Educação para os Media: Compreender e Utilizar Criticamente a Informação Televisiva Planeamento da ação inserida na iniciativa Sete Dias com os Media 3 a 9 de maio de 2013 Lisboa, dezembro de 2012
1. INTRODUÇÃO 1.1 Natureza e objeto da iniciativa A educação para os media é definida como as competências, os conhecimentos e a compreensão que permitem aos consumidores utilizarem os meios de comunicação social de forma eficaz e segura 1, sendo também considerada como uma questão de inclusão e de cidadania na sociedade da informação de hoje. É uma competência fundamental, não só para os jovens, mas também para os adultos e as pessoas de idade, pais, professores e profissionais dos meios de comunicação social 2. Tendo em consideração a função social da educação para os media na formação de uma cidadania crítica, apresenta-se aqui o planeamento de uma ação de formação que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (doravante ERC) deverá desenvolver junto de turmas do 7.º ano de escolaridade do 3.º ciclo de escolas de várias regiões do país, sejam de cariz público ou privado. 1.2 Fundamentação A televisão, e a informação televisiva em particular, fazem parte do quotidiano das crianças. De acordo com o Estudo de Receção dos Meios de Comunicação Social 3, desenvolvido pela ERC, com base nos dados resultantes de um inquérito realizado em 11 escolas públicas da Grande Lisboa em 2007 aplicado a 814 crianças dos 9 aos 14 anos: 4 a) A atividade mais frequente das crianças é ver televisão, em 95,8% dos casos ; b) No que concerne aos programas televisivos, as crianças demonstram «muito interesse» pelo tema «notícias» em 29% dos casos, 53% veem «com frequência» notícias e 35,5% afirmam 5 que «gostam» de notícias ; 6 c) Em 75,3% dos casos, as crianças afirmam ver televisão durante a semana «depois de jantar», isto é, no período de horário nobre (que inclui a transmissão dos noticiários); d) Em grande parte dos casos (48,4%), as crianças «não falam com ninguém» sobre as notícias 7 que veem na televisão. Dado o volume de consumo de televisão e de informação televisiva por parte das crianças nesta faixa etária, assim como o facto de uma fatia importante afirmar que não discute com ninguém aquilo que vê na televisão, afigura-se crucial abordar a educação para os media junto deste grupo social. Tendo ainda em consideração que: 1 Definição constante da Diretiva 2007/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2007. 2 Definição constante da Recomendação sobre Literacia Mediática no Ambiente Digital para uma Indústria Audiovisual e de Conteúdos mais Competitiva e uma Sociedade do Conhecimento Inclusiva, da Comissão Europeia, de 20/08/2009. 3 Estudo da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), realizado pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). 4 Gráfico 4, pág. 151 (Ibidem). 5 Quadro IV, pág. 153 (Ibidem). 6 Gráfico 7, pág. 160 (Ibidem). 7 Gráfico 9, pág. 178 (Ibidem).
a) A Convenção sobre os Direitos da Criança da UNICEF, no seu artigo 17.º, afirma que Os Estados Pares reconhecem a importância exercida pelos órgãos de comunicação social e asseguram o acesso da criança à informação (...). ; b) A Declaração de Grunwald sobre Educação para os Media apela ao lançamento e apoio a programas integrados de educação para os media (...). ; c) A Diretiva 2007/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2007, sublinha, no seu ponto 8, que a política de regulação no setor tem de salvaguardar um conjunto de interesses públicos (...) e reforçar a capacidade crítica do público e a educação para os media, agora e no futuro. ; d) No Parecer do Comité das Regiões 2010/C 141/04, no seu ponto 2, insta[-se] a Comissão a desenvolver um plano de ação para a literacia mediática em colaboração com as outras instituições da União, a UNESCO e os órgãos de poder local e regional e defende-se, no seu ponto 6, que o desenvolvimento da educação para os media favorece a utilização consciente dos media, assim como a evolução da indústria de conteúdos no sentido da autorregulação e da co-regulação. ; e) O Conselho Nacional de Educação recomenda que se fomentem as oportunidades de aprendizagem extracurricular de Educação para a Literacia Mediática 8 e que se estabeleçam parcerias nos planos local, nacional e internacional, entre entidades preocupadas com a educação para a literacia mediática (...). 9 ; f) A Declaração de Braga sobre Literacia dos Media, na alínea f), defende a necessidade de se explorar mais o entrosamento entre a literacia dos media e o currículo escolar (...). ; g) O grupo de investigadores responsáveis pelo mapeamento da educação para os media em Portugal recomenda que se considere a existência, em cada escola ou agrupamento, de um docente ou equipa com um crédito de horas para pensar e dinamizar componentes transversais em que se inscreve a Educação para os Media. 10 ; h) O Ministério da Educação e Ciência, na sua Revisão da Estrutura Curricular, no que respeita ao 3.º ciclo de ensino, afirma a intenção de possibilitar ofertas de componentes curriculares complementares com carga flexível, a serem utilizadas com o crédito da escola, 11 nomeadamente (...) a Educação para os Media (...). ; i) Das principais iniciativas nacionais identificadas que desenvolvem atividade na promoção da educação para os media, a grande maioria não se debruça sobre a descodificação da 12 informação televisiva. Tendo como suporte o cenário acima apresentado, assim como as recomendações e diretivas de instituições internacionais e nacionais, este projeto apresenta-se como um caminho possível para fomentar uma utilização ativa e crítica da informação televisiva em crianças que se enquadram numa faixa etária caracterizada por um elevado consumo televisivo, de forma a que a ERC possa contribuir para a formação de cidadãos adultos informados e participativos na sociedade, estimulando uma cidadania ativa. Por outro lado, pretende-se envolver instituições da sociedade portuguesa que desempenham funções sociais fulcrais neste segmento: a escola, enquanto agente socializador crucial; e o 8 Ponto 5 da Recomendação sobre Educação para a Literacia Mediática, n.º 6/2011, do Conselho Nacional de Educação. 9 Ponto 6 (Ibidem). 10 Educação para os Media em Portugal Experiências, Atores e Contextos, ERC, pág. 157. 11 Revisão da Estrutura Curricular do Ministério da Educação e Ciência, 26/03/2012. 12 Educação para os Media em Portugal Experiências, Atores e Contextos, ERC, pp. 107-118.
organismo que regula a comunicação social em Portugal (a ERC), por deter já, através do trabalho desenvolvido e do seu envolvimento em iniciativas relacionadas 13 com a promoção da educação para os media, as ferramentas necessárias para ensinar a descodificar e a ler criticamente a informação televisiva, assim como o conhecimento acerca dos mecanismos legais à disposição da sociedade civil no que respeita ao setor que regula. 1.3 Visão e objetivos Esta ação de formação pretende operacionalizar uma resposta possível às necessidades identificadas e às diretrizes de vários organismos internacionais e nacionais no sentido da promoção da educação para os media nas escolas. Tem como objetivo sensibilizar as instituições da sociedade para esta questão e fomentar sinergias entre si (a escola e o organismo regulador), de forma a contribuir efetivamente para a integração curricular da disciplina de educação para os media nas escolas. No que respeita à ação de formação propriamente dita, o objetivo primordial é contribuir para a aquisição de ferramentas cognitivas e de sentido crítico no consumo da informação televisiva. Pretende-se introduzir e esclarecer alguns conceitos fundamentais do jornalismo e do respetivo enquadramento jurídico, assim como estimular o questionamento das notícias por parte dos alunos. 1.4 Recursos O facto da entidade reguladora do setor estar já envolvida na promoção da educação para os media, e de a ter definido como uma das suas áreas estratégicas, justifica a sua participação nesta iniciativa, tanto pelas suas atribuições legais, como pela responsabilidade social que lhe é acometida e pelo saber e ferramentas que já detém. A ERC dispõe de recursos humanos com o conhecimento necessário do setor da comunicação social, assim como de recursos materiais para a concretização da ação de formação. O envolvimento das escolas em termos de recursos resumese à disponibilização do espaço físico e de professores das turmas envolvidas para a realização da iniciativa. 1.5 Espaço A ação de formação terá lugar em contexto escolar, preferencialmente na sala de aula, local familiar aos alunos e integrado nas rotinas da escola. As ações que precedem e se seguem à realização da formação ocorrem nas instalações da ERC. 1.6 Tempo Pretende-se que a atividade integre a iniciativa Sete Dias com os Media 14, que se realizará entre 3 e 9 de maio de 2013. Cada ação de formação terá a duração de 90 minutos, de acordo com a disponibilidade da escola. 13 Como a Declaração de Braga sobre Literacia dos Media e a sua participação no GILM (Grupo Informal de Literacia para os Media). 14 A organização da iniciativa Sete Dias com os Media está a cargo do Grupo Informal de Literacia para os Media (GILM), constituído pela Comissão Nacional da UNESCO, Conselho Nacional de Educação, Entidade Reguladora para a Comunicação Social, Gabinete para os Meios de Comunicação Social e Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho. Para mais informações sobre a atividade do Grupo Informal de Literacia Mediática, consultar http://www.literaciamediatica.pt.
1.7 Metodologia As metodologias propostas para a ação de formação incluem: a) a exposição de conceitos jornalísticos relacionados com a informação televisiva e de mecanismos de defesa do espetador 15 ; b) o visionamento de peças televisivas de informação para análise comparativa da produção jornalística; e c) o debate com os alunos para promover o relacionamento entre os conceitos abordados, as peças televisivas visionadas e a sua experiência de consumo de informação televisiva no lar. 1.8 Metas As metas a que se propõe este projeto são a apreensão, por parte dos alunos, de alguns conceitos jornalísticos considerados fundamentais, assim como dos mecanismos de defesa à disposição dos espetadores, que irão, consideramos, contribuir para a formação de uma cidadania ativa e crítica no consumo e utilização da informação televisiva. 2. ESTRATÉGIA, OBJETIVOS E AÇÕES 2.1 Visão De acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança adotada em 1989 pela ONU, as crianças já não são vistas apenas como objeto de proteção, mas também como cidadãos em desenvolvimento, donde se consideram, para além dos direitos de provisão e de proteção, também os seus direitos de participação (Marôpo, 2011). Assim, fornecer instrumentos para uma leitura crítica da informação televisiva é também dotá-las de ferramentas para participarem ativa e democraticamente na sociedade onde estão integradas. 2.2 Objetivos 2.3 Estratégia a) Familiarizar os alunos com os conceitos fundamentais do jornalismo; b) Familiarizar os alunos com os mecanismos de defesa à disposição dos telespetadores; c) Promover um visionamento ativo e crítico da informação televisiva. A estratégia geral sobre a qual assenta este projeto centra-se em dois pontos essenciais: a) a mobilização de recursos materiais e humanos já existentes, num cenário atual de crise económica e financeira, onde a contenção de custos é uma realidade que afeta a maioria das instituições públicas; b) a possibilidade de abertura ao diálogo e à colaboração, promovendo a criação de sinergias e parcerias, entre instituições que prosseguem funções de serviço público (a escola e o organismo regulador), assim como o alargamento das funções sociais que potencialmente a ERC pode ter na sociedade. Especificamente, a estratégia do plano aqui proposto assenta na pretensão de ocupar um espaço (a educação para os media no que respeita à informação televisiva) até à data pouco explorado pelos organismos envolvidos na educação, encontrando, assim, uma janela de oportunidade para 15 Ver Anexo I.
preencher esse vazio. A iniciativa delineada tem também em conta a dimensão alargada das turmas, assim como a faixa etária dos alunos considerada, promovendo uma sequência de ações em que, por um lado, os alunos possam participar conjuntamente e, por outro, apresentando-lhes conceitos de alguma complexidade de forma simples, divertida e dinâmica. Finalmente, a estratégia definida considera também a sobrecarga horária dos professores, tencionando integrar a iniciativa no horário escolar, nomeadamente, no espaço obrigatório dedicado à Educação Cívica, no sentido de não alterar as rotinas da escola. Futuramente, a ERC tem a intenção de realizar outras ações de formação no âmbito da educação para os media que abarque questões diferentes relacionadas com a programação televisiva, tais como, telenovelas, reality shows, séries, conteúdos infanto-juvenis, etc. 2.4 Sequência de ações Elenca-se de seguida a sequência de ações necessárias à prossecução da iniciativa. 1. Apresentação da iniciativa aos alunos Descrição: Os professores responsáveis pelas turmas selecionadas e os técnicos da ERC destacados para a ação de formação farão uma breve apresentação às turmas dos objetivos da iniciativa e da forma como decorrerá. Espaço: Sala de aula. Tempo: Estima-se que a apresentação decorra num espaço de 5 a 10 minutos. Metas: Sensibilizar os alunos para a importância do tema da iniciativa e motivá-los para a apreensão dos conhecimentos que serão transmitidos. 2. Apresentação dos principais conceitos Descrição: Os técnicos da ERC farão aos alunos a apresentação dos principais conceitos do jornalismo e dos mecanismos de defesa dos telespetadores (ver Anexo I). Tempo: Estima-se que a apresentação tenha uma duração de 30 minutos. Espaço: Sala de aula. Metas: Explicitação dos conceitos e apreensão dos mesmos por parte dos alunos.
3. Visionamento de peças jornalísticas Descrição: Os técnicos da ERC irão mostrar aos alunos duas peças jornalísticas sobre temas semelhantes, sendo que uma delas apresenta elementos que podem ser considerados problemáticos. Tempo: Estima-se que o visionamento das peças tenha uma duração de 5 minutos. Espaço: Sala de aula. Metas: Dar a conhecer aos alunos duas formas distintas de construir uma peça jornalística sobre o mesmo assunto. Ajudar a reconhecer aspetos potencialmente passíveis de reparo por parte dos espetadores, ou mesmo situações que configurem limites à liberdade de expressão na informação, informando como pôr em prática os conhecimentos adquiridos no ponto anterior (exposição da identidade de vítimas, ou suspeitos, etc.), 4. Discussão das peças jornalísticas visionadas Descrição: Os alunos irão votar de braço no ar a identificação de elementos potencialmente problemáticos nas peças visionadas, após a qual irão, juntamente com os técnicos da ERC, discutir esses mesmos elementos. Tempo: Estima-se que a votação e o debate tenham uma duração de 10 minutos (as ações 3 e 4 irão reproduzir-se mais uma vez, totalizando cerca de 30 minutos). Espaço: Sala de aula. Metas: Os alunos devem conseguir relacionar as questões abordadas na ação de formação com o visionamento das peças. 5. Espaço para dúvidas e debate Descrição: Os técnicos da ERC irão debater com os alunos as peças visionadas e questioná-los acerca da sua experiência de visionamento de informação televisiva no lar tendo em consideração as questões abordadas na ação de formação. Tempo: Estima-se que o debate e esclarecimento de dúvidas tenham uma duração de 20 minutos. Espaço: Sala de aula. Metas: Os alunos devem conseguir relacionar as questões abordadas na ação de formação com o visionamento que fazem em casa.
3. GESTÃO DOS RECURSOS 3.1 Recursos necessários Os recursos necessários à concretização da iniciativa encontram-se elencados na tabela abaixo apresentada. Recursos necessários Humanos Materiais Financeiros Gerais - Professores das turmas - Salas de aula das escolas. Não aplicável. que irão participar na iniciativa (irão dedicar à iniciativa 90 minutos, que correspondem à duração da ação de formação). Assignados - Técnicos da ERC com - Computador portátil da ERC Não aplicável. formação na área dos para apresentação em estudos do jornalismo ou do datashow e visionamento direito (irão dedicar ao das peças jornalísticas; projeto 90 minutos); - Transporte dos técnicos às escolas (a definir). - Ficheiros com as peças jornalísticas (arquivo da ERC adquirido à Marktest); - Retroprojetor das escolas para apresentação em datashow (ver Anexo I) aos alunos e para visionamento das peças televisivas. Específicos Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. 3.2 Método dos cenários Apresenta-se de seguida um cenário alternativo ao projeto delineado, caso algumas ações não obtenham os resultados esperados. a) A relativa complexidade dos conceitos abordados, assim como a ausência de formação pedagógica por parte dos técnicos da ERC, podem criar obstáculos e resistência à sua apreensão por parte dos alunos. Propõe-se como cenário alternativo uma apresentação de cariz mais prático dos conceitos mencionados, nomeadamente, a apresentação de mais peças televisivas para identificação visual dos elementos pretendidos, seguida de espaço para dúvidas e debate. Para este efeito, os técnicos da ERC devem preparar com antecedência a seleção dessas mesmas peças. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS, LEGISLAÇÃO E DOCUMENTOS CONSULTADOS Capucha, Luís et al (1996), Metodologias de Avaliação: O Estado da Arte em Portugal, Sociologia Problemas e Práticas, 22, pp. 9-27. Declaração de Braga, Congresso Nacional de Literacia, Media e Cidadania da Universidade do Minho, 25-26 de março de 2011, Braga. Declaração de Grunwald sobre Educação para os Media, Simpósio Internacional, 18-22 de janeiro de 1982, República Federal da Alemanha. Decreto-lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro, do Ministério da Educação.
Despacho n.º 19308/2008 do Gabinete do Secretário de Estado da Educação do Ministério da Educação. Diretiva 2007/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2007, que altera a Diretiva 89/552/CEE do Conselho relativa à coordenação de certas disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros relativas ao exercício de atividades de radiodifusão televisiva. ERC, Estudo de Receção dos Meios de Comunicação Social (2008), Lisboa, ERC. ERC, Educação para os Media em Portugal Experiências, Atores e Contextos (2011), Lisboa, ERC. Guerra, Isabel (2000), Reflexões sobre os Métodos e Técnicas de Planeamento: Ação Coletiva e Jogo Estratégico de Atores, Atas do IV Congresso Português de Sociologia, Universidade de Coimbra, 17-19 de abril de 2000, Coimbra. Lei n.º 53/2005, de 8 de novembro, que cria a ERC Entidade Reguladora para a Comunicação Social, extinguindo a Alta Autoridade para a Comunicação Social. Marôpo, Lídia (2011), Jornalismo e Direitos Infantis: A Voz de Crianças e Jovens na Produção, Receção e Monitorização do Discurso Noticioso, Atas do Congresso Nacional de Literacia, Media e Cidadania, Universidade do Minho, 25-26 de março de 2011, Braga. Morais, Ricardo José Pinheiro (2011), A Família e a Escola: Os Desafios da Educação para os Media, Atas do Congresso Nacional de Literacia, Media e Cidadania, Universidade do Minho, 25-26 de março de 2011, Braga. Parecer (2010/C 141/04) do Comité das Regiões sobre «Pontos de Vista Regionais no Desenvolvimento da Literacia Mediática A Educação para os Média na Política Educativa da UE». Plano de Atividades para 2011 da Direção-Geral da Educação do Ministério da Educação e Ciência. Recomendação sobre Educação para a Literacia Mediática, n.º 6/2011, do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação e Ciência. Recomendação sobre Literacia Mediática no Ambiente Digital para uma Indústria Audiovisual e de Conteúdos mais Competitiva e uma Sociedade do Conhecimento Inclusiva, da Comissão Europeia, de 20/08/2009. Revisão da Estrutura Curricular, de 26 de março de 2012, do Ministério da Educação e Ciência. Wilson, Carolyn et al (2011), Media and Information Literacy Curriculum for Teachers, France, UNESCO. UNICEF, A Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembleia Geral nas Nações Unidas em 20 de novembro de 1989 e ratificada por Portugal em 21 de setembro de 1990. Sítios eletrónicos: www.literaciamediatica.pt www.erc.pt
www.dgidc.min-edu.pt/ Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico.