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Transcrição:

Física I -29/2 6 a Série - Energia - Resolução Questões: Q - Identifique dois processos através dos quaisa pode ser transferida energia do ambiente para um sistema? Q2 - Identifique as transformações de energia em cada um dos seguintes processos (por exemplo: E c U g E Térm ) a) Uma bola cai do topo de um arranha-céus; O sistema é a bola e a Terra (interactuando através da gravidade). Se não considerarmos a resistência do ar, temos apenas U g E c. Se tivermos em conta a resistência do ar, temos. U g ½ Ec E Térm b) Um helicóptero sobe com velocidade constante; O sistema é o helicóptero a Terra e o ar (um helicóptero não subiria na Lua) As transformações serão ½ Ug E Q (combustível) E c (hélices) E Térm c) Uma seta é lançada por um arco e atinge o centro de um alvo; d) Um saltador à vara corre, assenta a vara e salta sobre a barra. Q3 - Identifique um sistema apropriado para a aplicação da conservação de energia a cada um dos seguintes casos: a) Uma mola em hélice é utilizada para lançar uma bola; Mola+bola+Terra. Formas de energia envolvidas: Energia potencial elástica (mola); Energia potencial gravítica (bola - Terra); Energia cinética da bola. Estamos a desprezar a massa da mola. b) Uma mola em hélice é utilizada para lançar um carrinho numa calha de ar; Se a calha de ar estiver colocada na horizontal: mola+carrinho Se a calha de ar estiver colocada obliquamente em relação à horizonta, termeos de acrescentar a Terra. c) Uma mola em hélice é utilizada para empurrar um corpo sobre uma mesa. o qual se move até parar; d) Um carrinho, que se move numa calha de ar, choca com uma mola em hélice e volta para trás com velocidade de módulo aproximadamente igual à que tinha antes do choque. Q4 - Caracterize um sistema isolado. É um sistema em que não existem transferências de energia e de matéria através das suas fronteiras. Q5 - a) Num determinado processo. a energia potencial de um sistema diminui ao mesmo tempo que o ambiente efectua trabalho sobre o sistema. A energia cinética do sistema aumenta, diminui ou mantém-se constante? Ou não tem informação suficiente para poder responder? Justifique.

b) Num determinado processo. a energia potencial de um sistema aumenta ao mesmo tempo que a o ambiente efectua trabalho sobre o sistema. A energia cinética do sistema diminui, aumenta ou mantém-se constante? Ou não tem informação suficiente para poder responder? Justifique. Q6 - Para cada situação descrita Identifique todas as forças que actuam no corpo; Desenhe um diagrama das forças aplicadas ao corpo; Determine se o trabalho realizado por cada força é positivo, negativo ou nulo. a) Um elevador está a subir. T deslocamento P As forças são: T Tensão da corda; P Peso do elevador. Num deslocamento vertical para cima, o trabalho da tensão é positivo e o trabalho do peso é negativo. b) Um elevador está a descer. T deslocamento P As forças são: T Tensão da corda; P Peso do elevador. Num deslocamento vertical para baixo, o trabalho da tensão é negativo e o trabalho do peso é positivo. c) Uma pessoa empurra uma caixa sobre uma superfície rugosa. Se a superfície é rugosa, existe atrito entre a superfície da caixa e aquela em que assenta. deslocamento F f c P As forças são: F Força que empurra a caixa; P Peso da caixa; f c forçadeatritocinético. Num deslocamento horizontal o trabalho da força F é positivo, o trabalho da força f c é negativo e o trabalho do peso é nulo. 2

d) Uma bola é atirada verticalmente para cima. Considere a situação desde que a bola sai da mão do lançador até atingir o ponto mais alto da trajectória. e) Um automóvel efectua uma curva com velocidadedemóduloconstante. Q7 - Um carrinho de plástico com massa.2 kg e um carrinho de chumbo com massa 2 kg são empurrados com forças iguais sobre uma superfície sem atrito, partindo do repouso. Após percorrerem a distância de m, a energia cinética do carrinho de plástico é maior, menor ou igual à do carrinho de chumbo? Justifique. Aplicando o teorema da energia cinética, concluímos imediatamente que a energia cinética dos dois carrinhos é igual após efectuarem deslocamentos iguais sob a acção de forças iguais. Q8 - Nos sistemas de eixos apresentados, trace gráficos da energia cinética de: a) Um automóvel com massa kg, cuja módulo da velocidade varia uniformemente de a 2 m/ s em 2 s. E C (J) 2.5x 5 2.x 5.5x 5.x 5.5x 5 t(s) 5 5 2 25 A aceleração constante do automóvel pode ser obtida, utilizando a equação do movimento uniformemente acelerado unidimensional que relaciona velocidade, aceleração e tempo: que conduz a a v v t t, a 2 m/ s 2 s.m/ s 2 o que permite obter valores da velocidade e da energia cinética, para diferentes instantes de tempo: v v + at ou v (m/ s) m/ s 2 t (s) t v E c 2 mv2 (s) (m/ s) ( J) 5 5.25 5.5 5 5 5. 25 5 2 2 2. 5 Marcamos agora os pontos no gráfico e unimo-los com uma curva suave. 3

E C (J) 2.5x 5 2.x 5.5x 5.x 5.5x 5 t(s) 5 5 2 25 b) Um automóvel com massa kg, com velocidade de módulo 2 m/ s, que trava com aceleração constante atingindo o repouso em 4s. E C (J) 2.5x 5 2.x 5.5x 5.x 5.5x 5 t(s) 5 5 2 25 c) Um automóvel com massa kg, que descreve uma vez uma trajectória circular de 4 m de diâmetro, com velocidade de módulo constante igual a 2 m/ s. E C (J) 2.5x 5 2.x 5.5x 5.x 5.5x 5 t(s) 5 5 2 25 Q9 - A figura mostra um corpo com massa de kg, inicialmente m acima do solo, que sobe até à altura de 2m. O Joaquim e a Luísa medem, independentemente a posição do corpo, utilizando sistemas de coordenadas diferentes. Indique na tabela os valores iniciais e finais da energia potencial gravítica medidos pelo Joaquim e pela Luísa, bem como as correspondentes variações. Joaquim Luisa fim 2m inicio Energia potencial gravítica: ParaoJoaquim,U gi ao nível do solo. Assim, as medidas pelo Joaquim serão: U gi kg m m/ s 2 J; U gf kg 2m m/ s 2 2J; U g 2J J J. 4

ParaaLuísa,U gi àalturadem, oquesignifica que, para a Luísa, U g kg m m/ s 2 J ao nível do solo. Então, para a Luísa, U gi J; U gf kg m m/ s 2 J; U g J JJ. A variação da energia potencial (que é o que tem significado físico) é igual apar os dois observadores. Q - Três bolas com massas iguais são lançadas simultaneamente com velocidades de módulo igual, da mesma altura em relação ao solo. A bola é lançada verticalmente para cima, a bola 2 verticalmente para baixo e a bola 3 na horizontal. Coloque por ordem, do menor para o maior, os módulos das velocidades das bolas, v, v 2 e v 3, quando atingem o solo. bola bola 2 bola 3 Q - Um objecto de massa elevada é largado do repouso na posição por cima de uma mola em hélice. O objecto cai e entra em contacto com a mola na posição 2. A compressão máxima da mola é atingida na posição 3. Indique na tabela se as grandezas indicadas são negativas, positivas ou nulas nosintervalosdetempoentreasdiferentesposições. 2 3 2 2 3 3 E c + - - U g - - - U el + + Q2 - a) Se uma pessoa empurra um corpo num deslocamento de módulo m com uma força de módulo N na direcção e sentido do movimento, qual é o trabalho que realiza sobre o corpo? b) Qual é a potência que a pessoa tem de fornecer para empurrar o corpo em s? s?.s? Q3 - Estime o tempo que lhe demora a subir um lance de escadas. requerida para realizar esta tarefa. Calcule então a potência Q4 - Um pêndulo simples balança de um lado para o outro, sendo as forças que actuam sobre a massa suspensa, o peso, a tensão na corda de suspensão e a resistência do ar. a) Qual destas forças, se alguma, não realiza trabalho sobre o pêndulo? A tensão da corda é a única que não realiza trabalho sobre o corpo, porque é, em cada instante, perpendicular ao deslocamento. b) Qual destas forças realiza trabalho negativo em todos os instantes do movimento do pêndulo? A resistência do ar. O seu sentido é, em cada instante, oposto ao deslocamento. c) Descreva o trabalho realizado pela força da gravidade enquanto o pêndulo balança O trabalho realizado pela força da gravidade quando o pêndulo desce do ponto mais alto ao ponto mais baixo é positivo. Quando o pêndulo sobe do ponto mais baixo ao ponto mais alto, o trabalho realizado pela força da gravidade é negativo e igual, em valor absoluto ao trabalho efectuado na descida. Consequentemente, o trabalho realizado pela forçadagravidadenumaoscilaçãocompletaénulo.. Q5 - Uma bola de bowling está suspensa do tecto de uma sala de aula por uma corda forte. A bola é desviada da sua posição de equilíbrio e largada do repouso a partir da ponta do nariz de uma 5

pessoa. Se a pessoa se mantiver parada, explique porque é que ela não será atingida pela bola quando esta regressar da sua oscilação. Estaria a pessoa segura se tivesse empurrado a bola quando a largou? Problemas: P - Uma força F (4.x i+3.y j) N actua numa partícula que se desloca ao longo do eixo do x desde a origem até x 5. m. Determine o trabalho realizado pela força sobre a partícula. Utilizando a definição de trabalho sobre uma partícula ao longo de um percurso, obtemos W Z x5 x Z x5 x Z x5 x 4. x2 5 2 2. 5 2 5. J F d r (4.x i +3.y j) idx 4.xdx P2 - Uma carroça carregada de tijolos tem uma massa total de 8 kg e é puxada a velocidade constante por uma corda. A corda tem uma inclinação de 2. acima da horizontal e a carroça desloca-se 2.m sobre uma superfície horizontal. O coeficiente de atrito cinético entre o chão e a carroça é.5. Determine: a) a tensão na corda. As forças que seexercem na carroça são o peso P, a força exercida pelo pavimento, normal a este, n, aforçade atrito cinético, f c (estamos a supor que, de alguma forma a carroça está a escorregar), a tensão da corda. O diagrama deforçaéoseguinte: n y f e T x P A2. a lei de Newton exprime-se na forma: n + P + f c + F m a com a, porque a velocidade é constante: As equações escalares correspondentes, no sistema de referência da figura, são x : T cos 2 f c y n+ T sin 2 P f c μn 6

Vindo, então, f ca μ (P T sin 2 ) T cos 2 μ (P T sin 2 ) T (cos 2 + μ sin 2 ) μp T μp (cos 2 + μ sin 2 ).5 8 kg m/ s2 (cos 2 +.5 sin 2 ) 8. N. b) a trabalho realizado pela corda sobre a carroça. W F T cos 2 8N 2 m cos 2.5 3 J c) o trabalho realizado pela força da gravidade. WP, porque a força da gravidade tem direcção perpendicular à do deslocamento. d) o trabalho realizado pela força normal exercida pelo chão. W N, porque a força normal tem direcção perpendicular à do deslocamento. e) a energia "perdida"devido ao atrito. W fa μ (P T sin 2 ).5 8 kg m/ s 2 8 m/ s 2 sin 2 2 m.5 3 J que é a energia transformada em energia térmica, devido ao atrito P3 - Um arqueiro puxa a corda do seu arco para trás.4 m, exercendo uma força cujo módulo cresce uniformemente de zero a 23 N. a) Qual é a constante elástica equivalente do arco? Se F é a força cresce uniformemente, o arco comporta-se como uma mola elástica, pelo que lhe podemos associar uma constante elástica "equivalente"k eq,talque F k eq x. Substituindo os valores dados, obtemis 23 N k.4 m k 23 N.4 m 575 N/ m b)qualotrabalhorealizadoquando a corda do arco é puxada? Como o arco se comporta de forma análoga à de uma mola elástica, podemos escrever o trabalho realizado pela forçaqueestáaplicadaaoarconaforma W 2 k eqx 2 575 N/ m (.4 m)2 2 46.J. 7

P4 - Uma pequena massa m é puxada para o cimo de um meio cilindro (de raio R) sematrito,como se mostra na figura. a) Se a massa se move com uma velocidade de módulo constante, mostre que F mg cos θ. As forças aplicadas ao corpo de massa m são: a força F,a força normal, em cada ponto, à superfície do cilindro, N, eopeso, P. Como o corpo se move com velocidade contante, a 2. a lei de Newton exprime-se na forma: F + N + P Escolhendo agora um sistema de referência com origem no corpo de massa m e com um eixo na direcção radial e outro na direcção tangencial à superfície do cilindro, obtemos as correspondentes equações escalares de onde r : N P sin θ t : F + P cos θ F P cos θ mg cos θ. b) Determine o trabalho realizado pela força F quando se move a massa, com módulo da velocidade constante, da base para o topo do cilindro. Utilizamos o facto de um elemento de arco na superfície do cilindro pode ser escrito na forma d r Rdθ u t,deonde resulta W Z F d r Z π 2 FRdθ Z π 2 mgr cos θdθ mgr ³sin π sin 2 mgr. P5- Um lançador de bolas de uma máquina de jogos, como se mostra na figura, tem uma mola com uma constante de força.2 N/ cm. A superfície em que a bola se move tem uma inclinação de em relação à horizontal. Se a mola está inicialmente comprimida de 5. cm, determine a velocidade de lançamento de uma bola de g quando o lançador é solto. Despreze o atrito e a massa da mola. 8

Como não se consideram forças de atrito, a energia total do sistema Terra+bola+lançador não varia. Vamos calcular todas as formas de energia em diferentes instantes. No instante inicial, com a mola inteiramente comprimida, a energia potencial gravítica é U g mg x max sin, em que considerámos que a energia potencial gravítica é nula na posição eme que a mola está em equilíbrio (isto é, na posição em que a força elástica é nula). Ainda no instante inicial, a energia potencial elástica (acumulada na mola) é U el 2 k ( x max) 2,emquek éaconstantedamola. Consequentemente, E i mg x max sin + 2 k ( x max) 2 Oinstantefinal é aquele em que a bola deixa de estar em contacto com o lançador, no ponto exacto em que a mola está em equilíbrio. Neste ponto, tanto a energia potencial elástica como a energia potencial gravítica são nulas. A única forma de energia não nula é a energia cinética, associada ao movimento da bola E f 2 mv2 Aplicando a expressão da conservação da energia, E i E f,obtemos 2 mv2 mg x max sin + 2 k ( x max) 2 v 2 2mg x max sin m + k ( x max) 2 m v 2 2. kg m/ s2 5. 2 m sin. kg 2. 83 ( m/ s) 2 + 2 N/ m 5. 2 m 2. kg e v.68 m/ s P6 - Imprime-se a um bloco de 4. kg, situado na base de um plano com uma inclinação de 2., uma velocidade inicial de 8. m/ s fazendo o bloco subir o plano. A força de atrito que retarda o movimento do bloco tem módulo 5.N. a) Qual a distância percorrida pelo bloco até parar? O trabalho das forças que actuam no bloco durante a subida é W ( f c P sin θ) e, pelo teorema da energia cinética W E de onde, sendo v o módulo da velocidade inicial do bloco, A distância percorrida pelo bloco até parar é, então, ( f c P sin θ) 2 mv2 2 mv2 (f c + P sin θ) 24. kg (8. m/ s)2 5.N+4. kg m/ s 2 sin 2 4.5m. b) Será que o bloco escorrega depois pelo plano abaixo? Quando o bloco está imóvel no topo. a componente do peso segundo a direcção do plano é mg sin 2 4. kg m/ s 2 sin 2 3.7N. 9

A força de atrito tem módulo máximo de 5 N, superior a esta força, e portanto o bloco não se deslocará. P7 - Um bloco de 4.kg ligado a uma corda de 2.m de comprimento, roda em círculo sobre uma superfície horizontal. a) Considerando que a superfície não tem atrito, identifique todas as forças que actuam no bloco e mostre que o trabalho realizado por cada uma delas é zero para qualquer deslocamento do bloco. Peso P ;Normalàsuperfície N;Tensãodacorda T. Todas as forças são perpendiculares ao deslocamento, consequentemente o trabalho realizado por cada uma das forças sobre o bloco é nulo. b) Se o coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície fôr.25, determine a energia perdida devido ao atrito em cada revolução. Em cada revolução o bloco percorre a distância O módulo da força de atrito é 2πR 2π 2.m 2.6m f c μn μp.25 4.kg m/ s 2.N A energia "perdida"(isto é, transformada em energia térmica) devido ao atrito em cada revolução é igual ao módulo do trabalho da força de atrito numa revolução: ou seja,.26 2 J. W fc.n 2.6m.26 2 J. P8 - Nas Cataratas do Niagara tem-se uma queda de água de.2 6 kg/ s de uma altura de 5 m. Quantas lâmpadas de 6 W podem ser acesas com esta potência? A energia produzida por segundo (potência produzida) é mgh.2 6 kg/ s m/ s 2 5 m 6. 8 W. Poderia acender 6. 8 W/6 W. 7 lâmpadas. P9 - Uma caixa de 2 kg é puxada ao longo de uma superfície por um motor. O coeficiente de atrito entreacaixaeasuperfícieé.4. a) Qual é a potência fornecida pelo motor para mover a caixa a 5.m/ s? O módulo da força de atrito é f c μp.4 2 kg m/ s 2 8. 2 N. Vamos supor que a aceleração da caixa é nula. Como a força do motor e a força de atrito têm a mesma direcção mas sentidos opostos, o módulo da força do motor resulta de F f a F 8. 2 N O trabalho desta força durante um segundo (a potência do motor) é P 8. 2 N 5.m/ s 4. 3 J/ s 4. 3 W. b)qualotrabalhorealizadopelomotordurante3.min? W P t 4. 3 W 8 s 7. 2 5 J.

P - Duas massas estão ligadas por uma corda leve que passa por uma roldana sem atrito como se mostra na figura. A massa de 5. kg é largada do repouso. Utilizando a lei de conservação da energia, determine: a) a velocidade da massa de 3. kg quando a massa de 5. kg toca no chão, Como se considera que as forças de atrito são desprezáveis (e também supomos que a massa da roldana é nula), a soma das veriações da energia cinética e da energia potencial gravítica é nula, ou E C + U 2 E C + E C 2 + U + U 2 2 (m + m 2 ) v 2 + m gh m 2 gh, em que m e m 2 são as massas dos dois corpos e v é o módulo (comum) das suas velocidades. Resolvendo em ordem a v 2,obtemos v 2 2 m 2 m gh m + m 2 e v s 4.5m/ s. 2 m/ s 2 4.m 5.kg 3.kg 5.+3.kg A velocidade do corpo de massa 3.kg tem direcção vertical, sentido para cima e módulo v 4.5m/ s. b)aalturamáximaaqueamassade3. kg sobe. Quando a massa 2 toca no chão, a outra massa continua a subir porque possui velocidade não nula, sendo actuada apenas pela força gravítica, uma vez que a corda deixou de estar tensa. Utilizando a conservação da energia mecânica do sistema massa + Terra, a partir do momento em que a massa m 2 toca no chão, a massa m continua a mover-se de uma distância h tal que m gh 2 m v 2 h m v 2 2m g v2 2g (4.5m/ s)2 2 / s 2. m A massa sobe. ma contar da posição em que estava quando a massa 2 tocou no chão. P - Considere o sistema representado na figura. O coeficiente de atrito entre a massa de 3. kg easuperfícieéde.4. O sistema parte do repouso. Qual a velocidade da massa de 5. kg após ter descido.5 m?

Figura : O trabalho da força de atrito sobre o corpo, W fc, quando este se desloca de uma determinada distância, é igual à variação da energia mecânica do sistema, isto é, W fa E C + U, em que E C é a nergia cinética do sistema e U a enrgia potencial (neste caso, gravítica). Esta equação pode ser escrita na forma 2 (m + m 2 ) v 2 +( m 2 gh) ( μm gh) de onde obtemos s 2(m 2 μm ) gh v (m + m 2 ) s 2 (5.kg.4 3.kg) m/ s 2.5m 5.kg+3.kg 3.8ms. P2 - Um berlinde escorrega sem atrito ao longo de uma calha, como se mostra na figura. Se o berlinde fôr largado de uma altura h 3.5R qual a sua velocidade no ponto A? Qual o valor da força normalqueactuasobreelenaqueleponto,seasuamassaéde5. g? No ponto de partida a energia potencial gravítica, referida à base do traço circular, é U i mgh e a energia cinética é E Ci, porque o berlinda está em repouso. No ponto A, U A 2mgR e E CA 2 mv2 A.Portanto 2 mv2 A +2mgR mgh v A p 2gh 4gR p 3gR 2

No ponto A, as forças que actuam sobre o berlinde são o peso e a normal, no mesmo sentido, para baixo, portanto: N + mg mv2 A R N 3gm gm 2.5 kg m/ s 2.N P3-Umblocode3. kg escorrega ao longo de um plano inclinado que faz um ângulo de 3 o com a horizontal, partindo do repouso de uma altura h 6cm, como se indica na figura. Depois de atingir a base, o bloco escorrega ao longo de uma superfície horizontal. Se o coeficiente de atrito em ambas as superfícies fôr.2, qual a distância percorrida pelo bloco sobre a superfície horizontal até parar? (Sugestão: Divida a trajectória em duas partes rectas). ou Utilizando a mesma nomenclatura do problema anterior, no percurso no plano inclinado, temos W fc E C + U, 2 mv2 mgh Na trajectória horizontal. E C + U W fc µ μmg h cos θ sin θ v 2 2gh s v μ cos θ sin θ 2 m/ s 2.6 m 2.8 m/ s..2 µ cos 3 sin 3 E C W fa 2 mv2 μmg v2 2μg (2.8 m/ s) 2 2.2 m/ s 2 2.m. 3

P4 - Um pára-quedista com massa 8 kg salta de um avião a uma altitude de meabreopáraquedas a uma altitude de 2 m. Suponha que a força retardadora sobre o pára-quedista é constante e igual a 5. N quando o pára-quedas está fechado e igual a 36 N quando o pára-quedas está aberto. a) Determine a velocidade do pára-quedista quando aterra. b) Acha que o pára-quedista ficará ferido? Explique. c) A que altura deve o pára-quedas ser aberto para que a velocidade do pára-quedista quando chega ao solo seja de 5. m/s? d) Quão realista é a suposição de que a força retardadora é constante? Explique. a) As única forças que actua no paraquedista é a da gravidade e de atrito. No percurso com o paraquedas fechado: ou, com o eixo dos y dirigido para baixo, P + f a m a P f a ma a g f a m m/ s 2 5.N 8 kg 9.4m/ s 2 A velocidade no momento em que o paraquedas abre obtém-se de v 2 v 2 2a (x x ) v p 2 9.4m/ s 2 8 m.2 2 m/ s.2 2 m/ s 36 s/ h 4.3 2 km/ h. No percurso com o pára-quedas aberto, P + f a m a e a velocidade do páraquedista ao chegar ao solo é a g f a m m/ s 2 36 N 8 kg 35 m/ s 2 v2 2 v 2 +2a (x 2 x ).2 2 m/ s 2 2 35 m/ s 2 2 m 4 ( m/ s) 2 v 2 2m/ s 72km/ h Por processos de energia: No. o Percurso: 2 mv2 mg (h h ) f a (h h ) 4

e µ v 2 2 2 (h h ) g f a m µ m/ s 2 5 N 8 kg.5 4 (m/ s) 2 v p.5 4.2 2 m/ s. ( m 2 m) No 2. o percurso: 2 mv2 2 2 mv2 mgh fah µ g f a m v2 2 v 2 +2 s v 2 2m/ s. h (.2 2 m/ s) 2 +2 µ m/ s 2 36 N 2 m 8 kg P5 - Uma massa de 3. kg parte do repouso e escorrega ao longo de um plano inclinado, sem atrito, uma distância d até que encontra uma mola de massa negligível (ver figura). O plano tem uma inclinação de 3 em relação à horizontal. A massa escorrega em seguida uma distância adicional de.2 m até ficar momentaneamente em repouso comprimindo a mola (k 4 N/m). Determine a separação inicial d entre a massa e a mola. P6 - Um pau de saltitar, como se mostra na figura, guarda energia numa mola (k 2.5 4 N/m). Na posição A (x. m)acompressãodamolaémáximaeacriançaestámomentaneamenteem repouso. Na posição B (x ) a mola é descomprimida e a criança move-se para cima. Na posição C a criança está de novo momentaneamente em repouso no cimo do salto. Considere que a massa total da criança e do pau é 25 kg. a) Calcule a energia total do sistema se ambas as energias potenciais forem zero em x. b) Determine x 2. c) Calcule a velocidade da criança em x. d) Determine o valor de x para o qual a energia cinética do sistema é máxima. e) Obtenha a velocidade máxima, para cima, da criança. 5

Na posição A: Na posição B: E C A ; U ela 2 kx2 ; U ga mgx. E C B 2 mv2 B; U elb ; U gb. Na posição C: E C B ; U elb ; U gb mgx 2. a) A energia mecânica total conserva-se e, portanto: E Tot 2 kx2 + mgx Podemos calcular E Tot apartirda. a expressão, ou 2 mv2 B mgx 2 E Tot 2 kx2 mgx 2 2.5 4 N/ m (. m) 2 +25kg m/ s 2 (. m) J. b) Como E Tot mgx 2 J, obtemos vem c) De x 2 J 25 kg m/ s 2.4 m. 2 mv2 B J, vb 2 2 J s m v B 2 J 25 kg 83m/ s. 6

d) O ponto em que a energia cinética é máxima é o ponto em que a soma das energias potenciais é mínima, isto é, para x<, a coordenada x para a qual a quantidade U 2 kx2 + mgx é mínima. Esse valor obtem-se derivando U em ordem a x e igualando a. Obtemos du kx + mg dx ou x mg k 25 kg m/ s2 2.5 4 N/ m. m. A2. a derivada é d 2 U dx 2 k> oquesignifica que nessse ponto a energia potencial total é um mínimo (a energia cinética é máxima). nesse ponto, e U 2 2.5 4 N/ m (. m) 2 +25kg m/ s 2 (. m), 3J. E C. J (.3J). 3J. Na região x>, temos sempre E Tot 2 kx2 + mgx J. O valor máximo de E C corresponde, nesta região, a x, obtendo-se E C J Consequentemente o ponto em que a eenrgia cinética é máxima é x. m. e) A velocidade máxima para cima da criança é s v max 2 J 25 kg 2.8m/ s. P7 - A Jane que tem uma massa de 5. kg, precisa de oscilar através de um rio de largura D, cheio de crocodilos, para salvar o Tarzan de perigo. Contudo ela tem de oscilar contra a força do vento F horizontal e constante, agarrada a uma trepadeira de comprimento L, que inicialmente faz um ângulo θ com a vertical, como se mostra na figura. Considere D 5. m, F N, L 4. m, θ 5. o e queotarzantemumamassade8. kg. a) Qual a velocidade mínima com que a Jane tem de iniciar a sua oscilação para conseguir alcançar o outro lado? b) Quando a Jane chega ao outro lado, ela e o Tarzan têm de oscilar de volta ao lado de partida da Jane. Com que velocidade mínima têm eles de iniciar a sua oscilação? 7

P8 - A figura mostra um dispositivo familiar nos parques de diversões. O jogador deve lançar o martelo A (com massa m A 4. kg) de modo que o módulo da velocidade deste no impacto com a bigorna B seja de 8. m/ s, para que o corpo C vá tocar na campainha D (e faça "ding"). Despreze a massa da bigorna e todas as forças de atrito durante o movimento do corpo C. Nestas condições, a mola que está presa à bigorna comprime-se de 2. cm. O valor da constante da mola é k.2 5 N/ m. O corpo C (com massa m C.2 kg) sobe a uma altura de 2. m, atébater na campainha. Suponha que o corpo atinge a campainha com velocidade nula. ding!!! D 2. m B A C Figura 2: a) Calcule o módulo da velocidade do corpo C no instante em que deixa a bigorna. [ valor] Podemos utilizar a conservação da energia mecânica do sistema corpo C + Terra durante o movimento ascencional do corpo C. Considerando como e as posições, respectivamente, de partida e chegada (à campainha) do corpo C, temos E C + U G E C + U G, em que E C e U G são, respectivamente, a energia cinética do corpo C e a energia potencial gravítica do sistema corpo C + Terra. Como tomamos U, a equação assume a forma 2 m Cv 2 ++m Cg (h h ), 8

onde h h é a diferença de alturas das posições e. Substituindo os valores dados, obtemos v p 2g (h h ) p 2.m/ s 2 2. m 6.32 m/ s. b) Calcule a energia potencial do sistema "corpo C + Terra" no instante em que o corpo atinge a campainha, considerando nula essa energia quando o corpo C está na posição inicial. [.5 valor] O valor pedido é simplesmente U m c g (h h ).2 kg.m/ s 2 2. m 24.J c) Calcule o valor máximo da energia potencial acumulada na mola depois de a bigorna ter sido atingida pelo martelo. [.5 valor] O valor máximo da energia potencial (elástica) acumulada namoladepoisdeabigornatersidoatingidapelo martelo é dado pela expressão U elmax 2 kx2 max, em que k éaconstantedamolaex max éovalordacompressãomáximadamola. Substituindo os valores dados, obtemos U elmax 2.2 5 N/ m (.2 m) 2 24.J. d) As forças que intervêm na colisão do martelo com a bigorna não são conservativas. Justifique esta afirmação por meio de cálculos apropriados. [2 valores]. Sugestão: Calcule a a energia mecânica do sistema "corpo C + mola + martelo + Terra" antes e depois da referida colisão. Suponha que o martelo fica imóvel imediatamente após a colisão com a bigorna. Durante a a colisão a energia potencial gravítica do sistema não varia. Na colisão a energia cinética do martelo é transformada em energia potencial elástica da mola e energia mecânica do sistema "corpo C + Terra"e, eventualmente, noutras formas de energia. Se o módulo da velocidade do martelo no momento da colisão é v M, a energia cinética do martelo nesse instante é E CM 2 m Mv 2 M 4. kg (8. m/ s)2 2 28 J. Este valor é muito superior ao da energia potencial elástica máxima acumulada na mola (24.J) mais a energia mecânica do sistema "corpo C + Terra" (24.J). A diferença de energia é "perdida" (sob a forma de calor) nas resistências existentes no sistema. Consequentemente as forças que intervêm na colisão do martelo com a bigorna não são conservativas. 9