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dsse MELLO. \f \ I PODER JUDICIÁRIO

Aula 11. Art NCPC Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.

Transcrição:

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 68 ", """"" " ' ' TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA REGISTRADO(A) SOB N ACÓRDÃO u li li H i IIIII Mil mu um mu iiii ihl "03871999* Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração n 0093948-16.2011.8.26.0000/50001, da Comarca de São Paulo, em que são FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO e GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, é embargado MARCELO LUÍS ALVES DE FREITAS. ACORDAM, em Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "REJEITARAM OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. V.U. IMPEDIDO O EXMO. SR. DES. XAVIER DE AQUINO.", de conformidade com o voto do(a) Relator(a), que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Desembargadores IVAN SARTORI (Presidente sem voto), GONZAGA FRANCESCHINI, ALVES BEVILACQUA, GUERRIERI REZENDE, WALTER DE ALMEIDA GUILHERME, ELLIOT AKEL, CASTILHO BARBOSA, ANTÔNIO LUIZ PIRES NETO, ANTÔNIO CARLOS MALHEIROS, ANTÔNIO VILENILSON, FERREIRA RODRIGUES, ARTUR MARQUES, CAUDURO PADIN, RENATO NALINI, ROBERTO MAC CRACKEN, ENIO ZULIANI, LUÍS SOARES DE MELLO, GRAVA BRAZIL, PAULO DIMAS MASCARETTI, LUÍS GANZERLA, ITAMAR GAINO, ZÉLIA MARIA ANTUNES ALVES e SAMUEL JÚNIOR. São Paulo, 6 de março de 2013. CAETANO LAGRASTA RELATOR

Voto n. 29.751 - Órgão Especial Embargos de Declaração n. 0093948-16.2011.8.26.0000/50001 Embargante: Governador do Estado de São Paulo Embargado: Marcelo Luís Alves de Freitas Embargos de Declaração. Inexistência de omissão. Caráter infringe nte. Fins de prequestionamento. Inadmissibilidade. Embargos rejeitados. Vistos. Trata-se de embargos de declaração opostos pelo Governador do Estado de São Paulo ao v. Acórdão de fls. 2595/2600, o qual concedeu a segurança. Aduz, em síntese, que o julgado não motivou a tese segundo a qual a prescrição da pretensão punitiva disciplinar se regula pela prescrição da pena em concreto aplicada na esfera penal, limitando-se a analisar a questão apenas sob a ótica da função social da prescrição, o que, de acordo com seu entendimento, deixou de garantir o pleno exercício do direito à ampla defesa. Sustenta que a contagem do prazo prescricional pela pena em concreto afronta o princípio da tripartição dos Poderes e favorece o servidor. Pretende ainda o prequestionamento da matéria à luz dos dispositivos abordados (artigos 93, IX, da Constituição federal e 458, II, do Código de Processo Civil) e do entendimento do C. STJ colacionado na peça recursal para eventual interposição de recurso junto aos Tribunais Superiores. Recurso tempestivo. É o relatório. Não se vislumbra qualquer omissão no v. Acórdão de fls. 2595/2600, o qual contempla, y forma clara, os motivos pelos quais concedeu a segurança.

Diante da argumentação constante do julgado, consignou-se que, diante das duas teses apontadas nos autos quanto à prescrição, foi adotada aquela dominante no C. STJ, bem como neste C. Órgão Especial, qual seja: a de que a prescrição é contada com base na pena em concreto na esfera penal, conforme se observa do acórdão embargado (íl. 2599), até porque os 'fatos ocorreram há mais de 15 anos, sendo que, da inércia da burocracia administrativa decorreu aperda da oportunidade de se punir..." (fl. 2599). Desta forma, o acórdão não foi omisso quanto à motivação da tese adotada, pois o fato de não ter sido acolhido o entendimento do embargado não significa omissão do julgado. O embargante rebate questões decididas, sob o manto de embargos, pretendendo modificação, não havendo motivos para nova manifestação. Cabe nesse ponto a lição de PONTES DE MIRANDA, expressando que, em sede de Declaração em Embargos: não se pede que se redecida, pede-se que se reexprima (Comentários ao Código de Processo Civil. vol. VII, p. 400. Ed. Forense). Nesse contexto, os presentes embargos declaratórios possuem caráter nitidamente infringente, merecendo ser rejeitados. A doutrina tem se posicionado no sentido de que: A regra é a do descábimento dos embargos com eficácia modificativa, quando ausentes os requisitos autorizadores do art. 535. Sem eles não poderão ser acolhidos, com a finalidade de alterar o julgamento. Não se prestam a convencer o juiz a mudar a sua convicção, a rever o julgamento ou a retratar-se. (MARCUS VINÍCIUS RIOS GONÇALVES, in Novo Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, Editora Saraiva, 2010, pág. 125). Ademais, desde que os fundamentos adotados bastem para justificar o concluído na decisão, o julgador não está obrigado a rebater, um a w Embargos de Declaração n. 0093948-16.2011.8.26.0000/50001 - São Paulo

3 (Si!*! \,i ts íi -^ i, PODER JUDICIÁRIO argumentos utilizados pela parte (RSTJ 151/229). Sendo que se a fundamentação da conclusão a que chegou independe do enfrentamento dos dispositivos legais citados pela parte, inexiste omissão sanável através de embargos de declaração (STJ-4 a Turma, Resp 88.365-SP, rei. Min. RUY ROSADO DE AGUIAR, DJU 17.6.96). Confira-se o precedente deste C. Órgão Especial em situação análoga: Embargos de declaração - Omissão, obscuridade e ambigüidade - Inexistência - Finalidade de novo julgamento impossibilidade - Os embargos de declaração visam ã supressão de eventuais irregularidades contidas no julgado e não a adequação deste aos interesses das partes, sendo inadmissível o seu provimento. No mais, os embargos de declaração visam novo julgamento do feito, o que é inadmissível, pois, os embargos declaratórios não podem ser opostos com o fito de se proceder a novo julgamento do feito ou se adequar às indeiridas pretensões da embargante. Embargos rejeitados. (Embargos de Declaração n. 0303322-09.2010.26.0000/50000, Rei. Des. ROBERTO MAC CRACKEN, j. 05.10.2011, v.u.). Restaram analisadas, assim, todas as questões trazidas pelo embargante, que não almeja aclarar nenhum ponto do julgado, mas, sim, por meio de via absolutamente inadequada, rever o julgamento, questionando os motivos que levaram ao convencimento dos julgadores, utilizando-se de assertivas investidas de conclusões próprias. No tocante ao prequestionamento dos dispositivos legais (artigos 93, IX, da Constituição federal e 458, II, do Código de Processo Civil), cuja alegação de contrariedade fica desde já afastada, pertinente observar que se previsto no art. 535, I e II, do CPC, cabe ao Tribunal completar o julgamento, mas absolutamente dispensável se apenas tiver como objetivo atingir os recursos dirigidos aos tribunais superiores. Há que ser de tal monta a natureza dos defeitos, que produza algum resultado, diverso da senteíiga.ou Embargos de Declaração n, 0093948-16.2011.8.26.0000/50001 - São Paulo 9JT61 PA

acórdão, caso contrário abrigará inegável espírito de retardamento. embargos declaratórios. Ante o exposto, REJEITAM-SE os CAETAI^LAGRASTA Relator Embargos de Declaração n. 0093948-16.2011.8.26.0000/50001 - São Paulo 29.751 PA