SUBSTITUIÇÃO DE CILINDROS DE GASES ESPECIAIS



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Transcrição:

SUBSTITUIÇÃO DE CILINDROS DE GASES ESPECIAIS Jéssica Alessandra da Silva Moura, Gilvan Takeshi Yogui Para fins de referência, este documento pode ser citado como: Moura, J.A.S.; Yogui, G.T. 2013. Substituição de cilindros de gases especiais. Procedimento Operacional Padrão, Revisão nº 1. Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos, Departamento de Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, 10p. Os protocolos do OrganoMAR estão disponíveis na internet através do site www.ufpe.br/organomar (clicar em Publicações Protocolos) Página 1 de 10

1 PROPÓSITO 1.1 Este documento descreve procedimentos empregados na substituição de cilindros de gases especiais. Tais procedimentos são rotineiramente utilizados no âmbito do Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR) do Departamento de Oceanografia (DOCEAN) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 2 SUMÁRIO DO PROCEDIMENTO 2.1 A substituição de um cilindro de gás especial é feita sempre que o conteúdo do mesmo estiver acabando, isto é, quando o cilindro apresentar uma pressão em torno de 15 10 2 kpa (= 218 psi). Nesta condição, o cilindro quase vazio é então retirado e um cheio é instalado em seu lugar. Um teste de vazamento deve ser feito na conexão logo depois da instalação. 3 DESCRIÇÃO DAS CENTRAIS DE GASES 3.1 Central de gases Moriya 3.1.1 A central de gases Moriya tem regulador de pressão ajustável de estágio simples. É composta por três válvulas (indicadas na Figura 1 pelos números 1, 2 e 3) e dois manômetros (indicados na Figura 1 pelos números 4 e 5). 3.1.2 A válvula indicada pelo número 1 é conhecida como purga. Ela serve para liberar para a atmosfera o gás que está confinado na tubulação de entrada da central. 3.1.3 A válvula indicada pelo número 2 é conhecida como válvula da central. Ela permite a passagem de gás para o regulador de pressão. 3.1.4 A válvula indicada pelo número 3 é conhecida como regulador de pressão. Ela serve para reduzir a alta pressão que entra na central (proveniente do cilindro de gás) e ajustar a pressão do gás na saída da mesma. 3.1.5 O manômetro indicado pelo número 4 é de alta pressão e mede a pressão do gás dentro do cilindro. 3.1.6 O manômetro indicado pelo número 5 é de baixa pressão e permite visualizar o ajuste da pressão feito a partir da válvula do regulador, isto é, a pressão de gás na saída da central. 3.1.7 As válvulas indicadas por 1 e 2 na Figura 1 abrem no sentido anti-horário e fecham no sentido horário. A válvula indicada por 3 na Figura 1 abre no sentido horário e fecha no sentido anti-horário. Página 2 de 10

1 4 5 2 3 Figura 1. Central de gases Moriya. Os números representam: válvula de purga (1), válvula da central (2), válvula do regulador de pressão (3), manômetro de alta pressão (4) e manômetro de baixa pressão (5). Foto: Jéssica Moura. 3.1.8 Ambos os manômetros têm duas escalas: uma representada na cor vermelha em libraforça por polegada quadrada (psi) e outra na cor preta em pascal (10 2 kpa = 10 5 Pa = bar). A escala do manômetro de alta pressão (número 4 na Figura 1) vai até 4500 psi ou 300 10 2 kpa. A escala do manômetro de baixa pressão (número 5 na Figura 1) vai até 150 psi ou 10 10 2 kpa. 3.1.9 Estas centrais de gases estão localizadas na casa de gases ao lado do OrganoMAR e na casa de gases ao lado do LOQUIM (Laboratório de Oceanografia Química). 3.2 Central de gases Air Liquide 3.2.1 A central de gases Air Liquide tem regulador de pressão fixa de estágio simples. É composta por duas válvulas (indicadas na Figura 2 pelos números 1 e 2) e um manômetro (indicado na Figura 2 pelo número 3). 3.2.2 A válvula indicada pelo número 1 é conhecida como purga. Ela serve para liberar para a atmosfera o gás que está confinado na tubulação de entrada da central. 3.2.3 A válvula indicada pelo número 2 é conhecida como válvula da central. Ela permite a entrada de gás na tubulação da central. 3.2.4 O manômetro indicado pelo número 3 é de alta pressão e mede a pressão do gás dentro do cilindro. 3.2.5 O manômetro tem duas escalas: uma representada na cor vermelha em libra-força por polegada quadrada (lb/in 2 = psi) e outra na cor preta em bar (= 10 2 kpa = 10 5 Pa). A escala do manômetro vai até 4500 psi ou 315 bar. Página 3 de 10

1 3 2 Figura 2. Central de gases Air Liquide. Os números representam: válvula de purga (1), válvula da central (2) e manômetro de alta pressão (3). Foto: Jéssica Moura. 3.2.6 O regulador de pressão de estágio simples reduz a alta pressão que entra na central (proveniente do cilindro de gás) para uma pressão fixa e pré-ajustada de 18 bar (= 18 10 2 kpa = 261 psi) na saída da mesma. 3.2.7 As duas válvulas (indicadas por 1 e 2 na Figura 2) abrem no sentido anti-horário e fecham no sentido horário. 3.2.8 Estas centrais de gases estão localizadas na casa de gases ao lado do LOQUIM (Laboratório de Oceanografia Química). 4 INFORMAÇÕES TÉCNICAS DOS CILINDROS DE GASES ESPECIAIS 4.1 Ar sintético 5.0 4.1.1 Composição: O 2 (20 ± 0,5%) e N 2 (complementar) 4.1.2 Grau de pureza: 99,9990% 4.1.3 Características gerais: gás sintético, inodoro e incolor; não inflamável e não tóxico 4.1.4 Cor de identificação na calota do cilindro: cinza e preto 4.1.5 Cilindro de alta pressão em aço 4.1.6 Capacidade volumétrica do cilindro: 50 L (de água) Página 4 de 10

4.1.7 Dimensões aproximadas do cilindro: 1,40 m de altura 0,23 m de diâmetro externo 4.2 Argônio 5.0 4.2.1 Composição: Ar 4.2.2 Grau de pureza: 99,9990% 4.2.3 Características gerais: gás nobre, incolor e inodoro; inerte, não reativo, não tóxico e não inflamável 4.2.4 Cor de identificação na calota do cilindro: marrom 4.2.5 Cilindro de alta pressão em aço 4.2.6 Capacidade volumétrica do cilindro: 7 L (de água) 4.2.7 Dimensões aproximadas do cilindro: 0,50 m de altura 0,14 m de diâmetro externo 4.3 Dióxido de carbono 5.0 4.3.1 Composição: CO 2 4.3.2 Grau de pureza: 99,9990% 4.3.3 Características gerais: gás incolor e inodoro; não inflamável e não tóxico. É liquefeito a altas pressões e ligeiramente ácido 4.3.4 Cor de identificação na calota do cilindro: prata 4.3.5 Cilindro de alta pressão em alumínio 4.3.6 Capacidade volumétrica do cilindro: 29,5 L (de água) 4.3.7 Dimensões aproximadas do cilindro: 1,20 m de altura 0,20 m de diâmetro externo 4.4 Hélio 5.0 4.4.1 Composição: He 4.4.2 Grau de pureza: 99,9990% 4.4.3 Características gerais: gás nobre, incolor e inodoro; inerte, não reativo, não inflamável e não tóxico 4.4.4 Cor de identificação na calota do cilindro: laranja Página 5 de 10

4.4.5 Cilindro de alta pressão em aço 4.4.6 Capacidade volumétrica do cilindro: 50 L (de água) 4.4.7 Dimensões aproximadas do cilindro: 1,40 m de altura 0,23 m de diâmetro externo 4.5 Hidrogênio 5.0 4.5.1 Composição: H 2 4.5.2 Grau de pureza: 99,9990% 4.5.3 Características gerais: gás incolor e inodoro; inflamável e não tóxico 4.5.4 Cor de identificação na calota do cilindro: amarelo 4.5.5 Cilindro de alta pressão em aço 4.5.6 Capacidade volumétrica do cilindro: 50 L (de água) 4.5.7 Dimensões aproximadas do cilindro: 1,40 m de altura 0,23 m de diâmetro externo 4.6 Nitrogênio 5.0 4.6.1 Composição: N 2 4.6.2 Grau de pureza: 99,9990% 4.6.3 Características gerais: gás incolor e inodoro; não inflamável e não tóxico 4.6.4 Cor de identificação na calota do cilindro: cinza 4.6.5 Cilindro de alta pressão em aço 4.6.6 Capacidade volumétrica do cilindro: 50 L (de água) 4.6.7 Dimensões aproximadas do cilindro: 1,40 m de altura 0,23 m de diâmetro externo 4.7 Nitrogênio comercial 4.7.1 Composição: N 2 4.7.2 Grau de pureza: 99,90% 4.7.3 Características gerais: gás incolor e inodoro; não inflamável e não tóxico Página 6 de 10

4.7.4 Cor de identificação na calota do cilindro: cinza 4.7.5 Cilindro de alta pressão em aço 4.7.6 Capacidade volumétrica do cilindro: 50 L (de água) 4.7.7 Dimensões aproximadas do cilindro: 1,40 m de altura 0,23 m de diâmetro externo 4.8 Oxigênio 6.0 4.8.1 Composição: O 2 4.8.2 Grau de pureza: 99,99990% 4.8.3 Características gerais: gás incolor, altamente oxidante, não inflamável e não tóxico 4.8.4 Cor de identificação na calota do cilindro: preto 4.8.5 Cilindro de alta pressão em aço 4.8.6 Capacidade volumétrica do cilindro: 50 L (de água) 4.8.7 Dimensões aproximadas do cilindro: 1,40 m de altura 0,23 m de diâmetro externo 5 REAGENTES, SOLVENTES, VIDRARIA, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 5.1 Reagentes e solventes 5.1.1 Água corrente 5.1.2 Detergente neutro 5.2 Vidraria e materiais 5.2.1 Béquer (250 ml) 5.2.2 Esponja 5.2.3 Pano macio umedecido com água 5.2.4 Pano macio seco 5.2.5 Chave de boca (28 mm de abertura 36 cm de comprimento) 5.3 Equipamento Página 7 de 10

5.3.1 Carrinho para transporte de cilindro 6 PROCEDIMENTOS 6.1 Verificação da necessidade de substituição do cilindro 6.1.1 Ao menos uma vez por semana, verifique os manômetros dos cilindros de gases que estão em uso no laboratório. A substituição deve ser feita quando o manômetro de um cilindro estiver marcando aproximadamente 15 10 2 kpa (= 218 psi). 6.1.1.1 O manômetro que deve ser observado para a troca do cilindro é o que está indicado na Figura 1 pelo número 4 (para a central de gases Moriya) ou na Figura 2 pelo número 3 (para a central de gases Air Liquide). Ele mede a pressão do gás dentro do cilindro. 6.1.1.2 Nunca deixe o cilindro ficar totalmente vazio antes de substituí-lo, pois compromete sua integridade e durabilidade. 6.2 Desinstalação do cilindro quase vazio 6.2.1 Antes de desencaixar o cilindro e retirá-lo do local, deve-se primeiro fechar a válvula do mesmo. Para tanto, gire a válvula localizada no topo do cilindro em sentido horário. 6.2.1.1 A válvula do dióxido de carbono (CO 2 ) é uma válvula Dual Port, isto é, ela permite o uso do CO 2 contido no cilindro nas fases líquida ou gasosa. Os instrumentos analíticos do OrganoMAR usam o CO 2 sempre na fase gasosa e por isso é necessário ter cuidado para não desencaixar a válvula da posição correta e não remover os lacres das posições de uso da fase líquida. As válvulas dos demais cilindros de gases não exigem esse tipo de cuidado, pois não são removíveis. 6.2.2 Em seguida, feche a válvula da central de gases. Para tanto, gire a válvula localizada no painel da central em sentido horário. 6.2.2.1 Nas centrais de gases Moriya e Air Liquide, a válvula da central está representada pelo número 2 nas Figuras 1 e 2. 6.2.3 O gás sob pressão na tubulação deve ser purgado, por segurança, antes da substituição do cilindro. Para isso, basta abrir a válvula de purga girando-a em sentido anti-horário. Depois que todo o excesso de pressão foi liberado da tubulação, feche a mesma válvula girando-a em sentido horário. 6.2.3.1 Nas centrais de gases Moriya e Air Liquide, a válvula de purga está representada pelo número 1 nas Figuras 1 e 2. Página 8 de 10

6.2.4 Com o auxílio de uma chave de boca, retire a rosca de conexão do cilindro na tubulação flexível. Para tanto, encaixe a ferramenta na rosca e gire-a no sentido anti-horário para todos os cilindros de gases, exceto para o cilindro de hidrogênio que tem sua rosca invertida (isto é, abre no sentido horário) por questões de segurança. 6.2.4.1 A chave de boca fica guardada na caixa de ferramentas do OrganoMAR. 6.2.5 Solte a corrente que prende o cilindro à parede. Mova o cilindro com cuidado para o carrinho de transporte. Apoie o cilindro no carrinho e prenda as correntes. Transporte-o devagar e com cuidado até o local de armazenagem para cilindros quase vazios. 6.2.5.1 O cilindro deve ser movimentado com pequenos movimentos rotacionais, segurando no capacete protetor de válvula. Sempre mantenha o cilindro na posição vertical, nunca na horizontal. 6.2.6 Ao chegar no local de armazenagem, solte as correntes e retire-o do carrinho, com cuidado, posicionando-o em seu espaço de armazenamento. 6.3 Instalação do cilindro cheio 6.3.1 No local de armazenagem, pegue um cilindro cheio contendo o mesmo tipo de gás e grau de pureza daquele que foi retirado. Coloque-o com cuidado no carrinho conforme descrito no item 6.2.5.1, prenda as correntes e transporte-o até o local onde será instalado. 6.3.2 Solte as correntes, retire o cilindro do carrinho e posicione-o no local da instalação. 6.3.2.1 Antes de instalá-lo, é muito importante verificar se o gás do cilindro corresponde ao mesmo tipo de gás do local da instalação. 6.3.3 Retire o lacre do cilindro, mas antes verifique se este lacre não está violado. Se estiver, comunique ao seu supervisor. 6.3.4 Encaixe a rosca de conexão no cilindro. Primeiro gire-a manualmente no sentido horário (ou anti-horário no caso de hidrogênio) e depois aperte a rosca com o auxílio da chave de boca. Certifique-se que a rosca está adequadamente apertada. 6.3.5 Abra a válvula do cilindro (localizada no topo do mesmo) vagarosamente, girando-a em sentido anti-horário. 6.3.6 Em seguida, abra a válvula de purga girando-a em sentido anti-horário para expulsar o ar atmosférico presente na tubulação. Purgue o sistema por cerca de 2 a 3 segundos e feche esta válvula novamente girando-a em sentido horário. 6.3.6.1 A válvula de purga está indicada pelo número 1 na Figura 1 (central de gases Moriya) e na Figura 2 (central de gases Air Liquide) deste protocolo. Página 9 de 10

6.3.7 Abra vagarosamente a válvula da central de gases para liberar a entrada de gás para o regulador de pressão. 6.3.7.1 A válvula da central de gases está indicada pelo número 2 na Figura 1 (central de gases Moriya) e na Figura 2 (central de gases Air Liquide) deste protocolo. 6.3.8 Ao finalizar o processo de instalação, deve-se anotar as seguintes informações no livro de registro Substituição de Cilindros de Gases Especiais : nome do gás, pureza do gás, pressão inicial do gás (em 10 2 kpa = bar) no cilindro cheio recém instalado, data e rubrica do responsável. 6.3.8.1 O livro de registro Substituição de Cilindros de Gases Especiais encontra-se na bancada do OrganoMAR, junto com os outros livros de registro usados no laboratório. 6.4 Teste de vazamento 6.4.1 Coloque no béquer uma quantidade de água e detergente suficiente para fazer espuma em uma esponja. Passe a espuma na conexão entre o cilindro e a tubulação flexível. Verifique se há formação de bolhas. 6.4.1.1 Se não houver formação de bolhas, significa que o cilindro foi corretamente instalado. Limpe a espuma com pano úmido e depois seque com pano seco. 6.4.1.2 Se houver formação de bolhas, indica que há vazamento de gás na conexão. Neste caso, limpe a espuma de acordo com o item anterior (6.4.1.1). Em seguida, siga os procedimentos descritos nos itens 6.2.1 a 6.2.4 para afrouxar a conexão e os procedimentos descritos nos itens 6.3.4 a 6.3.7 para apertar novamente a conexão e permitir a passagem do gás para a tubulação. Refaça o teste de vazamento descrito no item 6.4.1 deste protocolo. 6.4.1.2.1 Se o vazamento persistir após algumas tentativas de solucioná-lo, um técnico especializado deve ser chamado para solucionar o problema. 7 LITERATURA RELEVANTE 7.1 Catálogo de gases especiais e equipamentos. White Martins, 84p. Disponível em http://catalogs.praxairdirect.com/i/82063, acessado em 09/05/2013. Página 10 de 10