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28 de fevereiro de 2019

Transcrição:

Portugal - Ficha País janeiro Setembro 2013 2016

Índice Aspetos gerais 3 População e língua 3 Aspetos políticos 3 Síntese 3 Infraestruturas 4 Economia 4 Estrutura de economia 4 Situação económica e perspetivas 4 Comércio internacional 6 Investimento internacional 8 Fluxos de investimento direto entre Portugal e o exterior (Princípio direcional) 8 Stock de investimento direto entre Portugal e o exterior (Princípio direcional) 8 Turismo 10 Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt 2

Aspetos gerais Portugal continental está geograficamente situado na costa Oeste da Europa, na Península Ibérica. Faz fronteira a Norte e a Leste com a Espanha, a Ocidente e a Sul com o Oceano Atlântico, situando-se numa posição geo-estratégica entre a Europa, a América e a África. Para além do Continente, o território português abrange ainda as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, dois arquipélagos localizados no oceano Atlântico. A estabilidade das fronteiras continentais, praticamente inalteradas desde o século XIII, torna Portugal um dos mais antigos países do mundo, com quase novecentos anos de história, e reflete a sua marcada identidade e unidade interna. População e língua Portugal é um país com 10,3 milhões de habitantes, sendo que cerca de 50% é considerada população ativa. A distribuição da população pelo território do continente evidencia uma concentração mais elevada junto à faixa litoral, onde são visíveis duas áreas com densidades particularmente elevadas, centradas nas cidades de Lisboa (a capital) e do Porto. A língua portuguesa é falada por mais de 200 milhões de pessoas, espalhadas por quase todos os continentes: Europa, África, América e Ásia. Esta diversidade tem contribuído para o aprofundamento das ligações históricas e culturais de Portugal com o mundo. Aspetos políticos A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes. Os órgãos de soberania consagrados na Constituição são o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo e os Tribunais. O Presidente da República é o Chefe de Estado eleito por sufrágio universal direto por um mandato de cinco anos, podendo ser reeleito apenas para mais um mandato. O atual Presidente da República, eleito em janeiro de 2016, é Marcelo Rebelo de Sousa. O poder legislativo é da competência da Assembleia da República, composta por 230 deputados eleitos por sufrágio universal direto por um mandato de quatro anos. O poder executivo pertence ao Governo, constituído pelo Primeiro- Ministro, pelos Ministros e pelos Secretários de Estado. O atual Primeiro-Ministro é António Costa, líder do partido socialista, que tomou posse em novembro de. O sistema judicial português é constituído por várias categorias ou ordens de tribunais, independentes entre si, com estrutura e regime próprios. Duas dessas categorias compreendem apenas um Tribunal (o Tribunal Constitucional e o Tribunal de Contas). Os Tribunais Judiciais e Administrativos e Fiscais abrangem uma pluralidade de tribunais, estruturados hierarquicamente, com um tribunal superior no topo da hierarquia. Podem ainda existir Tribunais Marítimos, Tribunais Arbitrais e Julgados de Paz. Síntese Área 92 212 km 2 População (milhares) 10 337 () População ativa (milhares) Densidade demográfica (hab./km2) Designação oficial Capital Capitais de Distrito Religião predominante Língua Moeda 5 195 () 112,6 () República Portuguesa Lisboa (2,1 milhões de hab. zona metropolitana) Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Funchal (na Madeira), Guarda, Leiria, Ponta Delgada (nos Açores), Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. Católica Romana Português Euro (dividido em 100 cêntimos) 1 EUR = 200,482 PTE (paridade fixa desde 1/01/99) 1 EUR = 1,1095 USD (taxa média ) 1 EUR = 1,1212 USD (taxa média agosto 2016) Fontes: INE - Instituto Nacional de Estatística; Banco de Portugal Mesmo fuso horário do Reino Unido e da Irlanda País Europeu mais próximo dos Estados Unidos e do Canadá 1 hora de diferença do fuso horário central europeu 3 horas de diferença horária em relação a Moscovo MELHOR LOCALIZAÇÃO Nota: Tendo como referência horas UTC. 3 horas de diferença horária em relação a São Paulo Portugal tem uma localização privilegiada para aceder a mercados relevantes Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt 3

Infraestruturas Infraestruturas rodoviárias: Portugal detém atualmente uma das redes mais desenvolvidas da Europa, composta de Autoestradas (AE), Itinerários Principais (IP), Itinerários Complementares (IC), Estradas Nacionais (EN) e Estradas Regionais. A rede rodoviária nacional abrange, no Continente, 14 310 km, dos quais 2 988 km com tipologia de Autoestrada, ou seja, mais de 1/5 do total da rede viária. salienta-se a relevância do setor do turismo, que beneficia da importante posição geográfica de Portugal, usufruindo de um clima mediterrânico, moderado pela influência do Atlântico, e de uma extensa faixa costeira. 21,9% Distribuição do VAB 2,4% Rede ferroviária: Conta com cerca de 2 544 Km e assegura a ligação Norte-Sul ao longo da faixa litoral do continente português e as ligações transversais. A densidade desta rede tende a ser mais significativa nas regiões de maior concentração populacional. Rede aeroportuária: Abrange 15 aeroportos. No continente português, salientam-se os de Lisboa, do Porto e de Faro, todos eles internacionais e situados na orla litoral do continente. A condição de insularidade das regiões autónomas explica a presença de um maior número de aeroportos. A Região Autónoma dos Açores conta com nove aeroportos e a Região Autónoma da Madeira com dois. A maioria das companhias aéreas internacionais serve os principais aeroportos do País. Serviços Indústria, construção, energia e água Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Nota: VAB - Valor acrescentado bruto Distribuição do Emprego 7,5% 75,8% Agricultura, silvicultura e pescas Ligações marítimas: Existem no continente português nove portos principais: Viana do Castelo e Leixões, na região Norte; Aveiro e Figueira da Foz, no Centro; Lisboa e Setúbal, na região de Lisboa; Sines, no Alentejo; Faro e Portimão, no Algarve. A Região Autónoma dos Açores conta com oito portos e a região Autónoma da Madeira com três. No que se refere aos portos continentais, apenas em Lisboa e Leixões se verifica movimento de passageiros. A principal vocação desta infraestrutura portuária é o transporte de mercadorias, destacando-se o porto de Sines, com perto de 50% do total em, seguido de Leixões (21%) e Lisboa (13%). Serviços 24,5% Indústria, construção, energia e água Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística 68,1% Agricultura, silvicultura e pescas Economia Estrutura da economia A estrutura da economia portuguesa é caracterizada por um elevado peso do setor dos serviços, à semelhança, aliás, dos seus parceiros europeus, que correspondeu a 75,8% do VAB e empregou 68,1% da população em. A agricultura, silvicultura e pescas representaram apenas 2,4% do VAB e 7,5% do emprego, enquanto que a indústria, a construção, a energia e a água corresponderam a 21,9% do VAB e 24,5% do emprego. Na última década, para além de uma maior incidência e diversificação dos serviços na atividade económica, registouse uma alteração significativa no padrão de especialização da indústria transformadora em Portugal, saindo da dependência de atividades industriais tradicionais para uma situação em que novos setores, de maior incorporação tecnológica, ganharam peso e uma dinâmica de crescimento, destacandose o setor automóvel e componentes, a eletrónica, a energia, o setor farmacêutico e as indústrias relacionadas com as novas tecnologias de informação e comunicação. Ainda nos serviços, Situação económica e perspetivas Em maio de 2014, o Governo anunciou a conclusão e saída do Programa de Assistência Económica e Financeira - PAEF (acordado com a UE e o FMI em maio 2011), sem ter de recorrer a assistência financeira externa adicional, recuperando o acesso ao financiamento nos mercados de dívida internacionais. Após três anos do Programa de Assistência Económica e Financeira, a economia portuguesa registou progressos importantes na correção de um conjunto de desequilíbrios macroeconómicos, tendo sido implementadas medidas de caráter estrutural em diversas áreas. Segundo o Banco de Portugal, os objetivos do PAEF foram globalmente cumpridos, tendo algumas características da economia portuguesa, como sejam a capacidade líquida de financiamento em relação ao exterior, o ajustamento estrutural primário (da ordem dos 8% no período 2010-2014, de acordo com o FMI), a consolidação orçamental em curso, bem como a transferência de recursos do setor não transacionável para o transacionável, constituido alguns dos elementos favoráveis para o processo de crescimento sustentável. Em, segundo o INE, a economia portuguesa registou um aumento do PIB de 1,5% em volume, em termos homólogos (após Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt 4

+0,9% em 2014 e -1,1% em 2013). Essa recuperação foi determinada pelo desempenho favorável da procura interna (+2,5% face a 2014), refletindo a aceleração da formação bruta de capital fixo (+4,1%) e do consumo privado (+2,6%) e o aumento do consumo público (+0,6%, depois de vários anos de quedas sucessivas). De acordo com a mesma fonte, o crescimento real das exportações de bens e serviços foi de 5,2% no último ano (com a componente de bens a crescer 5,9% e a de serviços 3,1%), enquanto as importações aumentaram 7,6%. O saldo conjunto das balanças corrente e de capital foi positivo em, situando-se em 1,7% do PIB. No 2º trimestre de 2016 o PIB registou, em termos homólogos, um aumento de 0,9% em volume, segundo o INE. A procura externa líquida passou a ter um contributo ligeiramente positivo, refletindo a desaceleração das importações de bens e serviços mais acentuada que a verificada nas exportações. Salienta-se que as últimas projeções do Banco de Portugal (BdP) para 2016 1 apontam para uma recuperação moderada da economia portuguesa, com um crescimento do PIB de 1,3% (as projeções da Comissão Europeia 2, para Portugal e para a Zona Euro, são de 1,5% e 1,6%, respetivamente), acelerando em 2017 para 1,6%. A evolução prevista, num quadro de deterioração da situação económica internacional, deverá ser resultado de um menor crescimento da procura interna (+1,8% em 2016 e +1,7% em 2017), em particular da formação bruta de capital fixo que deverá praticamente estagnar em 2016 (+0,1%, acelerando em 2017, +4,3%), e da desaceleração das exportações de bens e serviços em 2016 (+1,6%, recuperando em seguida, +4,7% em 2017). Esta última refletirá, por um lado, a evolução das exportações de combustíveis e, por outro lado, o menor crescimento da procura externa dirigida aos exportadores nacionais. Em termos de componentes, quer as exportações de bens quer de serviços deverão desacelerar em 2016, embora se preveja que a componente de turismo continue a manter um crescimento muito superior ao das exportações constituindo, segundo o BdP, um dos sectores que mais contribui para a recuperação da economia portuguesa e para a manutenção da capacidade de financiamento face ao exterior. Segundo o Banco de Portugal, o peso das exportações no PIB deverá continuar a aumentar nos próximos anos, prevendo que passe de cerca de 40% em para 42% em 2018 (31% em 2008). A capacidade de financiamento da economia portuguesa deverá manter-se, prevendo-se um saldo conjunto da balança corrente e de capital abaixo dos 2% do PIB no período 2016-2017 (1,9% em 2016 e 1,6% em 2017). De acordo com a Comissão Europeia (Economic European Forecast - Spring 2016), o crescimento do emprego abrandou no final de, tendo-se verificado uma média anual de 1,4%, prevendo-se um crescimento mais moderado no período 2016-2017 (0,9% e 0,7% respetivamente). A taxa de desemprego atingiu 12,6% da população ativa em e deverá continuar a baixar, prevendo-se que se situe abaixo de 11% em 2017. O défice do setor público deverá reduzir-se para 2,7% do PIB em 2016 e 2,3% em 2017. O peso da dívida pública no PIB deverá diminuir nesse período (126% em 2016 e 124,5% em 2017). 1 Projeções para a economia portuguesa: 2016-2018 Banco de Portugal (Boletim Económico junho de 2016) 2 Economic European Forecast Spring 2016 - Comissão Europeia (maio de 2016) Indicadores Económicos 2012 2013 2014 2016 a) 2017 a) PIB Milhões EUR 168 398 170 269 173 446 179 369 184 477 190 576 t.v. volume -4,0-1,1 0,9 1,5 1,3 1,6 Milhões USD 216 358 226 135 230 423 199 010 208 459 217 257 Per capita (PPS) UE 28=100 79 80 80 79 79 79 Consumo Privado Milhões EUR 111 610 111 144 114 360 118 184 121 151 124 630 t.v. volume -5,5-1,2 2,2 2,6 2,1 1,7 Consumo Público Milhões EUR 31 177 32 501 32 165 32 534 33 332 33 900 t.v. volume -3,3-2,0-0,5 0,6 1,1 0,4 Investimento (FBCF) Milhões EUR 26 672 25 122 25 772 26 974 27 583 29 208 % do PIB 15,8 14,8 14,9 15,0 15,0 15,3 t.v. volume -16,6-5,1 2,8 4,1 0,1 4,3 FBCF excluindo construção % do PIB 6,9 7,0 7,4 7,5 n.d. n.d. t.v. volume -11,8 4,1 9,3 4,0 n.d. n.d. População Mil habitantes 10 515 10 457 10 401 10 358 10 299 10 251 Emprego Mil indivíduos 4 581 4 450 4 513 4 576 4 616 4 647 Desemprego Mil indivíduos 836 855 726 647 595 547 Taxa de atividade % população >15 anos 60,2 59,3 58,8 58,6 n.d. n.d. Taxa desemprego Portugal % população ativa 15,5 16,2 13,9 12,4 11,6 10,7 Saldo Orçamental do Setor Público % do PIB -5,7-4,8-7,2-4,4-2,7-2,3 Dívida Pública % do PIB 126,2 129,0 130,2 129,0 126,0 124,5 Saldo da Balança Corrente Mil milhões EUR -3,0 2,6 0,1 0,8 0,6 1,0 % do PIB -1,8 1,5 0,1 0,4 0,3 0,5 IHPC Portugal t.v. anual 2,8 0,4-0,2 0,5 0,7 1,2 IHPC Zona Euro t.v. anual 2,5 1,3 0,4 0,0 0,2 1,4 Fontes: INE Instituto Nacional de Estatística, Banco de Portugal, Comissão Europeia e Eurostat Notas: (a) Previsões: Banco de Portugal (junho 2016), Comissão Europeia (European Economic Forecast Spring 2016) e Ameco Taxa de câmbio média EUR/USD: Banco de Portugal; n.d. - não disponível Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt 5

Comércio internacional De acordo com os dados do Banco de Portugal, nos últimos cinco anos, as exportações e importações de bens e serviços registaram taxas de crescimento médias anuais de 4,9% e 1,2%, respetivamente. No 1º semestre de 2016, as exportações de bens e serviços verificaram uma quebra de 1,3%, face ao período homólogo do ano anterior, e as importações diminuíram 2%, tendo a taxa de cobertura alcançado 103%. O saldo da balança comercial de bens e serviços foi positivo entre 2012 e o 1º semestre de 2016, invertendo a tendência negativa registada anteriormente. No 1º semestre de 2016, no que respeita às exportações e importações apenas de bens, verificou-se um decréscimo de 1,4% de ambos os fluxos em termos homólogos, de acordo com os dados do INE, correspondendo a uma taxa de cobertura de 83,2%. O saldo da balança comercial de mercadorias continuou a apresentar um défice no 1º semestre de 2016, tendo-se no entanto verificado um desagravamento face ao período homólogo. As máquinas e aparelhos continuaram a ser o grupo de produtos mais exportado no 1º semestre de 2016 (15,3% do total), seguido pelos veículos e outro material de transporte (12,1%), os plásticos e borracha (7,7%), os metais comuns (7,5%) e o vestuário (6,2%). Estes cinco principais grupos de produtos representaram cerca de 48,8% do total exportado por Portugal nesse período (contra 47,8% no 1º semestre de ). Como principal destino das exportações de bens permanece a UE (76,9% do total no 1º semestre de 2016), seguida do NAFTA (5,7%), dos PALOP (3,7%), do MAGREBE (2,9%) e do MERCOSUL (1,4%). De referir que a UE e o MAGREBE aumentaram as respetivas quotas face ao período homólogo de, enquanto o NAFTA, os PALOP e o MERCOSUL reduziram as quotas. Os cinco maiores clientes de Portugal - Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e os EUA - concentraram 63,7% do total exportado nesse período. Relativamente à estrutura dos principais clientes destacase um reforço de quota por parte de Espanha, de França e do Reino Unido, enquanto a Alemanha manteve, e os EUA reduziram em relação ao 1º semestre de. Em relação às importações de bens, as máquinas e aparelhos, os veículos e outro material de transporte, os produtos químicos, os produtos agrícolas e os combustíveis minerais, lideram o ranking das compras ao exterior efetuadas no 1º semestre de 2016, representando 61,6% do total (contra 63,3% no 1º semestre de ). A UE foi a origem da maioria dos produtos importados nesse período com 78,1% do total, seguida do MERCOSUL (3,3%), do NAFTA (2%), dos PALOP (1,2%) e do MAGREBE (1%). A Espanha, a Alemanha, a França, a Itália e os Países Baixos permaneceram os cinco principais fornecedores, que representaram juntos 64,9% das importações efetuadas no 1º semestre de 2016. Destes, destacam-se os aumentos de quota sobretudo da Alemanha e de França. Distribuição Geográfica das Exportações Distribuição Geográfica das Importações 1,4% 2,9% 3,7% Jan/Jun 2016 9,4% Jan/Jun 2,1% 10,3% 2,8% 5,7% 6,2% 1,0% 1,2% 2,0% 14,4% Jan/Jun 2016 15,3% 1,4% 2,1% 2,4% 2,5% Jan/Jun 5,7% 72,9% 3,3% 76,3% 2,1% 10,3% 2,8% 5,7% 6,3% 1,3% 2,0% 2,3% 2,5% 15,4% 76,9% 78,1% 72,8% 76.5% UE 28 PALOP MERCOSUL UE 28 NAFTA MAGREBE NAFTA MAGREBE Outros MERCOSUL PALOP Outros Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística Nota: resultados provisórios e 2016 resultados preliminares Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística Nota: resultados provisórios e 2016 resultados preliminares Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt 6

Comércio Internacional Português 2011 2012 2013 2014 Comércio de bens e serviços (a) Var. % 2016 /2011 c Jan/Jun Var. % 2016/ d Exportações (fob) Milhões EUR 61 595 64 380 68 610 70 814 74 516 4,9 35 867-1,3 Importações (fob) Milhões EUR 68 048 64 151 65 414 68 849 71 218 1,2 34 830-2,0 Saldo (fob) Milhões EUR -6 452 229 3 196 1 965 3 299 -- 1 037 -- Comércio de bens (b) % do PIB e -4,3-0,5 1,0 0,4 0,8 -- 1,2 -- Exportações (fob) Milhões EUR 42 828 45 213 47 303 48 054 49 826 3,9 24 811-1,4 Importações (cif) Milhões EUR 59 551 56 374 57 013 59 032 60 310 0,4 29 816-1,4 Saldo (fob-cif) Milhões EUR -16 723-11 161-9 710-10 978-10 485 -- -5 005 -- % do PIB e -7,9-5,0-4,0-4,6-4,3 -- -4,2 -- Fontes: a) Banco de Portugal (Comércio de Bens e Serviços); b) INE Instituto Nacional de Estatística (Comércio de Bens) Notas: c) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2011-; d) Taxa de variação homóloga -2016 e) Dados das Contas Nacionais, Exportações e Importações fob : resultados provisórios e 2016: resultados preliminares 10 Principais Clientes das Exportações Portuguesas 10 Principais Fornecedores das Importações Portuguesas Jan/Jun 2016 23,5% Jan/Jun 25,2% Jan/Jun 2016 24,1% Jan/Jun 32,2% 1,4% 2,4% 2,5% 3,5% 3,7% 22,8% 4,7% 7,2% 12,1% 1,8% 2,3% 26,5% 3,2% 12,1% 4,0% 4,3% 5,0% 6,5% 12,1% 23,8% 25,0% 13,2% 1,7% 2,3% 3,2% 4,0% 12,1% 4,2% 5,2% 6,7% 11,8% 22,5% 1,5% 2,1% 2,8% 3,0% 3,2% 5,1% 5,5% 8,0% 1,6% 2,2% 2,8% 32,5% 2,9% 3,3% 5,1% 5,4% 23,9% 1,6% 1,9% 2,8% 2,9% 13,8% 3,1% 5,1% 5,4% 12,9% 7,5% 33,0% 12,9% 7,4% Espanha França Alemanha Reino Unido EUA Países Baixos Itália Bélgica Angola Marrocos China Outros Espanha Alemanha França Itália Países Baixos Reino Unido China Bélgica Brasil EUA Angola Outros Máquinas e Aparelhos Veículos e outro Material de Transporte Plásticos e Borracha Metais Comuns Vestuário Agrícolas Combustíveis Minerais Químicos Pastas Celulósicas e Papel Minerais e Minérios Alimentares Matérias Têxteis Calçado Madeira e Cortiça Instrumentos de Óptica e Precisão Peles e Couros Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística Nota: resultados provisórios e 2016 resultados preliminares Principais Grupos de Produtos Exportados (%) 5,4% 5,2% 4,9% 4,7% 4,9% 5,1% 4,7% 4,6% 4,1% 3,9% 3,7% 3,6% 6,2% 5,7% 5,9% 5,7% 5,5% 7,7% 7,3% 7,5% 8,0% Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt 7 8,0% 12,1% 12,2% 15,3% 14,6% 3,4% 3,2% 1,7% 1,5% 0,6% Jan/Jun2016 Jan/Jun 0,5%

Máquinas e Aparelhos Veículos e outro Material de Transporte Químicos Agrícolas Combustíveis Minerais Metais Comuns Plásticos e Borracha Alimentares Matérias Têxteis Vestuário Instrumentos de Óptica e Precisão Pastas Celulósicas e Papel Madeira e Cortiça Minerais e Minérios Peles e Couros Principais Grupos de Produtos Importados (%) 3,3% 3,2% 3,1% 2,9% 2,5% 2,4% 2,0% 2,0% 1,5% 1,3% 1,4% 1,3% 1,4% 1,4% 4,3% 3,9% 6,5% 6,0% 7,5% 8,1% Calçado 1,3% 1,1% Jan/Jun 2016 Jan/Jun 8,8% 10,9% 10,7% 10,8% 10,8% 12,6% 13,9% 16,0% 15,4% 15,0% Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Nota: resultados provisórios e 2016 resultados preliminares Investimento internacional Fluxos de investimento direto entre Portugal e o exterior (Princípio Direcional) Segundo dados do Banco de Portugal, de acordo com o Princípio Direcional, os fluxos do Investimento Direto do Exterior em Portugal (IDE), em termos líquidos, registaram um montante próximo de 5,4 mil milhões de euros em (-5,1% face a 2014). Os valores mais elevados dos últimos cinco anos registaram-se em 2012, ano em que o IDE alcançou 6,9 mil milhões de euros, e em 2014 com 5,7 mil milhões de euros. No 1º semestre de 2016, o valor de IDE registado foi superior a 3,9 mil milhões de euros (-33,5% comparando com o período homólogo de ). No que respeita ao Investimento Direto de Portugal no Exterior (IDPE), em termos líquidos, observaram-se perto de 4,5 mil milhões de euros em (+47,5% comparativamente ao ano anterior), sendo que o valor mais elevado do período 2011- se verificou em 2011 (perto de 9,7 mil milhões de euros). No 1º semestre de 2016 o valor de IDPE alcançou cerca de mil milhões de euros (-76,7% comparando com o período homólogo de ). Posição (stock) de investimento direto entre Portugal e o exterior (Princípio Direcional) Em termos de stock de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em Portugal, no final de dezembro de, foram registados cerca de 105,5 mil milhões de euros (+7,5% em relação ao valor em dezembro de 2014). No final do 1º semestre de 2016, o stock de IDE em Portugal totalizou 109,3 mil milhões de euros (+2,6% face a junho de ). Em sentido contrário, o stock de Investimento Direto de Portugal no Exterior (IDPE) representou perto de 54,7 mil milhões de euros em dezembro de (+11,6% face a dezembro de 2014). Em junho de 2016, o stock de IDPE subiu a perto de 55,8 mil milhões de euros (+0,7% face a junho de ). Evolução dos Fluxos de Investimento Directo de Portugal com o Exterior (Princípio Direcional) 10000 9 664 6000 2000 0-2000 5 343 6 894-1 031 2 011 3 036 5 726 4 478 5 433 5 895 4 482 2 310 1 044 3 923-6000 -10000-6 387 2011 2012 2013 2014 Jan/Jun Jan/Jun 2016 IDPE IDE Fonte: Banco de Portugal Unidade: Milhões de Euros (valores líquidos) Nota: Princípio Direcional: reflete a direção ou influência do investimento, isto é, o Investimento Direto de Portugal no Exterior (IDPE) e o Investimento Direto do Exterior em Portugal (IDE) Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt 8

Evolução da Posição (Stock) de Investimento Directo de Portugal com o Exterior (Princípio Direcional) 120000 100000 80000 80 192 86 818 90 395 98 074 105 475 106 529 109 296 60000 40000 47 495 43 184 44 087 49 005 54 699 55 370 55 784 20000 0 2011 2012 2013 2014 Junho Junho 2016 IDPE IDE Fonte: Banco de Portugal Unidade: Milhões de Euros (posições em fim de período) Nota: Princípio Direcional: reflete a direção ou influência do investimento, isto é, o Investimento Direto de Portugal no Exterior (IDPE) e o Investimento Direto do Exterior em Portugal (IDE) Stock de IDE por países de origem (Príncípio Direcional) Stock de IDPE por países de destino (Princípio Direcional) A União Europeia foi a principal origem de IDE em Portugal em termos acumulados, com uma quota de 88% em junho de 2016, destacando-se, ao nível intracomunitário, os Países Baixos e Espanha (com pesos de 24,3% e 23% do total, respetivamente), o Luxemburgo (19,3%), o Reino Unido e a França (7,1% e 5,1%, respetivamente). De entre os países extracomunitários (12% do total), salientam-se o Brasil (com 2,3% do total), os EUA (1,6%), a Suíça e a China (1,5%, cada). A União Europeia foi também o principal destino de IDPE em termos acumulados, com uma participação de 73,9% em junho de 2016, destacando-se, entre os países intracomunitários, os Países Baixos e Espanha, com quotas de 40,4% e 17,6% do total, respetivamente, seguindo-se o Luxemburgo com 4,7%. De entre os países extracomunitários (26,1% do total), destacaram- -se Angola, o Brasil e os EUA, com pesos de 6,9%, 6,1% e 2,2% do total, respetivamente. Investimento Direto Estrangeiro em Portugal por Países de Origem (Junho 2016) Investimento Direto de Portugal no Estrangeiro por Países de Destino (Junho 2016) Países Baixos 24,3% Países Baixos 40,4% Espanha 23,0% Espanha 17,6% Luxemburgo 19,3% Angola 6,9% Reino Unido 7,1% Brasil 6,1% França 5,1% Luxemburgo 4,7% Brasil 2,3% Reino Unido 2,5% Bélgica 1,9% EUA 2,2% Alemanha 1,7% Itália 2,2% EUA 1,6% Polónia 1,9% Suiça 1,5% Macau 1,6% Fonte: Banco de Portugal Unidade: Posição em fim de junho 2016 (em % do total) Fonte: Banco de Portugal Unidade: Posição em fim de junho 2016 (em % do total) Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt 9

Turismo Em, o saldo da balança turística portuguesa foi de 7,8 mil milhões de euros, tendo aumentado 10,8% face a 2014. De acordo com o Banco de Portugal, as receitas do turismo em Portugal aumentaram de forma sustentada no período de 2011 a, tendo-se verificado um crescimento médio anual de 8,9%. Em, as receitas atingiram perto de 11,5 mil milhões de euros (valor que representou cerca de 15,4% do total das exportações portuguesas de bens e serviços), registando um aumento significativo de 10,2% face ao ano anterior. No 1º semestre de 2016, as receitas do turismo tiveram um aumento de 9,2% face ao período homólogo do ano anterior, atingindo 5 mil milhões de euros. Os principais mercados geradores de receitas de turismo para Portugal, no 1º semestre de 2016, foram o Reino Unido (com 18,3% do total), França (15,5%), Espanha (13,2%), Alemanha (12%) e Países Baixos (4,9%), que concentraram 63,9% do total nesse período. Estes cinco mercados registaram crescimentos muito significativos, sendo de ressaltar os casos de Espanha (+19,6%), dos Países Baixos (+18,3%), da Alemanha (+16,8%) e do Reino Unido (+16,2%). São ainda de referir os EUA (6º mercado em termos de receitas com Receitas do Turismo (Milhões de Euros) 4,7% de quota, +12% face ao 1º semestre de ), o Brasil (7º, com 3,5% de quota, -9,9%) e a Suiça (10º com 2,7%, +19,2%). Em termos de dormidas de estrangeiros, verificou-se igualmente um crescimento sustentado ao longo dos últimos cinco anos, alcançando cerca de 34,4 milhões em (+7,1% face ao ano anterior). A evolução registada no 1º semestre de 2016 mostra um crescimento de 12,4% das dormidas face ao período homólogo do ano anterior, atingindo cerca de 16,8 milhões. Destaca-se que cinco países concentraram 64,9% do total das dormidas na hotelaria no 1º semestre de 2016 - Reino Unido, Alemanha, França, Espanha e Países Baixos - sendo que destes as dormidas dos turistas franceses, espanhóis, holandeses e britânicos foram as que mais cresceram nesse período (+18,7%, +15,2% e +14,4% e +14%, respetivamente, comparando com um aumento de 10,5% no caso dos turistas alemães). Embora detendo quotas de mercado mais reduzidas são de referir ainda os crescimentos das dormidas de turistas norte americanos, italianos e irlandeses (+20,9%,+16,1% e +11,3% respetivamente, face ao período homólogo de ). Segundo a Organização Mundial de Turismo (UNWTO World Tourism Barometer - May 2016), em, Portugal foi o 26º mercado mundial (e 9º da UE) em termos de receitas de turismo e o 33º mercado recetor de turistas, tendo sido registado 10,2 milhões de chegadas. Dormidas de Estrangeiros (Milhares) 12000 9000 8 146 8 606 9 250 10 394 11 451 40000 30000 26 004 27 257 29 360 32 095 34 368 6000 4 587 5 008 20000 14 909 16 761 3000 10000 0 2011 2012 2013 2014 Jan/Jun Jan/Jun 2016 0 2011 2012 2013 2014 Jan/Jun Jan/Jun 2016 Fonte: Banco de Portugal Receitas Por País de Origem Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Dormidas Por País de Origem Jan/Jun 2016 Jan/Jun 2016 19,4% 18,3% 19,9% 24,2% 2,7% 2,2% 2,8% 3,0% 3,5% 4,7% 15,5% 2,9% 3,0% 3,4% 3,7% 14,9% 4,9% 12,0% 13,2% 6,7% 8,8% 10,3% Reino Unido França Espanha Alemanha Países Baixos EUA Brasil Angola Bélgica Suíça Outros Reino Unido Alemanha França Espanha Países Baixos Brasil Irlanda EUA Itália Bélgica Outros Fonte: Banco de Portugal Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt 10

Vantagens Competitivas + Mercado Portugal é uma porta aberta para um mercado de 500 milhões de pessoas na Europa e mais de 250 milhões de consumidores de língua portuguesa. Melhor Tecnologia Portugal é um país de topo no fornecimento de serviços tecnológicos. Melhor Qualidade de Vida Portugal é um bom país para investir, viver e desfrutar. É seguro, tem um clima agradável, meio ambiente sem igual, boas estruturas culturais e de lazer e cuidados de saúde de alta qualidade. Melhor Talento Portugal tem uma força de trabalho disponível, flexível, dedicada e produtiva, com um alto nível de educação em áreas orientadas para os negócios. Melhores Infraestruturas Portugal é o 15º país do mundo com melhores infraestruturas. Melhor Localização Portugal tem uma localização privilegiada para aceder a mercados relevantes. Melhores Competências 61% dos portugueses falam pelo menos 1 língua estrangeira. Melhor IDE Clientes satisfeitos.