3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E A DEFESA NACIONAL Maurício PAZINI Brandão Cel-Eng, PhD
CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E A DEFESA NACIONAL SUMÁRIO CONCEITOS O CASO BRASILEIRO MODELOS DE CT&I DA DEFESA O SisCTID PROGNÓSTICO CONCLUSÕES
CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E A DEFESA NACIONAL SUMÁRIO CONCEITOS O CASO BRASILEIRO MODELOS DE CT&I DA DEFESA O SisCTID PROGNÓSTICO CONCLUSÕES
DEFESA NACIONAL Conjunto de atitudes, medidas e ações a do Estado,, com ênfase na Expressão Militar do Poder Nacional,, para a defesa do território, rio, da soberania e dos interesses nacionais contra ameaças as preponderante- mente externas, potenciais e manifestas. Escola Superior de Guerra Manual Básico, B 2005
NAÇÃO CONCEITOS Grupo complexo, constituído por grupos sociais distintos que, ocupando um mesmo Espaço o Físico, F compartilham da mesma evolução histórico rico-cultural cultural e dos mesmos valores, movidos pela vontade de comungar um mesmo destino. OBJETIVOS NACIONAIS Objetivos que a Nação busca satisfazer, em decorrência da identificação de necessidades, interesses e aspirações, em determinada fase de sua evolução histórico rico-cultural. cultural.
CONCEITOS PODER NACIONAL Capacidade que tem o conjunto de Homens e Meios que constituem a Nação para alcançar ar e manter os Objetivos Nacionais,, em conformidade com a Vontade Nacional. EXPRESSÕES DO PODER NACIONAL Política Econômica Psicossocial Militar Científica e Tecnológica
CONCEITOS ESTADO Nação politicamente organizada. POLÍTICA NACIONAL Relaciona-se com os Objetivos Nacionais Fundamentais,, que são a democracia, a integração nacional, a integridade do patrimônio nacional, a paz social, o progresso e a soberania. POLÍTICA DE GOVERNO Relaciona-se com os Objetivos Nacionais de Governo,, que são contribuintes dos Objetivos Fundamentais,, em con- sonância com a conjuntura.
ÓBICES CONCEITOS Obstáculos de toda a ordem que dificultam ou impedem a conquista e manutenção de objetivos. CONFLITO Choque de interesses, de qualquer natureza e em qualquer cenário, interno ou externo a um País. GUERRA Fenômeno social que resulta da aplicação violenta do poder, com predominância do poder de combate da Expressão Militar,, para forçar o inimigo a executar a Vontade Nacional.
CONCEITOS SEGURANÇA A NACIONAL Sentimento de garantia para a Nação da conquista e manutenção dos seus Objetivos Fundamentais,, proporcionadas pela aplicação do seu Poder Nacional. DESENVOLVIMENTO NACIONAL Processo global de fortalecimento e aperfeiçoamento do Poder Nacional,, particularmente de seus Fundamentos - Homem, Terra e Instituições - visando à conquista e à manutenção dos Objetivos Nacionais e à consecução do Bem Comum.
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POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL Conjunto de Objetivos de Governo,, bem como a orientação do Poder Nacional no sentido de conquistá-los e mantê-los los, su- perando ameaças as e agressões de qualquer natureza que se manifestem ou possam manifestar-se se contra a Segurança e o Desenvolvimento Nacional. Escola Superior de Guerra Manual Básico, B 2005
POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL INTRODUÇÃO O ESTADO, A SEGURANÇA A E A DEFESA O AMBIENTE INTERNACIONAL O AMBIENTE REGIONAL E O ENTORNO ESTRATÉGICO O BRASIL OBJETIVOS DA DEFESA NACIONAL ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DIRETRIZES
OBJETIVOS DA DEFESA NACIONAL a garantia da soberania, do patrimônio nacional e da integridade territorial; a defesa dos interesses nacionais e das pessoas, dos bens e dos recursos brasileiros no exterior; a contribuição para a preservação da coesão e unidade nacionais; a promoção da estabilidade regional; a contribuição para a manutenção da paz e da segurança a internacionais; e a projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção em processos decisórios internacionais.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA DEFESA NACIONAL P D N P M D Políticas e Diretrizes E Mi D Planejamento das Forças Dimensionamento de Meios
ESTRUTURA MILITAR DE DEFESA COMANDANTE SUPREMO (PR) CDN NÍVEL POLÍTICO MD EMD CMiD NÍVEL ESTRATÉ- GICO- MILITAR CM CE CA COMANDOS COMBINADOS EMC NÍVEL OPERACIO- NAL FA FT FN SUBORDINAÇÃO ASSESSORAMENTO APOIO LOGÍSTICO CONSULTA LIGAÇÃO/ COORDENAÇÃO LEGENDA
FUNDAMENTOS POLÍTICOS AMBIENTE NACIONAL BRASIL Prioridades da Defesa: A Amazônia Brasileira O Atlântico Sul Capacidade de defesa compatível com a estatura político tico-estratégica do País s e com as aspirações políticas nacionais Reaparelhamento progressivo das Forças Armadas, com ênfase no desenvolvimento da indústria nacional de defesa
PAPÉIS DAS EXPRESSÕES DO PODER NACIONAL Expressão Militar define as necessidades de emprego, especificações e requisitos a serem obedecidos Expressão Científica e Tecnológica concebe e coordena junto à indústria o desenvolvimento dos sistemas de armas Expressão Econômica produz, mantém e atualiza os sistemas de armas, permanecendo alerta para as necessidades de mobilização
CT&I Ciência - conhecimento pelo conhecimento Campo de atuação de filósofos e cientistas Local: Universidades Tecnologia - conhecimento pela solução Campo de ação de engenheiros e técnicos Local: Centros de pesquisa Inovação - conhecimento pelo produto Campo de ação de inventores e empreendedores Local: Indústrias
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Modelos de CT&I da Defesa Modelo AFIT, 1991 US Air Force Institute of Technology Modelo MCTL - Militarily Critical Technology Lists, atual Department of Defense - DoD Modelo WEAG, atual Western European Armaments Group Modelo Battelle, atual Battelle Memorial Institute
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SISTEMA DE CT&I DA DEFESA O Sistema de Ciência e Tecnologia de Defesa deve atingir o efetivo domínio dos conhecimentos científicos e tecnológicos e da capacidade de inovação ão, visando coope- rar com a satisfação das necessidades do País s atinentes à Defesa e ao Desenvolvi- mento Nacional. Geraldo Magela da Cruz Quintão Ministro da Defesa, 26/11/2002
SISTEMA DE CT&I DA DEFESA MISSÃO VISÃO 2015 Viabilizar soluções científico fico-tecnoló- gicas e inovações para a satisfação das necessidades do País atinentes à Defesa e ao Desenvolvimento Nacional domínio de tecnologias que atendam às s necessidades da Defesa Nacional contribuição para o forta- lecimento da indústria nacional reconhecimento institucio- nal,, no Brasil e no exterior gestão eficiente e eficaz
ÁREAS E PROGRAMAS ESTRATÉGICOS Fatores condicionantes 1. Alinhamento com a doutrina e a Política de Defesa Nacional 2. Interesses comuns entre as Forças Armadas 3. Sinergia com os demais segmentos da CT&I 4. Impacto na infra-estrutura laboratorial e metrológica 5. Impacto econômico-industrial 6. Exploração da capacidade de exportação 7. Tecnologias de baixa relação custo/desempenho 8. Aproveitamento da dualidade civil/militar 9. Impacto político e social 10. Impacto na formação de recursos humanos
ÁREAS ESTRATÉGICAS Modelo Brasileiro Eixo da Defesa - contém os requisitos a serem cumpridos por sistemas de defesa Eixo da C&T - contém as tecnologias críticas para a defesa nacional requeridas para atender aos requisitos definidos Eixo da Indústria - contém as capacidades e características industriais próprias para satisfação dos requisitos estabelecidos
Tecnologias de Interesse da Defesa Nacional 1. Fusão de Dados 2. Microeletrônica 3. Sistemas de Informação 4. Radares de Alta Sensibilidade 5. Ambiente de Sistemas de Armas 6. Materiais de Alta Densidade Energética 7. Hipervelocidade 8. Potência Pulsada 9. Navegação Automática de Precisão 10. Materiais Compostos 11. Dinâmica dos Fluidos Computacional CFD 12. Sensores Ativos e Passivos 13. Fotônica 14. Inteligência de Máquinas e Robótica 15. Controle de Assinaturas 16. Reatores Nucleares 17. Sistemas Espaciais 18. Propulsão com Ar Aspirado 19. Materiais e Processos em Biotecnologia 20. Defesa Química mica, Biológica e Nuclear (QBN) 21. Integração de Sistemas 22. Supercondutividade 23. Fontes Renováveis veis de Energia
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Programas Estratégicos Característica básica - abranger a maior parte das tecnologias críticas visando capacitar o País para combate assimétrico 1. Programa Nuclear 2. Programa Espacial 3. Aeronaves Não-Tripuladas 4. Veículos Blindados de Superfície 5. Comunicações Seguras 6. Inter-operabilidade das Forças Armadas 7. Educação e Mobilização para a Defesa
Propostas 1. Necessidade de apresentar o SisCTID para a sociedade 2. Necessidade de uma Rede de Inteligência Tecnológica 3. Fundos Setoriais adequados apenas para estimular novas áreas tecnológicas e manter áreas em desenvolvimento 4. Necessidade de criar Programas Estratégicos ou Mobilizadores do Estado Brasileiro, com prazos e recursos adequados 5. EMBRAER como Programa Estratégico bem sucedido
Estrutura da RIT-Defesa Política Especialistas Objetivos e Ações demandas e prioridades acesso controlado RIT INDICADORES acesso livre Gestão do Conhecimento
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Resumo e Conclusões 1. Conceito de Defesa Nacional 2. Defesa como argumento de existência do Estado 3. Relações entre Defesa e Poder Nacional 4. Relações entre CT&I e Defesa Nacional 5. Modelos Estrangeiros e o Modelo do SisCTID 6. Tecnologias de Interesse da Defesa Nacional 7. Rede de Inteligência Tecnológica da Defesa 8. Confronto Vontade versus Conjuntura 9. Mentalidade de Defesa da sociedade brasileira
FIM