Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1 (FAT) Eixo III - Impactos da CPA



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Estudo Retrospectivo do Programa de Avaliação Institucional da Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1: Contribuição da Comissão Própria de Avaliação Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1 (FAT) Eixo III - Impactos da CPA Ana Cláudia Abud (Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1) Ana Helena Pinheiro Gomes (Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1) Fernanda Santana Jardim (Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1) Jeanete Ferreira da Silva (Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1) Silvana Rocha da Silveira (Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1) Thiago Aribaldo da Silva Rocha (Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1) RESUMO O objetivo deste estudo é apresentar os resultados obtidos nas avaliações internas e externas da Instituição de Ensino Superior (IES) e como os resultados impactaram na implementação dos planos de melhorias. A metodologia que subjaz este trabalho é de estudo retrospectivo analítico referente ao período de 2006 a 2012. A amostragem constituiu-se de forma aleatória, composta por 30 discentes por turma dos cursos de graduação nas modalidades presencial e Educação à Distância (EaD). Os critérios de inclusão adotados foram alunos matriculados nos cursos de graduação nas modalidades presencial e EaD; docentes e funcionários contratados por um período igual ou superior há três meses. Quanto ao instrumento de avaliação utilizado foi o Programa de Avaliação Institucional (PAI) e análise dos resultados do INEP. Tais resultados foram elucidados perante as análises dos instrumentos de avaliação interna, o PAI e as avaliações externas. A Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1 vem apresentando desde o início do estudo resultados satisfatórios diante dos indicadores de qualidade. No decorrer do estudo deste trabalho conclui-se que o processo de avaliação contribui indubitavelmente para uma reflexão mais acadêmica, que possibilita ações corroborativas para o processo de ensino-aprendizagem de uma IES. Palavras-chaves: Comissão Própria de Avaliação, Programa de Avaliação Institucional, Planos de melhorias. INTRODUÇÃO A Faculdade Anhanguera de Taubaté (FAT) Unidade 1 está localizada à Avenida José Olegário de Barros, nº 46/58 Vila Nossa Senhora das Graças e foi credenciada pela Portaria MEC nº 491, de 10/02/2006, publicada no Diário Oficial da União do dia 13/02/2006. A FAT, CNPJ 05.808.792/0013-82, está instalada numa área de 15284,69m² de propriedade da Mantenedora, onde funciona a infraestrutura para seus cursos. A IES teve aprovação da alteração de sua denominação, de Faculdade Comunitária de Taubaté para Faculdade Anhanguera de Taubaté, por meio da Portaria SESu nº 441/08, de 18/06/2008, publicada no Diário Oficial da União no dia 19/06/2008. Está registrada no Ministério da Educação sob nº 4141, iniciou suas atividades no ano letivo de 2006, sendo mantida pela Anhanguera Educacional Ltda. Uma sociedade empresarial limitada, de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 1

05.808.792/0001-49, com sede e foro na Alameda Maria Tereza, nº 2.000, Bairro Dois Córregos, CEP 13278-181, no município de Valinhos, no Estado de São Paulo. A missão da Faculdade Anhanguera de Taubaté está pautada no compromisso de promover o Ensino de forma eficiente, com um grau de qualidade necessário ao bom desempenho das futuras atividades profissionais dos educandos, para que, de forma competente e ética, possam desenvolver seus Projetos de Vida como cidadãos conscientes dos seus direitos, deveres e responsabilidades sociais. A implantação da Faculdade Anhanguera de Taubaté na região se fundamentou nas características socioeconômicas da região. Segundo dados atuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Taubaté possui área territorial total de 624,885km 2 e aproximadamente 278.686 habitantes, segundo dados do Censo de 2010/IBGE. Taubaté compõe a região do Vale do Paraíba, a qual está localizada na região leste do Estado de São Paulo e vem ocupando e consolidando uma importante posição econômica nos níveis estadual e nacional. Comporta um parque industrial moderno, diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. Possui uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva especialização. A região destaca-se pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas científicas e tecnológicas. Ainda, segundo dados atualizados do IBGE, o Estado de São Paulo possui aproximadamente 42 milhões de habitantes. O Vale do Paraíba é considerado um importante polo tecnológico ligando as duas maiores metrópoles nacionais: São Paulo e Rio de Janeiro. Sendo eixo que liga os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais seu nome advém do Rio Paraíba do Sul, que atravessa a região. Segundo dados da Fundação Seade, o Produto Interno Bruto (PIB) de Taubaté, em 2011, foi de R$ 8,324 bilhões o que representou aumento na renda per capita de R$ 19.852 (em 2006) para R$ 30.445 (em 2009), passando a ocupar a 53ª posição no ranking nacional. No contexto educacional, a cidade é composta por 101 estabelecimentos de ensino fundamental, 113 unidades pré-escolares, 39 escolas de nível médio. Para atender a esses alunos provenientes do ensino médio, a Mantenedora sempre realiza um conjunto de procedimentos para estabelecer as necessidades educacionais que justificam a inserção da IES na cidade juntamente com a relação dos cursos oferecidos. A Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1 oferece à comunidade local e da região os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Letras, Tecnologia em Logística, Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, nas modalidades presencial e EaD e os cursos no segmento da saúde, Enfermagem e Fisioterapia somente na modalidade presencial, além do curso de Serviço Social na modalidade EaD. Como forma de averiguação e certificação da qualidade dos cursos ofertados, a Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1 instituiu, desde 2006, a Comissão Própria de Avaliação (CPA), que apresenta três finalidades fundamentais: Contribuir no aperfeiçoamento dos processos gerenciais e acadêmicos, visando melhoria da qualidade, por meio da implementação da cultura da avaliação como indutora da qualidade dos cursos e da Instituição; Orientar a expansão/consolidação da oferta dos cursos e atividades acadêmicas; a maximização da eficácia institucional, da efetividade acadêmica e social; e, especialmente, do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais; 2

Assegurar o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos, bem como a participação de seu corpo social por meio de suas representações ou maioria válida para estudos investigativos. Deste modo, fundamentado na explanação da constituição da Faculdade Anhanguera de Taubaté, na contextualização regional e nos objetivos da CPA, o presente estudo tem o intuito de apresentar os resultados obtidos nas avaliações internas e externas da IES e como estes impactaram na instituição dos planos de melhorias. METODOLOGIA O presente estudo foi desenvolvido na Faculdade Anhanguera de Taubaté Unidade 1. O estudo caracterizou-se por análise retrospectiva analítica sendo considerado o período que compreende o 1º semestre de 2006 ao 2º semestre de 2012. A amostragem constituiu-se de forma aleatória, composta por 30 discentes por turma dos cursos de graduação nas modalidades presencial e EaD. Esta análise se fundamenta na tabela Z de distribuição normal padronizada, com a validação dos dados baseada no teorema de limite central. Os critérios de inclusão foram: Alunos matriculados nos cursos de graduação nas modalidades presencial e EaD; docentes e funcionários contratados por um período igual ou superior há três meses. As formas utilizadas para a avaliação foram constituídas pelo Programa de Avaliação Institucional (PAI) e as avaliações externas realizadas pelo INEP. O PAI é um instrumento que averigua três vertentes: 1) Acadêmico: coordenadores; professores, egressos, estágios, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) e programas institucionais; 2) Infraestrutura: biblioteca, laboratórios, salas de aula da IES pelos funcionários e serviços terceirizados; e 3) Atendimento: biblioteca, laboratórios, secretaria, chat/autoatendimento, boleto e carteirinha. Para cada item avaliado o participante expressa seu índice de satisfação por meio das pontuações: (1) ruim; (2) fraco; (3) satisfatório; (4) bom e (5) excelente. A finalidade do PAI é buscar, através dos resultados mensurados, aprimorar a gestão acadêmica e administrativa e, consequentemente, implantar melhorias por meio da utilização destes. Como forma de avaliação externa, os dados analisados foram extraídos dos resultados públicos fornecidos pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), a partir da avaliação no processo de reconhecimento de curso, Exame de Desempenho do Estudante (ENADE), IGC e CPC. A atual Comissão Própria de Avaliação (CPA) da IES foi constituída por meio da Portaria DIR nº 15/2013. A partir das atividades desenvolvidas pela CPA, conforme regimento devidamente estabelecido, a comunidade acadêmica é estimulada a apresentar a sua percepção no PAI que contribui para a construção do ensinoaprendizagem dos discentes. No início de cada semestre, a CPA traça o planejamento estratégico e tático das ações e faz o processo de sensibilização da comunidade acadêmica a partir da apresentação dos resultados do PAI referente ao semestre anterior e da exposição dos planos de melhorias gerados a partir dos resultados obtidos. Nesta instância, o instrumento de avaliação é revisado por meio da colaboração dos coordenadores de cursos. Na sequência, por meio de visitas in loco nas salas de aulas, por meio das ações diretas dos coordenadores de cursos e pela equipe de comunicação interna inicia-se um processo de consolidação do PAI e a participação consciente do corpo docente, discente e funcionários. O período de avaliação transcorre nos meses de maio e outubro do ano vigente. Os participantes são orientados a acessar o site: www.avaliacaoinstitucional.com e, por meio do seu login e senha específica, darem a sua opinião. O tempo médio para participar é de 15 minutos. Após o período de coleta dos dados é realizada a análise, 3

interpretação dos achados e validação dos resultados. E por fim, a CPA faz a divulgação dos resultados à comunidade acadêmica e expressa o plano de melhorias e acompanha sua implementação. A análise estatística contempla o índice de satisfação obtido por meio do PAI. Este índice é representado pelo valor percentual calculado utilizando-se a tabela Z de distribuição normal que é justificado estatisticamente pelo Teorema do Limite Central. Para a determinação do valor de Z, utiliza-se a relação: Z = x µ σ onde x é a média desejada, µ é a média geral obtida e σ é o desvio padrão. Na tabela Z, o valor percentual correspondente ao valor de Z que é o índice de satisfação. O mesmo procedimento é realizado para a obtenção do Percentual de Notas Altas (PNA), com a diferença de que a média desejada é 4 (quatro). Após análise dos resultados da avaliação interna, sob a orientação da CPA, da Direção da IES e da Coordenação Pedagógica, os coordenadores de cursos e os responsáveis pelos setores devem elaborar planos de melhoria que compreendam as dez dimensões do SINAES. Esta ação é posteriormente analisada pela CPA, pela Direção da IES e Coordenação Pedagógica que irão aprová-los ou sugerir ajustes. O plano de melhoria culmina com ações de melhoria de acordo com os seguintes critérios: ISD 50% Providências de curto prazo 50% < ISD < 70% Providências de médio prazo ISD Providências de longo prazo REFERENCIAL TEÓRICO A avaliação como instrumento para a elaboração e a execução de projetos pedagógicos cumpre relevantes quesitos, como, por exemplo, os objetivos que se desejam atingir, a elaboração de um instrumento que permita a quantificação e a qualificação dos dados de forma sistêmica para posterior implantação de um programa de avaliação institucional. Bellonil (1996) preconiza que avaliação institucional [...] é um processo sistemático que busca subsídios para melhoria e aperfeiçoamento da qualidade da instituição, devendo interagir constantemente na reflexão e nas práticas políticas e administrativas que orientam de forma coerente o sistema educacional, numa combinação de avaliações interna e externa, considerando os fatores quantitativos e qualitativos, bem como os processos e resultados, traçando planos de melhoria destes (BALZAN; DIAS SOBRINHO, 1995, p. 70). Conforme a Lei n 10.861, promulgada em 14 de abril de 2004, a avaliação institucional tem por objetivo identificar o perfil da instituição e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores (BRASIL, 2013), onde, consequentemente, adquirem-se dados mensuráveis para monitoramento e mapeamentos de planos de melhoria, evidenciando a qualidade, tanto certificada quanto percebida. A avaliação com qualidade certificada refere-se ao resultado das avaliações externas (MEC, INEP e ENADE), enquanto a percebida é a 4

relacionada pelos programas de avaliação interna nas Instituições de Ensino Superior (IES). Sob esse prisma, Affonso (2009, p. 121) reforça que o instrumento utilizado para a realização da avaliação institucional implica diretamente na elaboração e execução do projeto pedagógico, desde a elaboração de um diagnóstico, como ponto de partida da apreensão da realidade, até o estabelecimento de indicadores, como um termômetro que toma a temperatura do processo em seus diferentes momentos. Considerando a complexidade da avaliação institucional, ressalta-se a importância de utilizar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) para elaboração dos planos de melhoria, além do estudo retrospectivo das avaliações já realizadas na Faculdade Anhanguera de Taubaté, Unidade 1. O SINAES foi instituído pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, para consolidar o processo de avaliação de IES baseadas em cinco princípios: 1) responsabilidade social com a qualidade da educação superior; 2) o reconhecimento da diversidade do sistema; 3) o respeito à identidade, missão e história das instituições; 4) a globalidade institucional e a decorrente multiplicidade de indicadores; e 5) a continuidade do processo avaliativo. (LEHFELD et al, 2010, p. 180) Sobre a Comissão Própria da Avaliação (CPA), pode-se inferir que esta deve ser composta por pessoas que estejam alinhadas à missão, visão e valores da instituição de ensino, atuantes na valorização da qualidade e melhoria da IES. RESULTADOS Perante as avaliações externas, a IES do presente estudo vem desde o seu início apresentando resultados satisfatórios nos índices do reconhecimento de cursos, ENADE e IGC. No que diz respeito às avaliações no momento do reconhecimento dos cursos, a IES obteve classificação em nota 4 em 85, dos cursos de graduação presencial e nota 3 em 14,28%. A Figura 1 apresenta o panorama dos cursos de graduação presencial a partir da avaliação in loco realizada pela Comissão do MEC: 4 3 2 1 0 RESULTADOS GERAIS RECONHECIMENTO DOS CURSOS GRADUAÇÃO PRESENCIAL 4 3 4 4 4 4 4 ADM CC ENF FISIOT LETRAS TEC. LOGÍSTICA TEC. RH Figura 1 Resultados Gerais - Reconhecimento dos Cursos de Graduação Presencial 5

Em relação aos índices obtidos por meio do ENADE, na IES somente 42, que foram eleitos para participar deste modelo de avaliação já obtiveram seus resultados. No presente momento aguardam-se os resultados dos cursos eleitos ao exame no ano de 2012. A Figura 2 demonstra o cenário com os resultados alcançados: 2,5 3 1,5 2 0,5 1 0 RESULTADOS GERAIS ENADE 3 3 3 ADM CC ENF FISIOT LETRAS TEC. LOGÍSTICA TEC. RH Figura 2 Resultados Gerais do ENADE da IES Outra forma de apresentar os indicadores de qualidade da IES é feita pelo IGC e CPC. Os resultados da IES estão expressos na Figura 3: INDICADORES DE QUALIDADE 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 IGC 3 3 CPC IGC CPC Figura 3 Indicadores de Qualidade (IGC e CPC) No que diz respeito ao processo de avaliação interna PAI, pode-se observar uma evolução satisfatória nas três vertentes acadêmica, atendimento e infraestrutura como demonstrado nas Figuras 4, 5 e 6, respectivamente: 6

2006-1 2006-2 2007-1 2007-2 2008-1 2008-2 2009-1 2009-2 2010-1 2010-2 2011-1 2011-2 2012-1 2012-2 100% 90% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 77% 81% 91% 91% 93% 69% 76% 69% 81% 67% 64% 64% 68% 81% 88% 90% 91% Professor Coordenador PLT Utiliz. PLT Figura 4 Indicadores Acadêmicos do Programa de Avaliação Institucional da IES (2006.1 a 2012.2) 2006-1 2006-2 2007-1 2007-2 2008-1 2008-2 2009-1 2009-2 2010-1 2010-2 2011-1 2011-2 2012-1 2012-2 100% 90% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 74% 88% 68% 57% 59% 62% 65% 76% 69% 77% Atend. Laboratório Atend. Secretaria Atend. Biblioteca Figura 5 Indicadores de Atendimento do Programa de Avaliação Institucional da IES (2006.1 a 2012.2) 7

2006-1 2006-2 2007-1 2007-2 2008-1 2008-2 2009-1 2009-2 2010-1 2010-2 2011-1 2011-2 2012-1 2012-2 100% 90% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 86% 86% 90% 68% 57% 86% 89% 92% 76% 76% 88% 86% 88% 89% 77% 91% 77% 89% Infra. Laboratório Infra. Secretaria Salas de Aula Infra. Física Bibli. Infra. Acad. Bibli. Figura 6 Indicadores de Infraestrutura do Programa de Avaliação Institucional da IES (2006.1 a 2012.2) DISCUSSÃO No decorrer do período de 2006/1 a 2012/2, respaldados nos resultados obtidos por meio das avaliações internas e externas e na missão institucional, a CPA a cada semestre promove discussões entre os Órgãos Colegiados (Colegiado de todos os cursos e Núcleo Docente estruturante), bem como com a Direção da IES referentes às adequações que devem ser implementadas por meio da elaboração dos planos de melhorias que se fundamentam nas dez dimensões do SINAES, sendo elas: I a missão e o plano de desenvolvimento institucional; II a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; III - a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; IV - a comunicação com a sociedade; V as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; VI organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; VII infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; VIII planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional; 8

IX políticas de atendimento aos estudantes; X sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. Neste contexto, em obediência às diretrizes curriculares, à missão institucional e às dez dimensões do SINAES supramencionadas registra-se a adoção de práticas educacionais que corroboram com a formação profissional e humanitária do futuro egresso. Como processo de educação continuada, definiu-se como foco, a expansão da oferta de cursos de extensão, pós graduação lato-sensu, simpósios educacionais e atividades pedagógicas dentro do planejamento de cada semestre, que consolidam o processo de aprendizado de acordo com as necessidades da região. Como forma de desenvolver nos discentes a conscientização da responsabilidade social, a análise da diversificação do contexto das etnias raciais, socioeconômico e meio ambiente, a IES promove e estimula a possibilidade da participação da comunidade acadêmica dentro dos projetos institucionais criados e monitorados pela mesma. Estes projetos denominados Anhanguera Cidadã, Anhanguera Integração e Anhanguera Contemporânea são realizados na sociedade do entorno, muitas vezes com a parceria de ONG. Na intenção de estimular e promover a comunicação entre a IES e os discentes, foi criada a Equipe de Comunicação Interna (ECI), que mantém comunicação direta com os alunos, além da permanente e efetiva atuação do coordenador de cada curso. É importante salientar ainda que a IES promove e fomenta o processo de comunicação ainda através do Google Apps, mural de cada curso, Voz do Aluno (ouvidoria) e por e- mail. No que diz respeito à infraestrutura, com o intuito de promover melhores condições de aprendizado ao aluno, semestralmente a equipe de serviços gerais realiza a manutenção do complexo educacional da Faculdade Anhanguera de Taubaté unidade 1. Em relação às políticas de atendimento aos estudantes, a IES tem o suporte do Serviço de Atendimento ao Estudante (SAE) que oferta um apoio psicopedagógico, bem como de ouvidoria. Neste aspecto, a responsável pelo SAE, semanalmente realiza visitas às salas de aula e no início de cada semestre participa do processo de acolhimento dos estudantes na faculdade juntamente com a equipe de coordenadores de cursos e coordenação pedagógica, a fim de aproximar e possibilitar o diálogo. Como apoio pedagógico aos estudantes portadores de deficiência visual, a IES oferta o suporte por meio do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da Anhanguera (NAIA) que faz a aplicação do software Virtual Vision. Este software é constituído por um leitor de telas que dá acesso às obras digitalizadas e ao ambiente virtual e pelo Scanner BookReader que tem o diferencial de salvar os arquivos digitalizados em formato de áudio (mp3/wave). A utilização deste suporte se dá pela assistência da equipe da biblioteca em parceria com o laboratório de informática local. Ambos foram submetidos aos processos de capacitação com vistas à prestação do melhor atendimento aos discentes. Como forma de estimular e valorizar o corpo docente, além da aplicabilidade prática de plano de carreira, a IES oferta aos docentes e funcionários duas bolsas de estudos que propiciam a promoção da qualificação profissional. Estas ações foram implantadas no período de 2006/1 a 2012/2. CONSIDERAÇÕES FINAIS Segundo Carbonari Netto, Carbonari e Demo (2009, p. 193), a avaliação é uma poderosa ferramenta de mudança de comportamento, visando tornar a qualidade uma meta fundamental da instituição. O envolvimento da CPA com os demais órgãos colegiados contribui de maneira efetiva e significativa na edificação da qualidade do ensino superior. Todos os esforços e planos traçados objetivam os resultados a serem 9

obtidos nos processos avaliativos. Como já salientado, estes resultados devem ser averiguados em todas as instâncias para que os planos de melhorias implantados dentro das 10 dimensões do SINAES possam convergir e ir ao encontro das necessidades educacionais/pedagógicas da IES, respeitando as características descritas em sua contextualização, com vistas a excelência no perfil do egresso e, consequentemente, contribuindo para o desenvolvimento social. A análise dos resultados obtidos corrobora e ratifica a convicção de que a presença da CPA é fundamental e contribui na certificação da aplicabilidade do processo de avaliação institucional que consolida o processo ensino-aprendizagem no contexto da aquisição da excelência educacional. REFERÊNCIAS AFFONSO, Suselei A. Bedin. Projeto pedagógico e avaliação institucional. Anuário da Produção Acadêmica Docente, v. 3, n. 6, 2009, p. 119-128. BALZAN, Newton Cesar; DIAS SOBRINHO, José (Org.). Avaliação institucional: teoria e experiências. São Paulo: Cortez, 1995. BRASIL. Lei n 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm>. Acesso em: 10 jun. 2013. BELLONI, Isabel. A universidade e o compromisso social da avaliação na reconstrução do espaço social. Revista Avaliação, v. 1, n. 2, 1996, p. 5-14. CARBONARI NETTO, Antonio; CARBONARI, Maria Eliza; DEMO, Pedro. A cultura da Anhanguera Educacional: as crenças e valores, o bom professor, a pesquisa e a avaliação institucional como instrumento de melhoria da qualidade. Valinhos, SP: Anhanguera Publicações, 2009. (Série Capacitação Docente, 1) LEHFELD, Neide Aparecida de Souza et al. Reflexões sobre o processo de autoavaliação institucional: o olhar de uma Comissão Própria de Avaliação. In: Revista Avaliação, Campinas, n. 1, v. 15, p. 177-197, mar. 2010. 10