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Transcrição:

Escola Básica de Custóias/ Faculdade de Letras da Universidade do Porto Núcleo de Estágio em História e Geografia 2011/2012 Estagiária: Diana Barroso Escola: Básica de Custóias (sede) Ano: 9º ano Turma: Data: 28/5/12 Aula nº: Duração: 45min. Sumário Portugal na União Europeia. Motivação Vídeo O que os Finlandeses devem saber sobre Portugal.. Situação - Problema Questões Orientadoras Em 1 de Janeiro de 1986 (...) o dinheiro dos países ricos começa a chegar em troca de um mercado de 10 milhões de consumidores. Jornal Público, 31 de Dezembro de 2000. Qual era a situação económica, política e social portuguesa antes da adesão à C.E.E.? Quais as vantagens da integração de Portugal na C.E.E.? Que incovenientes teve a integração de Portugal na C.E.E.? Conceitos a trabalhar Comunidade Económica Europeia; Política Agricola Comum, Fundos comunitário. 1

Competências Tratamento da informação/ Utilização de fontes (1). Conteúdos No pós 25 de Abril, Portugal apresentava uma conjuntura social, política e económica pouco favorável. Em termos políticos sucederam-se tempos de instabilidade e grande agitação, com uma tentativa de golpe militar que fracassou, a introdução de políticas de esquerda (marxista) por parte do governo, com a nacionalização de alguns setores de atividade económica e a iminência de uma guerra civil. A 25 de Novembro de 1975 um golpe militar de esquerda foi neutralizado por um grupo de forças militares moderadas. Dá-se início à estabilidade política que permitiu lançar Portugal para o caminho da democracia. Indicadores de Aprendizagem Carateriza a situação política, económica e social portuguesa nos anos 70 e 80. Experiências de Aprendizagem Avaliação Observação direta da pertinência, espírito crítico e qualidade das intervenções. Compreensão Histórica (2) Em 1976 é aprovada a nova Constituição, dotada de direitos e liberdades fundamentais. Durante este ano foi ainda eleito o 1º Governo constitucional, que teve como Primeiro-ministro Mário Soares. Espacialidade/ Temporalidade/ Contextualização Portugal atravessava uma profunda crise económica, consequência do esforço financeiro de treze anos de guerra no ultramar, de um tecido produtivo obsoleto e pouco industrializado, que dificultava a competição dos nossos produtos nos mercados internacionais; a perda do mercado colonial; a subida dos gastos Comunicação em História (3) públicos de modo a satisfazer as reivindicações sociais, o aumento das importações em virtude da subida salarial, tudo conjugado traduziu-se no aumento do défice da nossa balança comercial e no agravamento da dívida Apresentação e análise de um gráfico com a dívida externa de Portugal. (1) (2) (3) externa. Aliada às dificuldades internas, a conjuntura económica internacional, também não era favorável, principalmente devido às crises petrolíferas anos 70 e 80, que fizeram subir o preço dos combustíveis e consequentemente da maioria dos produtos. 2

Perante o agravamento das dificuldades económicas, Portugal teve necessidade de recorrer em 1978 e 1983 à ajuda externa do FMI (Fundo Monetário Internacional). Instituição que impôs um conjunto de medidas de austeridade, tais como: a contenção da despesa pública, aumento dos impostos, a desvalorização do escudo, de forma a tornar as exportações portuguesas mais competitivas. Estas medidas conduziram à diminuição dos salários, ao aumento da inflação e consequentemente à perda do poder de compra da população. Aquando da revolução de Abril a sociedade portuguesa era eminentemente rural e pouco instruída, a taxa de analfabetismo rondava os 30%. Com a descolonização cerca de 500 mil pessoas que viviam nas colónias retornaram para a Portugal. Os retornados, como vieram a chamar-se, foram apoiados pelo Estado quer financeiramente, quer a nível de emprego. Na época pós revolução verificou-se ainda uma diminuição significativa da emigração. Em conjunto, todos estes fatores fizeram aumentar a taxa de desemprego. Com tantas dificuldades e sem o seu império colonial, Portugal necessita de se voltar para a Europa, de modo a tentar a sua recuperação. Apesar de já em 1959 ter aderido à EFTA e em 1972 ter assinado um tratado comercial, com a Comunidade Económica Europeia (CEE). A criação da Comunidade Económica Europeia (CEE) resulta da expansão da primeira comunidade europeia, a Comunidade Económica do Carvão e do Aço (CECA), criada em 1951. Esta comunidade era composta por seis países, França, Alemanha Federal, Holanda, Luxemburgo, Itália e Bélgica, tinha como objetivo estabelecer um espaço económico comum, no qual o carvão e o aço circulavam livremente, promovendo o desenvolvimento dos países, e a manutenção da paz. O sucesso da CECA incitou os Estados criadores a alargar o seu âmbito inicial de Descreve a evolução da formação da União Europeia desde 1951, até à atualidade. Apresentação de um esquema com as principais datas da construção da União Europeia. (1) (2) 3

ação e expandir as suas competências. Em 1957 foi assinado o Tratado de Roma, que institui a CEE, cujos objetivos passavam pela constituição de uma comunidade económica assente na livre circulação de bens. Assim como foram criados fundos comunitários de apoio ao desenvolvimento dos Estados membros e definidas políticas comunitárias comuns, como a Política Agrícola Comum (PAC). Assistiu-se simultaneamente à criação de instituições supranacionais para a gestão de todos os assuntos da comunidade, tais como o Conselho da União Europeia, o Parlamento Europeu, entre outros, consolidando uma união política. Em 1986 é assinado o Acto Único Europeu, o qual permitiu a criação de um verdadeiro mercado comum, onde passaram a circular livremente pessoas, mercadorias e capitais. A designação da comunidade altera-se para Comunidade Europeia (CE). Com o Tratado de Maastricht assinado em 1992, a Comunidade Europeia dá lugar à União Europeia. Este tratado determinou, entre outros aspetos, a criação de uma moeda única e de um banco central. Em 2002 entra finalmente em circulação a moeda única, o Euro, atualmente presente em 17 países. À medida que a União Europeia foi alargando o seu âmbito de acção política e económica foi também crescendo em dimensão. Em 2007 deu-se o último alargamento, atualmente são 27 os Estados pertencentes à União Europeia. Portugal formalizou o pedido de adesão à CEE em 1977, pelo então Primeiroministro Mário Soares. A integração de Portugal no espaço europeu obrigou à realização de várias reformas e ajustamentos económicos e administrativos. Em 12 de Junho de 1985, foi finalmente assinado o Tratado de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias, assinado pelo então Primeiro-ministro Mário Soares e pelo Presidente da República Ramalho Eanes. O tratado só entrou em vigor a 1 de Identifica quem era o chefe do Governo e o Presidente da República aquando da adesão de Portugal à CEE. Visualização do vídeo com a assinatura do tratado de adesão de Portugal à CEE. (1) (2) (3). 4

Janeiro de 1986. A integração na Comunidade Europeia obrigou o país a modernizar-se com a ajuda de fundos comunitários, estruturais e de coesão. Estes fundos permitiram que Portugal se aproximasse do nível de vida e do desenvolvimento dos restantes países da comunidade. No entanto, o nosso país teve igualmente de se sujeitar à políticas comunitárias, tal como a PAC, a qual foi responsável pelo abandono de muitas produções agrícolas. A política das pescas, também obrigou que Portugal a reduzir a sua frota pesqueira. Estas medidas contribuíram para o aumento do desemprego em Portugal. Não obstante, os progressos de Portugal foram significativos sobretudo ao nível social, com a diminuição da taxa de analfabetismo, da mortalidade infantil, o aumento da esperança média de vida, o acesso a serviços fundamentais. A nível de infra-estruturas verificou-se um aumento substancial do número de km de estradas, redes de telecomunicação, assim como a expansão da rede de saneamento básico, água, eletricidade e gás. A nível económico registou-se o desenvolvimento e modernização de alguns setores de atividade e a terciarização da economia. Contudo, algumas das ajudas não foram bem geridas ou utilizadas. As dificuldades que o país atualmente apresenta são em parte fruto da má gestão dos fundos comunitários. A integração europeia foi indubitavelmente vantajosa para Portugal, no entanto, esta também exigiu do país contrapartidas, a nível da soberania política e económica. Avalia as vantagens e os inconvenientes da adesão de Portugal à CEE. Aponta algumas das áreas nas quais Portugal evolui significativamente depois da adesão à CEE. Leitura de um texto. (1) (2) (3) Observação e análise de quadros e gráficos que refletem a o panorama político, económico e social de Portugal após a adesão à CEE. (1) (2) (3). 5

Bibliografia: BARREIRA, Aníbal e MOREIRA, Mendes Pedagogia das Competências. Da Teoria à Prática. Colecção: Guias Práticos, Edições ASA, Porto, 2004. BARREIRA, Aníbal; et all. Sinais da História 9. Porto: Edições ASA. CRISANTO, Natércia; et all. Olhar a História 9. Porto Editora. Revista Visão História. As crises do capitalismo. Nº 15. Março de 2012. SARDICA, José Miguel O Século XX Português. Texto Editores. 2011. TELO, António José História Contemporânea de Portugal. Do 25 de Abril à atualidade. Volume I. Editorial Presença. 2007. WEBGRAFIA: http://www.youtube.com/watch?v=lzhtmrv5p4u&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=2o3z0juge1a&feature=fvwrel 6