SISTEMA DE MONITORAMENTO da Ocupação Urbana



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Transcrição:

Fernanda Ludmila Barbosa fernanda.barbosa@cidades.gov.br Analista de Infraestrutura -Ministério das Cidades Yuri Rafael Della Giustina yuri.giustina@cidades.gov.br Diretor do Departamento de Políticas de Acessibilidade e Planejamento Urbano - Ministério das Cidades Marcel Cláudio Sant Ana marcel.santana@cidades.gov.br Arquiteto e Urbanista - Ministério das Cidades Roque A. Sánchez Dalotto ra.sanchezdalotto@gmail.com Consultor Banco Mundial, Florianopolis (SC) BRASIL Joaquín Toro Landívar jtoro@worldbank.org Banco Mundial, Brasília

No Brasil, atualmente 168 milhões de pessoas vivem em cidades. Há 60 anos, apenas 36 % da população se concentrava em áreas urbanas. Hoje, este percentual é de 86%, evidenciando o processo acelerado de urbanização do país, no qual prevalece a lógica inversa de construção das cidades: primeiro ocorrem as ocupações e depois é feito o planejamento e a urbanização. Os Planos Diretores, responsáveis por nortear as políticas de desenvolvimento locais, são usualmente elaborados sem qualquer critério geográfico que considere as tendências de evolução das cidades no tempo e no espaço. Adicionalmente, a ocupação urbana irregular gera cenários propícios a deslizamentos e enchentes, colocando a população em situação de risco e vulnerabilidade. Neste contexto, o Sistema de Monitoramento se caracteriza por ser um projeto direcionado ao planejamento urbano, possuindo três objetivos principais: 1) Produzir camadas temáticas que mostrem padrões espectrais de urbanização, com base em dados de satélite multiespectrais livres e programas de código aberto; 2) Integrar camadas multitemporais de urbanização em ambiente SIG, visando quantificar a evolução de áreas urbanas brasileiras desde 1973, com continuidade nos próximos anos; 3) Alimentar interface tipo webmapping para divulgação dos resultados e sua relação com áreas de risco.

O projeto é baseado na parceria firmada entre o Banco Mundial e o Ministério das Cidades, fruto de diversos diálogos realizados com a Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos do Ministério, ainda no ano de 2011. Atualmente, o Ministério das Cidades encontra-se em fase de licitação para a aquisição de equipamentos e softwares de geoprocessamento, objetivando a estruturação e implementação do Laboratório Nacional de Computação Científica Aplicada à Análise Urbana, onde a maior parte dos dados de urbanização serão processados nos próximos anos. O Banco Mundial, por sua vez, está preparando equipe de consultores e especialistas para atender e capacitar a equipe técnica do Ministério, especialmente nas temáticas relacionadas à operação dos dados na plataforma SIG, geoprocessamento, planejamento urbano e entendimento do risco. Outras Instituições Federais também estão envolvidas neste processo, tais como a Agência Nacional de Águas ANA, o Serviço Geológico do Brasil CPRM e a Defesa Civil. A principal colaboração dessas Instituições se refere ao fornecimento dos layers de dados temáticos em maior escala, para uso no ambiente SIG.

Basicamente, o projeto utilizará o ambiente SIG para a concentração, em tempo e espaço, de camadas do desenvolvimento urbano específicas Estas camadas serão o resultado de uma análise multiespectral, incluindo PCA, índice de vegetação e ES. Serão produzidos 3 resultados principais: 1) Camadas Temáticas mostrando os padrões espectrais de urbanização; 2) Ambiente SIG para a quantificação da evolução das áreas urbanas brasileiras; 3) Criação de uma interface webmapping de divulgação da urbanização e riscos.

1994 SISTEMA DE MONITORAMENTO 2011 Protótipo de camada temática mostrando a urbanização no município do Rio de Janeiro (Pop. 7.0 Mi)

O projeto está organizado em 3 estágios distintos. O primeiro estágio foi desenvolvido no segundo semestre de 2011. Os Resultados para uma área-piloto na cidade do Rio de Janeiro foram discutidos e validados durante a realização de workshop, que contou com a participação de diversos especialistas brasileiros. O segundo estágio ainda está em desenvolvimento. Um centro de geoprocessamento está em fase de implementação no Ministério das Cidades, o Laboratório Nacional de Computação Científica Aplicada à Análise Urbana LACAU. Este laboratório receberá mais de 15 profissionais que trabalharão com o processamento de imagens e técnicas de programação, para conhecer a evolução geográfica várias regiões brasileiras. Finalmente, o terceiro estágio será desenvolvido ao longo do ano de 2013. Os dados produzidos para estas regiões serão publicados, considerando-se a página principal do sítio do Ministério das Cidades como a fonte mais provável para a divulgação destes dados. Também espera-se a continuidade do SISTEMA DE MONITORAMENTO ao longo do tempo.

Primeiro Estágio: Resultados obtidos para área piloto na cidade do Rio de Janeiro

Primeiro Estágio: Resultados obtidos para área piloto na cidade do Rio de Janeiro. Urbanização em 1994

Primeiro Estágio: Resultados obtidos para área piloto na cidade do Rio de Janeiro. Urbanização em 2011

Solos Primeiro Estágio: Resultados obtidos para área piloto na cidade do Rio de Janeiro. Perigo de deslizamento em 2011

Encostas Primeiro Estágio: Resultados obtidos para área piloto na cidade do Rio de Janeiro. Perigo de deslizamento em 2011

Deslizamento (calculado) Primeiro Estágio: Resultados obtidos para área piloto na cidade do Rio de Janeiro. Perigo de deslizamento em 2011

Deslizamentos (confirmado em campo) Primeiro Estágio: Resultados obtidos para área piloto na cidade do Rio de Janeiro. Perigo de deslizamento em 2011

Primeiro estágio: Integração de atividades Camada Enchentes ANA

Segundo estágio: Quantificação e Webmapping Com pelo menos 40 cortes temporais anuais. 7 8 9 10 11 4 5 6 1 3 2 1) Fortaleza (Pop. Como 2.7 funcionará? Mi) 2) Recife (Pop. 2.0 Mi) 3) Salvador Como (Pop. se desenvolverá? 3.2 Mi) 4) Belo Horizonte (Pop. 2.5 Mi) 5) Vitoria (Pop. Quando 0.4 Mi) começa? 6) Rio de Janeiro (Pop. 7.0 Mi) 7) Brasilia (Pop. Próximos 2.6 Mi) passos? 8) Curitiba (Pop. 2.0 Mi) 9) Joinville (Pop. 0.6 Mi) 10) Florianopolis (Pop. 0.5 Mi) 11) Porto Alegre (Pop. 1.5 Mi) Total: 25.0 Mi

O projeto teve início no segundo semestre de 2011, mediante consultoria específica ao Ministério das Cidades. Atualmente, a criação do Laboratório Nacional de Computação Científica Aplicada à Análise Urbana LACAU está em curso, incluindo os processos de aquisição de equipamentos e softwares de geoprocessamento pelo Ministério das Cidades. Na primeira metade de 2013, espera-se ter todas as facilidade instaladas, para que as atividades SIG, de geoprocessamento e webmapping se iniciem.

Após a conclusão das etapas iniciais de estruturação e implementação do Sistema de Monitoramento, um segundo momento é orientado para a possibilidade de tranformar a plataforma GeoNode no núcleo do sistema, envolvendo as esferas Federais, Estaduais e Municipais em um cenário global e integrado de geoinformação sólida e confiável, colaborando com processos de decisão mais maduros e responsável para a sociedade.

Fernanda Ludmila Barbosa fernanda.barbosa@cidades.gov.br Ministério das Cidades Nós encontramos coisas práticas para fazer é a mensagem do evento URBR 2012. O SISTEMA DE MONITORAMENTO DA OCUPAÇÃO URBANA é uma delas. Yuri Rafael Della Giustina yuri.giustina@cidades.gov.br Diretor do Departamento de Políticas de Acessibilidade e Planejamento Urbano - Ministério das Cidades Marcel Cláudio Sant Ana marcel.santana@cidades.gov.br Ministério das Cidades Roque A. Sánchez Dalotto ra.sanchezdalotto@gmail.com Consultor Banco Mundial, Florianopolis (SC) BRASIL Joaquín Toro Landívar jtoro@worldbank.org Banco Mundial, Brasília