REQUISITOS ESPECÍFICOS DE ACREDITAÇÃO LABORATÓRIOS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Documentos relacionados
REQUISITOS ESPECÍFICOS DE ACREDITAÇÃO LABORATÓRIOS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

CIRCULAR CLIENTES N.º 1/2019

Lista de Ensaios. SGS Multilab - Laboratório de Ensaios. Testing List. Pág.: 1/ 7

Relatório de Atividades 2012

Plano de Formação 2017 Ed

Plano de Formação 2018 Ed

Plano de Formação 2018 Ed

Sistema da Indústria Responsável Entidades Acreditadas

Plano de Formação 2019 Ed

Acreditação Flexível Requisitos e

Plano de Formação 2º Semestre 2018 Ed

Plano de Formação 2º Semestre 2017 Ed

Plano de Formação º Semestre

Plano de Formação 2º Semestre 2019 Ed

REGULAMENTO GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO CONDIÇÕES PARTICULARES HUMANO

A Actividade de Acreditação de Verificadores Ambientais

ISQ Laboratório de Ruído e Vibrações parceiro das Autarquias

MODELO PARA ENVIO DE COMENTÁRIOS

Descrição do âmbito de acreditação

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção

A revisão da Norma ISO/IEC 17025:2005. Seminário IPQ - IPAC A acreditação e o desenvolvimento da qualidade em Portugal

Aplique uma porção de limpador num pano e remova o penetrante com ele. Ou lave com água.

Aplique uma porção de limpador num pano e remova o penetrante com ele. Ou lave com água.

3.5 Utilizador Pessoa ou entidade que utiliza betão fresco na execução de uma construção ou de um elemento.

MÓDULO 10 REQUISITO 5.10 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

TREINAMENTOS METROLOGIA. 1) Análise e Interpretação de Certificados de Calibração (in-company ou Intermetro) Objetivo:

REGULAMENTO GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO, PROCESSO E SERVIÇO CONDIÇÕES PARTICULARES. Modo Produção Biológico CONTROLO DA PRODUÇÃO DE BETÃO

ORGANISMOS DE INSPEÇÃO DE VEÍCULOS

AMOSTRAGEM PARA FINS DE AVALIAÇÃO

ORGANISMOS DE INSPEÇÃO DE VEÍCULOS

Este documento não está protegido, para que possa personalizá-lo e adaptá-lo conforme lhe for mais conveniente.

REPRESENTANTE E SIGNATÁRIOS NOMEADOS: RESPONSABILIDADES, QUALIFICAÇÃO E APROVAÇÃO

CERTIF ASSOCIAÇÃO PARA A CERTIFICAÇÃO

Calibração de equipamentos nos organismo de inspeção. Guilherme Pedrosa Chefe - Diois

Mudanças na acreditação de laboratórios

PSGQ 006 Transferência, Suspensão, Cancelamento, Extensão e Redução de Escopo de Certificação

RELATÓRIO DE AUDITORIA

(Publicação dos títulos e das referências das normas harmonizadas ao abrigo da legislação de harmonização da União)

Sistema de Gestão da Formação Profissional

PRODUÇÃO NÃO SERIADA Breno de Almeida Avancini Daniel Carvalho Mendonça João Paulo Falcão Pedro Silva Kozilek

Portaria n.º 369/2004, de 12 de Abril

Calibração de Equipamentos para Inspeção: ISO/IEC e ISO/IEC de setembro de 2017 Rio de Janeiro

Percepção geral da Cgcre em relação às avaliações na nova versão da ABNT NBR ISO/IEC 17025

METROLOGIA LEGAL em Portugal

Associação Portuguesa de Certificação

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM TERMOGRAFIA TM CERTIFICAÇÃO E NORMALIZAÇÃO II SEMINÁRIO DE TERMOGRAFIA DA ELETROSUL

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

ALTERAÇÕES NO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE EMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS SiAC PBQP-H

SGS Multilab - Laboratório de Ensaios. Biodiesel - FAME Determinação de cinza sulfatada IP 163/12 0 Trafaria

MANÓMETROS DE TUBO DE BOURDON

REQUISITOS DE ENSAIOS DE APTIDÃO E DE OUTROS PROGRAMAS DE COMPARAÇÃO PARA LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO

L / / A CEP

Revisão da Norma ISO/IEC Principais Mudanças e Implementação na Acreditação de Laboratórios

Simpósio de Acústica e Vibrações 3 de fevereiro Coimbra

Regulamento para Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil PBQP-H

Certificado de Qualificação Metrológica para Laboratórios de Ensaio e Calibração da Cadeia Automotiva

ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA PROCEDIMENTO DE END PR 036

PROCEDIMENTO PARA ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS ÍNDICE ALTERAÇÕES

Recomendação para Laboratórios de Ensaio acreditados que Prestam Serviços de Verificação de Equipamentos Portáteis de Medição de Cloro (Fotómetros)

Procedimento interno que regula o processo de integração dos Organismos que prestam serviços de Avaliação da conformidade no Sistema Nacional da

Procedimento de Gestão

Acústica de Edifícios:

QUAR 40% 75% INDICADORES. CLASSIFICAÇÃO Ind 1 Número de acordos EA subscritos meta 2012 Tolerância

Portaria INMETRO Nº 066/2005

Procedimento de Notificação de Organismos, no âmbito do Regulamento (UE) n.º 305/2011, relativo aos Produtos de Construção

Colheita de Amostras de Água

REGULAMENTO GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO CONDIÇÕES PARTICULARES. IPQ Produção Biológico

ENSAIO NÃO DESTRUTIVO INSTRUÇÃO GERAL CANDIDATO IT-114

CONFERÊNCIA. A importância do reconhecimento da Qualidade para a melhoria do Sistema de Saúde RECONHECIMENTO DA QUALIDADE NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

Anexo Técnico de Acreditação Nº M Accreditation Annex nr.

Manual da Qualidade. Laboratório. Elaborado por Responsável da qualidade Promulgado por Gestor do Laboratório

REGISTO DE ENTIDADES NA ANPC (Portaria n.º 773/2009, de 21 de julho e Despacho n.º 10738/2011 de 30 de agosto) PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

Título Código Rev. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS MQ-CQMA

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

Título. Proposta de revisão da Deliberação Normativa COPAM 167/ 2011

Politica da Qualidade, Contexto actual e Estratégia de Implementação

INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO AT

RELATÓRIO DE AUDITORIA

Certificação do Controlo da Produção

ENSAIO NÃO DESTRUTIVO INSTRUÇÃO GERAL CANDIDATO IT-114

Trabalho apresentado para obtenção do Título de Especialista (Desp. N.º 8590/2010 de 20 de Maio)

2.6 O documento CP Ficha de inscrição deve ser assinado de forma a garantir a autenticidade da informação prestada.

USO DE MARCAS COMBINADAS

Regulamento para a Certificação de Sistemas de Gestão Ambiental

JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Sexta-feira, 16 de setembro de Série. Número 162

Varão de aço para armadura PEQ 084 Procedimento Específico da Qualidade PÁGINA: 1/6

SEMINÁRIO A ACREDITAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE EM PORTUGAL

[PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO]

REGULAMENTO GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO, PROCESSO E SERVIÇO Modo Produção Biológico CONDIÇÕES PARTICULARES EN 694

A revisão da ISO/IEC Mas o que muda afinal? Etiene Benini Mendes

Coordenação Geral de Acreditação ORIENTAÇÃO PARA CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS ANALÓGICOS E DIGITAIS DE MEDIÇÃO NA ÁREA DE ELETRICIDADE

A Qualidade nas Organizações. Instituto da Segurança Social, I.P. Departamento de Desenvolvimento Social

IATF - International Automotive Task Force

Transcrição:

Pág. 1 de 5 1. Objetivo O presente documento tem como finalidade definir requisitos específicos para a acreditação de laboratórios de ensaios não destrutivos, incluindo disposições com vista à harmonização da descrição do respetivo âmbito de acreditação, complementando as disposições genéricas estabelecidas no Regulamento Geral de Acreditação (DRC001), no Procedimento de Acreditação de Laboratórios (DRC005) e no Guia Para a Aplicação da NP EN ISO/IEC 17025 (OGC001). 2. Campo de aplicação Este documento é aplicável a laboratórios que realizam ensaios não destrutivos (END ou, na sigla inglesa, NDT) tais como os que recorrem aos seguintes métodos: - Correntes induzidas; - Emissão acústica; - Deteção de fuga; - Visual; - Líquidos penetrantes; - Magnetoscopia; - Radiografia; -. 3. Descrição do âmbito de acreditação A tabela abaixo harmoniza a apresentação do âmbito de acreditação no setor de ensaios não destrutivos para os ensaios mais frequentemente acreditados à data da publicação deste documento. Nota-se que não se pretende listar de um modo exaustivo todos os ensaios possíveis e que os documentos normativos discriminados indicam as versões válidas à data de publicação deste documento. As candidaturas à acreditação devem ter em consideração o conteúdo da tabela. Componentes e estruturas de diversos materiais sob tensão Emissão acústica Emissão acústica EN 13554:2011 Ensaio visual Materiais metálicos Ensaio visual EN 13018:2016 Materiais não metálicos Ensaio visual EN 13018:2016 Ensaio visual EN ISO 17637:2016 Líquidos penetrantes Chumaceiras metálicas Líquidos penetrantes ISO 4386-3:1992 Materiais metálicos Líquidos penetrantes ASME BPVC V:2015 (art.6º) Materiais metálicos Líquidos penetrantes ASTM E 165:2012 Materiais metálicos Líquidos penetrantes EN ISO 3452-1:2013 Materiais metálicos - fundição Líquidos penetrantes EN 1371-1:2011 Materiais não metálicos Líquidos penetrantes ASTM E 165:2012 Materiais não metálicos Líquidos penetrantes EN ISO 3452-1:2013 Líquidos penetrantes ASME BPVC V:2015 (art.6º)

Pág. 2 de 5 Líquidos penetrantes ASTM E 165:2012 Líquidos penetrantes EN ISO 3452-1:2013 Magnetoscopia Materiais metálicos ferromagnéticos Magnetoscopia ASME BPVC V:2015 (art. 7º) Materiais metálicos ferromagnéticos Magnetoscopia ASTM E 709:2015 Materiais metálicos ferromagnéticos Magnetoscopia EN ISO 9934-1:2016 Materiais metálicos ferromagnéticos - fundição em materiais metálicos ferromagnéticos Magnetoscopia EN 1369:2012 Magnetoscopia EN ISO 17638:2016 Radiografia Fundição ASME BPVC V:2015 (art.2º) Fundição EN 12681:2003 Materiais metálicos ASME BPVC V:2015 (art.2º) Materiais metálicos EN ISO 5579:2013 Materiais não metálicos ASME BPVC V:2015 (art.2º) Soldaduras ASTM E 1032:2012 API 1104:21st edition: 2013 (11.1) API 620:12th edition:2013 (7.15.1) ASME BPVC V:2015 (art.2) API 650: 12th edition: 2013 ASME BPVC V:2015 (art.2) ASME BPVC V:2015 (art.2º) EN ISO 17636-1:2013 Soldaduras em aços AWS D1.1/D1.1M:2015 (capitulo 6 - Parte E) Materiais metálicos Radiografia computorizada ASME BPVC V:2015 (art.2º) Materiais metálicos Radiografia computorizada EN 14784-2:2005 Materiais não metálicos Radiografia computorizada EN 14784-2:2005 Radiografia computorizada ASME BPVC V:2015 (art.2º) Radiografia computorizada EN ISO 17636-2:2013 Materiais metálicos Radiografia digital ASME BPVC V:2015 (art.2º) Radiografia digital EN ISO 17636-2:2013 Chumaceiras metálicas ISO 4386-1:2012 Materiais metálicos ASME BPVC V:2015 (Art. 5º) Materiais metálicos ISO 16810:2012 Materiais não metálicos ASME BPVC V:2015 (Art. 5º)

Pág. 3 de 5 Produtos planos de aço EN 10160:1999 AD2000 MERKBLATT - HP 5/3:2015 API 1104: 21st edition: 2013 (11.4) API 620:12th edition:2013 (7.15.3) ASME BPVC V:2015 (art.2º) ASME BPVC V:2015 (artigo 4º) ASTM E 164:2013 EN ISO 17640:2010 Soldaduras em aços AWS D1.1M:2015 capitulo 6, Parte F Aços e ligas metálicas - Medição de Espessuras ASTM E 797 / E797M:2015 Materiais metálicos - Medição de Espessuras ASME BPVC V:2015 (art. 5º) Materiais metálicos - Medição de espessuras ASTM E 797/E797M:2015 Materiais metálicos - Medição de espessuras EN 14127:2011 Materiais não metálicos - Medição de Espessuras ASME BPVC V:2015 (art. 5º) Materiais não metálicos - Medição de espessuras ASTM E 797/E797M:2015 Materiais não metálicos - Medição de espessuras EN 14127:2011 Aços e ligas metálicas - Phased Array ISO 13588:2012 Aços e ligas metálicas ToFD ISO 10863:2011 4. Requisitos específicos 4.1 Pessoal Relativamente ao pessoal envolvido na realização de END, é requerida a certificação acreditada de acordo com a EN ISO 9712, por método e sector i END relevante: - De Nível 3 para o(s) Responsável Técnico(s); - De Nível 2 ou Nível 1, consoante aplicável, para os técnicos que executam os END. Para os métodos de ensaio para os quais não se aplique a certificação acreditada de acordo com a EN ISO 9712 ii, será necessária a qualificação do pessoal segundo outros esquemas. Caso o documento normativo associado ao método de ensaio defina o esquema de qualificação (e.g. ASME BPVC), este deve ser utilizado. Em qualquer caso, a competência do pessoal será sempre analisada em avaliação presencial face aos requisitos específicos da NP EN ISO/IEC 17025. O Responsável Técnico de END deve ser o responsável, no mínimo, pelas seguintes atividades: - Qualificação de pessoal de END para a realização de ensaios e validação de resultados; - Supervisão para efeitos da manutenção da qualificação desse pessoal; - Aprovação dos procedimentos de ensaio e da validação de métodos (ou validação da sua implementação, no caso de métodos normalizados); - Garantia da qualidade dos resultados (e.g. planeamento e análise do desempenho da participação em ensaios de aptidão).

Pág. 4 de 5 4.2 Equipamentos: calibração e verificação intermédia Na tabela abaixo são apresentadas regras e recomendações relativas à periodicidade mínima de avaliação metrológica dos equipamentos utilizados nos ensaios não destrutivos. Equipamento Periocidade mínima de avaliação metrológica Líquidos Penetrantes: - Radiómetros e Luxímetros Líquidos Penetrantes: - Termómetro Magnetoscopia: - Amperímetros em bancos de ensaio Magnetoscopia: - Massa de ensaios de ímanes permanentes e dos eletroímanes Radiografia: - Pelicula para verificação de densitómetros Radiografia - Medidor de luminância para verificação de negatoscópios. - Blocos padrão A calibração deve ser realizada a cada 12 meses, conforme requerido na ISO 3059. A calibração dos termómetros deve ser realizada a cada 12 meses. A calibração do sistema deve ser realizada a cada 12 meses. A calibração da massa deve ser realizada a cada 10 anos com verificações intermédias realizada a cada 24 meses. A calibração deve ser realizada a cada 24 meses. A calibração deve ser realizada a cada 24 meses. A calibração deve ser realizada a cada 5 anos, com verificações intermédias realizada a cada 12 meses. 4.3 Estimativa da incerteza de medição Para os END de natureza qualitativa ou semi-quantitativa é dispensada a estimativa e apresentação de incertezas (consulte-se a tipificação de estados-da-arte na estimativa de incertezas definida no OGC001). Contudo, existem ensaios, como é o caso por exemplo, da medição de espessuras por ultrassons, que são de natureza quantitativa e que requerem a estimativa da incerteza associada. 4.4 Desvios aos métodos Não são aceites desvios aos métodos no âmbito da acreditação, ainda que solicitados pelo cliente ou por impossibilidade de realização do ensaio na íntegra. Nestes casos, se o laboratório pretender realizar um ensaio com desvios ao método, não poderá utilizar o símbolo acreditação e deverá fazer a ressalva de que o método de ensaio realizado é distinto do método acreditado. 4.5 Relatórios de ensaio: opiniões e interpretações Considera-se que as opiniões e interpretações enquadradas na cláusula 5.10.5 da ISO/IEC 17025 decorrem de um processo pelo qual o laboratório emite conclusões relativas aos resultados de ensaio ou sugere ações subsequentes face a esses resultados. As conclusões associadas aos resultados dos END que façam parte integrante dos mesmos, e que sejam essenciais para a sua interpretação, não são entendidas como opiniões e interpretações. 5. Orientações complementares O documento EA-4/15 estabelece orientações relevantes para a acreditação dos laboratórios de ensaios não destrutivos. Consideram-se que tais orientações constituem uma forma comprovada de satisfações dos requisitos relevantes da ISO/IEC 17025. Sendo aceites outras abordagens, exceto no que envolve as disposições da seção 4 deste OEC (as quais são de natureza mandatória), as mesmas devem ser tecnicamente justificadas devendo o laboratório conservar registos das justificações.

Pág. 5 de 5 6. Período de implementação A generalidade das disposições neste documento refletem a prática do IPAC. A exceção será o aprofundamento da harmonização da descrição do âmbito, o que será matéria de acompanhamento a partir da próxima avaliação presencial a realizar a partir de 2017-09-30 a cada laboratório. Para o efeito, cada organismo deve enviar ao IPAC uma proposta de reformulação do âmbito de acreditação com pelo menos um mês de antecedência relativamente à data de início da avaliação. Ressalva-se que os ajustes da descrição de âmbito decorrentes deste processo não devem refletir qualquer extensão do âmbito atualmente acreditado (eventuais pedidos de extensão devem ser submetidos de acordo com as disposições definidas no DRC001 e no DRC005). i Ver a definição de Sector na ISO 9712 (assim como o respetivo Anexo A). ii Quando não seja requerido ou recomendado na legislação, na norma de produto ou de ensaio e/ou quando o documento normativo associado ao método de ensaio estabeleça um esquema de qualificação não compatível com a ISO 9712.