SUMÁRIO. Pág. LISTA DE TABELAS... LISTA DE FIGURAS... LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS... LISTA DE ANEXOS...

Documentos relacionados
LISTA DE TABELAS. Características antropométricas e cardiovasculares de. repouso dos indivíduos... 32

EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBICO SOBRE A RESPOSTA FISIOLÓGICA À HIPERINSULINEMIA AGUDA EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS EM USO OU NÃO DE TERAPIA ESTROGÊNICA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

1Seção. Valores normais VALORES NORMAIS. 1.1 Valores normais / 16

Respostas cardiovasculares ao esforço físico

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha

Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm. Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm. sístole diástole sístole. 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3)

FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR DURANTE O EXERCÍCIO

EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBIO SOBRE A HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO

''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel ''

ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO HIPOTENSOR DE DIFERENTES MODALIDADES AERÓBIAS EM MULHERES NORMOTENSAS

Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício

RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Glasiele Stival Costa 1, Jeferson Luiz Carvalho 2, Fabiano Macedo Salgueirosa 3 RESUMO

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO

EFEITO AGUDO DE UMA SESSÃO DE HIDROGINÁSTICA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL EM MULHERES NORMOTENSAS E HIPERTENSAS

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm).

Respostas Cardiovasculares ao Treinamento em Circuito

DÉBITO CARDÍACO E RESISTÊNCIAS VASCULARES

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR DURANTE O EXERCÍCIO

ANNELISE LINS MENÊSES

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 61 Estatura: 175 FC máx: 159 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Ativo FC submáx: 135 bpm. Peso: 95.

EFEITO DO TREINAMENTO DE EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE SOBRE A MARCHA DE IDOSAS

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 41 Estatura: 172 FC máx: 179 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Sedentário FC submáx: 152 bpm.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

Controles e Sinais Vitais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

CARDIOVASCULAR BEHAVIOR AFTER RESISTANCE EXERCISE PERFORMED IN DIFFERENT WORK WAYS AND VOLUME

Por fim, eu dedico essa dissertação à pessoa mais importante da minha vida, minha esposa Juliana, que me "agüenta" diariamente, além de me dar muito

Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento.

LISTA DE TABELAS. Página

Avaliação Clínica do Paciente Crítico monitorização hemodinamica. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos 2º semestre 2017

EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA.

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda

EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Dr. Breno Quintella Farah

Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro. Fisiologia da Corrida

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda

Consumo Máximo de Oxigênio

25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG

HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM IDOSAS NORMOTENSAS E HIPERTENSAS

De tudo ficaram três coisas: A certeza de que estamos sempre recomeçando A certeza que precisamos continuar A certeza que seremos interrompidos antes

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 65 Estatura: 166 FC máx: 155 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Ativo FC submáx: 131 bpm. Peso: 74.

Riscos e Benefícios do Exercício de Força...

Sistema Cardiovascular. Aula 4 Fisiologia do Esforço Prof. Dra. Bruna Oneda 2016

Desempenho visual na correção de miopia com óculos e lentes de contato gelatinosas

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

BE066 - Fisiologia do Exercício. Consumo Máximo de Oxigênio

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).

SUSANA AMÉRICA FERREIRA

Revista ISSN

EVOLUÇÃO DA PERDA DE PESO DE INDIVÍDUOS EM ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL E ASSOCIAÇÃO A AURICULOTERAPIA

Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação Fisiopatologia em Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, para obtenção do título

UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR EM RESPOSTA A

04/07/2014. Apneia do Sono e Hipertensão Resistente Qual a importância?

RENATA ÁVILA. Reabilitação neuropsicológica dos processos de memória e das atividades da

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

O EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO NA PRESSÃO ARTERIAL DE IDOSOS: UM ESTUDO DE REVISÃO

Exercício resistido: uma revisão sobre seus aspectos hemodinâmicos e autonômicos

Prof. Ms Artur Monteiro

MIGUEL ARAUJO CARNEIRO JÚNIOR

COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS O EXERCÍCIO AERÓBIO E COM PESOS REALIZADOS NA MESMA SESSÃO.

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores

M a n u e l C e l e s t i n o V i l e l a T e i x e i r a d e A l m e i d a

EFEITO AGUDO DE UMA AULA DE HIDROGINÁSTICA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA DE MULHERES HIPERTENSAS CONTROLADAS COM MEDICAÇÃO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR, EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO CONTÍNUO

LISTA DE TABELAS. Páginas

05/04/2017. Avaliação inicial (screening do estado de saúde) EFB Medidas e Avaliação da Atividade Motora. Objetivos da aula: Por onde começar?

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Respostas cardiovasculares agudas em homens e mulheres na prática de exercícios físicos aeróbios e resistidos

FREQÜÊNCIA CARDIACA E PRESSÃO ARTERIAL EM DIFERENTES CARGAS NO ERGÔMETRO BANCO (CIRILO) EM MULHERES ATIVAS

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS

Influência do nível de atividade física na ocorrência de hipotensão pós-exercício em indivíduos normotensos. Resumo. 1 Introdução

Aspectos físicos do envelhecimento. Profa. Dra. Bruna Oneda

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Adição de exercício resistido durante treino aeróbio prolonga a duração da hipotensão pósexercício

ALBERTO GALVÃO DE MOURA FILHO LIMIARES VENTILATÓRIOS EM HOMENS JOVENS COM PESO NORMAL E COM BAIXO PESO

Respostas agudas da pressão arterial após sessões de treinamento resistido

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Curso de Educação Física Disciplina: Fisiologia do Exercício. Ms. Sandro de Souza

1. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

A intensidade e duração do exercício determinam o dispêndio calórico total durante uma sessão de treinamento, e estão inversamente relacionadas.

Riscos e Benefícios do Exercício de Força...

Efeitos hipotensores de exercícios aeróbios e resistidos realizados por funcionários da Presidência da República

Corrida em esteira e exercícios de força: efeitos agudos da ordem de realização sobre a hipotensão pós-exercício

RESPOSTA CARDIOVASCULAR AO TESTE DE CORRIDA DE 1600M

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

Transcrição:

iii AGRADECIMENTOS Nessa caminhada muitos estiveram ao meu lado me apoiando e me guiando. A todos eles quero deixar os meus sinceros agradecimentos: Aos meus pais, que com muita dedicação, amor e carinho, sempre me apoiaram incondicionalmente e, desde cedo, me fizeram entender a importância deste momento. Aos meus irmãos, Andrea, Guilherme e Rodrigo, com quem, ao longo da vida, aprendi o significado da palavra Família. Aos meus cunhados, Marcelo, Patricia, Andrea, David e Cristiane, pelo prazer da convivência. A Dona Magda, mãe da minha esposa, que me acolheu com muito carinho e apreço. Aos meus grandes amigos, Célia, Barbosa, Ferreira, Cláudio, Lep, Adriana, Cristiane e Marcelo Bueno, que me apoiaram em todo o momento e que sempre se fazem presentes. Ao amigo Cláudio Rezk, destaco a compreensão pelos momentos de furto da minha orientadora. Aos companheiros da Pelé Club e REDE, que me deram grande apoio e suporte profissional para o desenvolvimento dessa dissertação. A todos os colegas do LAHAM, pelo companheirismo, amizade e apoio. Em especial a Ellen, o Crivaldo, o Ricardo, a Teresa, o Luiz Riani, a Andréia, o Hélcio, o Marcel, o Gabriel e a Dinoélia que foram de grande importância nessa trajetória. E ao Fábio Medina, que desde o início vem compartilhando todo o suor e trabalho com muita alegria. Aos funcionários da pós-graduação, Ilza e Márcio, pelo apoio e dedicação. A Prof a.dr a. Taís Tinucci, que com muita competência, dedicação e espontaneidade muito auxiliou na minha formação. Aos voluntários que participaram desse estudo e foram de fundamental importância.

iv À FAPESP, pelo apoio financeiro. Aos professores Dr. Valdo José Dias da Silva e Dr. António Cláudio Nóbrega, que me acolheram e me apoiaram em seus laboratórios, auxiliando na análise dos dados. As professoras Dra. Silene Okuma e Dra. Maria Augusta Peduti Dal Molin Kiss, minhas incentivadoras e grandes responsáveis pela minha iniciação à vida acadêmica. A Profa. Dra. Claudia Forjaz, minha orientadora, que me incentivou desde o início, me orientou com muita sabedoria, me fez refletir durante todo o processo, e soube compreender as minhas dificuldades, a quem eu tenho muito respeito e procuro seguir o exemplo. A Claudia Forjaz, minha amiga, companheira que desde os tempos de faculdade, está sempre próxima e que nos momentos difíceis da minha vida, ajudou-me a enfrentá-los. A tenho com muita estima. Dedico essa dissertação a minha esposa Patricia, que com todo seu amor, dedicação e carinho, soube compreender os momentos difíceis, estando sempre ao meu lado me incentivando, me apoiando e me dando forças para continuar sempre. E a minha filha Ana Luiza, que com todo seu brilho e alegria, desde que entrou em minha vida, me inspira e me motiva.

v SUMÁRIO Pág. LISTA DE TABELAS... LISTA DE FIGURAS... LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS... LISTA DE ANEXOS... viii xi xiv xvii RESUMO... xviii ABSTRACT... xix 1 INTRODUÇÃO... 1 2 OBJETIVOS... 5 2.1 Geral... 5 2.2 Específicos... 5 3 REVISÃO DE LITERATURA... 6 3.1 Resposta da pressão arterial pós-exercício... 6 3.2 Fatores que influenciam a resposta da pressão arterial pósexercício... 7 3.3 Hidratação... 13 3.4 Mecanismos da resposta da pressão arterial pós-exercício... 16 3.5 Considerações decorrentes da revisão de literatura... 20 4 MATERIAIS E MÉTODOS... 21 4.1 Casuística... 21 4.2 Procedimentos preliminares... 21 4.2.1 Diagnóstico de normotensão... 21

vi 4.2.2 Diagnóstico de obesidade... 22 4.2.3 Avaliação do consumo pico de oxigênio... 22 4.2.4 Avaliação da prática de atividade física... 23 4.3 Medidas... 23 4.3.1 Pressão arterial clínica... 23 4.3.2 Frequência cardíaca... 24 4.3.3 Débito Cardíaco... 24 4.3.4 Resistência Vascular Periférica... 25 4.3.5 Volume Sistólico... 25 4.3.6 Respiração... 25 4.3.7 Modulação autonômica do sistema cardiovascular... 26 4.3.8 Avaliação do Controle Barorreflexo... 27 4.3.9 Estado de hidratação por Bioimpedância Elétrica... 28 4.3.10 Medida da Variação do Volume Plasmático... 28 4.4 Intervenções... 29 4.4.1 Controle de Ingestão Pré-Experimento e Hidratações... 29 4.4.2 Exercício Aeróbico... 29 4.5 Protocolo experimental... 30 4.6 Análise estatística... 34 5 RESULTADOS... 35 5.1 Amostra... 35 5.2 Execução do protocolo experimental... 36 5.3 Respostas às Intervenções... 39 5.3.1 Respostas do volume plasmático... 39 5.3.2 Respostas Cardiovasculares... 41 5.3.3 Respostas autonômicas... 53 5.3.3.1 Variabilidade da frequência cardíaca... 53

vii 5.3.3.2 Variabilidade da pressão arterial... 56 5.3.3.3 Sensibilidade espontânea do barorreflexo... 59 6 DISCUSSÃO... 61 6.1 Protocolo Experimental... 61 6.2 Efeitos do exercício aeróbico... 63 6.3 Efeito da hidratação... 70 6.4 Limitações do estudo... 74 7 CONCLUSÃO... 75 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 76 ANEXOS... 92

viii LISTA DE TABELAS Pág. TABELA 1 - Características Antropométricas e Cardiovasculares dos sujeitos... 35 TABELA 2 - Características cardiorrespiratórias e metabólicas dos sujeitos... 36 TABELA 3 - Potência, intensidade absoluta e intensidade relativa do exercício realizado nas sessões experimentais: exercício sem hidratação (ES) e exercício com hidratação (EH)... 37 TABELA 4 - Porcentagem de água corporal dos sujeitos medida no início de cada sessão experimental: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 37 TABELA 5 - Hematócrito e concentração de hemoglobina medidos no início de cada sessão experimental: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 38 TABELA 6 - Variação do Volume Plasmático ( VP) calculada no início das sessões experimentais exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH) em relação à sessão controle sem hidratação (CS)... 38 TABELA 7 - Variação do Volume Plasmático ( VP) calculada em relação ao momento pré-intervenção, no final da intervenção ( Intpré) e 90 minutos após a intervenção ( Pós-pré) nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 39

ix TABELA 8 - Pressão arterial sistólica (PAS mmhg) medida antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem com hidratação (EH)... 41 TABELA 9 - Pressão arterial diastólica (PAD mmhg) medida antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem com hidratação (EH)... 43 TABELA 10 - Pressão arterial média (PAM mmhg) calculada antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem com hidratação (EH)... 44 TABELA 11 - Débito cardíaco (DC - l/min) medido antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 46 TABELA 12 - Resistência vascular periférica (RVP unidades) calculada antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem com hidratação (EH)... 47 TABELA 13 - Frequência cardíaca (FC bat/min) medida antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem com hidratação (EH)... 49

x TABELA 14 - Volume sistólico (VS - ml) calculado antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 50 TABELA 15 - Duplo produto (DP mmhg * bat * min -1 ) calculado antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem com hidratação (EH)... 52 TABELA 16 - Intervalos RR (IRR-ms) medidos antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 53 TABELA 17 - Parâmetros da variabilidade do intervalo RR medidos antes e após as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 54 TABELA 18 - Parâmetros da variabilidade das pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD) medidos antes e após as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 57 TABELA 19 - Sensibilidade espontânea do barorreflexo analisada pelo coeficiente (mmhg) antes e após as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 60

xi LISTA DE FIGURAS Pág. FIGURA 1 - Representação Esquemática do Protocolo Experimental... 31 FIGURA 2 - Variação Representação esquemática do desenho experimental... 32 FIGURA 3 - Variação do Volume Plasmático ( VP) calculada em relação ao momento pré-intervenção, no final da intervenção ( Intpré) e 90 minutos após a intervenção ( Pós-pré) nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 40 FIGURA 4 - Pressão arterial sistólica (PAS) medida antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício físico sem físico com hidratação (EH)... 42 FIGURA 5 - Pressão arterial diastólica (PAD) medida antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício físico sem físico com hidratação (EH)... 43 FIGURA 6 - Pressão arterial média (PAM) calculada antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício físico sem físico com hidratação (EH)... 45

xii FIGURA 7 - Débito cardíaco (DC) medido antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 46 FIGURA 8 - Resistência vascular periférica (RVP) calculada antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício físico sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício físico com hidratação (EH)... 48 FIGURA 9 - Frequência cardíaca (FC) medida antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício físico sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício físico com hidratação (EH)... 49 FIGURA 10 - Volume sistólico (VS) calculado antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício físico sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício físico com hidratação (EH)... 51 FIGURA 11 - Duplo Produto (DP) calculado antes (pré) e após (pós) as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício físico sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício físico com hidratação (EH)... 52

xiii FIGURA 12-12. Parâmetros da variabilidade do intervalo RR medidos antes e após as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem com hidratação (EH). ln = logarítimo natural, VT= variância total, BF = banda de baixa frequência, AF = banda de alta frequência, un= unidades normalizadas... 55 FIGURA 13 - Parâmetros da variabilidade das pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD) medidos antes e após as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH). ln = logarítimo natural, VT= variância total, BF = banda de baixa frequência, AF = banda de alta frequência... 58 FIGURA 14 - Sensibilidade espontânea do barorreflexo analisada pelo coeficiente (ms/mmhg) antes e após as intervenções nas quatro sessões experimentais: controle sem hidratação (CS), exercício sem hidratação (ES), controle com hidratação (CH) e exercício com hidratação (EH)... 60

xiv LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS # diferente da sessão controle % percentual Int-pré variação do volume plasmático em relação ao momento préintervenção no final da intervenção Pós-pré variação do volume plasmático em relação ao momento préintervenção 90 minutos após a intervenção * diferente do momento pré-intervenção < menor que > maior que ± mais ou menos VP variação do volume plasmático diferente do int-pré AF banda de alta frequência AR auto regressiva bat/min batimentos por minuto BF banda de baixa frequência BIA bioimpedância CaCO 2 conteúdo arterial de dióxido de carbono CH sessão controle com hidratação CO2 dióxido de carbono CS sessão controle sem hidratação Cs coleta de sangue CvCO 2 conteúdo venoso de dióxido de carbono DC débito cardíaco DP duplo produto EH sessão de exercício com hidratação EP erro padrão

xv ES FC g Hb Hct Hz IMC Int IRR Kg Kg/m 2 khz l l/min ln m m2 ma ml ml.min -1 mmhg mmhg.bat.min -1 ms n O2 o C PAD PAM PAS PetCO2 Pós sessão de exercício sem hidratação frequência cardíaca Gramas hemoglobina mematócrito hertz índice de massa corporal momento de intervenção intervalo r-r quilogramas quilogramas por metro quadrado quilohertz litros litros por minuto logarítimo neperiano Metro metro quadrado miliamperes Mililitro mililítros por minuto milímetro de mercúrio milímetros de mercúrio por batimento por minuto milisegundos Número de indivíduos oxigênio graus célsius pressão arterial diastólica pressão arterial média pressão arterial sistólica pressão parcial de dióxido de carbono momento pós-intervenção

xvi Pré RER RR RVP un VCO2 VO2 VO2max VO2pico VS VT α momento pré-intervenção razão de troca respiratória do intervalo r-r resistência vascular periférica unidades normalizadas produção de dióxido de carbono consumo de oxigênio consumo de oxigênio máximo consumo pico de oxigênio volume sistólico variância total alfa

xvii LISTA DE ANEXOS Pág. ANEXO 1 - Termo de consentimento livre e esclarecido do voluntário... 92 ANEXO 2 - Aprovação do Comitê de Ética da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo... xx

xviii RESUMO EFEITO DA HIDRATAÇÃO NA RESPOSTA DA PRESSÃO ARTERIAL PÓS- EXERCÍCIO E SEUS MECANISMOS Autor: FERNANDO DA SILVEIRA LOBO Orientadora: Prof a Dr a CLÁUDIA LÚCIA DE MORAES FORJAZ Os efeitos da hidratação sobre a pressão arterial (PA) e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos pós-exercício foram pouco estudados e os resultados são controversos. Esse estudo avaliou esses efeitos, em normotensos jovens após uma sessão de exercício aeróbico. Assim, 16 rapazes submeteram-se a quatro sessões experimentais, realizadas em ordem aleatória: controle sem hidratação, exercício sem hidratação, controle com hidratação e exercício com hidratação. Nas sessões com hidratação, os sujeitos ingeriam 1l de água na noite anterior, 500ml 60min antes da intervenção (exercício ou repouso) e mais 1ml por 1g de massa corporal perdida logo após a intervenção. O exercício foi realizado por 45min em ciclo ergômetro em 50% do VO 2 pico. Em todas as sessões as PA sistólica (S), média (M) e diastólica (D), o débito cardíaco (DC), a frequência cardíaca (FC) e as variabilidades da FC e da PA foram medidos antes e após as intervenções. O exercício diminuiu a PAS e o volume sistólico (VS) e impediu os aumentos da FC, da PAD, da PAM e da sensibilidade baroreflexa, que ocorreram na sessão controle. A hidratação não modificou as respostas hemodinâmicas e autonômicas após o exercício. Em conclusão, em sujeitos jovens normotensos, a hidratação não modificou o efeito hipotensor promovido pelo exercício aeróbico no período de recuperação, não afetando seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos. Palavras-chave: hipotensão pós-exercício, hemodinâmica, modulação autonômica, reidratação.

xix ABSTRACT EFFECTS OF HYDRATION ON POST-EXERCISE BLOOD PRESSURE RESPONSE AND MECHANISMS Author: FERNANDO DA SILVEIRA LOBO Adviser: Prof a Dr a CLÁUDIA LÚCIA DE MORAES FORJAZ The effects of hydration on post-exercise blood pressure (BP) and hemodynamic and autonomic mechanisms were poorly studied and results are controversial. This study evaluated these effects in young normotensives after an acute bout of aerobic exercise. Sixteen young men underwent four sessions in a random order: control without hydration, exercise without hydration, control with hydration and exercise with hydration. In the hydration sessions, subjects drank 1l of water in the night before, 500 ml 60 min before the intervention (rest or exercise) and 1ml for 1g of body mass lost immediately after the intervention. In exercise sessions, they exercised for 45 min on a cycle ergometer at 50% of VO 2 peak. Systolic (S), diastolic (D) and mean (M) BP, as well as cardiac output (CO), heart rate (HR), and HR and BP variabilities were measured before and after the interventions. Exercise produced a significant reduction in SBP and stroke volume (SV), and abolished the increase in HR, DBP, MBP and baroreflex sensitivity that occurred in the control sessions. Hydration did not change hemodynamic and autonomic responses after exercise. In conclusion, in healthy young subjects, hydration did not modify the hypotensive effect promoted by the aerobic exercise during the recovery period, not affecting its hemodynamic and autonomic mechanisms. Key-word: post- exercise hypotension, hemodynamics, autonomic modulation, rehydration.