Indicador de inadimplência de Pessoas Jurídicas SPC Brasil e CNDL

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Transcrição:

Indicador de inadimplência de Pessoas Jurídicas SPC Brasil e CNDL Dados referentes a novembro de 2016 RESUMO ANÁLISE ECONÔMICA METODOLOGIA DOS INDICADORES INFORMAÇÕES RELEVANTES Presidentes Honório Pinheiro (CNDL) Roque Pellizzaro Junior (SPC Brasil)

RESUMO Em novembro de 2016, o Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas avançou 6,80% na comparação com igual mês do ano anterior. O resultado vem confirmar, mais uma vez, a tendência de desaceleração do avanço da inadimplência, que no início do ano crescia a taxas superiores a 13%. A moderação da taxa de crescimento do número de empresas devedoras é fenômeno comum às cinco regiões do país e reflete o ambiente de crédito mais restrito. O movimento da inadimplência, tanto de consumidores quanto de empresas, sofre hoje a influência de dois vetores principais que atuam em direções opostas: de um lado, a recessão econômica afeta a capacidade de pagamento desses agentes; do outro, a falta de confiança dificulta o acesso ao crédito por meio de análises de crédito mais rigorosas e taxas de juros mais elevadas. Os dados mais recentes mostram a prevalência do segundo vetor, que reduz a base de crédito e, por conseguinte, limita o crescimento da inadimplência. Pessoas jurídicas inadimplentes e dívidas na base do SPC Brasil Número de devedores Variação Anual (nov/16) Número de dívidas Variação Anual (nov/16) 16% 20% 12% 15% 8% 10% 4% 6,80% 5% 6,40% 0% 0% No último mês, a região Norte liderou o crescimento do número de empresas devedoras, com variação de 8,97%, bem próxima daquela observada na região Nordeste (8,60%). Na outra ponta, a região Sul apresentou a menor variação, com avanço de 5,31%. Na comparação mensal, entre outubro e novembro, a alta foi discreta, de 0,42% em todo o país. Seguindo o número de devedores, o número de pendências devidas por pessoas jurídicas em todo o Brasil avançou 6,40%. Também nesse caso houve desaceleração da taxa de crescimento. No início do ano, o número de dívidas atrasadas em nome de empresas chegou a crescer a taxa superior a 16%. As regiões que lideraram o avanço deste indicador foram as regiões Nordeste e Norte, com variações de respectivamente 10,86% e 10,13%. Os setores credores que viram o maior crescimento da inadimplência de empresas foi o setor de Comércio (11,34%). Em seguida aparece a Indústria (7,38%) e o setor de (5,57%). Porém, em termos de participação, o setor de é o que mais se destaca, sendo contraparte de 69,11% das dívidas. O Comércio é credor de 17,29% do total de dívidas e a Indústria, de 12,03%.

Resumo da evolução do número d e pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil Variação mensal Variação anual Região (em relação ao mês anterior) (em relação ao mesmo mês do ano anterior) nov/15 out/16 nov/16 nov/15 out/16 nov/16 Total Brasil 0,86% -0,13% 0,42% 10,50% 7,27% 6,80% Centro-Oeste 0,34% 0,34% -0,22% 12,90% 6,70% 6,11% Nordeste 1,94% -0,38% 0,42% 15,86% 10,24% 8,60% Norte 0,88% 0,05% 0,28% 10,94% 9,62% 8,97% Sudeste 0,50% -0,22% 0,98% 7,51% 5,65% 6,15% Sul 0,67% 0,02% -0,74% 10,60% 6,80% 5,31% Fonte: SPC Brasil. Um mesmo CNPJ é contado neste indicador apenas uma vez, mesmo que tenha mais de uma dívida em atraso. Resumo da evolução do número de dívidas de pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil Região Variação mensal (em relação ao mês anterior) Variação anual (em relação ao mesmo mês do ano anterior) nov/15 out/16 nov/16 nov/15 out/16 nov/16 Total Brasil 1,02% -0,43% 0,00% 11,47% 7,49% 6,40% Centro-Oeste 0,77% -0,02% -0,11% 14,78% 8,14% 7,19% Nordeste 2,21% -0,32% 0,61% 18,70% 12,62% 10,86% Norte 1,22% -0,03% -0,22% 13,45% 11,72% 10,13% Sudeste 0,48% -0,72% -0,06% 6,86% 3,88% 3,32% Sul 1,04% -0,29% -0,48% 13,01% 8,48% 6,85% Fonte: SPC Brasil.

Região Nordeste Número de Devedores Em novembro de 2016, o número de pessoas jurídicas negativadas cresceu 8,60% na região Nordeste. A base de comparação é o mesmo mês do ano anterior. O resultado ficou abaixo daquele observado no mês anterior. Já na comparação mensal, entre outubro e novembro, a variação foi de 0,42% com relação ao mês anterior. Ao longo de praticamente toda a série, o crescimento da inadimplência no Nordeste ficou acima das demais regiões. Neste último mês, porém, ficou abaixo do observado na região Norte. Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil Região Nordeste Variação Anual (nov/16) Variação Mensal (nov/16) Número de Dívidas Seguindo o número de pessoas físicas inadimplentes, o número de dívidas não pagas cresceu na comparação entre novembro de 2016 e o mesmo mês do ano anterior. A variação foi de 10,86%. Houve, de fato, uma desaceleração dessa taxa de crescimento, mas ainda assim o crescimento é expressivo. Na comparação mensal, entre outubro e novembro, a variação foi de 0,61%. Dívidas em Atraso PJ Região Nordeste 28% 21% 14% Variação mensal (nov/16) 1,11% 2,21% 0,61% 7% 10,86% 0% nov/13 nov/14 nov/15 nov/16-0,16% nov/13 nov/14 nov/15 nov/16 Na região, o setor credor que registrou o maior crescimento das pendências devidas por outras empresas foi o Comércio, com variação de 15,05% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os apresentaram a segunda maior variação: as dívidas de empresas

com o segmento avançaram 11,63%. Já as dívidas de empresas com o setor industrial tiveram crescimento de 9,10%. Em termos de participação, a maior parte do total de dívidas tem como setor credor os (60,69%). Aparece em seguida o setor de Comércio, credor de 20,71% do total de dívidas. A Indústria por sua vez é contraparte de 15,32% das dívidas. Dívidas em atraso por setor Credor Região Nordeste Participação no total de dívidas (nov/16) Região Centro-Oeste Número de Devedores Em novembro de 2016, na comparação com igual mês do ano anterior, o número de empresas inadimplentes cresceu 6,11% na região Centro Oeste. A variação ficou abaixo da observada nos meses anteriores, confirmando a tendência de desaceleração do indicador observada também em outras regiões. Na comparação mensal, a variação do número de empresas foi de -0,22%. Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil Região Centro-Oeste Variação Anual (nov/16) Variação Mensal (nov/16) Número de Dívidas Em novembro de 2016, o número de dívidas em atraso na região Centro Oeste cresceu 7,19%. A base de comparação é o mesmo mês do ano anterior. Também neste caso houve

forte desaceleração da taxa de crescimento do número de dívidas, que no início do ano crescia a taxas superiores a 18%. Apesar da perda de fôlego, a inadimplência segue crescendo. Na comparação anual, houve ligeira queda de 0,11%. Dívidas em Atraso PJ Região Centro-Oeste Variação mensal (nov/16) 20% 15% 10% 0,29% 1,10% 0,77% 5% 7,19% -0,11% 0% nov/13 nov/14 nov/15 nov/16 nov/13 nov/14 nov/15 nov/16 Na região, os setores credores que viram o maior avanço das pendências de pessoas jurídicas foi a Indústria. A quantidade de dívidas de empresas com esse setor avançou 15,69% na comparação entre outubro de 2016 e o mesmo mês do ano anterior. Em seguida aparecem o Comércio (11,74%) e o setor de (4,48%). Mais da metade do total de dívidas (66,07%) tem como contraparte o setor de, que engloba os bancos. Um quinto do total (20,67%) é devido ao Comércio. Por fim, 12,63% tem o setor industrial como credor. Dívidas em Atraso PJ Região Centro-Oeste Participação no total de dívidas (nov/16) Região Norte Número de Devedores Em termos de crescimento do número de empresas negativados, a região Norte superou todas as demais regiões em novembro de 2016. A variação foi de 8,97% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, um pouco acima da observada no Nordeste. O resultado vem confirmar a tendência de desaceleração do avanço da inadimplência, comum a todas as

regiões. Para comparação, nos primeiros meses do ano, a inadimplência crescia a taxas superiores a 12%. Apesar da desaceleração, esse foi o maior crescimento do número de empresas devedoras entre as cinco regiões. O dado mensal, que compara o número de inadimplentes em novembro e outubro mostra, por sua vez, crescimento de 0,28%. A subida da inadimplência perde força em razão do ambiente de crédito mais restrito. Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil Região Norte Variação Anual (nov/16) Variação Mensal (nov/16) Número de Dívidas Seguindo o número de devedores, o número de dívidas em atraso também apresentou desaceleração no último mês. A variação foi de 10,13%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado ficou abaixo somente do observado da região Nordeste. Na comparação mensal, entre novembro e outubro de 2016, houve uma ligeira queda, de 0,22%. Dívidas em Atraso PJ Região Norte Variação mensal (nov/16) Os setores credores que mais viram as pendências de empresas crescerem na região Norte Comércio e o setor de, com variações de respectivamente 12,46% e 10,81%. Por sua vez, a indústria observou variação de 9,81%. O credor que concentra o maior número de atrasos de pessoas jurídicas é o setor de, com 58,17% do total. O Comércio aparece em seguida, como contraparte de 26,46% das dívidas, e a Indústria (12,63%).

Dívidas em Atraso PJ Região Norte Participação no total de dívidas (nov/16) Região Sul Número de Devedores No Sul, em novembro de 2016, o número de empresas registradas nas listas de empresas inadimplentes mostrou alta de 5,31% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É o menor resultado entre as cinco regiões do país. Desde o segundo trimestre desse ano, o avanço da inadimplência vem perdendo força na região. Na comparação mensal, entre novembro e outubro, o Sul observou queda de 0,74%. Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil Sul Variação Anual (nov/16) Variação Mensal (nov/16) 15% 0,58% 0,67% 10% 5% 5,31% 0% nov/13 nov/14 nov/15 nov/16-0,45% -0,74% nov/13 nov/14 nov/15 nov/16 Número de Dívidas Em novembro de 2016, a quantidade de dívidas atrasadas registradas em nome de pessoas jurídicas avançou 6,85%. A base de comparação é o mesmo mês do não anterior. O dado vem confirmar a tendência de desaceleração do crescimento da inadimplência nas regiões do país. Para efeito de comparação, em janeiro de 2016 a variação fora de 16,95%. No cotejo entre outubro e novembro, a queda foi de 0,48%.

Dívidas em Atraso PJ Região Sul Variação mensal (nov/16) O número de pendências devidas ao Comércio foi o que mais cresceu no Sul, frente aos demais setores. O número de dívidas contra o setor avançou 11,43%, enquanto o número de dívidas com os setores de Indústria e avançou 9,51% e 5,42%, respectivamente. A maior parte das dívidas (70,90%) tem como contrapartida o setor de serviços. Em seguida, aparecem o Comércio (17,50%) e Indústria (11,27%). Dívidas em Atraso PJ Região Sul Participação no total de dívidas (nov/16) Região Sudeste Número de Devedores Os dados da região Sudeste, suspensos desde o ano passado em razão da Lei Estadual 15.659, que dificulta a negativação de consumidores, voltaram a ser divulgados em novembro. O último resultado mostra que, na comparação entre novembro de 2016 e o mesmo mês do ano anterior, o número de empresas inadimplentes na região cresceu 6,15%. Já na comparação mensal, entre outubro e novembro de 2016, o número de negativados ficou praticamente estagnado, com recuo de 0,98%.

Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil Sudeste Variação Anual (nov/16) Variação Mensal (nov/16) Número de Dívidas Em novembro de 2016, a quantidade de dívidas atrasadas em nome de pessoas jurídicas avançou 3,32% no Sudeste. A base de comparação é o mesmo mês do ano anterior. Na comparação mensal, entre outubro e novembro, o número de dívidas ficou praticamente estagnado, com variação de 0,06%. Dívidas em Atraso PJ Sudeste Variação mensal (nov/16) O número de pendências devidas ao Comércio foi o que mais cresceu no Sudeste, quando comparado ao de pendências devidas aos demais setores. As dívidas contra o segmento avançaram 7,97%, enquanto o número de pendências devidas por empresas ao setor de cresceu 2,91%. A maior parte das dívidas (74,76%) tem como contrapartida o setor de serviços, que engloba os Bancos. Em seguida, aparecem o Comércio (13,43%) e Indústria (10,49%).

Dívidas em Atraso PJ Sudeste Participação no total de dívidas (nov/16) METODOLOGIA DOS INDICADORES Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases de dados do SPC Brasil"). A abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior de todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal. Quando um consumidor deixa de pagar um título, seja ele uma fatura de cartão de crédito, uma conta de água ou um boleto de uma compra parcelada em uma loja, a empresa associada ao SPC Brasil pode (mas não é obrigada a) registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras costumam registrar a inadimplência depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30 dias após o vencimento. Entretanto, não há regra, e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento ou mais de um ano após o vencimento. O consumidor é informado via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar a dívida ou renegociá-la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base do SPC Brasil, mas o consumidor ainda pode constar como inadimplente ( negativado ) se tiver outras pendências. Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Assim, se o consumidor deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso quatro registros no SPC Brasil, os indicadores abaixo assumem que esse consumidor tem apenas uma dívida, já que os registros foram, todos, feitos pela mesma empresa credora associada (mesmo CNPJ). As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos. Indicador 1: Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas jurídicas registradas na base do SPC Brasil. Cada pessoa jurídica inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas que tenha em atraso.

É importante notar que a variação no número de empresas inadimplentes registradas na base do SPC Brasil não representa, exatamente, o número de empresas inadimplentes no Brasil, por três motivos. A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem outros serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este indicador. Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus clientes. Isso pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa data com a empresa. Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o vencimento da fatura, possivelmente após esgotarem todas as tentativas de negociação. Por isso, pode ocorrer que a inadimplência tenha aumentado em janeiro, mas o aumento do número de devedores só ocorra em março na base do SPC Brasil. Indicador 2: Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Pessoa Jurídica Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas jurídicas. As dívidas em atraso são classificadas de acordo com: Setor credor, identificado de acordo com a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). As empresas credoras foram classificadas pelas seções CNAE (identificadas por letras), conforme tabela abaixo. Seção CNAE IBGE A - AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQÜICULTURA B - INDÚSTRIAS EXTRATIVAS C - INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO D - ELETRICIDADE E GÁS E - ÁGUA, ESGOTO, ATIVIDADES DE GESTÃO DE RESÍDUOS E DESCONTAMINAÇÃO F - CONSTRUÇÃO G - COMÉRCIO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS H - TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO I - ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO J - INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO K - ATIVIDADES FINANCEIRAS, DE SEGUROS E SERVIÇOS RELACIONADOS L - ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS M - ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS N - ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL P - EDUCAÇÃO Q - SAÚDE HUMANA E SERVIÇOS SOCIAIS R - ARTES, CULTURA, ESPORTE E RECREAÇÃO S - OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS T - SERVIÇOS DOMÉSTICOS U - ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS Classificação SPC Brasil para comparação Agricultura Indústria Indústria Comércio