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Transcrição:

Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Cursos Superiores do Instituto Politécnico de Leiria dos Maiores de 23 Anos Prova escrita de conhecimentos específicos de GEOGRAFIA Instruções gerais 1. A prova é constituída por 5 grupos de questões de resposta obrigatória; 2. A duração da prova é de 2 horas, estando prevista uma tolerância de 30 minutos; 3. Só pode utilizar para elaboração das suas respostas e para efectuar os rascunhos as folhas distribuídas pelo docente vigilante, salvo se previsto outro procedimento; 4. Não utilize qualquer tipo de corrector. Se necessário risque ou peça uma troca de folha; 5. Não é autorizada a utilização de quaisquer ferramentas de natureza electrónica (telemóvel, pda, computador portátil, leitores/gravadores digitais de qualquer natureza ou outros não especificados); 6. Deverá disponibilizar ao docente que está a vigiar a sala, sempre que solicitado, um documento válido de identificação (bilhete de identidade, carta de condução ou passaporte). Leiria, 7 de Junho de 2008.

GRUPO 1 (4,0 valores) Figura 1 Variação da população portuguesa. 1991-2001 Fonte: INE, Censos 2001 Observe a figura 1, que representa a variação da população residente, por concelho, entre 1991 e 2001. a) Mencione as variáveis demográficas que, à escala nacional, interferem na variação da população residente. (1,0 valores) b) Apresente duas das principais razões que explicam a grande perda de população que se registou na maioria dos concelhos do interior do país. (1,0 valores) c) Explique o facto de alguns concelhos do interior apresentarem uma variação positiva da população, como é o caso, por exemplo, de Bragança, Guarda, Viseu e Castelo Branco, assinalados na figura 1 com um asterisco (*). (2,0 valores) Página 1 de 6

GRUPO 2 (4,0 valores) Leia atentamente o seguinte texto. Nos últimos vinte anos assistiu-se, em Portugal, à duplicação do número de pessoas com 80 anos ou mais. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 1986 e 2006, a população portuguesa registou uma redução da proporção de jovens e um aumento do indíce de envelhecimento demográfico. "O decréscimo da natalidade e o aumento da longevidade reflectiram-se na alteração da estrutura etária da população. Em consequência do declínio da natalidade observou-se uma cada vez menor proporção de jovens (de 22% para 15%, entre 1987 e 2006) e, simultaneamente, devido ao crescimento da longevidade registou-se o aumento da percentagem da população idosa, com 65 e mais anos de idade, de 13% para 17%", revelam os dados divulgados hoje pelo INE. A população portuguesa em idade activa aumentou, no mesmo período, de 65% para 67%. Este aumento concentrou-se na população entre os 40 e os 64 anos, onde a proporção se elevou de 28% para 32%. Já a população entre os 15 e os 39 anos a percentagem caiu de 37% para 35%. Jornal de Negócios, 09/07/2007 (adaptado) a) Diga o que entende por índice de envelhecimento demográfico. (0,5 valores) b) Explique o aumento do índice de envelhecimento da população portuguesa. (1,0 valores) c) Apresente três problemas sociodemográficos resultantes da estrutura etária descrita no texto. (1,5 valores) d) Apresente duas soluções que possam alterar a tendência apresentada no texto. (1,0 valores) Página 2 de 6

GRUPO 3 (4 valores) Figura 2 Situação meteorológica prevista para as 12 horas, 20/10/06 A figura 2 mostra a previsão meteorológica para as 12 horas do dia 20 de Outubro de 2006 Fonte: www.meteo.pt/sat.htn a) Identifique os símbolos assinalados na figura 2 pelos algarismos 1 e 2. (0,5 valores) b) Relacione os ventos fortes que se fizeram sentir em Portugal Continental, no dia 20 de Outubro de 2006, com as características da situação barométrica que influenciou o estado do tempo nesse dia. (1,0 valores) c) Explique o processo de formação de uma frente oclusa como a que se pode observar na figura 2. (1,0 valores) d) Explique, recorrendo a um esquema representativo da circulação do ar em superfície numa depressão barométrica, o facto de o vento soprar do quadrante sudoeste, em Portugal Continental, e do quadrante noroeste, na Região Autónoma dos Açores. (1,5 valores) Página 3 de 6

GRUPO 4 (4,0 valores) Leia atentamente o texto apresentado seguidamente. Portugal não é um país homogéneo no que diz respeito aos recursos hídricos. De facto o território de Portugal Continental é constituído, em mais de dois terços, por bacias hidrográficas, cujos rios nascem do outro lado da fronteira. (...) Apesar disso, nos últimos 30 anos, os rios comuns viram os seus caudais diminuir de forma muito significativa, aumentando essa redução no sentido Norte-Sul. Apesar das convenções sobre bacias hidrográficas e dos acordos bilaterais, Portugal subalternizou, no passado, os assuntos relativos à água, dando origem à preocupante situação em que vivemos... Carlos Medeiros, Geografia de Portugal (adaptado) a) Refira o que se entende por Bacia Hidrográfica. (0,5 valores) b) Indique quais são os rios que atravessam simultaneamente o território de Portugal e Espanha. (0,5 valores) c) Explique duas medidas que permitam potencializar os recursos hídricos nacionais. (1,0 valores) d) Relacione os regimes térmico e pluviométrico do nosso país com a rede hidrográfica e as disponibilidades hídricas existentes. (2,0 valores) Página 4 de 6

GRUPO 5 (4 valores) Este grupo é constituído por itens de resposta fechada de escolha múltipla. Cada questão admite apenas uma resposta correcta (0,5 valores). Transcreva para a folha de prova as respostas correctas. a) Rede urbana pode ser definida como o conjunto de cidades: 1. Distribuídas pelo território nacional. 2. Distribuídas pelo território nacional e dinamizadas pelos centros urbanos mais dinâmicos sob o ponto de vista demográfico e económico. 3. Distribuídas por um determinado território e consideradas nas suas interacções e interdependências. 4. Que integram as áreas metropolitanas. b) Pela observação da figura 3 a rede urbana portuguesa pode classificar-se como: 1. Monocêntrica. 2. Bimacrocéfala. 3. Acéfala. 4. Policéfala. c) A rede urbana portuguesa caracteriza-se pelo predomínio de cidades de: 1. Grande dimensão. 2. Pequena dimensão. 3. Média dimensão. 4. Grande e muito grande dimensão. Figura 3 População residente nas cidades, 2001 Fonte: Atlas das Cidades de Portugal, Volume II, 2004, INE. d) O processo de litoralização em Portugal: 1. Traduz-se na concentração de população e actividades económicas junto ao litoral. 2. Não tem significado. 3. É recente, verificando-se o seu início após a década de 70 do século XX. 4. Reflecte-se no aumento de cidades que vivem da função portuária. Página 5 de 6

e) As cidades de média dimensão: 1. Dominam no interior norte do país. 2. Constituem pólos de coesão social, económica e territorial, fundamentais para o desenvolvimento harmonioso do país. 3. Têm vindo a diminuir no contexto da rede urbana nacional, dando lugar a cidades de grandes dimensões. 4. Assumem-se como pólos de fixação de pessoas quando se localizam contíguas aos grandes centros urbanos do litoral. f) O POLIS é um programa de parceria entre: 1. As Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, que só utiliza fundos nacionais. 2. O Estado e as Câmaras Municipais, que utiliza fundos nacionais e comunitários. 3. O Estado e as Câmaras Municipais, que só utiliza fundos nacionais. 4. As Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, que utiliza fundos comunitários. g) Os Planos Municipais de Ordenamento do Território são o: 1. PMOT, o PRAUD e o PDM. 2. PRAUD, o PDM e o PU. 3. PDM, o PU e o PP. 4. POLIS, o PU e o PP. h) Reabilitar uma área na cidade significa: 1. Restaurar e conservar edifícios, tendo como principal finalidade a preservação das funções desempenhadas por essa área. 2. Transformar os edifícios e alterar as suas funções. 3. Valorizar o património construído, tendo em vista alterações significativas na qualidade ambiental da área. 4. Adequar antigas estruturas urbanas às necessidades actuais, tendo em vista a renovação urbana e criação de novas áreas. Página 6 de 6