setor é devido à diminuição da MRV. O caixa da empresa no segundo trimestre de 2017 estava R$ 1,76 bilhões inferior ao nível do primeiro trimestre de 2017.
A Cyrela Realt é a empresa com o maior estoque de caixa no segundo trimestre de 2017 com R$ 1,48 bilhões, representando 30,67% do total do estoque do setor. A empresa com maior aumento de caixa entre o segundo trimestre de 2016 e 2017 é o da Eztec com 41,74% Valor de mercado O valor de mercado do setor no dia 24 de agosto de 2017 é de R$ 19,01 bilhões. No período analisado o valor de mercado mínimo da amostra aconteceu no terceiro trimestre de 2015 com R$ 11,4 bilhões.
A empresa com maior valor de mercado do setor é a MRV que no dia 24 de agosto de 2017 registrou R$ 5,78 bilhões. Somente a Rodobens e a CR2 tem queda de valor de mercado em 2017 até o dia 24 de agosto.
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