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Transcrição:

01 NOTA DE AULA 0 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I (MAF 01) Coordenador: PROF. EDSON VAZ CAPÍTULOS: 05 e 06 CAPÍTULO 5 FORÇA E MOVIMENTO Uma interação que pode causar uma aceleração de um corpo (mudança na velocidade) é uma grandeza vetorial chamada de orça. A relação entre uma orça e a aceleração que ela causa oi descrita por Isaac Newton (164 177). O estudo desta relação, como apresentado por Newton, é chamado de mecânica newtoniana. A mecânica newtoniana não se aplica a todas as situações. Se as velocidades dos corpos que interagem são muito grandes, devemos substituir a mecânica newtoniana pela teoria da relatividade especial de Einstein, que vale em qualquer velocidade, inclusive aquelas próximas à da luz. Se os corpos que interagem estiverem na escala da estrutura atômica, devemos substituir a mecânica newtoniana pela mecânica quântica. Hoje em dia, os ísicos encaram a mecânica newtoniana como um caso especial destas duas teorias mais abrangentes. PRIMEIRA LEI DE NEWTON LEI DA INÉRCIA Considere um corpo sobre o qual a orça resultante é nula. Se o corpo estiver em repouso, ele permanecerá em repouso. Se o corpo estiver em movimento, ele permanecerá em movimento com velocidade constante (aceleração nula). A orça resultante sobre um corpo é a soma vetorial de todas as orças que agem nele. A orça resultante possui o mesmo eeito sobre o corpo que todas as orças individuais juntas. Este ato é chamado de princípio da superposição de orças. SISTEMAS DE REFERÊNCIA INERCIAIS A primeira Lei de Newton não é válida em todos os sistemas de reerência, mas sempre podemos achar sistemas de reerência nos quais ela (e o resta da mecânica newtoniana) é verdadeira. Tais reerenciais são chamadas de sistemas de reerência inerciais ou simplesmente reerenciais inerciais.

0 SEGUNDA LEI DE NEWTON A orça resultante sobre um corpo é igual ao produto da massa do corpo pela aceleração do corpo. Em termo de equação temos Fres m. a Que pode ser escrita em termos das componentes como F res, x m. ax, F, m. a, F, m. a res y y res z z TERCEIRA LEI DE NEWTON Lei de Ação e Reação Sempre que um corpo exerce uma orça sobre outro, o segundo também exercerá sobre o primeiro uma orça igual em intensidade, de sentido oposto e com a mesma linha de ação (mesma direção). Devemos observar que as duas orças que ormam o par ação e reação sempre atuam em corpos dierentes. ALGUMAS FORÇAS ESPECIAIS O PESO O peso W de um corpo é igual ao módulo da orça gravitacional que age sobre o corpo. W mg O aluno não deve conundir o peso (módulo de uma orça) com a massa (propriedade intrínseca) do corpo. FORÇA NORMAL Quando um corpo comprime uma superície, a superície reage empurrando o corpo com uma orça normal que é perpendicular á superície de contato. FORÇA DE ATRITO A orça de atrito é uma orça que age sobre um corpo quando o corpo desliza ou tenta deslizar sobre uma superície. Esta orça é sempre paralela à superície e está no sentido oposto ao movimento do corpo. FORÇA DE TRAÇÃO Quando um io é preso a um corpo e é bem esticado, o io puxa o corpo com um orça T na direção do io e no sentido que se aasta do corpo. Está orça é reqüentemente chamada de orça de tração.

Para um io inextensível e de massa desprezível, os puxões nas duas extremidades do io possuem o mesmo módulo T, mesmo que o io se desloque ao redor de uma roldana de massa e atrito desprezíveis. 03 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE (corpo isolado) Para resolvermos problemas envolvendo a segunda Lei de Newton, reqüentemente desenhamos um diagrama de corpo livre em que o único corpo apresentado é aquele para a qual estamos somando orças. Somente as orças que atuam no corpo considerado devem ser consideradas. O aluno deverá estudar (no livro) da pág. 70 até 83, resolvendo os pontos de veriicação (1,,3,4,5,6,7,8), os problemas resolvidos (5.1, 5., 5.3, 5.4, 5.5, 5.6, 5.7, 5.8, 5.9) e os exercícios (1 até 34) da lista 0. CAPÍTULO 06 FORÇA DE ATRITO Quando uma orça F é aplicada a um corpo, tendendo a azer com que ele deslize sobre uma superície, a superície exerce uma orça de atrito sobre o corpo. A orça de atrito é paralela à superície e está orientada de modo a se opor ao deslizamento. Se o corpo não deslizar, a orça de atrito é uma orça de atrito estático s. Se houver deslizamento, a orça de atrito será uma orça de atrito cinético k. TRÊS PROPRIEDADES DO ATRITO 1. Se o corpo não se move, então a orça de atrito estático s e a componente de F que é paralela à superície se equilibram (elas possuem mesmo módulo, mesma direção e sentidos opostos). Se essa componente de F aumenta, a intensidade de S também aumenta, mantendo o equilíbrio.. O módulo de s possui um valor máximo igual ao produto do coeiciente de atrito estático pelo módulo da orça normal exercida pela superície sobre o corpo s,max s. s,max N. Se o módulo da componente de F que é paralela à superície exceder, o corpo começa a deslizar ao longo da superície. A orça de atrito estático pode ter qualquer valor entre zero e o seu valor máximo. Assim s s. N

o sinal de igualdade vale apenas quando o componente de F paralela a superície, está a ponto de azer o corpo se movimentar. 3. Se o corpo começar a deslizar ao longo da superície, o módulo da orça de atrito cinético K é dado por N onde K é o coeiciente de atrito cinético. K. K 04 O aluno deverá estudar (no livro) da pág. 95 até 97, resolvendo os pontos de veriicação (1,), os problemas resolvidos (6.1, 6., 6.3) e os exercícios (35 até 55) da lista 0. FORÇA DE ARRASTO E VELOCIDADE TERMINAL Quando ocorre movimento relativo entre o ar (ou algum outro luído) e um corpo, o corpo sore a ação de uma orça de resistência, denominada orça de arrasto D que se opõe ao movimento relativo e que aponta na direção em que o luído escoa em relação ao corpo. A intensidade de D é dada por onde: C é o coeiciente de arrasto - é a densidade do ar 1 D C Av A - é a área de seção transversal eetiva do corpo (área de uma seção transversal perpendicular à velocidade relativa v). v - é a velocidade relativa entre o corpo e o ar. Quando um objeto rombudo, imerso no ar, tiver caído por um tempo suiciente, os módulos da orça de arrasto D e da orça gravitacional F g que agem sobre o corpo se igualam. O corpo então passa a cair com uma velocidade constante, chamada de velocidade terminal v t, dada por v t F g C A MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME Quando um corpo se move em um círculo (ou arco de círculo) com velocidade de módulo constante v, diz-se que ele está em movimento circular uniorme. A velocidade é um vetor e não um escalar. Assim, mesmo que a velocidade mude apenas de direção, ainda há uma aceleração. No movimento circular e uniorme esta aceleração está sempre na direção

radial voltada para o centro do círculo e é chamada de aceleração centrípeta, sendo o seu módulo dada por v a R Onde R é o raio da trajetória e v é o módulo da velocidade do corpo. Esta aceleração se deve a uma orça centrípeta resultante, dirigida para o centro de curvatura da trajetória da partícula, cuja intensidade é dada por v F m R 05 onde m é a massa da partícula. O aluno deverá estudar (no livro) da pág. 99 até 103, resolvendo os pontos de veriicação (3,4,5,6), os problemas resolvidos (6.4, 6.5, 6.6, 6.7, 6.8, 6.9) e os exercícios (56 até 64) da lista 0. Antes de iniciarmos o estudo do nosso próximo assunto, iremos introduzir a multiplicação de vetores. Há duas ormas de se multiplicar um vetor por outro vetor: uma delas produz um escalar (chamado de produto escalar) e a outra produz um novo vetor (chamado de produto vetorial) PRODUTO ESCALAR O produto escalar entre dois vetores a e b, escrito como a. b, é deinido como a. b = a b cos Onde a e b são respectivamente os módulos dos vetores a e b, sendo o ângulo entre as direções de a e b, como está representado na igura abaixo a b Partido desta deinição, é claro que se os dois vetores orem perpendiculares ( = 90 o ), teremos a. b = 0, se = 0 o a. b = a. b e se = 180 o a. b = - a. b EXERCÍCIO 1. Mostre que produto escalar entre dois vetores a e b pode ser escrito como a. b = a x b x + a y b y + a z b z PRODUTO VETORIAL

O produto vetorial de dois vetores, a e b, representados por a x b, é um vetor c cujo módulo c é dado pela expressão c ab sen, Onde é o menor dos ângulos entre as direções de a e b. A direção de c é perpendicular ao plano ormado por a e b e o sentido ao longo desta direção pode ser dado pela regra da mão direita. Quando a e b orem paralelos ou antiparalelos ( 0 ou 180º), ab 0. 06 EXERCÍCIO. Mostre que o produto vetorial entre dois vetores a e b pode ser escrito como a x b a) usando a propriedade distributiva b) usando o determinante ( a b b a ) iˆ ( a b b a ) ˆj ( a b b a ) kˆ y z y z z x z x x y x y CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO Centro de massa Centro de massa de um corpo é o ponto geométrico no qual se pode considerar concentrada toda a massa do corpo (ou sistema) em estudo. Centro de gravidade Centro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos considerar aplicado o seu peso. Observação: Quando a aceleração da gravidade é constante em todos os pontos de um sistema, o seu centro de gravidade coincide com o centro de massa. Momento ou Torque de uma orça A tendência de uma orça a causar rotação depende da linha ao longo da qual ela atua, e também de sua intensidade. Para abrir uma porta, a orça será mais eiciente quando aplicada mais longe da dobradiça. O momento ou torque pelo ponto O, é deinido por: de uma orça F, que atua em um corpo, em relação a um eixo que passa r F F.. r sen F o r d Linha de ação da orça o módulo do torque de uma orça em relação a um eixo que passa pelo ponto O, pode ser calculado por

07 Fd. onde: d (distância perpendicular de O até a linha de ação da orça) é o braço de alavanca da orça F. Observação: O torque de uma orça em relação a um ponto é uma grandeza vetorial. Mas quando utilizarmos somente orças coplanares, a direção será a mesma para todas as orças e neste caso, bastará adotarmos uma convenção de sinais para os sentidos dos torques. Quando F tende a girar o corpo no sentido anti-horário o torque é positivo. Quando F tende a girar o corpo no sentido horário, o torque é negativo. Torque resultante de um sistema de orças O torque resultante de um sistema de orças coplanares, em relação a um eixo, é obtido pela soma algébrica dos torques de cada uma das orças, em relação ao eixo. Primeira condição de equilíbrio Quando um corpo está em equilíbrio a soma vetorial, ou resultante, de todas as orças que atuam sobre ele tem de ser zero. Assim, para um corpo em equilíbrio, temos que: F 0 F 0, F 0 e F 0 x y z Segunda condição de equilíbrio A Segunda condição de equilíbrio de um corpo rígido corresponde à ausência de qualquer tendência à rotação: A soma dos torques de todas as orças que atuam sobre um corpo, calculadas em relação a um eixo, tem que ser zero. O aluno deverá resolver os exercícios (65 até 73) da lista 0.