RELATÓRIO SEMANAL ABRACEEL.
NOVO MODELO SAI, FINALMENTE No dia 05.07 finalmente foi divulgada pelo MME a muito aguardada minuta da Medida Provisória que trata dos aprimoramentos do marco legal do Setor Elétrico. O texto foi disponibilizado no bojo da consulta pública (CP 33/2017), que receberá contribuições até o dia 04.08. Considera-se que essa oportuna iniciativa servirá para o debate qualificado e o surgimento de soluções para aquela que é a principal bandeira defendida pela Abraceel, que é a abertura total do mercado, para permitir a liberdade de escolha do fornecimento de energia elétrica a todos os consumidores brasileiros. A reforma da modelo comercial setorial, como se sabe, é foco da Abraceel já há algum tempo, que enxerga o momento de transformação por que passa o País como oportunidade de alterá-lo, no sentido de estimular a competição e promover a eficiência e inovação. Com essa compreensão, importa lembrar que soluções para equacionar os desafios atuais para a reestruturação do setor elétrico brasileiro já foram consolidadas em estudo encomendado pela Associação à consultoria PSR, que se encontra disponível no site da Abraceel e que foi desenvolvido após o lançamento da Consulta Pública MME 21/2016. A análise inicial da Nota Técnica 05/2017 do MME, que contém os fundamentos das alterações legais propugnadas na minuta da MP, mostra que muitas das propostas agora apresentadas vão ao encontro das principais teses defendias pela Abraceel, ainda que, numa primeira avaliação pareçam avanços muito tímidos e aquém da velocidade pretendida por grande parte do mercado. Em breve síntese, o MME elencou suas proposições em quatro grupos, subdivididos em questões temáticas, das quais os principais pontos são aqui destacados: Grupo 1 Compromissos de reforma e elementos de coesão. - Redução dos limites para acesso ao mercado livre. Propõe-se: proposta abertura progressiva e parcial do mercado, com redução do atual limite para migração de consumidor para o mercado livre, estabelecendo imediatamente o limite de 3 MW para migração ao mercado livre convencional (eliminando o requisito de tensão), a redução de 3 MW para 2 MW, em 2020; 1 MW em 2021; 500 kw em 2022; 400 kw em 2023 e 75 kw em 2028. Não há previsão para liberação a todos os consumidores; A portabilidade da conta de luz, pela proposta, poderá ser discutida no ano de 2028, ou seja: 33 anos após ter sido prevista pela Lei 9074 de 1995. a partir de 2018, consumidores com carga abaixo de 1 MW só poderão migrar com representação por comercializador na CCEE; limitada comunhão de fato e de direito dos Consumidores Especiais às migrações que se realizem até o fim de 2017. A partir de 2018, as migrações somente po-
derão ocorrer para consumidores com carga individual acima de 500 kw, e desde que representados por comercializador. Grupo 2 Medidas de Destravamento destravamento da obrigação de contratação. Dados poderes ao MME para reduzir o limite obrigatório de contratação de energia dos consumidores regulados e livres (arts. 15 e 16 da Lei 9074/95 (não menciona os consumidores especiais, talvez por esquecimento). Tais consumidores poderão, a critério do MME, atender parte ou toda sua carga por meio de compras de energia no MCP, sem obrigação de compra de lastro. possibilidade de redução de custos de transação na transmissão. Permitida a criação de liquidação centralizada dos contratos de transmissão, de forma que todas as futuras instalações de transmissão podem passar a ter seus contratos liquidados centralizadamente. As instalações já contratadas poderão aditar os contratos para participar do mecanismo. A CCEE poderá ser designada a centralizar essa liquidação. - Regras comerciais para máximo acoplamento entre formação de preço e operação a partir de 1º/01/2020, os preços de energia no MCP deverão ser definidos em intervalos de tempo máximo de 1 hora; passa a ser obrigatória a disponibilização dos códigos fonte das ferramentas computacionais que dão suporte à definição do preço, operação e planejamento; estabelecida previsão legal para que o preço de energia no mercado de curto prazo também possa ser definido por oferta de preço, mas mantém a possibilidade da manutenção da regra atual, com base em modelos computacionais, forma centralizada; tornada opcional a consideração do MRE na liquidação e contabilização das operações no mercado de curto prazo, por esse poder ou não ser mais necessário em um esquema de oferta de preços; incluída a previsão de contratação de serviços ancilares por esquema competitivo, ao invés de tarifa regulada, como hoje. estabelece possibilidade de fechamento diário de posições no MCP mediante aporte de margem para mitigação do risco de inadimplência na liquidação. - Possibilidade de redução de custos de transação na geração permitida criação de liquidação centralizada de contratos das distribuidoras, incluindo os CCEARs, as cotas de garantia física, Angra I e II e Itaipu; possibilitado que os próximos CCEARs sejam assinados com a representante da liquidação centralizada em nome das distribuidoras. Não há previsão para os atuais CCEARs; CCEE pode ser designada a centralizar essa liquidação; centralizadora repassará os custos de aquisição de energia para as distribuidoras pelo preço médio de contratação. - Possibilidade de separação de lastro e energia
passa a estar em lei o conceito de lastro de geração de um empreendimento, definido como contribuição ao provimento de confiabilidade sistêmica ; Poder Concedente será o responsável por definir o lastro de cada empreendimento e o volume total a ser contratado de lastro para atendimento da carga do SIN; contratação de lastro se dará de forma centralizada e seus custos pagos por meio de encargo a ser rateado por todos os consumidores; Poder Concedente definirá a forma, os prazos e as condições de contratação. Não há previsão de prazo para os contratos de lastro; contratação de lastro considerará atributos técnicos e físicos dos empreendimentos, como confiabilidade, despachabilidade, contribuição para redução das perdas, economicidade nos custos de transmissão ou distribuição para escoamento da energia, atendimento de ponta e capacidade de regulação de tensão e de frequência; eliminada a contratação de energia de reserva, se implantada a contratação de lastro. Grupo 3 Alocação de custos e racionalização - Sobrecontratação involuntária decorrente da migração de consumidores para o mercado livre estende a comercialização prevista na Lei 13.360, a qualquer consumidor livre (não restringindo a área de concessão da empresa) e aos agentes de geração, comercialização e autoprodutores, por meio de mecanismo centra- lizado de venda de contratos; custos da sobrecontratação involuntária das distribuidoras provocados pela migração de consumidores ao ACL serão pagos por todos os consumidores mediante encargo cobrando na tarifa de transporte, desde que tenham sido utilizados todos os mecanismos de ajuste pelas distribuidoras; resultado positivo ou negativo da venda dos excedentes contratuais licitados centralizadamente será revertido para reduzir ou aumentar os custos da sobrecontratação involuntária. a reversão para o encargo será limitada apenas ao montante equivalente aos excedentes considerados involuntários; consumidores que migrarem para o ACL após a edição da MP passarão a pagar o encargo da Conta ACR. - Diretrizes e compromissos para fixação de tarifas tarifas de transmissão passam a prever o uso de sinal locacional com o intuito de assegurar maiores encargos aqueles que mais onerem o sistema de transmissão; possibilitado o uso de sinal locacional no sistema de distribuição, de forma a valorar benefícios de geradores próximos a carga; implantação, até o final de 2021, das tarifas binômias no segmento de baixa tensão, com a abertura das tarifas de fornecimento em tarifas de energia, de uso do sistema de distribuição e de encargos setoriais; vedada a cobrança da tarifa do uso pela energia consumida; possibilitada aplicação de tarifas diferenciadas por horário.
- Subsídios às fontes incentivadas para as novas outorgas, alterada a sistemática do incentivo baseada no desconto do fio para prêmio de incentivo, calculado com base nos gastos incluídos na CDE em 2016 com essa finalidade, corrigido pelo IPCA; prêmio de incentivo será pago por unidade de energia produzida, em valor unitário igual para todas as fontes de geração; prêmio de incentivo concedido apenas até 2030, independentemente da data em que foi concedida a outorga; para as outorgas vigentes, mantido o direito ao subsídio por meio do desconto do fio até o fim da outorga, mas permitida adesão à nova modalidade de incentivo. - Racionalização de descontos na CDE limita, a partir de 1º.01.2019, o montante financeiro da CDE utilizado na compensação dos descontos aplicados nas tarifas de transmissão e distribuição (rural, irrigação, etc.), ao dispêndio ocorrido em 2016, corrigido pelo reajuste médio das distribuidoras; limitação não se aplica aos descontos e prêmios concedidos para as fontes renováveis; revista conversão do montante financeiro em um custo unitário (R$/MWh de consumo), calculado com base no dispêndio de 2016. - Riscos e racionalização de custos dos contratos regulados definida a alocação dos riscos de exposição ao MCP decorrente das decisões de despacho ao vendedor, para os contratos por quantidade, e ao comprador para os contratos por disponibilidade, como já preveem os CCEARs não não repactuados; prevista possibilidade de rescisão de CCEARs por disponibilidade cujo CVU seja maior que o PLD máximo, a critério do Poder Concedente. Grupo 4 Medidas de sustentabilidade e desjudicialização reserva global de reversão para transmissão. RGR poderá destinar recursos para pagamento do componente tarifário das TUSTs referente ao repasse das indenizações não pagas dos ativos de transmissão da RBSE. - Descotização e privatização facultado ao Poder Concedente outorgar novas concessões pelo prazo de 30 anos, sem reversão prévia dos bens vinculados; Poder Concedente alterará o regime de exploração para PIE, inclusive às UHEs prorrogadas ou licitadas nos termos da Lei 12.783, em caso de privatização de empresa detentora de concessão ou autorização de geração; novo concessionário de concessão/autorização pagará cota de CDE igual à 1/3 do benefício econômico adicionado pelo novo contrato de concessão e bonificação pela outorga igual aos demais 2/3 do benefício econômico do contrato. O percentual do ágio incidirá também sobre a bonificação; ao invés de 2/3, o valor da bonificação será de 1/3, se ocorrer privatização até final de 2019, de empresas cujas concessões foram prorrogadas ou licitadas conforme diretrizes estabelecidas na Lei 12.783; União deverá destinar parcela da receita de UHEs privatizadas localizadas na bacia do Rio
São Francisco para programas de revitalização desse rio. - Prorrogação de usinas hidrelétricas até 50 MW inserido dispositivo na Lei 9.074/95 que trata da prorrogação para concessões e autorizações com potência entre 3 MW (era 5 MW) e 50 MW, alterando a prerrogativa da prorrogação antes facultada ao outorgado, para a critério do Poder Concedente ; retroatividade para a parcela do ACR repactuada permitida somente mediante desistência da repactuação realizada. A Abraceel debaterá o assunto em reunião presencial dos seus associados no dia 12.07, em São Paulo, com o objetivo de colher críticas e sugestões às propostas do MME, para endereçamento à referida CP. critério de cálculo do valor da UBP deverá ser informado pelo Poder Concedente em até 180 dias (era 2 anos) antes do vencimento da outorga; prazos das novas concessões e autorizações de aproveitamentos hidrelétricos com potencia entre 3 MW e 50 MW estabelecido em 35 anos. - Desjudicialização do risco hidrológico eliminada possibilidade de haver novas repactuações do risco hidrológico, no ACR ou ACL; proposto acordo para o GSF do ACL com base na retroatividade do GFOM a janeiro de 2013, aplicada à parcela de energia do agente que não tenha ação judicial ou tenha desistido; renuncie a discussões futuras sobre a matéria no judiciário, extinguindo o atual processo judicial com resolução do mérito, e tenha desistido da repactuação ou não tenha repactuado o risco hidrológico; estendida a retroatividade do GFOM para o agente que repactuou no ACR, para a sua parcela no ACL que não foi repactuada;
ABRACEEL ENVIA CONTRIBUIÇÃO À AP SOBRE REPUBLICAÇÃO ADiretoria-Executiva da Abraceel enviou para a Aneel, no dia 03.07, a contribuição da associação à Audiência Pública nº 25, sobre republicação do PLD. O principal ponto da contribuição foi trazer o mapeamento dos inúmeros impactos negativos que a republicação do PLD ocasiona, reforçando os argumentos e a posição da Abraceel contrária à republicação. A Abraceel também colocou como fundamental a ampliação da transparência do processo de formação de preços, através da definição e divulgação ao mercado das responsabilidades, metodologias e procedimentos explícitos para a inserção dos dados de entrada nos modelos e suas alterações, permitindo a reprodutibilidade do cálculo pelos agentes de mercado e a identificação de possíveis aprimoramentos. A Aneel recebeu 22 contribuições dos agentes à referida audiência pública e, assim como na seção presencial da AP 25, todas as manifestações foram contrárias à republicação do PLD. Todos os agentes também defenderam a melhoria dos processos de formação de preços, para que a ocorrência de erros seja minimizada. Além disso, a AP 25 foi uma das audiências que mais receberam contribuições dos agentes desde o início do ano. Agora, a diretoria-executiva irá realizar reuniões com a área técnica da Aneel e seus diretores, para pautar a urgência de uma decisão expedita sobre o tema. Em relação à proposta da Aneel de alterar o gatilho de acionamento da republicação do PLD para 30% do PLD mínimo, a Abraceel considera apenas um paliativo para reduzir a ocorrência de republicações e que não protege o mercado das situações mais prejudiciais. A Abraceel apoia a proposta da Aneel de regulamentar a divulgação do deck preliminar da formação de preço e a proposta de plataforma virtual. A contribuição enviada está disponível na área restrita do associado, seção documentos.
AGENDA ABRACEEL: NÃO ESQUEÇA E PARTICPE! Call do GT para discutir procedimento arbitral Call Extraordinário do Conselho de Administração da Abraceel Quando: 11 de julho de 2017 Horário: 15h Quando: 13 de julho de 2017 Horário: 17h Reunião do GT para discutir a CP Nº 33/2017 do MME Call do Conselho de Administração da Abraceel Quando: 12 de julho de 2017 Horário: 14h Local: Auditório da associada WX Energy (São Paulo) Inscreva-se: abraceel@abraceel.com.br Quando: 20 de julho de 2017 Horário: 17h
pi Abraceel na mídia Os sites Ambiente Energia e Investimentos e Notícias e Canal Energia publicaram matéria sobre o estudo da Thymos, encomendado pela Abraceel, que revela que somente a ingerência estatal representa 3,5% da tarifa e soma um impacto de R$ 2,5 bilhões na economia. Os sites Folha de São Paulo, Anace e Energy price publicaram matéria sobre o pedido das empresas de energia para que não haja mais republicação do PLD. Há aumentos nos contratos de energia porque embute-se o risco da revisão, comenta Reginaldo Medeiros. O site Canal Energia, Clube de imprensa e o Canal Executivo publicaram matéria sobre o conjunto de princípios apresentados pelo Ministério de Minas e Energia para a revisão do modelo do setor elétrico. A avaliação inicial da proposta de abertura gradual do mercado livre é classificada como positiva mas conservadora. Segundo Reginaldo Medeiros, há a possibilidade de que esse cronograma possa ser antecipado e até mesmo ampliado a todos os consumidores brasileiros até 2024, como aponta estudo da entidade contratado junto à PSR. De acordo com a parte do texto da Nota Técnica que faz parte da Consulta Pública n 33 sobre aprimoramento do marco legal do setor elétrico, apenas em 2028 é que consumidores com carga mínima de 75 kw estariam aptos a entrar no mercado livre de energia. Hoje esse limite mínimo é de 3 MW. O site Canal Energia publicou matéria sobre o lobby no setor elétrico. A matéria afirma que a lei 10.848 de 2004 introduziu mudanças significativas no modelo institucional vigente à época, como a criação e extinção de agentes e reformulação das competências atribuídas aos agentes remanescentes. Dentre os novos agentes, cabe destaque para as cerca de 20 associações atuando no setor em defesa dos interesses legítimos dos seus associados, dentre elas, a Abraceel. Estas associações têm procurado se articular politicamente no âmbito do Congresso Nacional na busca de respaldo e apoio para os seus interesses na expansão e operação do sistema. Com este objetivo já foram criados pelos parlamentares Frentes Parlamentares, visando discutir interesses diversos como do Gás Natural, do Carvão Mineral e da Portabilidade da Conta de Energia Elétrica.
Curtas Abraceel apresenta estudo da PSR para Abrafe Odiretor-técnico da Abraceel se reuniu, no 05.07 em Belo Horizonte, com a Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e Silício Metálico (Abrafe) para apresentar os resultados finais do estudo contratado pela Abraceel sobre a ampliação do mercado livre de energia elétrica e as propostas de alteração do modelo do setor elétrico. Chamada Pública para aquisição de gás natural A Companhia de Gás da Bahia, Bahiagás, divulgou uma chamada pública para aquisição de até 1 milhão de m³/dia de gás natural. Os interessados em aderir à Chamada Pública podem consultar o termo de referência e outros documentos pertinentes no site da Companhia www.bahiagas. com.br ou através do e-mail mercado_gas@ bahiagas.com.br. As propostas comerciais poderão ser enviadas até o dia 30.08. Férias Abraceel De acordo com a programação de férias da Abraceel, João Barreto retorna do seu período de férias no dia 10.07. Alexandre Lopes estará ausente da associação no período de 10.07 a 28.07. Abraceel se reúne com Secretário Mansueto Almeida No dia 05.07 foi realizada reunião das associações setoriais envolvidas na iniciativa Gás para Crescer com o Secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, para apresentar visão conjunta de agenda mínima para o desenvolvimento da indústria do gás natural. O documento apresentado ao secretário está disponível na área restrita da Abraceel, seção documentos, e foi assinado por 13 associações setoriais e a Petrobras. Os próximos passos da iniciativa é a redação de um projeto de lei, com um prazo estimado até o começo de agosto, para que então seja levado ao congresso. Como corresponder à complexa Legislação tributária e regulatória no Setor Elétrico Brasileiro? P ensando no cenário atual do setor energético, a Blue Ocean realizará mais um encontro de negócios com informações e debates envolvendo grandes consumidores, representantes do setor e nomes da área de direito empresarial e tributário em energia. O 3º FORUM DE GESTÃO TRIBUTÁ- RIA e o 3º FORUM DIREITO EMPRESARIAL EM ENERGIA serão realizados entre os dias 21 e 22 de agosto. Para maiores informações: https://goo.gl/2xwe66 ou (11) 3266-3591
Curtas Abraceel se reúne com Unica, Abeeolica e Cogen O diretor técnico da Abraceel, Alexandre Lopes, se reuniu no dia 06.07 na sede da Unica em São Paulo, com representantes e associados da Única, Abeeolica e Cogen, para apresentar estudo da PSR sobre abertura de mercado e separação de lastro e energia e discutir o modelo de financiamento de energia renovável desenvolvido junto com BNDES. Comemoração 10 anos de Alexandre Lopes na Abraceel A Abraceel comemorou no dia 07.07 os 10 anos de Alexandre Lopes na Abraceel, com um pequeno café da manhã. Parabenizamos o Alexandre pelo excelente trabalho desenvolvido ao longo desses anos! Call do GT: Proposta da CCEE sobre tratamento da inadimplência O Grupo Técnico realizou call no dia 07.07 para alinhar com os associados a proposta preliminar da CCEE sobre o tratamento da inadimplência de agentes aderidos e desligados por descumprimento de obrigações nas liquidações financeiras. Hoje a dívida de ex-agentes chega a 4,5 bilhões e a CCEE propõe duas formas de negociação (i) diretamente pela CCEE, com deságio e parcelamento da dívida e (ii) a venda da dívida para fundos especializados em recuperação. A proposta da CCEE está disponível na área restrita, seção documentos e será discutida com as associações setoriais no dia 19.07. Balancete Abraceel Está disponível, na área restrita do site da Abraceel, o balancete referente ao mês de maio de 2017. Call do GT: Propostas para ampliação de energia especial para o ACL No dia 07.07, o Grupo Técnico realizou call para discutir alternativas a respeito da insuficiência de lastro de energia especial. Basicamente, foram apresentadas três alternativas (i) possibilidade de compra de energia convencional por consumidores especiais, acabando com a reserva de mercado, (ii) leilão de excedentes das distribuidoras, já previsto na Lei 13.360/16, e (iii) leilão de swap de energia de reserva com energia incentivada no ACL. Os associados discutiram os benefícios de cada proposta e a diretoria técnica irá quantificar melhor os dados de energia especial, para que a discussão no GT possa ser aprofundada e o tema deliberado pelo Conselho da Abraceel.
Curtas Condições de Demanda e Oferta do Setor Elétrico Brasileiro Uma discussão sobre o horizonte de 5 anos A União da Indústria de Cana-de-Açúcar, com o apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia e da Associação da Indústria de Cogeração de Energia, convidam para assistir palestra sobre cenários de oferta e demanda no mercado de energia elétrica, com especialistas da Matrix Energy Trading, conforme programação a seguir: Data e horário: 26 de julho de 2017 (quarta-feira), das 10h30min às 12h. Local: UNICA Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.179, 11º andar, São Paulo (SP). Inscrições: as inscrições para participação no Seminário são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Os interessados em participar no Seminário devem confirmar presença até 24.07.2017 pelo e-mail bioeletricidade@unica.com.br A palestra acontece no âmbito do Programa Mensal de Palestra sobre o Mercado de Energia Elétrica, uma iniciativa da UNICA em parceria com a ABRACEEL e COGEN, proporcionando, regularmente, debates com especialistas do mercado de energia elétrica e da bioeletricidade.
>> PRÓXIMA SEMANA 10.07 segunda-feira: Diretoria de Relações Institucionais realiza call com a Retoque, assessoria de imprensa da Abraceel, para discutir as ações de mídia da Associação; 11.07 terça-feira: a diretoria da Aneel, em reunião ordinária, irá debater sobre: (i) proposta de abertura de AP para o aprimoramento das Regras de Comercialização de Energia Elétrica relativas ao MCSD de Energia Nova; (ii) proposta de abertura de AP para o aprimoramento da proposta de regulamentação da revisão da alocação de cotas de garantia física contratadas nos termos da Lei nº 12.783/2013; 11.07 terça-feira: Reginaldo Medeiros e Frederico Rodrigues participam de reunião do Fase com o ONS, no Rio de Janeiro; 11.07 terça-feira: Grupo Técnico realiza call às 15h para discutir revisão do procedimento arbitral; 12.07 quarta-feira: Frederico Rodrigues representa a Abraceel na reunião promovida pelo MME com o Fase para discutir a proposta de Aprimoramento do Marco Legal do Setor Elétrico, às 10h30m, na sede do MME; 12.07 quarta-feira: Grupo técnico realiza reunião presencial com o objetivo de discutir propostas para o aprimoramento do marco legal do setor elétrico, às 14h, no auditório da associada WX Energy, em São Paulo. Pedimos, por gentileza, que os interessados em participar encaminhem confirmação para gt@abraceel.com.br até o dia 11.07, para acomodá-los da melhor forma possível; 13.07 quinta-feira: Reginaldo Medeiros participa do 2 Encontro dos Agentes do Setor Elétrico no Centro-Oeste e aniversário da associada BC Energia, em Goiânia.