Mesa Redonda: Visão sobre Segurança do Paciente. Antonio Gonçalves de Oliveira Filho HC Unicamp, Campinas, SP

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Transcrição:

Mesa Redonda: Visão sobre Segurança do Paciente Antonio Gonçalves de Oliveira Filho HC Unicamp, Campinas, SP

J.C. Blair Memorial Hospital is Accredited by The Joint Commission

Histórico NSP HC Unicamp 1º de abril de 2013 -Portaria MS 529/2013 - PNSP. julho de 2013 -RDC 36 da ANVISA -diretrizes para constituir NSPe PSP. Portaria do HC Unicamp cria o NSP HC/Unicamp: setembro 2013 Início do funcionamento operacional em Julho de 2014. Formação dos subgrupos segundo as 6 metas da OMS Capacitação: equipe fez o Curso de Segurança do Paciente da FIOCRUZ em 2015 Oficinas de ferramentas de qualidade para os membros Divulgação no HC com Banners e cartazes Visita às equipes de assistência nos diversos turnos para falar sobre o NSP e a importância da notificação dos eventos adversos.

HC promoveu Campanha de Identificação Segura do Paciente (31/08/2016) O Hospital de Clínicas da Unicamp realizou no dia 1º de setembro, diversas ações do Dia "D" da Identificação Segura do Paciente. A iniciativa, que aconteceu na entrada do 3º andar do HC, teve o objetivo de fortalecer o conhecimento sobre a melhoria da segurança no tratamento dos pacientes. As ações tiveram como público alvo, os profissionais da saúde, trabalhadores da área, pacientes, familiares, acompanhantes, alunos de graduação e pós-graduação e residentes.

LOCAL: Anfiteatro 3º andar OBJETIVO Integração profissional para estimular os colaboradores a refletirem sobre gestão de qualidade em saúde, segurança do paciente e excelência na prestação serviços de assistência em saúde. PROGRAMAÇÃO: 05/12/2016 11:00-13:00: Dinâmica - Andragogia 14:30-15:30: Palestra: Qual é o hospital que eu quero hoje? Palestrantes: Prof. Dr. Antônio Gonçalves, Prof. Dr. Gonzalo Vecina e Prof. Dr. Edison Bueno Realização: Núcleo de Qualidade e Segurança em Saúde HC Unicamp 06/12/2016 08:30-10:45: Mesa redonda O compromisso das Graduações com o Programa de Qualidade e Segurança do Paciente Palestrantes: Prof. Dr. Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho, Profa. Dra. Christiane Marques do Couto, Profa. Dra. Erika Christiane Marocco Duran, Prof.ª Dr.ª Priscila Gava Mazzola, Prof. Dr. RicardoMendes Pereira, Profa. Dra. Luciana de Lione Melo

Cirurgia Segura

Número de notificações em 2016 Notificações Nº Tecnovigilância 337 Farmacovigilância 139 Hemovigilância 161 Total Hosp. Sentinela 637 Quase erro (near miss) 288 Incidente sem dano 55 Circustância notificável 233 Evento adverso 335 Total Segurança do Paciente 901 Total de notificações em 2016 1359

03 e 04 de dezembro de 2015

Apoio Segurança do Paciente: da teoria à prática Realização

2ª Jornada de Segurança do Paciente da Região Metropolitana de Campinas Resumo Dia 22/11/2016 Recepção, inscrição, café da manhã, música ao vivo Dr. Antonio Capone Hospital Albert Einstein Caminhos e dificuldades da implementação da cultura de segurança Empoderamento da enfermagem Importância da Farmácia Clínica Importância do Disclosure Médico é a parte mais difícil Sistema muito baseado em crença de que tudo vai dar certo Indicadores claros e fáceis para a equipe de frente (chão de fábrica) Sócrates

2ª Jornada de Segurança do Paciente da Região Metropolitana de Campinas Resumo Dra. Helidéiade Oliveira Lima Rede D Or Importância da auditoria clínica Importância do prontuário médico bem feito (auditoria é baseada no prontuário) Equipe multidisciplinar Definir bem padrões e protocolos Estruturar os processos para poder então os processos Auditoria cíclica A parte mais difícil é sempre a área médica A auditoria proporciona indicadores para melhoria dos processos

2ª Jornada de Segurança do Paciente da Região Metropolitana de Campinas Resumo Dr. José Branco Diretor Executivo IBSP Importância de aprender com o erro Comparação Saúde X Aviação 1:20.000 [NÃO VENTILADO, NÃO ENTUBADO] Aceitável 1:1.000.000 [FALHA EM UM MOTOR] Inaceitável 227.225 mortes evitáveis/ano no Brasil A área médica é a mais difícil de aderir à segurança

Se a equipe médica é a mais difícil de aderir aos programas de segurança do paciente, o que devemos fazer?

Como Implementar a Cultura de Segurança?? Don Berwick Institute for Healthcare Improvement Sistemas Complicados X Sistemas Complexos

O Racional Oriente o condutor Estatísticas Dados Indicadores 80 % O Emocional Motive o Elefante Identidade Pertença Propósito 10 % Descobrir os brightspots (coisas que dão certo na instituição) e replicá-los Dra. Helena Barreto - olhar não só para o que dá errado, mas também para o que dá certo - Semmelweiz 10 % O Caminho Molde o caminho Facilitar um pouco o que é certo Dificultar um pouco o que é errado

Agradecimentos Ao CFM na pessoa do Dr. Carlos Vital Tavares Correa Lima Ao Dr. Jorge Machado Cury A todos os membros do NSP e dos subgrupos do NSP do HC-Unicamp Às enfermeiras do Núcleo de Qualidade e Segurança em Saúde do HC Enfa. Dra. Flora Marta Giglio Bueno Gerente de Risco e Gestora do NSP do HC -Unicamp